ATUALIZAÇÃO DO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL E A UTILIZAÇÃO DO HARVESTER

2. ATUALIZAÇÃO DO PROCESSO DE COLHEITA FLORESTAL E A UTILIZAÇÃO DO HARVESTER RESUMO Devido ao crescimento econômico do setor Florestal, uma adequação no modelo de produção está sendo exigida. Cada vez mais competitivo, onde produtividade, qualidade e rapidez andam juntas. A cada dia surgem novas maquinas, dentre elas o harvester, um trator florestal cujas funções de corte, desgalhe, descascamento e traço são de baixo custo e com um excelente rendimento operacional. 1. INTRODUÇÃO Na ultima década, o brasil passou a ocupar uma posição de destaque no setor florestal, com cerca de 6,5 milhões de hectares plantados com florestas de Eucalyptus spp. e Pinnus spp. (ABRAF, 2011). Toda essa floresta necessita de corte no momento da utilização e o desenvolvimento de tecnologia ao processo de colheita florestal é fundamental para a competitividade do setor. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi apresentar o Harvester como uma opção para a mecanização da colheita florestal e discorrer sobre a realidade tecnológica que move esse ramo da atividade florestal brasileira. 2. DESENVOLVIMENTO O corte da floresta é a principal preocupação das atividades desenvolvidas no sistema de manejo, por conta das dificuldades, custos e danos causados ao solo no momento de abate da árvore (SCHINEIDER; FINGER, 2000). Muitos fatores interferem no rendimento operacional e a escolha do equipamento é um deles. Dentre os equipamentos possíveis existem a motosserra e o harvester, um equipamento de alta capacidade operacional e que acumula múltiplas funções. O equipamento básico é formado por uma maquina escavadeira de esteira ou pneus com um cabeçote processador, como visto na Figura 1 (BRAMUCCI, 2001). Caio Fernando PEREIRA¹ Fábio Henrique URA¹ Paulo César PASCOSKI¹ Felipe Camargo de Campos LIMA² Figura 1. Maquina de colheita Harvester montada em uma maquina base de pneus. Fonte: empresa PONSSE, 2014 3. CONCLUSÃO A tecnologia embarcada no equipamento harvester é uma opção de campo que pode substituir a tradicional motosserra, com o inconveniente da tecnologia ainda ser importada e não atender a todos os interesses dos produtores brasileiros. A fatia do mercado que tem acesso a esse equipamento são as grandes empresas florestais, faltando assim opções para os pequenos produtores, que normalmente não tem acesso a esses equipamentos devido ao alto custo e a falta de um equipamento direcionado a pequenas áreas. 4. REFERÊNCIAS ABRAF – Associação Brasileira de Produtos. Anuário Estatístico: ano base 2010. Brasília, DF, 2011. 130p. BRAMUCCI, M. Determinação e Quantificação de Fatores de Influência Sobre a Produtividade de “Harvester” na Colheita de Madeira. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais), Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2001. SCHNEIDER, P. R. e FINGUER, C. A. G. Manejo Sustentado de Florestas Inequiâneas Heterogêneas. Santa Maria – RS. CEPEF, 2000, 195p. ¹ Discente do curso de Engenharia Florestal da Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF, Garça. ² Docente do curso de Engenharia Florestal da Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF, Garça