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Ética

Ética. Virtudes e liberdade.

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Presentation Transcript


  1. Ética Virtudes e liberdade

  2. “Muitas coisas dependem por inteiro de ti: a sinceridade, a dignidade, a resistência à dor, (...), a aceitação do destino, (...), a benevolência, a liberalidade, a simplicidade, a seriedade, a magnanimidade. Observa quantas coisas podes já conseguir sem que caiba alegar pretextos de incapacidade natural ou inaptidão, e por desgraça permaneces voluntariamente por baixo das tuas possibilidades. Por acaso te vês obrigado a murmurar, a ser avaro, a adular, a culpar o teu corpo, a dar-lhe satisfações, a ser frívolo e a submeter a tua alma a tanta agitação, porque estás defeituosamente constituído? Não, pelos deuses! Faz tempo que podias haver-te afastado desses defeitos” Meditações – Marco Aurélio

  3. “Quando porém se trata da moral, a ação humana é vista como afetando, não a um aspecto particular, mas a totalidade do ser do homem...; ela diz respeito ao que se é enquanto homem” (STh, I-II, 21, 2 ad 2)

  4. Virtude: aproximação conceitual “virtuoso neste sentido clássico é portanto não quem leva uma vida incensurável porque não fez nada mal, que é amável e bondoso, embora de resto não valha muito, mas quem sempre usa suas capacidades humanas para o bem, faz o bem de modo soberano, constante e alegre, é competente e engenhoso, sabe o que fazer e é capaz de avaliar toda situação rápida e corretamente; em suma: quem realiza o que Aristóteles denomina “vida boa”, eupraxia”. Rhonheimer

  5. Virtude: aproximação conceitual • as virtudes são perfeições daquelas faculdades que estão orientadas para a atividade; • a virtude é, mais concretamente, uma perfeição que não vem dada já pela natureza da faculdade e que tem por efeito que essa faculdade possa realizar seus atos próprios de maneira mais perfeita; • “Sem saber, exercício e experiência ninguém pode chegar tampouco a ser uma pessoa boa, isto é, capaz de julgar e de fazer sempre - ou ao menos na maior parte das vezes - o bom e correto no atuar concreto. Pois boa é a pessoa que não só sabe o que é bom fazer em geral, mas que também o sabe no aqui e agora concretos, e não só o sabe, mas que de fato o faz”. (Rhonheimer) • a virtude é poder, perícia, brilhantismo, soberania, competência, bom tino, etc. nos âmbitos específicos do conhecimento e da ação. É a perfeição do ser do homem no âmbito de sua atividade

  6. Dimensão afetivo-cognitiva da virtude • a virtude moral é integração do sensível-corporal na lógica do espírito, ordem dentro da alma • “não é o domínio despótico de uma razão perfeita no saber moral sobre os impulsos sensíveis o que pode garantir a perfeição do atuar. Esta última só fica assegurada mediante a participação dos impulsos sensíveis na razão, de maneira que as tendências mesmas dos sentidos cheguem a ser um princípio do atuar humano inteiramente configurado pela razão” (Rhonheimer) • é um hábito dos apetites sensíveis conformes à razão • virtude moral é “uma certa disposição, ou forma, que foi impressa pela razão na faculdade apetitiva como um selo” (S. Tomás de Aquino) • é a harmonia interna do homem e de todas suas tendências • “as coisas conformes à virtude são prazerosas para o que ama a virtude”. E “Nem sequer é bom o que não se compraz nas boas ações, e ninguém chamaria justo ao que não se compraz na prática da justiça, nem livre ao que não goza nas ações liberais” (Aristóteles)

  7. Definições clássicas de virtude • “A virtude moral é o que torna bom ao que a tem e torna boa a sua obra” (Aristóteles, EN II, 6, 1106) • “A virtude moral é um hábito eletivo que consiste em um termo médio relativo a nós, determinado pela razão, tal como decidiria o homem prudente” (Aristóteles. EN II, 6, 1106b) • “Hábito operativo bom” (Sto Tomás de Aquino, ST, I-II, q. 55, a3, c)

  8. Critérios clássicos de análise da moralidade das tendências sensíveis (“paixões”) • As inclinações sensíveis são boas ou más

  9. Conexão entre as virtudes Prudência: Docilidade Fortaleza Magnanimidade Sagacidade Magnificiência Providência Confiança Circunspecção Paciência Justiça Respeito Constância Piedade Perseverança Sinceridade Coragem Gratidão Temperança Humildade Amizade Modéstia Generosidade Clemência Estudiosidade

  10. “A temperança é o amor que totalmente se entrega ao objeto amado; a fortaleza é o amor que tudo suporta pelo objeto de seus amores; a justiça é o amor unicamente escravo de seu amado e que exerce, portanto, senhorio conforme à razão; e, finalmente, a prudência é o amor que com sagacidade e sabedoria elege os meios de defesa (do amor) contra toda a sorte de obstáculos” (Sto Agostinho, Costumes da Igreja Católica, I, XV)

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