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História de Portugal Aula n.º 5 Legado Romano Suevos e Visigodos

História de Portugal Aula n.º 5 Legado Romano Suevos e Visigodos. As Cidades O processo de reorganização administrativa promovido pelos romanos baseou-se fundamentalmente no estabelecimento de uma nova rede de núcleos urbanos .

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História de Portugal Aula n.º 5 Legado Romano Suevos e Visigodos

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  1. História de Portugal Aula n.º 5 Legado Romano Suevos e Visigodos

  2. As Cidades O processo de reorganização administrativa promovido pelos romanos baseou-se fundamentalmente no estabelecimento de uma nova rede de núcleos urbanos. Em muitos casos, especialmente no Sul do actual território português, onde era mais acentuado o desenvolvimento urbano, devido à anterior influência de fenícios, cartagineses e gregos, mantiveram-se as anteriores cidades, que foram profundamente reformuladas, e criaram-se outras. No Norte, pelo contrário, a urbanização do território ficou, em grande parte, a dever-se à acção dos romanos. As cidades romanas funcionaram como um poderoso factor de atracção das populações locais, que foram abandonando os antigos povoados para se fixarem nos novos centros. Os maiores avanços na colonização e na municipilizaçãoda Península devem-se a Júlio César, que fundou e fortificou muitas cidades, nomeadamente Scallabis (Santarém), Felicitas JuliaOlisipo (Lisboa) e PaxJulia (Beja).

  3. Conímbriga

  4. Termas de Mirobriga (Santiago do Cacém) Teatro Romano de Lisboa Templo de Diana em Évora

  5. As Estradas romanas Senhores do maior império da Antiguidade, os romanos tiveram necessidade de estabelecer uma rede de comunicações que lhes permitisse administrar convenientemente tão vasto território, facilitando a ligação com a autoridade central de Roma e permitindo a circulação de pessoas, produtos, ideias e das próprias directrizes governamentais. As vias de comunicação romana, estradas e pontes, foram uma das mais impressionantes manifestações do poder imperial e da superioridade da arquitectura e da engenharia romanas.

  6. As Modificações na Sociedade Com a fixação dos romanos na Península ocorreram importantes transformações sociais. A sociedade romana era esclavagista e, embora existissem escravos na Hispânia, com a conquista romana o seu número aumentou consideravelmente devido à sua situação de guerra. As populações vencidas eram reduzidas à escravatura. A primeira grande divisão social era, pois, entre homens livres e não-livres. Mas mesmo entre os homens livres havia grandes diferenças, não só na fortuna, mas também nos direitos. Os direitos políticos estavam apenas reservados aos cidadãos romanos. Contudo, em 212 a.C., o imperador Caracala concedeu a cidadania romana a todos os homens livres que habitavam nos territórios do Império.

  7. A Língua A língua falada pelos romanos era o latim que, por isso, se tornou a principal língua de comunicação sobretudo no Ocidente do Império. Contudo, existiam muitas diferenças entre o latim correcto, utilizado pelos escritores e que se ensinava nas escolas romanas, e a linguagem das gentes que viviam nos vários pontos do Império. Mesmo entre os romanos, os mais cultos, que tinham frequentado a escola e conheciam a gramática, distinguiam-se na maioria da população, cuja linguagem quotidiana se encontrava cheia de incorrecções gramaticais e de inúmeras expressões locais. Essa distinção acentuava-se ainda mais num território como a Península Ibérica, que, habitada por povos muito diferentes, acolhia uma grande diversidade linguística. O Direito Romano Outro dos legados romanos no território peninsular foi o Direito. Antes da conquista romana, os vários povos e tribos indígenas regiam-se por diferentes regras e normas que, todavia, tinham em comum o facto de se basearem no «costume» e não em qualquer código escrito.

  8. Os romanos foram os primeiros a estabelecer a divisão entre os vários ramos do Direito: • Direito Privado - aplicado às relações entre os cidadãos; • Direito Público - que regulamentava a administração pública; • Direito Penal - que estabelecia as penas para os diferentes crimes; • Direito Civil - que instituía as regras entre os indivíduos; • Direito das Gentes - que regulava as relações entre romanos e estrangeiros ou dos estrangeiros entre si. • Durante séculos, o Direito romano foi a base da legislação dos povos que viviam na Península e, mais tarde, tornou-se a base da legislação portuguesa, mantendo-se a sua influência até aos nossos dias.

  9. O Cristianismo Tal como acontecera com outras regiões do Império Romano, a divulgação do cristianismo também alcançou a Península Ibérica, onde foi possível detectar a existência de comunidades cristã organizadas a partir do último quartel do século II (últimos 25 anos).

  10. Suevos e visigodos Nas fronteiras do Império romano, a norte dos rios Reno e Danúbio, viviam vários povos bárbaros oriundos do Norte e do Leste da Europa, os quais, a partir do século IV, invadiram várias regiões do Império. No início do século V, alguns desses povos entraram na Península Ibérica, onde se vieram fixar. Os suevos, um dos povos invasores, ocuparam o Noroeste peninsular, aí fundando um reino com capital em Braga. Após renhidas lutas, o resto do território peninsular viria a ficar sob o domínio de outro povo – os visigodos. As relações entre estes dois povos não foram pacíficas e, em 585, o reino suevo caiu em poder dos visigodos, que se tornaram senhores de toda a Península Ibérica. A fixação destes povos no território peninsular pôs fim ao domínio romano na Hispânia, mas apesar das transformações que se verificaram na política, na administração e nos modos de vida, a herança cultural romana não deixou de influenciar as novas sociedades.

  11. A Nova Sociedade Um tão longo período de crise, guerra e insegurança teve como consequência um aumento da importância da Igreja na sociedade. O Papel do Clero Nos conventos e nas catedrais mantinham-se a prática de assistência, que se revelava cada vez mais necessário. Com o fim das escolas criadas pelos romanos, era nas catedrais e nos conventos que o ensino continuava a ser ministrado. Os membros do clero tornaram-se assim os detentores exclusivos de uma cultura superior e os principais veículos de transmissão do latim e de outros elementos da cultura romana. A influência do clero foi também notória na elaboração dos novos códigos de leis escritas da monarquia visigótica, que vieram substituir a legislação romana.

  12. As Relações de Fidelidade Pessoal A situação de guerra e conquista contribuiu para o aumento o prestígio e do poder dos guerreiros. Formou-se, assim, uma aristocracia guerreira, a qual, apropriando-se do poder, deu azo a muitas lutas internas entre os vários chefes militares. Nesta situação, as relações de fidelidade pessoal adquiriram grande importância. Entre os povos germânicos, era comum o juramento de fidelidade, que ligava o rei aos grandes chefes militares. Este juramento implicava a obrigação de fidelidade absoluta por parte do chefe, que, em troca, recebia do soberano bens, geralmente terras, e outros benefícios. Por sua vez, os grandes senhores estabeleciam juramentos semelhantes com outros membros da classe dominante, a quem exigiam, igualmente, fidelidade em troca de doações ou benefícios. A pouco e pouco, consolidava-se uma rede de relações pessoais que ligava os vários membros da aristocracia entre si; de tal modo que, quando uma grande chefe entrava em guerra, todos os que a ele estavam ligados pelo juramento de fidelidade eram obrigados a acompanhá-lo.

  13. As Novas formas de Produção A decadência das cidades e do comércio provocou o retorno a uma economia agrária de subsistência, isto é, passou a viver-se do que a terra produzia, num regime de «auto-consumo». Os grande senhores militares e religiosos, detentores de extensos domínios, procuravam produzir nas suas terras tudo aquilo de que necessitavam. Para isso, instalavam-se no campo, onde organizavam a produção agrícola, resultante do trabalho dos camponeses. Os modos de produção nestes grandes domínios também se modificaram. O trabalho escravo, predominante na época romana, foi substituído. Os novos senhores germânicos, mais interessados na guerra do que na administração das propriedades, tinham modelos de vida mais rudimentares, que não exigiam tanto trabalho dos escravos domésticos. Porém, apesar de livres, os trabalhadores continuavam, na maior parte dos casos dependentes do senhor a quem pediam protecção.

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