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Uma revisão sobre escalas de ansiedade para adultos

Uma revisão sobre escalas de ansiedade para adultos. Prof: J.Landeira-Fernadez Aluna: Flávia Paes. 1. Origem do termo 2. Definição 3. Prevalência 4. Tipos de ansiedade 5. O que as escalas medem? 6. Medidas Explícitas e Medidas Implícitas. 7. Escalas de ansiedade

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Uma revisão sobre escalas de ansiedade para adultos

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Presentation Transcript


  1. Uma revisão sobre escalas de ansiedade para adultos Prof: J.Landeira-Fernadez Aluna: Flávia Paes

  2. 1. Origem do termo 2. Definição 3. Prevalência 4. Tipos de ansiedade 5. O que as escalas medem? 6. Medidas Explícitas e Medidas Implícitas 7. Escalas de ansiedade 8. Problemas na avaliação da ansiedade 9. Modelo das três partes 10. Outras escalas RESUMO

  3. Origem do termo A palavra ansiedadeé derivada de uma palavra alemã, cuja raiz angh, significa estreitamento ou constrição, aperto. Anshein, que significa: estrangular, sufocar No latim, seu sinônimo seria angustus, que expressa desconforto ou angor que significa: falta de ar, opressão ou ainda angere significando constrição, sufocação, pânico. Grécia

  4. O que é ansiedade? • Psicólogos • Fisiológicos

  5. Normal Patológica X Normal • Desproporcional

  6. Segundo Lewis (1979) Ansiedade é ... • um estado emocional, com experiência subjetiva de medo ou outra emoção relacionada como: terror, horror, alarme, pânico. • uma emoção desagradável, podendo ser uma sensação de morte ou de colapso iminente.

  7. Ainda segundo Lewis (1979), Ansiedade é ... • direcionada ao futuro. Está implícita a sensação de um perigo iminente. Não há um risco real, ou se houver, a emoção é desproporcionalmente mais intensa.

  8. Manifestações corporais involuntárias: Ansiedade pode vir acompanhada de... Vômitos Tremor • Desconforto corporal subjetivo: • Sensação de aperto no peito • “Bolo na garganta” • Dificuldade para respirar • Fraqueza nas pernas Sudorese Arrepios Boca seca Palpitações

  9. Lewis acrescenta ainda outros atributos: • ser normal (diante de uma prova) • patológica (transtorno de ansiedade) • ser leve ou moderada • ser prejudicial ou benéfica • ser episódica ou persistente • ter uma causa física ou psicológica • ocorrer sozinha ou com outro transtorno (depressão) • afetar ou não a memória

  10. Prevalência Está entre os transtornos psiquiátricos mais freqüentes na população geral com prevalências de 12,5% ao longo da vida e 7,6% no ano. (Gorestein e Andrade,1998)

  11. Como medir a ansiedade? • Segundo Keedwell e Snaith (1996), as escalas • de ansiedade medem vários aspectos que • podem ser agrupados nos seguintes tópicos: • Humor • Cognição • Comportamento • Estado de hiperalerta • Sintomas somáticos • Outros

  12. As escalas para avaliação clínica dos transtornos de ansiedade têm sido divididas em dois grupos: → Avaliam o estado de ansiedade. → Avaliam o traço de ansiedade. Ex: Inventário de ansiedade traço-estado (Spielberg, 1971) Os autores que trabalham com essa distinção consideram o constructo ansiedade unidimensional.

  13. Numerosos estudos foram feitos utilizando o IDATE, confirmando a presença dos dois fatores ansiedade-traço e ansiedade-estado, tanto em amostras clínicas, como não-clínicas (Oei et al, 1990).

  14. Como medir ansiedade? Medidas explicitas: Ex: Ansiedade de Beck (Beck, 1988) Escala de Ansiedade de Hamilton (Hamilton, 1959) Medidas implícitas: Ex:Projetivos de Rorchach (Rorschach, 1921) ,Teste de Apercepção Temática (Murray, 1943).

  15. Algumas escalas de ansiedade • Escala de Ansiedade de Hamilton ( HAM-A; Hamilton, 1959). • Escala breve de avaliação psiquiátrica (BPRS; Overall et al., 1962). • Inventário de ansiedade traço-estado (IDATE; Spielberger et al., 1970, STAI). • Escala de Ansiedade de Zung (Zung, 1971). • Subescala de ansiedade do Symptom Checklist (SCL-90; Derogatis et al., 1973).

  16. Algumas escalas de ansiedade (cont) • Escala Clínica de Ansiedade ( CAS; Snaith, Baugh, Clayde, Husai, Sipple, 1982); • Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão ( HAS; Zigmond e Snaith, 1983); • Escala Breve de Ansiedade (BAS; Tyrer, et al, 1984); • POMS (Profile of Mood States—POMS; Lorr e McNair, 1984) e • Inventário de Ansiedade de Beck ( BAI; Beck, Epstein, Brown e Steer, 1988);

  17. A escala de Hamilton, Zung e a de Beck→aspectos somáticos da ansiedade. O IDATE →aspectos inespecíficos que podem estar presentes em qualquer situação de estresse. O BPRS→aspectos cognitivos da ansiedade. O CAS→ se distribuem-se de maneira uniforme nos diferentes aspectos.

  18. PROBLEMAS NA AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE: A principal dificuldade: COOCORRÊNCIA DE SINTOMAS ANSIOSOS E DEPRESSIVOS Muitos pesquisadores têm dificuldade em separar ansiedade e depressão, tanto em amostras clínicas (Prusoff e Kerman, 1974) quanto não-clínicas (Gotlib, 1984). Eles sugerem que os dois constructos podem ser componentes de um processo de estresse psicológico geral.

  19. Pesquisa: Endler et al. (1992) Amostra: 605 estudantes universitários. Escalas de ansiedade e depressão. r: 0,35 a 0,70 (BDI – IDATE). Amostra:605 estudantes universitários Escalas de ansiedade e depressão. r: – 0,4 a 0,4 (EMAS - BDI) Uma outra possibilidade é que essa superposição seja devida a limitações psicométricas das escalas utilizadas.

  20. Outros autores concluem que essa superposição é devida a um terceiro fator, um fator inespecífico presente nos dois constructos. ?

  21. Clark e Watson (1990) resumem as limitações encontradas na avaliação da ansiedade e da depressão: 1. escalas de auto-avaliação de ansiedade e depressão apresentam uma correlação que está entre 0,40 e 0,70, tanto em amostras de pacientes como em normais; 2. escalas de ansiedade correlacionam-se tanto com escalas de depressão como com outras escalas de ansiedade e as escalas de depressão também apresentam essa falta de especificidade;

  22. 3. a avaliação clínica de ansiedade e depressão também mostra essa superposição; 4. somente a metade dos pacientes com ansiedade e depressão apresenta quadros puros.

  23. O modelo que parece melhor explicar esta superposição, ou seja: correlação e validade discriminante é o modelo de três partes proposto por Watson e Clark (1984).

  24. O modelo de três partes pressupõem: → Afeto negativo representa o quanto uma pessoa pode sentir-se constrangida, desconfortável e insatisfeita ao invés de sentir-se bem. Estar calmo e relaxado representa ausência de afeto negativo.

  25. O modelo de três partes pressupõem: → Afeto positivo representa o quanto uma pessoa sente entusiasmo, energia e prazer pela vida. A ausência de afeto positivo pode ser representada por sintomas como perda de energia e prazer, apatia, cansaço e desesperança.

  26. Fator específico da Depressão Fator específico da Ansiedade Ausência de afeto positivo & Anedonia Hiperestimulação Autonômica O afeto negativo está presente nos dois constructos (interseção), portanto de forma inespecífica, o que explicaria a alta correlação encontrada

  27. Utilizando o conceito do modelo de três partes de Watson e Clark (1984),algumas escalas foram desenvolvidas: • MASQ (Mood and Anxiety Symptom Questionnaire –Watson et al., 1995); • PANAS-X: Positive and Negative Affect Schedule – Expanded form (Watson e Clark, 1994); • EMAS: Endler Multidimentional Anxiety Scales (Endler et al., 1991) e • DASS: Depression anxiety stress scales (Lovibond e Lovibond, 1995)

  28. Referências Bibliográficas • Nardi, A.E. Some notes on a historical perspective of panic disorder. J. Bras. Psiquiatria, 55 (2)154-160, 2006. • Nardi, A.E. Comentários do debatedor:escalas deavaliação de ansiedade. Ver.Psiq.Clínica,25 (6) Edição Especial:331-333,1998. • Bernik,M.A. Dificuldade na utilização de escalas de avaliação de sintomas ansiosos em psicofarmacologiaclínica e experimental. Rev.Psiq.Clin 25 (6) Edição Especial:326 – 330, 1998 • Andrade,L.H.S.G e Gorestein,C. Aspectos gerais das escalas de avaliação de ansiedade. Ver. Bras.Psiquiatria Clínica 25 (6), 1996

  29. OBRIGADA! Contatos: Sala 213 – LAND paesflavia@ig.com.br

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