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Ensino de Línguas na Contemporaneidade Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão

Ensino de Línguas na Contemporaneidade Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão Tecnologia no ensino de línguas: o Projeto Teletandem Brasil Carla Mayumi Meneghini.

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Ensino de Línguas na Contemporaneidade Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão

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Presentation Transcript


  1. Ensino de Línguas na Contemporaneidade Profa. Dra. Maria Helena Vieira Abrahão Tecnologia no ensino de línguas: o Projeto Teletandem Brasil Carla Mayumi Meneghini

  2. VASSALLO, M. L.; TELLES, J. A. Aprendendo línguas estrangeiras in-tandem: histórias de identidades. In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo Horizonte: ALAB / Faculdade de Letras, 2008.FIGUEIREDO, F. J. Q. A aprendizagem colaborativa de línguas: algumas considerações conceituais e terminológicas. In: FIGUEIREDO, F. J. Q. A aprendizagem colaborativa de línguas. Goiânia: Ed. Da UFG, 2006.

  3. Tandem face a face E-tandem Teletandem Tandem:

  4. Modalidades de ensino e aprendizagem de línguas diferentes que envolvem pares de interagentes e que procuram trabalhar de maneira colaborativa, um aprendendo a língua do outro. Elas podem ser realizadas de maneira presencial ou com a necessidade de comunicação eletrônica.

  5. Vassallo e Telles (2008) • Questão muito discutida na LA – binômio aprendizagem de língua e identidade. • Este artigo procura discutir essa questão, mas com relação a um contexto particular de aprendizagem de línguas – aprendizagem in-tandem. • Pesquisa de cunho narrativo – traz um conceito específico de identidade.

  6. Características do contexto tandem: • Estrutura dupla – enfoque sobre duas línguas e culturas em igual plano de relevância. • É um contexto informal. • Implica duplo nível de atenção – focada no conteúdo e na forma.

  7. Implicações para atividades colaborativas: • Relevância da relação entre parceiros. • Estímulo à reflexão sobre a língua e a cultura materna e sobre as formas de aprendizagem que emergem dessa relação.

  8. Este artigo pretende mostrar que aquelas características e aquelas implicações são relevantes para a pesquisa sobre identidade e aprendizagem de línguas, além do tandem fornecer aos pesquisadores um ótimo contexto para esse tipo de estudo.

  9. Pesquisa Narrativa: • Ela busca compreender a experiência como histórias vividas e contadas. Nessa modalidade de pesquisa, os participantes contam as histórias e os pesquisadores escrevem as narrativas. Essas narrativas são modos de se compreender a experiência vivida dos participantes da pesquisa. Os pesquisadores dão novos significados para aqueles significados que já foram dados pelos participantes. A narrativa é ao mesmo tempo fenômeno e método de estudo. Os pesquisadores trabalham com textos de campo. Na transposição de textos de campo para narrativas, um dos desafios do pesquisador é partir da dimensão pessoal para dimensão social. (CLANDININ; CONNELLY, 1995; 2000; CONNELLY; CLANDININ, 1988)

  10. Pergunta de Pesquisa: • Qual a relação entre aprendizagem de línguas e identidade, concebida em termos narrativos conforme Clandinin e Connelly, no específico tandem pesquisado?

  11. Tandem pesquisado: italiano/ português, presencial, profissional, não institucional e não aconselhado. Entre João, brasileiro e Luisa, italiana.

  12. Um tandem italiano-português: • O português: rumo ao futuro. História de Luisa. • O italiano: rumo ao passado . História de João. • Tandem, para quê? O português, não preciso. História de Luisa. • Dê-me sua mão que mostrarei o que é a Itália. História de João. • Dê-me sua mão que lhe mostrarei o que é pesquisa. História de Luisa. • Vestir as roupas de um personagem. Tandem como jogo teatral. História de João. • Suspender as regras do jogo. Tandem como espaço extra-cultural. História de Luisa. • A relação com o outro. História de João e Luisa.

  13. Conclusão: • As histórias contadas pelos participantes se entrelaçam nas duas línguas e cada vez que eram contadas, saíam um pouco diferentes pela influência do outro. • Para João, a língua italiana se torna uma língua para criar histórias, uma língua para criar identidade. • Para Luisa, a língua portuguesa se torna a língua que ela criou para si mesma no exterior. • Assim, a pesquisa narrativa e seu conceito de identidade, levaram os pesquisadores a perceberem a riqueza e a fluidez das identidades deles como aprendizes de língua, no contexto de aprendizagem in-tandem.

  14. Figueiredo, 2006 • Este trabalho objetiva apresentar um referencial teórico sobre aprendizagem colaborativa. • Para isso, traz os princípios básicos da teoria sociocultural.

  15. Aprendizagem colaborativa se refere a situações educacionais nas quais duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo juntas, ou por meio de interações em sala de aula ou fora dela, ou por intermédio de interações mediadas por computador .

  16. Mediação – nas salas de aulas de L2, ela pode ter a forma de um LD, de materiais audiovisuais, ou pode estar relacionada às oportunidades de interação. (Donato e McCormick, 1994) Zona de desenvolvimento proximal – há a distinção de dois níveis de desenvolvimento na criança, o real e o potencial. O primeiro, caracteriza-se pela habilidade de se realizar tarefas sem a ajuda de outras pessoas. O segundo, caracteriza-se pelas funções que se pode desempenhar com a ajuda de outra pessoa. A diferença entre o que se é capaz de fazer só ou com auxílio de alguém mais experiente é chamada de zona de desenvolvimento proximal. Dois termos de Vygostky:

  17. A transição do estágio de regulação pelo outro para o de auto-regulação é favorecida por estruturas de apoio, chamadas de scaffolding, que ocorre na zona de desenvolvimento proximal, quando a criança e o adulto se engajam em um processo dialógico.(Lantolf e Apple, 1994)O scaffolding é visto como um processo de ajuda para o aprendiz solucionar um problema, realizar uma tarefa, que ele não resolveria, caso não tivesse a ajuda de outra pessoa.(Wood, Bruner e Ross, 1976)

  18. Assim, a interação em uma sala de aula de línguas, dá oportunidades de trocas de informações e de estratégias de aprendizagem e além disso, os alunos têm a chance de verificar o que sabem e o que precisam aprender para se expressarem na l-alvo.(Figueiredo, 2006)

  19. Aprendizagem colaborativa – o mais importante é a co-construção do conhecimento , advindo de intercâmbios significativos de informações e de sugestões entre os interlocutores. Aprendizagem cooperativa – é mais estruturada por meio de técnicas, em que o sucesso da realização de uma tarefa, por meio da divisão de papéis e de funções entre os participantes, é o objetivo central. Diferença:

  20. Papel dos alunos e do professor: • Independente de ser colaborativa ou cooperativa, o que importa é que os alunos aprendam a trabalhar juntos na sala de aula e o professor tem a função de mediador, de colaborador.

  21. Fontes de resistência: • Conflitos cognitivos. • Erros. • Uso da L1 na sala de L2 ou de LE. • Desconforto de alguns alunos. • Centralização do saber e do controle no professor.

  22. Aprendizagem colaborativa no meio virtual: • Vários autores (Warschauer, 1997; Paiva, 2001a; 2001b; 2001c; Souza, 2002; Leffa, 2003) têm comprovado que por meio do computador e da internet, a aprendizagem de línguas pode ocorrer além das paredes da sala de aula. Assim, a interação no meio virtual é vista como uma oportunidade para a socialização, para a produção linguística e para a aprendizagem.

  23. Vantagem: • Rompimento das limitações espaciais e temporais.

  24. Limitações: • Falta de colaboração por causa da falta de comprometimento dos interlocutores. • Não estar disponível para todos. • Lentidão. • Falta de cursos de formação de professores que considerem em sua programação o tema das novas tecnologias e o ensino de línguas.

  25. Considerações Finais: • Os estudos revisados demonstram a importância das atividades colaborativas para a aprendizagem de línguas, pois tornam os alunos mais reflexivos, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades intelectuais e afetivas e de promoverem a interação e a autonomia. • Padrões tradicionais de ensino devem ser repensados e é necessário, também, que a aprendizagem colaborativa se torne foco de discussão e de reflexão em cursos de formação de professores.

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