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INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA – IPPUC

INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA – IPPUC II CURSO INTERNACIONAL EM PRÁTICAS DE GESTÃO URBANA 2007. EXPERIÊNCIA NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS DE LIMA/PERU (1982-1989) José Geraldo Maderna Leite

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  1. INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA – IPPUC IICURSO INTERNACIONAL EM PRÁTICAS DE GESTÃO URBANA 2007 EXPERIÊNCIA NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS DE LIMA/PERU (1982-1989) José Geraldo Maderna Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR DE TECNOLOGIA – DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

  2. EXPERIÊNCIA NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS DE LIMA/PERU (1982/1989) I-HISTÓRICO - APRESENTAÇÃO II-VISITAS PREPARATÓRIAS III-A PROPOSTA IV-PRINCIPAIS TRABALHOS V-METRO RODOVIÁRIO VI – LIMA ATUAL VI-CONCLUSÕES

  3. I-HISTÓRICO - APRESENTAÇÃO COPPE -1969 UFPR -1970 ACTIM –França 1973 Berkeley – USA 1975 Curso de Planejamento de Transportes do – IPR- Curitiba EBTU -1976 Divisão de Análise de Projetos e Divisão de Planejamento de Transportes - Contatos com o BIRD – Banco Mundial

  4. EBTU : orientações, análise e financiamento de Planos Diretores de Transporte (PACS; PRTC e PDTU), Projetos Viários, Estudos de Viabilidade. EBTU e BIRD – 1977 – 1989 -Especialistas Mundiais; BIRD 1 – Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba (Vias do ônibus expresso – Conectora 5, terminais e vias alimentadoras). Peru -1882 – MTC transfere Sistema Viário de Lima para a Municipalidade BIRD envia Consultores (William Railly) CMP - Comission Multisectorial Permanente presidida pelo Sr. Luiz Ortega criada a OMT – Oficinas Metropolitanas de Transportes: Eng. Rodolfo El More –Diretor Eng. Manoel Patroni Est. Eco. Edwin Pinto de La Sota Est. Arq. Ricardo Murillo del Carpio

  5. II-VISITAS PREPARATÓRIAS 1985, Banco Mundial -vários consultores William Railly (EUA)- - Coordenador geral John Cracknell (Inglaterra) – Estudos de Tráfego Hans Mayer (Alemanha) – Estudos Viabilidade Econômica Richard Barret (EUA) – Estudos da Área Central ....EBTU Eco. Arlindo Villaschi Filho - Coordenador Eng. Aldrovando Flores Martins de Lima - Pavimentação 27/06-12/07/1882 e 15 a 26/08/1982 Eng. José Geraldo Maderna Leite – Planejamento 09 a 28/05/1982; 27/06 a 26/07/1982 15/08 a 30/09/1982 e 12/01 a 03/02/1983 AVENIDA BRASIL

  6. BONS ASPECTOS -Veículos da ENATRU -Motoristas da ENATRU também cobram passagens (não tem cobrador). -Faixas amarelas paralelas à calçadas proibindo estacionamentos. -Via Expressa com pista exclusiva para ônibus da ENATRU (privatizada em 1992) -Vias arborizadas (Av. Arequipa). -Calçadas largas com bancos para descanso dos pedestres (Av. Emancipacion). -Rebaixamento em calçadas para os deficientes físicos.

  7. DEFICIÊNCIAS GERAIS 1)Sinalização horizontal, vertical, semafórica, pedestres. Falta de controle de cruzamentos de pedestres. Placas de trânsito pintadas em paredes (de edifícios na área central e de muros). 2)Falta Pavimentação de vias mesmo para os transportes coletivos. Buracos no pavimento; Árvores e postes muito próximos da faixa rolamento. 3)Iluminação. 4)Canalização. 5)Uso do solo (áreas de baixo nível – falta de acesso). Postos de gasolina localizados na calçada da própria via. 6)Ambulantes em calçadas e ruas. 7)Buracos e falta de calçadas nos bairros. 8)Falta de controle de estacionamentos. 9)Necessidade de coleta de lixo.

  8. AMBULANTES INVADEM AS RUAS

  9. CALÇADAS SEM CONSERVAÇÃO

  10. FALTAM TAMPAS NAS CALÇADAS E NAS VIAS TORNANDO-SE PEQUENAS ARMADILHAS PARA OS PEDESTRES E VEÍCULOS

  11. DEFICIÊNCIAS –TRANSP.PÚBLICOS Ônibus sem pontos de parada, recolhem e deixam passageiros até no meio da via. Veículos de transporte coletivo inadequados (falta de manutenção, idade avançada). Falta de controle da operação (Veículos lotados e trafegando com portas abertas, Passageiros até pendurados nas portas). Competição entre micro-ônibus e coletivos. Falta de dimensionamento de linhas, Falta de pinturas padronizadas para os veículos. Táxis sem taxímetros, sem pintura; qualquer pessoa pode ser taxista c/ adesivo. Terminais intermunicipais de ônibus de cada uma das empresas em separado DIFICULDADES PARA TRABALHAR Veículo; gasolina; relógios ( pesquisa de tempo de percurso); material de escritório.

  12. PARADAS –SEM SINALIZAÇÃO PESSOAS PENDURADAS NAS PORTAS DOS MICROS E ÔNIBUS

  13. VANS

  14. ACIDENTES FREQUENTES

  15. REDE CONFUSA

  16. PRINCIPAIS TRABALHOS-VISITASPREPARATÓRIAS 1 Área Central. -Plano e Coleta de Dados (cadastro físico das vias, volumes direcionais e classificados de tráfego, pedestres, estacionamentos, velocidades, tempos de percurso, terminais e acidentes; regulamentos de carga e descarga, rotas de coletivos, pontos terminais, volumes de coletivos, número de passageiros, velocidades de coletivos; dados do uso do solo -redução do nível de vida de certas áreas). -Diagnóstico das condições de transporte e tráfego. -Estudos (Ex. cálculos de caminhos mínimos; capacidade de tráfego em pontes -Rio Rimac interseções; nível de serviço para pedestres). -Estratégia proposta (anel central para tráfego de passagem, corredores de penetração na área central para coletivos, vias e áreas exclusivas para pedestres, áreas de desestímulo ao uso de veículos privados, terminais urbanos). 2 Pavimentação de Vias Alimentadoras (110 km – 140 ruas) -Estudos de Viabilidade Econômica – Metodologia e cálculos - Custo de operação de veículos em vias pavimentadas, revestimento primário e em leito natural; Seleção de vias prioritárias a serem pavimentadas. -Edital e Termos de Referência - Concorrência p/ projetos finais e implantação – 3Corredores do “Cone Sul” -Pré-dimensionamento e orçamentos para projetos viários. Para contagens de tráfego foi obtido o apoio de funcionários da Empresa ENATRU-PERU.

  17. Velocidade de ônibus e micro-ônibus na Hora de Pico da Manhã Preto – 0 a 5 km/h Azul c/bolas – 5 a 10 km/h Vermelho -10 a 15 km/h Amarela -15 a 20 km/h Azul -20 a 25 km/h Verde + de 25 km/h

  18. Volumes de Ônibus e Micro-ônibus na Hora de Pico da Tarde. Azul escuro + de 500 vhp Vermelho 400 a 500 vph Amarelo 300 a 400 vph Azul claro 200 a 300 vph Verde 100 a 200 vph

  19. Proposta de Rede de Circulação Geral Interseções importantes semaforizadas Vias de distribuição principais Sentidos de tráfego Faixas exclusivas para transporte público Terminais Intervenções mais importantes

  20. III – PROPOSTA Julho de 1985 Municipalidade coloca em Concorrência Internacional realização de assistência técnica para a implantação de projetos de transportes urbanos. TECNOSAN X EBTU TECNOSAN X CET TECNOSAN X EBTU A concorrência para 6 (seis) técnicos colaborarem durante 3 anos com técnicos peruanos.

  21. 1)Administração – João Alberto Correa (SP - Tecnosan) • Elaboração de relatórios de andamento dos projetos do Programa. • Informática para o controle dos projetos. • Organização e métodos. • Manejo e controle das contas dos fundos do Banco Mundial para as unidades executoras. • Planificação física e financeira. • Administração, avaliação e monitoria dos Projetos. • 2)Planejamento de Transportes – José Geraldo Maderna Leite (PR – Tecnosan) • Trabalhos no Plano Diretor. • Programa para coleta de dados de transporte e tráfego. • Sistema de arquivo de dados com manual de utilização. • Trabalhos de monitoria antes, durante e depois dos projetos. • Desenvolvimento de alternativas modais para os corredores de transporte público. • Elaboração de manual de coleta de dados, arquivo e avaliação de dados de transporte e tráfego. • 3)Transportes Públicos – Duarte de Souza Rosa Filho(RS – EBTU) • Regulamentação e controle dos ônibus. • Sistema de informação para usuários de transporte Público. • Termos de referência para estudo de racionalização das linhas de ônibus. • Metodologia para cálculo tarifário. • Banco de dados com Manual de utilização para os transportes públicos. • Orientação para a aquisição de veículos e sua manutenção.

  22. 4)Manutenção de Vias– Wlastermiller de Senço/Jacy Barros de Noronha (SP e PR–Tecnosan) • Avaliação técnica de projetos de pavimentação. • Controle dos serviços de Supervisão de obras de pavimentação. • Supervisão do Estudo de Administração de Manutenção. • Assessoria técnica aos órgãos de manutenção de vias. • Elaboração de Plano Piloto de Manutenção de Vias. • 5)Projeto de Vias – Ricardo Sérgio de Oliveira e Silva / Rui Brandão (PE e SP – EBTU) • Desenvolvimento e revisão de termos de referência para projetos . • Supervisão de projetos. • Assessoria no projeto de ruas e avenidas. • Elaboração de normas para projetos de vias urbanas. • Revisão de projetos geométricos dos programas de recuperação de Pavimentação. • 6)Engenharia de Tráfego – Jucelso Souza (RJ – EBTU) • Desenvolver os elementos de trabalho relacionados com a operação e controle de tráfego, análise de capacidade e projeto de interseções no “Cono Norte”, “Cono Sur” e “Área Central”. • Assessorar na supervisão de projetos e supervisão do obras de Engenharia de Tráfego, incluindo especificações e planos para projetos de semáforos e sinalização em geral. • Assessorar a Guarda Civil no desenvolvimento de sistema que melhore as estatísticas de tráfego. • Revisar e supervisar o desenvolvimento de planos de circulação para a “Área Central”. • Elaborar Manual de Normas para Projeto de Interseções, Semáforos e Sinalização horizontal e vertical. • Todos as áreas deveriam, além disso, colaborar na elaboração do orçamento anual e efetuar o treinamento de pessoal.

  23. IV-PRINCIPAIS TRABALHOS Aulas diárias para a equipe técnica com distribuição de material didático: (Tradução de livros - Princípios de Planejamento dos Sistemas de Transporte Urbano – B.G. Hutchinson – Editora Guanabara 1979).( Transportation and Town Planning – Kurt Leibbrand) -Aulas de transporte público na Universidade de São Marcos – Escola de Geografia, disciplina Planificação Urbana, sendo desenvolvido material didático (tradução do Livro Transportes Públicos – Teoria e Prática – J.G. Maderna L.) -Avaliação Econômica de inúmeros projetos: Av. Revolucion ; Av. Retablo ; Av. Julio C. Tello Acceso Peatonal Puente Piedra .... -Pesquisas de Tráfego (estatísticas) em diversos locais: Av. Tupac Amaru ; Av. Brasil (carro teste) ; Óvalo de Monterrico.....

  24. MANUAIS TÉCNICOS -Área de Planejamento: 1- Manual de Planejamento de Transporte Urbano – Tec. Est. Ing. Rômulo Chinchay Romero e Ing. Maria Elsa Gonzáles del Valle 2 - Manual de Pesquisas de Tráfego – Estatístico: Modesto Rodriguez Leon 3- Manual de Avaliação de Projetos de Transportes Urbanos (Sistema Viário) – Economista Júlio Chaves Bardales 4- Manual de Controle do Meio Ambiente No Planejamento de Transportes– Tec. Est. Ing. Lusdina Silva Vasquez 5- Manual de Arquivo de Dados – Téc. Est. Ing. Tony Lagos Bardalez 6- Manual de Pontos de Enlace – Téc. Est. Arq. Leopoldo Luna Del Castillo Outras áreas: Manual de Sinalização Viária. Manual de Pavimentação de Vias Urbanas. Manual de Projeto Geométrico de Vias Urbanas. Manual de Controle da Operação dos Transportes Públicos.

  25. INTERSEÇÃO DESNÍVEL AV.JAVIER PRADO X PANAMERICANA SUR

  26. INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL AV. JAVIER PRADO

  27. AV. BRASIL

  28. AVENIDA BRASIL- VIAS EXCLUSIVAS PARA ÔNIBUS

  29. IMPLANTAÇÃO DE TAXÍMETROS

  30. CAMINHÕES DE LIXO DOADOS PELO JAPÃO

  31. V-METRO RODOVIÁRIO

  32. VANTAGENS 1: 1-Flexibilidade-RAIOS DE GIRO; RAMPAS; LAY-OUT ESTAÇÕES 2-Área de Cobertura 3-Alta Velocidade 4-Segurança 5-Menor Poluição 6-Reduz Congestionamentos 7-Baixos Custos Implantação, NÃO REQUER ENDIVIDAMENTO EXTERNO 8-Manutenção mínima da via 9-Baixo Ruído 10-Várias formas de Energia –INCLUSIVE ELÉTRICA 11-Menos Transferências de Usuários –REDUZ RUPTURA DE VIAGENS 12-Desenvolvimento Progressivo

  33. VANTAGENS 2: 13- Demandas Altas ou Baixas – CORREDORES RADIAIS; FÁCIL EXPANSÃO 14-Uso mais eficiente dos Recursos Disponíveis 15-Demandas elevadas de Equipamentos –BAIXO CUSTO COMPRAS 16-Menor Tempo de Viagem Porta a Porta 17-Uso até de Vias Locais já implantadas –USO INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES 18-Minimiza Linhas Alimentadoras 19-Mantem Serviços mesmo com Interrupções da Via 20-Veículos Expressos e Paradeiros 21-Acessibilidade não depende só de Estações em Tramo Principal –MENORES DIMENSÕES DE ESTAÇÕES 22-Fácil Treinamento de Pessoal 23-Operação Empresas Privadas –SUBSÍDIO PODE SER ELIMINADO 24-Operam Outros Veículos – AMBULÂNCIAS, POLICIA, BOMBEIROS ESSEN - Alemanha

  34. VANTAGENS 3: 25-Indústria Nacional – TECNOLOGIA ACESSÍVEL; NÃO HÁ DEPENDÊNCIA DE FORNECEDOR EXCLUSIVO 26-Fácil Posicionamento Veículo Adicional na Operação 27-Veículos mais Leves – MENOR DESGASTE DE VIA; ESTRUTURAS MAIS ESBELTAS; MENOR CUSTO DE VIAS 28-Valor Residual de Veículos e Equipamentos 29-Testes e Simulações em Vias Existentes 30-Altas Frequências mesmo com Baixa Demanda 31-Mínima Capacidade Ociosa 32-Pode Operar 24h Inglaterra

  35. Facilidade e rapidez na implantação das vias com premoldados

  36. Elevada Velocidade

  37. Motorista não dirige

  38. Em Tunel com Trilhos do VLT

  39. DESVANTAGENS 1-Mais Motoristas 2-Maior Dependência do Condutor 3-Maior Número de Motores 4-Exige Maior Controle e Fiscalização 5-Maior Risco de Quebras 6-Demandas muito pequenas <5.000 ou muito grandes >40.000 pass/h 7-Maior vulnerabilidade a equívocos humanos.

  40. 6 TIPOS DE VIAS E 4 LINHAS

  41. ESTAÇÃO VIA ELEVADA

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