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Transtorno do Estresse Pós - Traumático

Transtorno do Estresse Pós - Traumático. Estresse. resposta de adaptação do organismo às demandas ambientais a ele impostas; interação de um organismo com seu ambiente.

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Transtorno do Estresse Pós - Traumático

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Presentation Transcript


  1. Transtorno do Estresse Pós - Traumático

  2. Estresse • resposta de adaptação do organismo às demandas ambientais a ele impostas; interação de um organismo com seu ambiente. • resposta dos indivíduos às situações estressoras podem ter repercussões psíquicas diferentes, levando a sofrimento psíquico e transtornos psiquiátricos.

  3. Resiliência: capacidade que cada indivíduo tem de lidar com seus problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas e estresse. • Cada indivíduo exposto a uma experiência traumática irá responder de forma diferente. • Importante participação de fatores genéticos , ocorrência de estresse precoce ( ex: abuso e negligência) estão relacionados com um maior risco de evolução para TEPT após exposição a evento traumático

  4. Alterações cognitivas e alterações do desenvolvimento em crianças vítimas de estresse. • Por exemplo, crianças abusadas sexualmente apresentam pior performance em testes de inteligência, alteração e concentração; crianças com histórico de maus tratos apresentam defasagem no funcionamento cognitivo geral. • Os déficits cognitivos no TEPT podem ser mais fortes do que o impacto do trauma.

  5. O transtorno do Estresse Pós -Traumático faz parte dos Transtornos Ansiosos. • Ansiedade: sensação de desconforto mental, de inquietação interna, de temor ou preocupação quanto ao futuro, acompanhada de sensações corporais (palpitação, tontura, secura na boca).

  6. ‘’Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.’’

  7. ‘Neurose de combate’ : guerra do Vietnã • Exposição a evento traumático caracterizado por: risco de morte, ferimentos graves, ameaça severa à integridade física própria ou a outro; resposta ao trauma envolveu medo, impotência ou horror. • TEPT: tríade psicopatológica: re- experimentação patológica e intrusiva do evento traumático, esquiva de situações relacionadas ou que lembrem o trauma, hiperexcitabilidade.

  8. O evento traumático é revivido: recordações aflitivas, sonhos aflitivos e recorrentes, revivências (ilusões, alucinações), sofrimento psicológico intenso frente ao estímulo, reatividade fisiológica frente ao estímulo. • Além disso, deve haver: comportamento de esquiva a estímulos associados ao trauma • Prejuízo funcional: ou ocupacional diminuição de interesse por atividades, isolamento social e afeto empobrecido.

  9. Sintomas persistentes: dificuldade de sono, irritação ou acessos de raiva, dificuldade de concentração, hipervigilância, sobressaltos, • Para definir TEPT: duração de 4 semanas ou mais • Subtipos: Agudo ( < 3 meses), cronico (> 3 meses), retardado ( início após 6 meses). • Fatores de risco: sexo feminino, gravidade do trauma, ser mais jovem, estresse precoce ( incluindo estresse pré-natal)

  10. Psiconeuroendocrinologia • Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, mas com paradoxal hipocortisolemia em pacientes com TEPT. • Hipocortisolemia ocorre devido a uma hiper-sensiblidade do eixo HHA ao feedback negativo dos glicocorticóides • NA ( hiperatividade simpática) : aumenta a solidificação de memórias • CRF ( fator liberador da corticotropina): participa de processos como condicionamento de resposta de medo, sobressalto e hiper-reatividade.

  11. Neuroanatomia • Diminuição do volume do hipocampo ( função de controle nas respostas ao estresse, memória declarativa). • Tanto o volume do hipocampo quanto o prejuízo funcional observados em pacientes com TEPT são revertidos após tratamento bem-sucedido. • Alterações na amígdala de caráter funcional e constituem hiper-responsividade a estímulos aversivos. • Redução no volume do córtex pré-frontal.

  12. Tratamento • ISRS: primeira linha • Estabilizadores do humor e antipsicóticos podem ser úteis em associação com AD • Benzodiazepínicos: uso com cautela em situações específicas e por tempo limitado • TCC: Terapia Cognitivo Comportamental • Nos transtornos de estresse agudo ( duração dos sintomas de 2 dias a quatro semanas), a intervenção é controversa (reações naturais e adaptativas ao trauma). Recomenda-se suporte familiar e TCC mostrou-se eficaz após a segunda semana após o trauma.

  13. Prevenção • 2 principais grupos de variáveis estão mais relacionadas à vulnerabilidade do indivíduo: genética e história de vida. • Intervir sobre a história de vida de um indivíduo pode ser uma forma de prevenção primária, uma vez que atuações precoces, especialmente nas fases de desenvolvimento críticas de uma pessoa, favorecem o desenvolvimento de um organismo mais resiliente, ou seja, que terá mais recursos para lidar com eventuais situações traumáticas futuras.

  14. Bibliografia • Clínica Psiquiátrica FMUSP- 2010

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