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Transtorno Delirante

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Olivia
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Transtorno Delirante

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Presentation Transcript


    1. Transtorno Delirante Leandro Ciulla

    2. Transtorno Delirante Transtorno cujos sintomas predominantes são os delírios Delírios podem ser persecutórios, grandiosos, eróticos, de ciúme, somáticos e mistos. Deve-se diferenciar dos transtonos do Humor e Esquizofrenia

    3. Transtorno Delirante Natureza não bizarra dos delírios Não há embotamento afetivo As alucinações não são proeminetes Pensamento menos prejudicado

    4. História O termo anterior para transtorno delirante era “paranóia” derivado de palavras gregas que significam “ao lado de” e “mente”. Atualmente “paranóia” significa extrema suspeição, não baseada em uma avaliação realista. Com freqüencia é usada por leigos significando qualquer tipo de desconfiança.

    5. História Em 1818, Johann Christian introduziu o conceito básico de paranóia na psiquiatria ao descrever transtornos do intelecto sob o termo “Verrucktheit”.

    6. História Sigmund Freud Acreditava que os delírios paranóides desenvolvem-se apartir de impulsos homossexuais reprimidos

    7. Epidemiologia A avaliação exata da epidemiologia do transtorno é dificultada pela raridade da doença. O transtorno também é sub-relatado pois os pacientes raramente buscam auxílio psiquiátrico. Nos EUA é estimada em 0,03%

    8. Epidemilogia Muito mais raro que a Esquizofrenia que tem prevalência de 1% Incidência anual é de um a tres novos casos por 100.000 habitantes Idade média de início: 40 anos Faixa etária varia de 25 a 90 anos

    9. Etiologia (fatores Biológicos e Psicodinâmicos) Fatores Biológicos condições médicas não psiquiátricas podem causar delírios. Ex: tumor cerebral. As condições neurológicas mais associadas com delírios é quando o sistema límbico e os gânglios basais são afetados

    10. Fatores biológicos (continuação) Experiências sensoriais errôneas por ex: são espionados, ouvem passos) podem vir a crer que são realmente seguidos

    11. Etiologia (Fatores Psicodinâmicos) Maioria dos profissionais acredita que muitos pacientes com transtorno delirante são socialmente isolados e atingiram níveis de realização abaixo do esperado. Freud: formulou a teoria de que, sendo a homossexualidade algo conscientemente inadimissível para alguns pacientes paranóides…(outro slide)

    12. Fatores Psicodinâmicos O sentimento de “Eu o amo” seria negado e invertido por formação reativa para “Eu não o amo; o odeio”. Este sentimento é, posteriormente, transformado, através da projeção, em “Não sou eu quem o odeia. Ele é que odeia a mim.” Em um estado paranóide este sentimento seria elaborado para “Sou perseguido por ele”

    13. Fatores Psicodinâmicos Freud também acreditava que a homossexualidade inconsciente seria a causa dos delírios de ciúmes. “Eu não o amo; ela o ama” na realidade é ele que sente-se sexualmente atraído. Mas as evidências clínicas não confirmam a teoria de Freud pois muitos pacientes delirantes não são homossexuais e a maioria dos homossexuais não tem paranóia ou delírios

    14. Etiologia-Pseudocomunidade paranóide Norman Cameron descreveu 7 situações que favorecem o desenvolvimento do Transtorno Delirante: 1- expectativa aumentada de receber tratamento sádico 2- situações que aumentam a desconfiança e suspeição 3- isolamento social 4-situações que aumentam a inveja e o ciúme 5- situações que diminuem a auto-estima 6- situações que fazem com que uma pessoa veja seus próprios defeitos 7-situações que aumentam o potencial para a ruminação sobre prováveis significados e motivações

    15. Outros fatores psicodinâmicos Alguns pacientes paranóides experimentam uma falta de confiança nos relacionamentos Essa falta de confiança seja talvez por um ambiente familiar hostil, uma mãe supercontroladora e um pai sádico ou distante

    16. Outros fatores psicodinâmicos Pacientes com o transtorno utilizam mecanismos de 1-defesa 2-negação 3-projeção Defesa reativa: a necessidade de dependência é transformada em forte independência. Negação: para evitar a consciência de uma realidade dolorosa Projeção: para protejer a pessoa de impulsos que são inaceitáveis

    17. Outros fatores psicodinâmicos Clínicos observaram que a criança de quem se espera um desempenho impecável e é injustamente punida, quando fracassa, pode desenvolver fantasias elaboradas como um modo de aumentar sua alto-estima ferida.

    18. Psicodinâmica Os delírios de grandeza podem representar uma regressão a sentimentos de onipotência na infância, quando predominavam sentimentos de poder não contrariados e ilimitados.

    19. DIAGNÓSTICO O desafio é diferenciar o Transtorno Delirante da Esquizofrenia. Conforme o DSM-IV existe dois critérios Critério A: presença de delírios não bizarros por pelo menos um mês Critério B: ausência de outros sintomas da esquizofrenia como afeto embotado, catatonia e comportamento bizarro

    20. DIAGNÓSTICO Tipo Erotomaníaco: delírios de que outra pessoa, geralmente em situação mais elevada, está apaixonada pelo indivíduo Tipo Grandioso (megalomania): delírios de poder, valor, conhecimento ou de relação especial com uma pessoa famosa Tipo Ciumento (síndrome de Otelo): delírios de que o parceiro sexual é infiel

    21. DIAGNÓSTICO Tipo Persecutório: delírios de que o individuo está sendo maldosamente tratado Tipo Somático (psicose Hipocondríaca): delírios de que a pessoa tem algum defeito físico ou condição médica geral Tipo Misto: delírios de mais de um tipo acima. Tipo Inespecificado

    22. Outros delírios Síndrome de Capgras: é o delírio de que pessoas conhecidas foram substituídas por impostores idênticos Licantropia: Delírio de ser um lobisomem

    23. Características Clínicas Estado Mental: Descrição Geral. Em geral o paciente apresenta-se bem vestido. Pode mostrar-se desconfiado e hostil. O que impressiona nestes pacientes é que o exame do estado mental é completamente normal exceto pela presença do delírio.

    24. Estado Mental Humor, sentimentos e afeto. O humor é consistente com o delírio, por ex: um pcte com delírios de grandeza é eufórico. Perturbações da percepção: Os pctes não tem alucinações proeminentes. Delírios táteis ou olfativos podem estar presentes se consistentes com o delírio; por ex: delírio somático de odor corporal

    25. Pensamento Um transtorno do conteúdo do pensamento, na forma de delírios, é o sintoma chave do transtorno. Os delírios se caracterizam como possíveis; por ex: delírios de ser perseguido, de ter um cônjugue infiel. O que contrasta com o conteúdo bizarro do delírio visto em esquizofrênicos.

    26. Características Clínicas - sensório e cognição Orientação. Em geral sem anormalidades Memória. Normal Controle de impulsos: importante avaliar ideação ou planos em agir de acordo com o material delirante; por ex: suicídio e homicídio ou risco de agressão Julgamento e insight. Os pacientes não tem insight sobre sua condição

    27. Tratamento Hospitalização: Deve ser considerada quando há risco de impulsos violentos, suicídio ou homicídio Em geral os pacientes podem ser tratados em ambulatório

    28. Tratamento Farmacoterapia: Recomenda-se iniciar com doses baixas de antipsicóticos – por ex: 2 mg de Haloperidol e aumentá-las lentamente. Alguns investigadores indicam que a pimozida (Orap) pode ser efetiva, principalmente em pacientes com delírios somáticos

    29. Tratamento - Psicoterapia As terapias de apoio, comportamental e cognitiva orientadas para o insight são efetivas. A confiabilidade completa do terapeuta é essencial. O terapeuta deve ser pontual e marcar as consultas com tanta regularidade quanto possível. O terapeuta não deve fazer comentários críticos sobre os delírios ou idéias do paciente.

    30. Tratamento – Fatores Psicodinâmicos A experiência interna dos pacientes delirantes é a de serem vítimas de um mundo que os persegue. A projeção é o principal mecanismo de defesa, e toda maldade é projetada sobre pessoas ou instituições do ambiente.

    31. Tratamento – Fatores Psicodinâmicos slide final Os pacientes paranóides compensam os sentimentos de fraqueza e inferioridade achando-se tão especiais que agências governamentais, pessoas famosas e uma gama de outras pessoas importantes estariam todas profundamente preocupadas em persegui-los.

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