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Exposição a ruídos e a luz nos recém-nascidos de extremo baixo peso durante permanência na unidade de cuidados intensivo

Exposição a ruídos e a luz nos recém-nascidos de extremo baixo peso durante permanência na unidade de cuidados intensivos neonatal. Robert E. Lasky, Amber L. Williams Pediatrics. (in press) University of Texas Medical School at Houston, Center for Clinical Research and

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Exposição a ruídos e a luz nos recém-nascidos de extremo baixo peso durante permanência na unidade de cuidados intensivo

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Presentation Transcript


  1. Exposição a ruídos e a luz nos recém-nascidos de extremo baixo peso durante permanência na unidade de cuidados intensivos neonatal Robert E. Lasky, Amber L. Williams Pediatrics. (in press) University of Texas Medical School at Houston, Center for Clinical Research and Apresentação: Bárbara Sala, Hilton Monteiro,Tatiana Machado Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF 19/6/2009

  2. ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (ESCS/SES/DF) Ddos Hilton, Tatiana e Bárbara

  3. Introdução • Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP): • Altos níveis de ruídos nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCINs) podem prejudicar o crescimento e desenvolvimento do recém-nascido (RN); • Altos níveis de luminosidade e a falta do ciclo regular luz/escuro também podem comprometer os RN;

  4. Introdução • Recomendações da AAP: • Nível de ruídos < 45 dB; • Nível de luminosidade < 646 Lux.

  5. Objetivos • Descrever as condições de ruídos e luminosidade dos recém-nascidos de extremo baixo peso (RNEBP) durante permanência na UCIN; • Identificar as variáveis responsáveis pela variação dessas condições; • Avaliar se os ruídos e a luminosidade da UCIN estão de acordo com as recomendações da APP.

  6. Metodologia • Local: Children´s Memorial Hermann NICU in Houston, Texas; • Período do estudo: outubro 2005 - abril 2007; • Aferição dos ruídos: • Microfones colocados nos leitos, a 30 cm das orelhas dos RN. Ruídos gravados em intervalos de 1 segundo, em decibéis (dB);

  7. Metodologia • Aferição da luminosidade: • Sensores colocados nos leitos a 20 cm da cabeça de cada RN. Aferições a cada 6 segundos e gravadas em LUX (lm/m2). • Tempo das aferições (ruídos e luz): • Até o RN completar 36 semanas (calculado pela DUM): no mínimo 20 horas semanais; • 36 a 40 semanas: a cada 2 semanas; • Mais de 40 semanas: a cada 4 semanas.

  8. Metodologia • Variáveis preditivas ( discutidas no estudo): • Idade (calculada pela DUM) • Tipo de leito: • Camas abertas; • Incubadoras antigas; • “GiraffeOmnibeds” (tipo de incubadora). • Suporte ventilatório: • Ar ambiente; • Cânula nasal; • CPAP; • Ventilação mecânica.

  9. Metodologia

  10. Resultados • Amostra: • Inicial total: 30; • 2 gêmeos retirados do estudo pelos pais; • 06 mortes; • Total utilizado no estudo: 22 • RN falecidos: • Menores idades gestacionais ao nascimento e menores peso no geral; • Sem grandes diferenças aos níveis expostos de ruídos e luz em relação aos outros RNs.

  11. Resultados – Níveis de Ruídos • Esperava-se queda dos níveis a medida que o tempo de vida aumentasse, por estarem mais saudáveis e necessitando de menos cuidados intensivos; • Porém, houve aumento dos níveis de ruídos com o decorrer do tempo; • Aumento médio de 0,22 dB por semana; • Fato explicado pelo tipo do leito e do método de suporte ventilatório.

  12. Resultados – Níveis de Ruídos

  13. Resultados – Níveis de Ruídos

  14. Resultados – Níveis de Ruídos • Incubadoras antigas foram as mais ruidosas, enquanto as “Giraffe Omnibeds” as mais silenciosas; • Menor variância dos ruídos relacionados ao suporte ventilatório nas incubadoras que nos leitos abertos; • Níveis bem maiores nos RN em ventilação mecânica nos leitos abertos, em detrimentos dos outros tipos de suporte ventilatório (cânula/Hood, CPAP ou ar ambiente).

  15. Resultados – Níveis de Ruídos • Incubadoras antigas com níveis de 8 dB a mais que nas “Giraffe Omnibeds”; • Recomendações da AAP atingidas, em média, em 35,7% do tempo nos leitos abertos com RN em ar ambiente, e em 21,0% para os RN em uso de cânula nasal ou Hood; • Para as demais circunstâncias os níveis recomendados quase não foram atingidos (média de 0,0% em 95% do tempo).

  16. Resultados – Níveis de Ruídos • Em média foram expostos a ruídos de 56,44 dB, variando de 49,20 a 57,93 dB; • No geral (em todas as condições de leito e suporte ventilatório), os níveis de ruídos ficaram dentro das recomendações da AAP somente em 5,51% do tempo.

  17. Resultados – Níveis de Luz • Fototerapia para tratamento de hiperbilirrubinemia afetou diretamente os níveis de luminosidade aferidos; • Das 251 seções de fototerapia, 11 foram aferidas (4,38%); • Níveis de luz 20x maior durante a fototerapia; • Descartou-se, portanto, essas 11 aferições.

  18. Resultados – Níveis de Luz • Aumento dos níveis de luminosidade de acordo com a idade (DUM), com aumento de 3,67 Lux por semana; • Níveis variaram principalmente de acordo com o tipo do leito e do suporte ventilatório; • Maiores níveis nos leitos abertos que nas incubadoras antigas e “Giraffe Omnibeds” .

  19. Resultados – Níveis de Luz • Nos leitos abertos, níveis bem maiores nos submetidos a ventilação mecânica que nos em CPAP, cânula/hood ou ar ambiente; • Tipo de suporte ventilatório não interferiu na luminosidade aferida nas incubadoras.

  20. Resultados – Níveis de Luz

  21. Resultados – Níveis de Luz • Exceto nas fototerapias (excluídas do cálculo), os níveis de luminosidade raramente ultrapassaram os níveis recomendados pela AAP; • Exposição média de 70,56 Lux, variando de 21,19 a 138,10 Lux; • Fora das recomendações da AAP somente em 0,63% do tempo.

  22. Discussão • Níveis de ruído e luz aumentaram significativamente durante internação dos RN de extremo baixo peso nas Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais. • RN mais jovens e doentes inicialmente ficavam em “Giraffe Omnibeds”, de mais avançada tecnologia e menos barulhenta.

  23. Discussão • RN com retinopatia da prematuridade experimentaram mais ruídos independente do tipo de cama devido a maior necessidade de cuidados. • A maioria dos RN necessitou de ventilação mecânica logo após o nascimento.

  24. Discussão • Com a maturação pulmonar e melhora clínica substituiu-se por CPAP, cânula nasal e ar ambiente, respectivamente. • O que sugere uma diminuição da exposição a ruídos com o aumento da idade.

  25. Discussão • A interação entre tipo de cama e suporte ventilatório explica a discrepância entre tipo de suporte ventilatório e nível de ruído. • O ruído do ventilador e do CPAP foi atenuado pela incubadora.

  26. Discussão • Os mais altos níveis de luz foram encontrados em RNs em camas abertas e no ventilador. Seguidos pelos que estavam no CPAP, cânula nasal e ar ambiente. • Uma explicação é que os RN mais doentes precisam de mais cuidados o que não explica porque o efeito do suporte respiratório foi reduzido nos RN em incubadora.

  27. Discussão • A diferença nos níveis de ruído em função do tipo de cama e suporte respiratório foi menor em períodos de mais barulho. • A diferença nos níveis de luz em função do tipo de cama e suporte respiratório foi maior quando eles foram mais iluminados, talvez porque os RN foram protegidos da luz externa pelas incubadoras e não pelas camas abertas.

  28. Discussão • A combinação do barulho interno gerado pela incubadora com o barulho externo do ambiente pode explicar a redução do barulho nas variedades de incubadora. • A importância do ciclo luz escuro e de evitar exposição intensa durante fototerapia chama a atenção.

  29. Discussão • Esforços são necessários para reduzir a exposição a ruído e luz em UCINs. • UCINs com estrutura física e dispositivos que economizem barulho e luz são necessárias. • Atividades médicas e visitas precisam ser conduzidas com menos barulho e luz.

  30. Discussão • É necessário caracterizar melhor os efeitos adversos dos níveis de ruído e luz para os RNs. • Pesquisas são necessárias para indicar como RNs de diferentes idades e condições clínicas respondem ao ruído e a luz para recomendar o apropriado ambiente físico e promover uma ótima recuperação, crescimento e desenvolvimento para o RN.

  31. Discussão • Ritmo circadiano de luz escuro parece ter ótimos efeitos clínicos. • Ensaios randomizados já demonstraram a eficácia clínica da redução do ruído.

  32. MENSAGENS UTI NEONATAL: SALA DE INTENSO DESENVOLVIMENTO CEREBRAL Esforços são necessários reduzir a exposição a ruído e luz em UCINs: tentem apagar as luzes a tarde Atividades médicas e visitas precisam ser conduzidas com menos barulho e luz.

  33. Cuidado do desenvolvimento: Cuidado individualizado na UTI neonatal Autor(es): Enf. Eric Sullivan (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto Consultem :

  34. Impacto ambiental na UTI Neonatal Cuidados do Desenvolvimento Objetivo: minimizar o estresse para o cérebro Visão:rápido desenv. conexões neuronais visuais (28 – 34 sem) a luz impacto direto na organização do SNC Cobrir pálpebras luminosidade permitir ritmo circadiano Audição: prematuros são vulneráveis a altos ruídos Hiperatividade Alterações dos sinais vitais Hipertensão arterial hemorragia intraventricular Monitorar níveis de ruído Conversas Telefone (80 decibéis) Bater na isolete (80decibéis) Alarme (80 decibéis) VandenBerg KA, 2007

  35. -O Cuidado Intensivo é uma experiência dolorosa com repercussões no amanhã para o RN prematuro -Devemos estar atentos ao intenso desenvolvimento cerebral que está ocorrendo nestes prematuros Devemos ser facilitadores nesta difícil travessia: -ser menos invasivos -propiciar ambiente sem ruído, sem luz excessiva -menos agressivos nas drogas A DIFERENÇA ESTÁ NO AMANHÃ: SÃO INDIVÍDUOS COM POTENCIAL DE 70-80 ANOS DE VIDA! Margotto,PR (ESCS) www.paulomargotto.com.br

  36. OBRIGADO! Ddos Hilton, Tatiana, Bárbara e Dr.Paulo R. Margotto

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