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Implementação dos Novos Programas de Português para o Ensino Básico

Implementação dos Novos Programas de Português para o Ensino Básico. 1ª Sessão de Replicação 12 de Janeiro de 2010 Lurdes Simão e Natércia Silva EBS de São Roque do Pico. Informações gerais:.

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Implementação dos Novos Programas de Português para o Ensino Básico

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  1. Implementação dos Novos Programas de Português para o Ensino Básico 1ª Sessão de Replicação 12 de Janeiro de 2010 Lurdes Simão e Natércia Silva EBS de São Roque do Pico

  2. Informações gerais: O Programa de Português do Ensino Básico, homologado em Março de 2009, encontra-se disponível emhttp://sitio.dgidc.min-edu.pt. O Novo Programa será implementado no ano lectivo de 2010/2011 nos 1º, 3º, 5º e 7º anos. A acção de formação abrange cerca de 80 professores, distribuídos por quatro turmas, com os seguintes locais de formação: EBI Canto da Maia, ES Jerónimo Emiliano de Andrade e EBS de São Roque do Pico. A formação divide-se em 50 horas presenciais e 70 horas em formação à distância ( plataforma Moodle). Os docentes responsáveis pelo acompanhamento não são considerados formadores , nem os convocados formandos. Na Região Autónoma dos Açores, a formação para o novo Programa de Português será dada ao mesmo tempo em que se está a elaborar o novo Currículo Regional e o Plano Regional de Leitura. A Formação está a cargo dos seguintes docentes: José Carlos Pereira, Serafina Roque, Gabriela Rodrigues, Filomena Morais e Arminda Magalhães.

  3. Contexto em que se formaram os Novos Programas 1- Dificuldades dos alunos 2- Dificuldades dos professores 3-Dificuldades do sistema 4- Recomendações emanadas da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (2007)

  4. De acordo com os estudos PISA 2000 sobre literacia em contexto de leitura,Projecto de Investigação e Ensino da Língua Portuguesa (IELP) 1- Dificuldades dos alunos: Resultados Nacionais no estudo de Pisa 2000 • os nossos alunos têm mais sucesso quando o texto proposto é o narrativo. Quando se trata de um texto dramático, ou informativo mais extenso os resultados são inferiores; • existem assimetrias regionais, a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que está mais próxima da média da OCDE;

  5. alunos com melhor desempenho utilizam menos a memorização, lêem mais , são mais perseverantes e gostam da escola; • no plano da Expressão Oral 40% dos alunos não chegam a emitir opiniões ou apresentar um argumento; revelam dificuldade na estruturação do discurso, mesmo em assuntos familiares; • no plano da Escrita têm dificuldade em produzir respostas abertas de escrita compositiva; recorrem preferencialmente às expressões do texto devido à dificuldade em reformular o texto ou parafrasear ( vocabulário pobre, desconhecem sinónimos ,etc); • no plano do CEL têm dificuldade em mobilizar o conhecimento adquirido quer na produção de enunciados orais e escritos, quer para perceber sentidos conotativos; • no plano da Leitura não sabem analisar sentidos metafóricos.

  6. 2- Dificuldades/Necessidades sentidas pelos professores (Quando questionados acerca das dificuldades colocadas pelos documentos orientadores em vigor): • ausência de materiais de apoio fiáveis, de qualidade; • os manuais escolares são referidos como importantes instrumentos de trabalho e de avaliação. A estruturação das actividades têm eco nas propostas dos manuais; • as actividades de treino predominam nas práticas dos professores em detrimento das tarefas de projecto e as tarefas individuais são preferidas em relação ao trabalho de pares ou grupo; • verificou-se que há mudanças na aula de Língua Portuguesa, ainda que permaneça um modelo tradicional, assente na exposição e na aplicação, construído em torno da leitura orientada do texto literário; • a escrita conquistou o seu lugar nas aulas de língua materna, com o trabalho de aperfeiçoamento e de reescrita; • a oralidade parece ser ainda mais invocada do que trabalhada, dado que é muitas vezes entendida como o diálogo espontâneo em sala de aula; • o funcionamento da língua é trabalhado, mas com pouco investimento nas novas situações de uso;

  7. 3- Dificuldades do sistema Torna-se necessário articular todos os textos programáticos anteriormente desligados: Programas de 1991; o Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências Essenciais (2001)- define as competências gerais e as competências específicas estabelecidas para aquele nível de ensino, incluindo para a disciplina de Português; o Programa Nacional do Ensino do Português – em curso desde 2006, procura aprofundar a formação dos professores de Português do 1º ciclo; o Plano Nacional de Leitura – a decorrer desde 2007; a Conferência Internacional sobre o Ensino do Português - que decorreu em Lisboa, em Maio de 2007 e da qual emanou um conjunto de recomendações; o Dicionário Terminológico – publicado em 2008 e disponível na DGIDC, fixa os termos a utilizar no Conhecimento Explícito da Língua (TLEBS) (http://dt.dgidc.min-edu.pt/)

  8. 4- Recomendações da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português (7 a 9 Maio de 2007) (que visou reflectir sobre os grandes problemas que hoje se colocam ao ensino do Português e à sua aprendizagem em contexto escolar) • Sobre o problema do erro: o professor deve ser claro na denúncia do erro, sem, contudo, entender como erro as variedades sociolectais da língua. • Sobre a especificidade do texto literário: este não deve ser equiparado a qualquer outra tipologia, devendo ser encarado como”o resultado de um trabalho de língua que atinge níveis de sofisticação e de estética que nenhum outro texto atinge”.. • O texto literário valoriza culturalmente o limitações sócio-culturais de alguns jovens que, de outra forma, não teriam acesso ao nosso património literário. • Sobre o ensino da gramática: deve ser reforçado nas escolas, para explorar a gramaticalidade/normatividade do idioma. • Sobre a questão da leitura: deve ter um espaço e tempo próprios. • Sobre a identidade do professor de português: recomenda-se que “o professor de português consuma menos tempo com as chamadas ciências da educação e mais tempo com a sua cultura linguística (...)que seja culto, exigente e claro na denúncia do erro.”

  9. Programa de Português para o Ensino Básico Introdução I Parte: Questões Gerais II Parte: Programas III Parte: Anexos Índice

  10. Introdução • O Novo Programa resulta: • da integração de vários documentos que funcionam como referências para o seu enquadramento: [Programasde1991(pontodepartida);CurrículoNacionaldoE.B.de2001.CompetênciasEssenciais,P.N.L.;ConferênciaInternacionalsobreoEnsinodoPortuguês:DicionárioTerminológicode2008;Q.E.C.R.L.)] • da reflexão partilhada: unificação de informação e instrumento de simplificação; • preconiza uma pedagogia assente no paradigma reflexivo e concebe o professor enquanto gestor do Programa; • a língua é concepcionada como patrimónioe factor identitário;

  11. 1. Enquadramento: questões estruturantese programáticas I Parte: Questões Gerais

  12. Preocupação em elaborar um documento de trabalho tanto quanto possível claro e sintético. • Configurar rumos pedagógicos que deixem ao professor uma certa liberdade de movimentos, permitindo-lhe fazer interagir aquilo que nos programas está enunciado com a concreta realidade das turmas e dos alunos de Português. No entanto deve existir um equilíbrio entre o que é proposto no programa e o que se pretende ajustar • O programa pressupõe uma concepção do professor de Português como agente do desenvolvimento curricular. • Construção do programa em função de uma matriz comum aos três ciclos, sem prejuízo de reajustamentos pontuais determinados pela natureza desses ciclos e pelas etapas que eles representam. • O desenho curricular adoptado rege-se pela unidade alargada que é o ciclo. A anualização é da competência das escolas. • Valoriza-se o princípio da progressão, entendendo-se que o desenvolvimento do currículo é um continuum em que o saber se alarga, se especializa, se complexifica e se sistematiza • Pretende-se que o professor cultive uma relação activa com este programa (os manuais escolares não devem sobrepor-se aos programas)

  13. 2. Fundamentos e conceitos-chave I Parte: Questões Gerais

  14. Fundamentos • Transversalidade da língua; • Valorização da língua portuguesa Conceitos-chave( orientações) • Competência- é um saber em acção, isto é, a capacidade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos para resolver uma tarefa, um problema. As competências gerais são aquelas que permitem realizar actividades de todos os tipos, incluindo as actividades linguísticas: • a competência de realização (saber fazer) • a competência existencial (saber estar) • a competência de aprendizagem (aprender a saber) • o conhecimento declarativo ( capacidade para explicitar os resultados da aprendizagem formal)

  15. As competências linguístico-comunicativas são aquelas que permitem a um indivíduo agir, utilizando instrumentos linguísticos, para efeitos de relacionamento com os outros e com o mundo. As competências específicas devem ser alvo de trabalho explícito e integrado. As competências implicadas no modo oral são a compreensão do oral e a expressão oral. No modo escrito são a leitura e a escrita. Mais directamente dependente do ensino explícito, formal e sistematizado e sendo transversal a estas competências está o Conhecimento Explícito da Língua. Os conteúdos são de natureza conceptual e descritiva e activam competências, são de natureza procedimental. Desempenho-designa aquilo que se espera que o aluno faça após uma experiência de aprendizagem. ✓Descritor de desempenho: indica o que se espera que o aluno seja capaz de fazer. ✓ Indicador de desempenho: é passível de quantificação, estando associado a operações de controlo, regulação ou de avaliação.

  16. 3. Opções Programáticas I Parte: Questões Gerais

  17. As orientações curriculares devem ser organizadas por competências.O princípio de progressão deve ser respeitado, sobretudo nos sucessivos e mais exigentes estádios de aprendizagem que a passagem de ciclo evidencia.Os conteúdos deverão ter um tratamento flexível (a sua distribuição deve ser feita por ciclo, não descurando o princípio de anualização).A planificação de actividades de ensino deve estar em harmonia com o PEE e o PCT.Reforçar a exigência do CEL, tendo em vista o ensino o ensino da gramática (logo no 1.º Ciclo) que apesar de ser transversal deve também ter momentos de trabalho autónomo.Formação de um corpora de textos para leitura (de acordo com o Plano Nacional de Leitura e o Plano Regional de Leitura quando este existir).

  18. II Parte- Programas Novo Programa de Português para o Ensino Básico ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º e 2.º/ 3.º e 4.º 5.º e 6.º 7.º / 8.º e 9.º Articulação/Complexificação/Progressão

  19. Exemplo de Progressão Vertical

  20. Cada ciclo começa por : • uma caracterização; • resultados esperados em cada competência específica; • descritores de desempenho; • constituição do Corpus Textual; • orientações de gestão.

  21. 1.º Ciclo (pág.21)

  22. Caracterização Surge o primeiro contacto com o ensino formal, pondo, contudo, em evidência a importância de se partir daquilo que os alunos já sabem sobre a linguagem escrita para a construção de aprendizagens significativas. Desta forma, valorizando o que cada um sabe, evita-se o desinteresse das crianças que estão desejosas de começar a ler e a escrever e respeita-se o nível de desenvolvimento de cada um. Nos dois primeiros anos realizam-se as aprendizagens fundamentais no âmbito do domínio da linguagem escrita e do oral e nos dois anos seguintes desenvolvem-se e consolidam-se essas aprendizagens.

  23. Organização do 1.º ciclo em dois momentos • 1.º Momento Anos Iniciais: • - 1.º e 2.º Anos • Período de aquisições fundamentais no domínio da linguagem oral e escrita • 2.º Momento Anos: • 3.º e 4.º Anos • Período de desenvolvimento e aprofundamento das aquisições no domínio da linguagem oral e escrita

  24. Implementação do Novo Programa de Português para o Ensino Básico Traços Distintivos entre o 1.º e 2.º Momentos

  25. Traços distintivos entre o primeiro e o segundo momentos – 1.º Ciclo • 1.º Momento - As aprendizagens devem desenvolver nos alunos comportamentos verbais e não verbais (valorização da comunicação oral) • - As aprendizagens devem proporcionar aos alunos a tomada de consciência das relações essenciais entre a língua falada e a língua escrita • Interiorização das relações entre os sistemas fonológico e ortográfico • 2.º Momento - As aprendizagens incidem sobre novas convenções: • Organização textual; • Uso correcto da pontuação; • Alargamento do reportório lexical; • Domínio da Sintaxe mais elaborada • - Aprendizagem gradual de procedimentos de compreensão e de interpretação textual • Promoção do desenvolvimento linguístico • Formação de leitores • Ampliação do conhecimento experiencial

  26. Resultados esperados no 1.º Ciclo Os quadros relativos aos resultados esperados constituem-se como uma referência orientadora para o professor a ter em conta na organização e gestão de todo o processo de ensino – aprendizagem. Exemplo

  27. Descritores de desempenho

  28. Corpus Textual: 1.º Ciclo Durante o 1.º ciclo, a escola proporcionará ao aluno um conjunto de experiências de descoberta e utilização de materiais escritos e uma multiplicidade de situações de interacção oral que lhe permitirão começar a compreender o funcionamento da língua e saber utilizá-la cada vez melhor. Os textos com que convive, antes de aprender a ler, através da voz de alguém de quem gosta, os textos com que aprende a ler e os textos que descobre sozinho, antes e depois de saber ler, contribuem, de forma decisiva, para fazer nascer a vontade de querer ler como acto voluntário. A diversidade de textos escritos com que convive alargará a sua competência discursiva e textual.

  29. Corpus Textual no 1.º ciclo • Ao constituir os corpora textuais o professor deverá levar em conta alguns critérios prioritários: • representatividade e qualidade dos textos; • integridade das obras; • progressão; • diversidade textual;

  30. Heterogeneidade de textos a privilegiar no 1.º Ciclo Textos Literários Clássicos e contemporâneos Autores portugueses e estrangeiros; Textos de géneros diferentes. Textos Não Literários Textos que possibilitem diferentes formas de representar e organizar a informação (descrição, mapas, gráficos, esquemas, entre outros); Textos do quotidiano (notícias, bilhetes, horários, instruções, entre outros).

  31. Heterogeneidade de textos – 1.º Ciclo Textos Literários Pressuposto Construção de uma cultura literária partilhada por todos os alunos Textos Não Literários Pressuposto Construção e organização de conhecimentos

  32. A escola do 1.º ciclo deve constituir-se como um contexto favorável ao desenvolvimento de literacias múltiplas, nomeadamente na leitura, na escrita e nas tecnologias de informação e comunicação. A escola deverá dar ao material escrito um estatuto de especial relevo, não apenas no que diz respeito à sua quantidade e variedade, mas também no que toca à sua visibilidade, assumindo aqui uma importância fundamental os materiais expostos com o objectivo de informar e de divulgar. Enquanto contexto promotor de cultura a escola deverá criar oportunidades de aprendizagem através de um conjunto de acções que possibilitem a todos os alunos o acesso aos bens culturais. A sala de aula deve ser organizada de forma a constituir um lugar de aprendizagens significativas no âmbito das diversas competências, para o que deverão ser criados diferentes espaços equipados com materiais adequados (biblioteca de turma). Nas paredes, em placares, estarão expostos trabalhos produzidos pelos alunos; materiais de apoio e instrumentos de regulação das aprendizagens e dos comportamentos. A diversidade de espaços equipados com materiais próprios, cuja utilização seja regulada por regras adequadas às circunstâncias, promove a autonomia dos alunos e é um recurso indispensável para pôr em prática a diferenciação pedagógica (ex. espaço de leitura; espaço de escrita com computador, ficheiros, dicionários, gramáticas…) Orientações de gestão- 1.º ciclo

  33. 2.º e 3.º ciclos ( pág.73 e 112)

  34. 2.º Ciclo Os alunos saídos de um ensino globalizante ,em que a gestão do tempo se faz de modo contínuo, confrontam-se, agora, com uma pluralidade de áreas de saber, a que corresponde: diversos professores, gestão e controlo do tempo fragmentado e rígido. Esta nova organização obriga-os a uma primeira tarefa muito abstracta, exigente e demorada. No plano relacional, os alunos alargam a sua experiência de socialização . 3.º Ciclo Pensar no ensino do Português neste ciclo pressupõe a compreensão da adolescência como um período associado a transformações nas dimensões cognitivas, física, afectivo-emocional e socio-cultural. Neste momento de escolaridade, importa analisar as experiências anteriormente adquiridas ,partindo das representações, conhecimentos estratégias e atitudes dos alunos para dar continuidade ao trabalho anterior. Importa igualmente promover o alargamento e a complexificação das formas de raciocínio, de organização e de comunicação de saberes e pontos de vista pessoais. Caracterização

  35. Resultados esperados no 2.º e 3.º ciclos Os quadros relativos aos resultados esperados constituem-se como uma referência orientadora para o professor a ter em conta na organização e gestão de todo o processo de ensino- aprendizagem. Exemplo

  36. Descritores de desempenho

  37. Corpus Textual: 2.º Ciclo O valor educativo associado ao convívio com os textos não literários e com os literários justifica a constituição de um corpus textual enquadrado pelo Projecto Curricular de Turma ou pelo Projecto Educativo de Escola. Atribui-se aqui à expressão corpus textual um sentido amplo, na medida em que engloba o conjunto alargado de objectos textuais que hão-de estar presentes na aula de Português, em diversos suportes, destinados ao desenvolvimento das competências específicas quer no modo oral, quer no modo escrito. PPEB

  38. Corpus Textual no 2.º e 3.º ciclos • Ao constituir os corpora textuais o professor deverá levar em conta cinco critérios prioritários: • representatividade e qualidade dos textos; • integridade das obras; • diversidade textual; • progressão; • Intertextualidade ( só no 2.º ciclo)

  39. Orientações de gestão- 2.º ciclo • Este programa concepciona o professor de Português como agente e principal responsável do desenvolvimento curricular; • compete ao professor planificar , monitorizar e avaliar a curto, médio e longo prazo; • o professor tem de definir propostas de trabalho, de modo a favorecer o desenvolvimento equilibrado de todas as competências, no entanto deverá dedicar mais tempo à escrita, devido à sua complexidade; • apesar de cada competência ter momentos específicos para ser trabalhada, é necessário promover a articulação entre todas as competências; • as TIC devem ser utilizadas como ferramentas de apoio ao trabalho nas competências específicas: utilizar criticamente a internet; apresentação cuidada de trabalhos, processamento de texto; troca e partilha de informação por via electrónica; ser crítico no uso das TIC e no acesso à informação; • a Biblioteca Escolar e/ou o Centro de Recursos devem ser potencializados a fim de dinamizar actividades delineadas no PCT ou PEE, promovendo a leitura e fomentando as competências do saber fazer;

  40. no 5.º ano consolidam-se as aprendizagens realizadas no 1.º ciclo. Deve haver uma maior preocupação com o alargamento do repertório lexical, a consolidação das estruturas gramaticais, a manipulação de dados e tipologias textuais em diferentes suportes; • no 6.ºano lançam-se os alicerces para as aprendizagens que se realizarão no 3.º ciclo. Deve fazer-se a distinção clara entre modalidades discursivas informais e formais, o desenvolvimento da fluência da leitura e da proficiência na construção de sentidos no modo escrito e no modo oral, um maior investimento na planificação, na textualização e revisão de textos.

  41. Orientações de gestão- 3.º ciclo • deve ser considerada uma gestão equilibrada do tempo pelas diferentes competências; • as competências não devem ser tratadas de forma estanque , mas numa permanente relação entre si. O trabalho de projecto facilita esta interacção; • a Biblioteca Escolar deve ser articulada com o trabalho da sala de aula e usada livremente pelos alunos ; • a utilização das TIC deve ser favorecida como ferramenta de aprendizagem, como recurso documental para acesso à informação, na resolução de problemas ou como auxiliar na elaboração de trabalhos;

  42. Corpus Textual: 3.º Ciclo No 3.º ciclo, pretende-se que os alunos aprofundem o estudo reflectido dos textos, pelo que deverão ser promovidas oportunidades de aprendizagem que alarguem e consolidem os processos de compreensão, produção e fruição. Esses textos, de diferente natureza (escritos, falados, visuais) e complexidade, integram-se no campo da literatura, nos textos do quotidiano e dos media, permitindo ampliar o conhecimento de como os sentidos são construídos e comunicados. PPEB

  43. POTENCIALIDADES DO NOVO PROGRAMA

  44. ✓ Articulação entre os três ciclos do Ensino Básico ✓ Valorização da Oralidade ✓Condensação num único documento das competências, conteúdos e descritores de desempenho ✓ Integra a nova terminologia linguística (TLEBS) ✓ Sentido de progressão/ continuum entre os ciclos do ensino básico ✓ Valorização do ensino e da aprendizagem do Português ✓ Reforço da exigência do conhecimento explícito da língua ✓ Valorização das TIC não só como forma de acesso à comunicação e auxílio na elaboração de trabalhos, mas também como ferramenta de aprendizagem.

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