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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS. ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO. A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque , em 1929 .

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TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

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Presentation Transcript


  1. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

  2. ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos.

  3. ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e assim: de forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo socialis". A partir de então que começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações acerca da empresa a qual eles trabalhavam.

  4. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE O médico e sociólogo australianoElton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, na produção. Mayo fez estudos sobre a influência da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.

  5. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao dicionário da administração: • A integração social e comportamento social dos empregados; • As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais; • O estudo de grupos informais e da chamada organização informal; • O despertar para as relações humanas dentro das organizações; • A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas; • A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;

  6. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE

  7. CRÍTICAS A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS As principais críticas a essa escola é de que: • Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais. • Em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa. • Alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas um produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos; • Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava;

  8. CRÍTICAS A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito; • A concepção ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu; • A ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada;

  9. CRÍTICAS A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos; • Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação que deu origem a Teoria Comportamental

  10. TEORIA COMPORTAMENTAL

  11. ORIGEM DA TEORIA COMPORTAMENTAL A Teoria Comportamental é a oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas (ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica ( ênfase nas tarefas e estrutura organizacional); Representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, à qual faz críticas severas, reformulando os seus conceitos e rejeitando as suas concepções ingénuas e românticas; Critica a Teoria Clássica, colocando-se como uma antítese à teoria da organização formal, aos princípios da administração, ao conceito de autoridade formal e ao mecanicismo dos autores clássicos; Incorporou a Sociologia da Burocracia, ampliando o campo da teoria administrativa; A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940.

  12. TEORIA COMPORTAMENTAL É também designada por Teoria Behaviorista (conduta/comportamento) da Administração; É a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( Clássica, Relações Humanas, Burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas; Estuda o comportamento das pessoas e a sua motivação; (Motivação é a tensão persistente que leva as pessoas a agir ou a fazer coisas de forma positiva. O processo de motivação é a estimulação de um individuo a agir de uma determinada forma para atingir determinado objetivo)

  13. TEORIA COMPORTAMENTAL A Teoria comportamental trouxe novos conceitos de motivação, liderança, comunicação, dinâmica de grupos, processo decisório, comportamento organizacional e estilos administrativos que tornam a teoria administrativa mais humana e amigável. A preocupação com a estrutura transferiu-se para o processo e para a dinâmica organizacional;

  14. TEORIA COMPORTAMENTAL A Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas para explicar o comportamento organizacional. Para esta teoria foi fundamental o contributo da: • Teoria dos Sistemas de Decisão Herbert Simon; • Teoria das Necessidades de Maslow; • Teoria dos dois fatores de Hertzberg; • Teoria X e Y de Mc Gregor;

  15. HERBERT SIMON A Teoria Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões; Neste sistema cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas mais ou menos racionais de comportamento; Todas as decisões envolvem 6 elementos: • Decisor, • Objetivos, • Preferências, • Estratégia, • Situação, • Resultado.

  16. HERBERT SIMON O processo decisorial é complexo e depende tanto das características pessoais do decisor quanto da situação em que está envolvido e da maneira como percebe essa situação. A rigor, o processo decisorial desenvolve-se em sete etapas: • Percepção da situação que envolve alguns problemas; • Análise e definição; • Definição dos objetivos; • Procura de alternativa de solução ou de curso de ação; • Avaliação e comparação dessa alternativas; • Escolha da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos; • Implementação da alternativa escolhida.

  17. CRITICA A HERBERT SIMON Ingenuidade, sugerindo que a liberdade fosse complementada com mais responsabilidade.

  18. SEGUNDO MASLOW A motivação dos trabalhadores surge segundo necessidades humanas, as quais estão dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide estando: • na base da pirâmide as necessidades mais baixas (fisiológicas) • e no topo as necessidades mais elevadas ( auto - realização)

  19. Segundo Maslow Necessidades Secundárias Necessidades Primarias

  20. SEGUNDO MASLOW Esta teoria pressupõe os seguintes aspectos: • A passagem para o nível superior só é alcançada quando o nível inferior estiver satisfeito. • Nem todas as pessoas atingem o topo das necessidades. • Cada pessoa possui sempre mais que uma motivação.

  21. CRITICA A MASLOW A difícil articulação operacional para o gerenciamento das necessidades básicas. A impossibilidade da padronização do comportamento humano.

  22. SEGUNDO HERTZBERG Hertzberg estudou os resultados de desempenho do trabalhador. Para tal dividiu Fatores Higiénicos Fatores Motivacionais (Extrínsecos) (Intrínsecos) - Segurança - Responsabilidade - Salário - Desafio e sucesso - Benefícios colaterais - Satisfação no trabalho - Politica de companhia - Reconhecimento

  23. CRITICA A HERTZBERG Os estudos de Hertizberg, a exemplo de Maslow, a quem suas idéias vão totalmente ao encontro, também não obtiveram comprovação, ainda que tenham sido de grande valia para o desenvolvimento de técnicas para a administração comportamental.

  24. SEGUNDO MC GREGOR Mc Gregor compara dois estilos antagónicos de administração: De um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, excessivamente mecanicista e pragmática (teoria X). E, de outro: Um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (teoria Y).

  25. COMPARAÇÃO ENTRE A TEORIA X E Y A teoria X revela uma administração através de controles externos impostos ao indivíduo; A teoria Y propõe um estilo de administração participativo, baseando-se nos valores humanos e sociais. Realça a iniciativa individual

  26. COMPARAÇÃO ENTRE A TEORIA X E Y

  27. VANTAGENS DA TEORIA X • Maior eficiência organizacional; • Tarefas específicas atribuídas a cada trabalhador; • Maior facilidade de substituição dos operários devido à simplicidade das tarefas executadas; • Possibilita prever a produção.

  28. DESVANTAGEM DA TEORIA X • Baseia-se em convicções erróneas e incorretas sobre o comportamento humano; • Reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático; • As pessoas são visualizadas como meros recursos ou meios de produção; • Ao indivíduo é-lhe aprisionada a sua criatividade; • Existe um estreitamento da atividade profissional através da rotina de trabalho; • Condiciona as pessoas a tarefas super especializadas; • Desencorajam a iniciativa e a aceitação de responsabilidades; • Desenvolvem a passividade e tiram todo o significado psicológico do trabalho; • Impessoalidade no relacionamento humano.

  29. VANTAGEM DA TEORIA Y • Baseia-se em concepções e premissas atuais e sem preconceitos a respeito da natureza humana; • Propõe um estilo de administração francamente participativo, baseado nos valores humanos e sociais; • Realça a iniciativa individual; • Liberdade para que as pessoas dirijam elas próprias as suas tarefas e para que satisfaça as suas necessidades de auto-realização; • Possibilidade de a pessoa realizar a sua própria auto-avaliação do desempenho.

  30. DESVANTAGEM DA TEORIA Y • Alguns dos pressupostos da teoria y são irreais; • Renovação de operários é mais difícil; • Extremamente democrático, correndo o risco de se instituir uma anarquia dentro da própria organização.

  31. APRECIAÇÃO A CRÍTICA DA TEORIA COMPORTAMENTAL • Ênfase nas pessoas; • Abordagem mais descritiva e menos prescritiva; • Profunda reformulação na filosofia administrativa; • Dimensões bipolares da Teoria Comportamental; • A relatividade das teorias de Motivação; • Influencia das ciências do comportamento sobre a administração; • A organização como um sistema de decisões; • Análise organizacional a partir do comportamento; • Visão tendenciosa.

  32. APRECIAÇÃO A CRÍTICA DA TEORIA COMPORTAMENTAL Sejam quais forem as críticas, a Teoria Comportamental deu novos rumos e dimensões à Teoria Geral da Administração, enriquecendo o seu conteúdo e a sua abordagem. Por essa razão, os seus conceitos são os mais populares de toda a teoria administrativa.

  33. Exercício: O administrador como agente de mudanças • O administrador deve estar focalizado no futuro para poder preparar sua empresa para enfrentar os novos desafios: • Novas tecnologias • Novas condições sociais e culturais • Novos produtos e serviços. • Além disso, o administrador deve : • Pensar globalmente (ver o mundo) e agir localmente (atuar na empresa) • Ter espírito empreendedor • Aceitar desafios • Assumir riscos • Possuir um senso de inconformismo sistemático • Somente assim, pode conduzir sua empresa para uma situação melhor. • O que você acha de tudo isso?

  34. ABORDAGEM ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO

  35. OS DESDOBRAMENTO DA ABORDAGEM ESTRUTURALISTA Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase na Estrutura Ênfase na Estrutura, nas Pessoas e no Ambiente Abordagem Estruturalista

  36. Modelo Burocrático de Organização (Em Busca da Organização Ideal) • As Origens da Teoria da Burocracia. • Os Tipos de Autoridade. • As Características da Burocracia segundo Weber. • As Vantagens da Burocracia. • As Disfunções da Burocracia. • O Modelo Burocrático de Merton. • A Interação da Burocracia com o Ambiente. • Os Graus de Burocratização. • As Dimensões da Burocracia. • Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia.

  37. TIPOLOGIA DE SOCIEDADES SEGUNDO WEBER Tipos de Características Exemplos Tipos de Características Legitimação Aparato Sociedade Autoridade Administrativo Patriarcal e Clã, tribo, Tradição, Forma feudal Tradicional patrimonialista.família, Tradicional Poder herdado hábitos, e patrimonial Conservantismo sociedade ou delegado. usos e medieval Baseada no costumes “senhor”. Personalista, Grupos Traços Inconstante Carismática mística e revolucionários, pessoais e instável. arbitrária. partidos políticos, Carismática (heroísmo, Escolhido pela Revolucionária nações em Baseada no magia, lealdade e revolução carisma poder mental) devoção ao do líder. líder e não por qualificações. Legal, Racionalidade Estados modernos Legal, Legal, racional, Justiça, lei. Racional e dos objetivos empresas, Racional ou formal e Promulgação Burocracia. Burocrática e dos meios. e exércitos Burocrática impessoal. Regulamentação Meritocrática. de normas legais

  38. TEORIA DA BUROCRACIA A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40, principalmente em função dos seguintes aspectos: 1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais; 2 - A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas;

  39. TEORIA DA BUROCRACIA 3 – O crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos; 4 - O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o seu criador. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira pre estabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e, em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho.

  40. TEORIA DA BUROCRACIA A Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge a Teoria da Burocracia na Administração. Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.

  41. CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA SEGUNDO WEBER • Caráter legal das normas e regulamentos. • Caráter formal das comunicações. • Caráter racional e divisão do trabalho. • Impessoalidade nas relações. • Hierarquia de autoridade. • Rotinas e procedimentos padronizados. • Competência técnica e meritocracia. • Especialização da Administração. • Profissionalização dos participantes. • Completa previsibilidade do comportamento.

  42. TEORIA DA BUROCRACIA Segundo o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa, repartição ou organização onde os papelório se multiplica e se avoluma, impedindo as soluções rápidas e eficientes. O termo é empregado também com o sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos defeitos do sistema. Entretanto para Max Weber a burocracia é exatamente o contrário, é a organização eficiente por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem acontecer.

  43. VANTAGENS DA BUROCRACIA • Racionalidade. • Precisão na definição do cargo e da operação. • Rapidez nas decisões. • Univocidade de interpretação. • Uniformidade de rotinas e procedimentos. • Continuidade da organização. • Redução do atrito entre as pessoas. • Constância. • Confiabilidade. • Benefícios para as pessoas na organização.

  44. CARACTERÍSTICAS E DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA Características da Burocracia Disfunções da Burocracia • Caráter legal das normas • Caráter formal das comunicações • Divisão do trabalho • Impessoalidade no relacionamento • Hierarquização da autoridade • Rotinas e procedimentos • Competência técnica e mérito • Especialização da Administração • Profissionalização • Internalização das normas • Excesso de formalismo e papelório • Resistência às mudanças • Despersonalização do relacionamento • Categorização do relacionamento • Superconformidade • Exibição de sinais de autoridade • Dificuldades com os clientes Previsibilidade do Funcionamento Imprevisibilidade do Funcionamento Idalberto Chiavenato

  45. TEORIA DA BUROCRACIA • Principais características • Caráter legal das normas e regulamentos • É uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito; • É baseada em legislação própria que define com antecedência como a organização deve funcionar; • Procuram cobrir todas as áreas da organização; • É uma estrutura social racionalmente organizada; • Conferem às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados e também os meios coercitivos capazes de impor a disciplina; • Possibilitam a padronização dentro da empresa.

  46. TEORIA DA BUROCRACIA • Caráter formal das comunicações • A burocracia é uma organização ligada por comunicação escrita; • Todas as ações e procedimentos são feitos por escrito para proporcionar a comprovação e documentação adequadas. • Caráter racional e divisão do trabalho • A Burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do trabalho.

  47. TEORIA DA BUROCRACIA • Esta divisão do trabalho atende a uma racionalidade que é adequada ao objetivo a ser atingido, ou seja, a eficiência da organização, através de: • Aspecto funcional da burocracia; • Divisão sistemática do trabalho, do direito e do poder; • Estabelecimento das atribuições de cada participante; • Cada participante passa a ter o seu cargo específico, suas funções específicas e sua área de competência e de responsabilidade; • Cada participante sabe qual é a sua capacidade de comando sobre os outros e quais os limites de sua tarefa;

  48. TEORIA DA BUROCRACIA • Impessoalidade nas relações • Essa distribuição de atividade é feita impessoalmente, ou seja, é feita em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas: • Considera as pessoas como ocupantes de cargos e de funções; • O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa; • Obedece ao superior não em consideração a pessoa, mas ao cargo que ele ocupa; • As pessoas vêm e vão, mas os cargos permanecem; • Cada cargo abrange uma área ou setor de competência e de responsabilidade.

  49. TEORIA DA BUROCRACIA • Hierarquia da autoridade • A burocracia estabelece os cargos segundo o princípio de hierarquia: • Cada subordinado deve estar sob a supervisão de um superior; • Não há cargo sem controle ou supervisão; • A hierarquia é a ordem e subordinação, a graduação de autoridade correspondente às diversas categorias de participantes, funcionários e classes; • Os cargos estão definidos por meio de regras limitadas e específicas.

  50. TEORIA DA BUROCRACIA • Rotinas e procedimentos • A burocracia fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo: • O ocupante do cargo não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele faça; • A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas, que tentam ajustar o funcionário às exigências do cargo e das organizações; • Todas as atividades de cada cargo são desempenhadas segundo padrões claramente definidos.

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