1 / 104

Psicopedagogia na Educação Inclusiva

Psicopedagogia na Educação Inclusiva. Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/. O que discutimos nas últimas aulas?. Relembrando. Introdução: História da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro;

svein
Download Presentation

Psicopedagogia na Educação Inclusiva

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Psicopedagogia na Educação Inclusiva Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/

  2. O que discutimos nas últimas aulas?

  3. Relembrando... • Introdução: História da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro; • Definição • Educação Especial x Educação Inclusiva; • Terminologias: • Entre elas destacamos o conceito correto de Pessoa com Deficiência e não Portador de Deficiência; • Leis relacionadas a Educação Especial: .

  4. Principais marcos legais no Brasil • Legislação que regulamenta a Educação Especial no Brasil • Constituição Federal de 1988 - Educação Especial • Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN • Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente • Lei nº 8859/94 - Estágio • Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade • Lei nº 10.436/02 - Libras • Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência • Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre • Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF • Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao • Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência • Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas • de transtorno mental • Plano Nacional de Educação - Educação Especial

  5. Tipos de Deficiência e Síndromes • Deficiência Adquirida x Deficiência Congênita • Deficiência Física • Deficiência Intelectual • Deficiência Visual • Deficiência Auditiva • Síndrome de Down • Autismo • Superdotação • Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) • Discalculia • Dislexia

  6. De acordo com o nosso cronograma hoje abordaremos.. • Tecnologia Assistiva • Projetos do MEC: • BIOE • Portal do Professor (próxima aula) • Ao término da aula “Orientações para a aula prática”

  7. Vamos refletir...

  8. Vamos refletir.... • Você gosta de ter autonomia? • O que você sente quando uma pessoa diz que você não é capaz de realizar qualquer atividade, mesmo que seja a mais simples? • Você valoriza as pequenas ações que desenvolve no cotidiano, como escovar os dentes, colocar uma colher na boca, digitar uma palavra no computador? • Você gosta de utilizar qualquer tipo de tecnologia? • Você acha que a pessoa com deficiência (física, visual, entre outras) pode utilizar as tecnologias?

  9. Independência Segundo o Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa (1999) independência é um estado ou condição de quem ou do que é independente, de quem ou do que tem liberdade ou autonomia. Independente é aquele que está livre de qualquer dependência ou sujeição, que é senhor das próprias decisões com autonomia. Autonomia é a faculdade de se governar por si mesmo, liberdade ou independência moral ou intelectual. Do ponto de vista ético é a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta. Autonomia significa autodeterminação.

  10. Tecnologia Assistiva

  11. Tecnologia Assistiva • Vive-se um momento em que a tecnologia é altamente valorizada. O mundo atual funciona a partir de tecnologias cada vez mais sofisticadas e a crença na sua eficácia é significativa. Sem dúvida, os recursos técnicos podem facilitar a vida moderna do homem. No entanto, é importante estar atento ao fato de que ela pode não contemplar a totalidade das necessidades das pessoas. • No campo da intervenção em reabilitação de pessoas com deficiências, incapacidades ou idosas, muitas são as expectativas dos profissionais em relação às contribuições que a tecnologia pode trazer para seus usuários a fim de proporcionar independência e autonomia. Gradativamente são feitos investimentos na direção de produzir e aplicar conhecimentos em produtos específicos para essa população, que passaremos a denominar de Recursos Tecnológicos (RT) ROCHA,et.al.,2005

  12. Tecnologia Assistiva • Os RTs especializados ou equipamentos de ajuda, estão sendo utilizados e produzidos com mais frequência nos últimos anos e se cunhou alguns termos que são utilizados ao se referir à essa produção. • Várias são as terminologias utilizadas no Brasil para definir o que são os recursos tecnológicos: Tecnologia Assistiva (EUA), Tecnologia de Assistência (CIF/OMS) e Tecnologia de Apoio (Comissão Europeia/EUSTAT) e Ajudas Técnicas (Ministério da Saúde). • A Tecnologia Assistiva proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. ROCHA,et.al.,2005 Sartoretto & Bersch,2012

  13. Tecnologia Assistiva • Nos EUA, Tecnologia Assistiva foi definida em 1988, através de uma lei pública (Technology-Related Assistance for Individuals with Disabilities Act - Public 100-407), como: qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando adquiridos comercialmente, modificados, ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações funcionais (MELLO, 1997). • Segundo Mello (1997), a tecnologia é considerada Assistiva quando é usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos.

  14. Tecnologia Assistiva • Para Rocha, et.al. (2005) a Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto, ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha e prescrição, isto é, a tecnologia teórica. • Tem como áreas de aplicação: adaptações para atividades da vida diária; sistemas de comunicação alternativa; dispositivos para utilização de computadores; unidades de controle ambiental; adaptações estruturais em ambientes domésticos, profissionais ou público; adequação da postura sentada; adaptações para déficits visuais e auditivos; equipamentos para mobilidade; adaptações em veículos. • O conceito de Tecnologia Assistiva tem como eixo centralizador a relação indivíduo e tecnologia, onde a segunda pretende aumentar, manter ou melhorar as habilidades da pessoa com limitações funcionais, em uma relação direta e circunscrita a esta dualidade.(ROCHA et.al.,2005)

  15. Tecnologia Assistiva • É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995). • No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a Tecnologia Assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" Sartoretto & Bersch,2012

  16. Tecnologia Assistiva • Os Recursos: são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. • Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. • Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente. Sartoretto & Bersch,2012

  17. Tecnologia Assistiva • Os Serviços:são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos. • São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia Assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.  Os serviços de Tecnologia Assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como: • Fisioterapia; Terapia ocupacional; Fonoaudiologia • Educação; Psicologia; Enfermagem • Medicina; Engenharia; Arquitetura • Design; Técnicos de muitas outras especialidades Sartoretto & Bersch,2012

  18. Tecnologia Assistiva • Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Assistência“, “Tecnologia de Apoio”,“Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”. • Ajudas Técnicas:segundo o Ministério da Saúde são os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e possibilitar sua plena inclusão social.(ROCHA,et.al.,2005) • Tecnologia de Assistência:apesar de sua definição estrita referir-se também à funcionalidade do indivíduo, está concebido numa abordagem ampliada de saúde proposta pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde que "engloba todos os aspectos da saúde humana e alguns componentes relevantes para a saúde relacionados ao bem-estar e os descreve em termos de domínios da saúde e domínios relacionados à saúde" (OMS, 2003, p. 18).

  19. Tecnologia Assistiva • Tecnologia de Apoio: deve ser sempre considerado em conjunto com o conceito de desenho universal que propõe que os espaços sejam projetados de forma a atender à população, considerando as variações de idade, sexo, tamanho, peso, habilidades ou limitações das pessoas. • Estão envolvidos com a Tecnologia de Apoio os utilizadores finais e outros agentes. São considerados utilizadores finais pessoas com deficiências, com incapacidades transitórias e os idosos, familiares, cuidadores pessoais e outros agentes - profissionais de reabilitação, prestadores de serviços de TA (TA como instrumento para a atividade profissional) fabricantes, fornecedores, consultores de TA. ROCHA,et.al.,2005

  20. Tecnologia Assistiva • A Tecnologia de Apoio contribui com a ampliação do conceito de "Tecnologia" para além dos objetos/equipamentos de auxilio na independência pessoal, e da relação direta com o usuário, situando-a em relação aos fatores humanos e socioeconômicos. • Localiza-a no âmbito dos contextos organizacionais, no de tecnologias que ajudem a ultrapassar as limitações funcionais dos seres humanos num contexto social, com propostas organizacionais e educativas da comunidade como um todo. • Assim, a questão dos recursos tecnológicos deixa de ser uma questão específica da pessoa com incapacidade e pessoas próximas (familiares, terapeutas) e passa a situar-se no contexto ampliado da sociedade, envolvendo Legislação/Economia, Normalização/Qualidade, Recursos de informação, produtores, vendedores, prestadores de serviços, organização de sistemas públicos de educação, saúde, transporte etc. ROCHA,et.al.,2005

  21. Categorias de Tecnologia Assistiva (TA)

  22. Categorias de Tecnologia Assistiva Temos as seguintes categorias de Tas: • Auxílios de Vida Diária • Adequação Postural • Sistemas de Controle de Ambiente • Auxílio de Mobilidade • Órteses e Prótese • Auxílios para surdos ou com déficit auditivo  • Auxílios para Cegos ou Visão Subnormal • Audiodescrição • Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) • Informática Acessível

  23. Auxílio da vida diária

  24. Auxílio da vida diária • Materiais e produtos que favorecem desempenho autônomo e independente em tarefas rotineiras ou que facilitam o cuidado de pessoas em situação de dependência de auxílio, nas atividades como se alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais. • No contexto educacional são exemplos os materiais escolares especiais ou adaptados: lápis, apontador,pincel, tesoura, livros de estórias sensoriais, virador de página, plano inclinado para apoio de livros, etc.

  25. Auxílio da vida diária

  26. Auxílio da vida diária

  27. Auxílio da vida diária – Material Escolar

  28. Auxílio da vida diária – Material Escolar

  29. Adequação Postural

  30. Adequação Postural • Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.  Sartoretto & Bersch,2012

  31. Adequação Postural

  32. Sistemas de controle do ambiente

  33. Sistemas de controle do Ambiente • Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores. Sartoretto & Bersch,2012

  34. Auxílios de Mobilidade

  35. Auxílios de Mobilidade • Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal. Sartoretto & Bersch,2012

  36. Órteses e Prótese

  37. Órteses e prótese • Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos. • Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. • Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. Sartoretto & Bersch,2012

  38. Órteses e prótese

  39. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo

  40. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo • Auxílios que inclui vários equipamentos, aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros. Despertador Vibratório Lauden Sartoretto & Bersch,2012

  41. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo Telephone Device for Deaf (TDD), que permite a comunicação por meio de mensagens escritas

  42. Auxílios para cegos ou com visão sub-normal

  43. Auxílios para cegos ou com visão sub-normal • Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc. Sartoretto & Bersch,2012

  44. O deficiente visual e a Tecnologia

  45. O deficiente visual e a Tecnologia

  46. O deficiente visual e a Tecnologia • Um dos softwares mais comuns entre os Deficientes Visuais (DV) é o Dosvox. • O DOSVOX é um ambiente para microcomputadores para uso em ambiente Windows. • Desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores no ano de 1992. • Estima-se que atualmente este sistema seja usado por milhares de pessoas no Brasil e outros países de língua portuguesa (África e Europa), existindo também uma versão (simplificada) em espanhol, na intenção de atender uma crescente demanda advinda de outros países da América Latina.

  47. O deficiente visual e a Tecnologia

  48. O deficiente visual e a Tecnologia

  49. O deficiente visual e a Tecnologia

  50. O deficiente visual e a Tecnologia • Sua grande aceitação junto ao público, principalmente brasileiro, dá-se basicamente pelos seguintes aspectos: • Fala em português: foi o primeiro desenvolvimento para cegos no mundo cuja síntese de voz se dá em idioma português (o número de cegos brasileiros que dominam outros idiomas ainda é mínimo); • Oferece um alto grau de interatividade; seu desenvolvimento está baseado no que chamamos de interface especializada, havendo a preocupação em reduzir ao máximo qualquer comprometimento técnico em grau elevado (o DOSVOX praticamente "conversa" com seus usuários); • Seu custo: está disponível gratuitamente na Internet. • Download:http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm

More Related