220 likes | 308 Views
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO 1. MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA 2010. ANAMNESE. ID: L.H.M, feminino, 68 anos; casada, G4, P4; do lar, natural de Curitiba. Q.P: “falta de ar”.
E N D
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO 1 MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA 2010
ANAMNESE • ID: L.H.M, feminino, 68 anos; casada, G4, P4; do lar, natural de Curitiba. • Q.P: “falta de ar”. • H.M.A.: Paciente chegou ao PA com dispnéia súbita, ao repouso, que iniciou há 2 horas; acompanhada de tosse com secreção rosada, taquipnéia e ortopnéia; fraqueza e náuseas. Filha que trouxe a mãe ao PA refere que até pouco tempo a paciente conseguia caminhar 3 quadras antes de ter dispnéia.
ANAMNESE • H.M.P.: • HAS há 20 anos, em uso de enalapril 20mg e HCTZ 25mg BID; • DM2 há 5 anos, em uso de glibenclamida 20mg BID; • Relata que costuma despertar a noite por falta de ar; • Nega cirurgias e internamentos anteriores.
ANAMNESE • H.M.F.: • Pai faleceu por IAM aos 50 anos; • Mãe DM2 e HAS; • Irmão hígido e irmã com câncer de colo de útero em tratamento..
ANAMNESE • C.H.V.: • Tabagista 40 maços/ano; • Etilismo social; • Sedentária; • Dorme com 3 travesseiros diariamente; • Alimentação rica em gordura.
ANAMNESE • R.S: • C/P: sp; • Tórax e precórdio: palpitações e dor precordial aos médios esforços; • Abdome: pirose e obstipação; • MMII: relata edema diário;
EXAME FÍSICO • Ao atendimento no PA: • MEG, confusa, hipocorada, anictérica, acianótica e sudoréica. • FC: 120bpm; FR: 46ipm; PA: 120x110mmHg • C/P: jugulares engurgitadas; ausência de LNM. • CPP: MV aumentado, estertores crepitantes bilaterais. • Precórdio:BCRNF com presença de B3. • Abdome: indolor a palpação, presença de ascite leve. • MMII: edema com cacifo +++/4.
HIPÓTESES • ICC • DPOC descompensada; • TEP; • Pneumonia; • IAM atípico; • AVC;
EXAMES • ECG; • RX de tórax; • Ecocardiograma; • D-dímero: produto de liberação da fibrina; indica coagulação > TEP, porem pode ter outras causas > gravidez, neoplasia, IAM, grande susto. Ao mesmo tempo D-dimero negativo afasta TEP. • Enzimas cardíacas: troponina é a mais tardia; • Gasometria arterial; • Hemograma;
RESULTADO E CONDUTA • ICC descompensada > edema agudo de pulmão; • Tratar o edema agudo de pulmão e descobrir sua causa; • Avaliar o grau de ICC antes da paciente ter descompensado. • Avaliar porque descompensou e quais os possíveis tratamentos a serem iniciados.
EDEMA AGUDO • Lembrar de tosse, dispnéia e secreção rosada. • Causas: • Choque cardiogênico: utilizar dopamina e/ou noradrenalina e/ou adrenalina; pode-se usar balão intra-aórtico (que aumenta a resistência na hora da sístole). • Emergência hipertensiva: utilizar nitroprussiato de sódio ou nitroglicerina (se IAM). • Tratamento geral: • Diurético endovenoso (furosemida), opióde (relaxa; diminui o retorno venoso), oxigênio inalatório e dobutamina (melhora a fração de ejeção e diminui o retorno venoso).
ICC *Direita: edema de MI, hepato-esplenomegalia, engurgitamento das jugulares, ascite, refluxo hepat-jugular e cansaço. *Esquerda: dispnéia (paroxística noturna e ortopnéia), tosse, edema de pulmão; má perfusão (cerebral > tontrua e sincope; renal > IRA pré-renal; periférico; mesentérico > isquemia).
*Diagnóstico: Critérios de Frahmingham (1 maior + 2 menores): -Maiores: dispnéia paroxística noturno, distensão das veias do pescoço, estertores, cardiomegalia, edema aguda do pulmão, galope de B3, aumento da pressão venosa acima de 16 cm H2O, refluxo hepatojugular positivo. -Menores: edema nos membros, tosse noturna, dispnéia de esforço, hepatomegalia, derrame pleural, taquicardia, diminuição da capacidade vital em 33%. -Maiores ou menores: perda de peso >4,5kg em 5 dias de tratamento.
ICC • Classificação: • I-IV: levando em consideração o grau de dispnéia do paciente; • Levando em consideração a situação do paciente: • Quente: paciente com perfusão sanguínea e de oxigênio; • Frio: paciente com vasoconstrição e cianótico; • Seco: paciente desidratado; • Úmido: paciente hiperhidratado; • Havendo associações entre quente/frio e seco/úmido; sendo de melhor prognóstico quente e seco e pior prognóstico frio e seco; • A-D: levando em consideração a fisiopatologia e doenças de base > próximo slide;
PORTANTO • O tratamento da ICC depende do estágio em que o paciente está; • Importante prevenir a descompensação do paciente, orientando sobre o uso correto da medicação e a procura do médico caso esteja havendo algum efeito colateral. • Diferenciar ICC de ICD e ICE; saber dos possíveis quadros clínicos. • Lembrar de todas as classificações para melhor atender o paciente.
Referências • Antônio Carlos Lopes; • Doenças Pulmonares – Tarantino; • Protocolo de Insuficiência Cardíaca; • http://www.saude.ba.gov.br/consultapublica/cardiol/protocolos/Protocolo%20de%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20e%20Insufici%C3%AAncia%20Card%C3%ADaca%20Descompensada.pdf