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FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Fontes de Informação Profª Ursula Blattmann Elisângela dos Santos Faustino Röderm - lisafaustino@yahoo.com.br

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FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

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  1. FLUXO DA INFORMAÇÃO: ACESSO, USO E QUALIDADE DA INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Disciplina: Fontes de Informação Profª Ursula Blattmann Elisângela dos Santos Faustino Röderm - lisafaustino@yahoo.com.br Karla Viviane Garcia Moraes - karlamoraes@gmail.com

  2. O QUE É INFORMAÇÃO? • “A informação é um conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica) oral ou audiovisual. • A informação comporta um elemento de sentido. É um significado transmitido a um ser consciente por meio de uma mensagem inscrita em um suporte espacial-temporal: impresso, sinal elétrico, onda sonora, etc.” (LE COADIC, 1996 p. 5)

  3. FLUXO DA INFORMAÇÃO • Para Mostafa (1994), a informação como recurso é um artifício agregador de valor a um produto, serve como matéria-prima; enquanto mercadoria, condição que adquiriu com a emergência das práticas capitalistas, a informação se comporta como tal, sujeitas as oscilações do mercado. • Para Barreto (1999, p.1), a informação são : “Conjuntos significantes com a competência e a intenção de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo, ou a sociedade.” • Barreto (1998) forma um ciclo que segue a lógica: informação → conhecimento →desenvolvimento →informação. A dinâmica deste ciclo é dada conforme os componentes do processo.

  4. FLUXO DA INFORMAÇÃO • Os suportes capazes de transportar a informação de um ponto ao outro, ou seja, do emissor ao receptor acompanha o desenvolvimento humano. • Principais mudanças no fluxo informacional a partir da introdução dos suportes eletrônicos: • a interação do receptor com a informação; • tempo de interação; • estrutura da mensagem; • facilidade de ir e vir.

  5. ACESSO À INFORMAÇÃO • Para Freire (2008), compreende que além da disposição de infra-estrutura e conexão a rede internacional de computadores, os indivíduos precisam estar munidos de ferramentas cognitivas capazes de possibilitar o uso da infra-estrutura e as informações que encontrar nessas redes. • Lazarte (2006) afirma que qualquer proposta que almeje sucesso deve apresentar atividade que desenvolva a criatividade, a participação ativa e a valorização, expressão e exposição de culturas locais.

  6. ACESSO À INFORMAÇÃOCanais de Informação • Canais formais: constituído de informações científicas, compostas por fontes primárias, secundárias expostas em veículos reconhecidos e legitimados por determinado grupo. • Canais informais: os contatos interpessoais, os telefonemas, as cartas trocadas entre cientistas, as visitas inter-institucionais, as reuniões científicas (desde os congressos internacionais até pequenas reuniões de grupos locais), etc. (CRISTOVÃO, 1979, p. 4).

  7. ACESSO À INFORMAÇÃOCanais de Informação Diferenças entre os elementos formais e os elementos informais da comunicação da informação. Fonte: Le Coadic (1996)

  8. COMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃO • Usar a informação é trabalhar com ela para satisfazer uma necessidade informacional. Essas necessidades podem ser classificadas como cognitivas, afetivas ou emocionais, ou ainda como necessidade em função do conhecimento e necessidade em função da ação (derivada de necessidades materiais exigidas para a realização de atividades humanas, profissionais e pessoais). (LE COADIC, 1996; CHOO, 2003) • Conhecer as necessidades de informação permite compreender porque as pessoas se envolvem num processo de busca de informação. (LE COADIC, 1996).

  9. COMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃO • Esclarecimento - criar um contexto ou dar significado a uma situação. • Compreensão do problema - permite a compreensão de um determinado problema. • Instrumental - saber o que e como fazer. • Factual - determinar fatos de um fenômeno ou acontecimento, para descrever uma realidade.

  10. COMPORTAMENTO DEUSO DA INFORMAÇÃO • Confirmativa - para verificar outra informação. • Projetiva - prever o que provavelmente vai acontecer no futuro. • Motivacional - utilizada para iniciar ou manter o envolvimento do individuo, para que ele prossiga num determinado curso de ação. • Pessoal ou política - criar relacionamentos ou promover uma melhoria de status, reputação ou satisfação pessoal.

  11. COMPORTAMENTO DE USO DA INFORMAÇÃO Modelo de uso da informação Fonte: Taylor apud Choo, 2003, p. 114

  12. QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • O que é qualidade? • Propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser ou coisa. • Característica superior ou atributo distintivo positivo que faz alguém ou algo sobressair. • Qualquer aspecto sensível de percepção que não possa ser mensurado ou geometrizado. (HOUAISS; VILLAR, 2001, p.2344-2345).

  13. QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Não há consenso na literatura sobre definições teóricas e operacionais da qualidade da informação. Há uma alusão recorrente entre autores interessados no tema de que as definições de qualidade de informação são ambíguas, vagas ou subjetivas. (PAIM, NEHMY, GUIMARÃES, 1996, p. 112)

  14. QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Diante da quantidade de informação disponível atualmente, como podemos avaliar a qualidade delas? • “Quais são os parâmetros a serem observados no processo de seleção para verificar se uma informação tem boa qualidade?” (OLETO, 2006, p. 58)

  15. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Abordagem ‘transcendente’ • Abordagem baseada ‘no usuário’ • Abordagem baseada ‘no produto’ • Abordagens baseadas‘na produção’ • Abordagem ‘da qualidade como um dos aspectos do valor’ • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  16. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • A abordagem ‘transcendente’ é aquela que tende a perceber o valor da informação como absoluta e universalmente reconhecido. • A qualidade nesse sentido é sinônimo de excelência, é extratemporal e permanente, com características que se mantêm apesar da mudança de gostos e estilos. • Marchand questiona essa categoria. Utilizando, como exemplo, a obra de Platão A República, argumenta que ela só tem validade para os ocidentais. • Conclui que a universalidade da excelência e da durabilidade é relativa ao usuário, o que estaria a demonstrar a ambigüidade da definição. • Fonte:(NEHMY, PAIM, 1998)

  17. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • A definição baseada no produto é compreendida por Marchand como a abordagem que tende a ver a qualidade da informação em termos precisos e identificáveis, sendo seus atributos passíveis de serem mensurados e quantificados. • Esta noção de qualidade vai ao encontro com a linha teórica proposta por Buckland (1991) que caracteriza a ‘informação enquanto coisa’. • O termo informação, nesse contexto é utilizado enquanto atributo de objetos, tais como dados, textos e documentos, que são mencionados como informação porque são considerados como informativos. • Procura-se atribuir valor a “coisas pelas quais alguém se torna informado” porque outras dimensões da informação são intangíveis, não podendo ser apreendidas empiricamente (Buckland, 1991; Vakkari, 1992). • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  18. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Na abordagem baseada no usuário entram em no julgamento da excelência as particularidades individuais. • Desta forma, os tipos e fontes de informação que mais satisfizessem o usuário seriam as consideradas de melhor qualidade. • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  19. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • A abordagem ‘baseada na produção’, tende a ver quase sempre a qualidade como adequação a padrões estabelecidos de necessidade de informação do consumidor. Desvios em relação aos padrões significariam redução da qualidade da informação. • A proposta geral de abordagem da qualidade da informação pelo lado da produção apresenta traços da ideologia da qualidade total. • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  20. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Quando trata da abordagem da qualidade enquanto um dos atributos do valor, Marchand (1990) não a exemplifica. • Taylor (1985) entende a qualidade como um dos aspectos da definição de ‘valor agregado’. • A qualidade como um aspecto do valor reside na dificuldade de sua aplicação, porque trata de dois conceitos – qualidade e valor – que, embora correlacionados, teriam natureza distinta. • Considerando essa vertente, o valor é pensado como a categoria mais abrangente e a qualidade como um de seus atributos, o que reforça a percepção da ambigüidade do uso dos dois termos na literatura. • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  21. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • O conceito de qualidade da informação desagregada em oito dimensões inter-relacionadas: • Valor real - faz alusão à variabilidade da percepção do valor do produto (informação ou serviço), dependente de estilos individuais de tomada de decisão. • Características suplementares - à utilidade básica de um produto ou serviço de informação’, faz um alerta sobre os diferentes pesos que as características da informação podem ter em contextos diversos de tomadas de decisão. • Confiança - lembra a existência de atitudes contraditórias de confiança em relação a fontes. • Significado no tempo - faz alusão à variabilidade da atualidade da informação em diferentes contextos de tomadas de decisão. • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  22. A ANÁLISE DE MARCHAND (1990) DAS DEFINIÇÕES DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO • Relevância - invoca as diferenças na percepção da relevância da informação entre projetistas de sistemas e agentes da tomada de decisão. • Validade - comenta sobre a variação da percepção da validade da informação, dependente de quem a fornece e de como é apresentada. • Estética - menciona a subjetividade do aspecto estético da informação. • Valor percebido - aponta a irracionalidade da atribuição de reputação pelo usuário a sistemas de informação. • Fonte: (NEHMY, PAIM, 1998)

  23. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE MATERIAS DE INFORMAÇÃO Fonte: Adaptado de Vergueiro, 1995.

  24. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Características para avaliação da qualidadeFonte: Tomaél, 2009.

  25. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Características para avaliação da qualidadeFonte: Tomaél, 2009.

  26. CONCLUSÃO • A informação é usada para responder uma questão, solucionar problemas, tomar decisões, negociar uma posição ou dar sentido a uma situação. • Porém, diante do excesso de informações é necessário, saber escolher qual a que tem qualidade para responder as necessidades informacionais. • Apesar de não existir um modelo único de avaliação das informações, existe na literatura alguns critérios que podem auxiliar na escolha de uma informação de qualidade.

  27. REFERÊNCIAS • CHOO, W. C. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003. • BARRETO, A. A. A oferta e a demanda da informação: condições técnicas, econômicas e políticas. Ciência da Informação, Brasília, v.28, P. 1-6, n.2, 1999. • CRISTOVÃO, H. T. Da comunicação informal a comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através de filtros da qualidade. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n.1, p. 3-36, 1979. • FREIRE, G. H. de A. Construção participativa de instrumento de política pública para gestão e acesso à informação. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 13, n.3, p. 195-207, set./dez. 2008.

  28. REFERÊNCIAS • HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa . Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. • LAZARTE, L. Ecologia cognitiva na sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.29, n.2, p. 43-51, maio/ago. 2000. • LE COADIC, Y.F. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996. • MOSTAFA, S. P. As ciências da informação. Revista São Paulo em Perspectiva, v.8, n.4, p. 22-27, 1994.

  29. REFERÊNCIAS • NEHMY, R. M. Q.; PAIM, I. A desconstrução do conceito de “qualidade da informação”. Ciência da Informação, Brasília, v.27, n.1, p. 36-45, jan./abr. 1998. • OLETO, R. R. Percepção da qualidade da informação. Ciência da Informação, Brasília, v.35, n.1, p. 57-62, jan./abr. 2006. • PAIM, I.; NEHMY, R. M. Q., GUIMARÃES, C. G. Problematização do conceito “qualidade da informação”. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1 , n.1, p. 111-119 jan./jun. 1996. • TOMAÉL, M. I. (Org.). Fontes de informação na internet. Londrina: EDUEL, 2009. • VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.

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