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Psicanálise e Ética

Psicanálise e Ética. Professor Irisomar Fernandes 992 246 450 irisomar1@yahoo.com.br. ÉTICA .

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Psicanálise e Ética

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Presentation Transcript


  1. Psicanálise e Ética Professor Irisomar Fernandes 992 246 450 irisomar1@yahoo.com.br

  2. ÉTICA A Psicanálise pretende dar ao paciente um conhecimento especial de si mesmo.

  3. Psicanálise • Psicanálise é a ciência/arte que objetiva a transposição inconsciente/consciente. É Processo de Livre Associação de Ideias por meio da Interpretação de Sonhos; da observação e análise do fenômeno da transferência; da análise dos atos falhos (Parapraxias) e da resistência.

  4. Psicanalise • Sua abrangência limitando-se ao: Ao método de investigação do inconsciente; À psicoterapia baseada nesse método e; Ao conjunto de teorias e normas em que são sistematizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico.

  5. Ética “Uma ética que é, acima de tudo, abertura ao outro. Freud anunciou uma característica particular da escuta analítica, cujo a marca principal é uma atenção igualmente flutuante. ‘...consiste simplesmente em não reter nada em especial e em manter a mesma atenção igualmente flutuante diante de tudo que se escuta...” (Freud)

  6. Mores - moral latina, é uma forma de mensuração da conduta do indivíduo, do comportamento, pode-se dizer que a mores é a moral, ou a crítica á moralidade, mores é a crítica da práxis. Assim, os juízos de valores que fazemos das práticas nossas ou de outros tem haver com nossas bases de moralidade. (Nem sempre criada por nós).

  7. Ethos– ética como estabilidade (Estábulo) ou lugar de formar a estabilidade. De forma simplista podemos afirmar que ethos é nosso gueto, é o lugar onde adquirimos nossa estabilidade moral e nossos conceitos de vida. Religião, cultura, família... é justamente em nosso “berço” que iniciamos a conceituação das coisas, é a partir do que nos foi ensinado que mensuramos nossas verdades e crenças, os conceitos de certo e errado , justo e injusto...

  8. Ética e moral

  9. Ética e Moralidade, Boff, 37, 2003 • “Ética é parte da filosofia. Considera concepções de fundo acerca da vida, do universo, do ser humano e de seu destino. Estatui princípios e valores que orientam pessoas e sociedades. A pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então que tem caráter e boa índole”

  10. Ética e Moralidade, Boff, 37, 2003 • Moral é parte da vida concreta. Trata-se da parte real da vida das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores estabelecidos. Uma pessoa é moral quando age em conformidade os valores e costumes consagrados. Uma pessoa pode ser moral mas não necessariamente ética. (obedece valores por conveniência e não por princípios)

  11. Ética é a verdade? • Apresentaremos aqui alguns conceitos de verdade para iniciarmos uma breve discussão sobre o tema a partir dos conceitos das seguintes matrizes etimológicas: o grego, o latim e o hebraico.

  12. Grego: aletheia, que significa não-oculto, não-escondido. “O verdadeiro é a manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe ao falso, pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que parece ser e não é como parece. O verdadeiro é o evidente ou o plenamente visível para a razão”. “Assim, a verdade é uma qualidade das próprias coisas e o verdadeiro está nas próprias coisas.

  13. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade e, portanto, a verdade depende de que a realidade se manifeste, • enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências”

  14. Latim: veritas, que se refere “à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto, à linguagem enquanto narrativa de fatos acontecidos, refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram. Um relato é veraz ou dotado de veracidade quando a linguagem enuncia os fatos reais [...] A verdade não se refere às próprias coisas e aos próprios fatos (como acontece com a aletheia), mas ao relato e ao enunciado, à linguagem”.

  15. Hebraico: emunah, que significa confiança. “Agora são as pessoas e é Deus quem são verdadeiros. Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem, são fiéis à palavra dada ou a um pacto feito; enfim, não traem a confiança [...] A verdade é uma crença fundada na esperança e na confiança, referidas ao futuro, ao que será ou virá. Sua forma mais elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia”. • Aletheia(Presente). Veritas (Passado). Emunah(Futuro)

  16. “meu mundo, minha verdade” • Dito de outra forma, a verdade tem haver com o “meu mundo”, as criações que recebi como legado por meio das pessoas que me educaram, as verdades do lar, da religião, da cultura local. O que estamos dizendo é que: a minha verdade pode ser somente a minha verdade, no entanto, são por elas que norteio minhas conceituações diversas.

  17. NOSSAS VERDADES PODEM SER MUTÁVEIS • De acordo com as decisões que tomamos podemos adotar outras posturas o que acarretará em outros comportamentos. • EX: • Mudança de Religião (muda a crença e o comportamento, pode gerar arrependimento, vergonha, medo, frustração por não alcançar a perfeição...) • Mudança de profissão, de cultura... • ASSISTIR VÍDEO “A MORTE”

  18. A ética e os três grandesprincípios de vida moral • Por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa. • A virtude é uma força anterior do caráter, que consiste na consciência do bem e na conduta definida pela vontade guiada pela razão. • A conduta ética é aquela na qual o agente sabe o que está e o que não está em seu poder realizar.

  19. A postura do analista • O Psicanalista deve vestir-se bem, sem ostentação. Na recepção do paciente deve estender-lhe a mão para um bom dia, boa tarde ou boa noite sem exageros. • E quando de encontros fora do consultório? Cumprimentamos, sem fazer qualquer referência à condição de paciente e psicanalista. • Não há clínica sem ética assim como não há psicanálise sem psicanalista.

  20. O DIVÃ, UMA CONQUISTA! • O paciente pode ser levado ao divã, mas, entendo que isto é uma parte do processo. • Estar no divã, pode ser entendido como um progresso na análise onde o analista percebe que o paciente poderá usá-lo (Divã) sem traumas, nem fantasias...

  21. PRÁXIS A ética psicanalista surge no cerne da relação entre psicanalista e analisando. A relação analítica e sustentada pela ética.

  22. “Recusamo-nos categoricamente a considerar o paciente que solicita nossa ajuda e se põe em nossas mãos como um bem nosso. Não procuramos fazer seu destino por ele, inculcar-lhe nossos ideais ou modelá-lo à nossa imagem com o orgulho de um criador” (Freud)

  23. O analista • O ideal é que ele não tenha sua mente saturada por preconceitos e ânsia de compreensão imediata. • Deve ser do tipo “permanentemente interrogativo”. • Deve manter uma atitude de respeito pelo paciente.

  24. Relação com o paciente • Empatia - Alude à capacidade de o analista colocar-se no papel do paciente. • Coragem – Para lidar com as turbulências emocionais que surgirão ao longo do processo. • Paciência – Essa condição exige que o analista suporte a dor da espera. • Ser verdadeiro – Alude à necessidade do analista querer e enfrentar as suas verdades, do paciente e do vínculo entre eles, por mais penosos que sejam. • Capacidade para sobreviver – Às diversas modalidades de ataques, que muitos pacientes vão lhe impor no curso da análise.

  25. Transferências e o analista • Do psicanalista se exige o dever de “saber manejar a transferência sem perder-se nela”. (Lacan) • O analista, na transferência, ocupa para o analisando o lugar do outro em sua versão imaginária, das figuras parentais infantis. • O analista deve estar atento para não ser surpreendido com falsas possibilidades relacionais.

  26. As armadilhas do divã • A transferência ocorre, quando o analisando atribui ao analista os poderes imaginários dos pais da infância. • Em suas “observações sobre o amor transferencial” Freud se refere ao manejo da transferência como a maior dificuldade que o analista irá enfrentar em seu trabalho.

  27. A pessoa real do analista “Por mais tentado que possa se sentir o analista a se tornar o educador, o modelo e o ideal de seus pacientes, qualquer que seja o desejo que tenha de moldá-los à sua imagem, ele precisa lembrar-se de que esse não é o objetivo que procura atingir na análise e até de que fracassará em sua tarefa entregando-se a essa tendência” Freud

  28. Trabalho em sala • Discorrer sobre a rã e o escorpião • O bombeiro suicida • O padeiro e o ferreiro

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