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Álcool e crack no território . O que a Saúde Mental tem com isso?

Álcool e crack no território . O que a Saúde Mental tem com isso?. Décio de Castro Alves. Orientações para Abordagem, Vinculação e Manejo. Reconhecer o território; Incluir pela Vulnerabilidade e pelo Risco

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Álcool e crack no território . O que a Saúde Mental tem com isso?

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Presentation Transcript


  1. Álcool e crack no território . O que a Saúde Mental tem com isso? Décio de Castro Alves

  2. Orientações para Abordagem, Vinculação e Manejo • Reconhecer o território; • Incluir pela Vulnerabilidade e pelo Risco • Identificar usuários que possam fazer uma interlocução com seus parceiros e com o serviço (“Amigos do Programa de Saúde da Família”, “Amigos da Redução de Danos”); • Desenvolver estratégias de aproximação (Por exemplo: oferta de insumos) • Construir e fortalecer o vínculo; • Lembrar: TODAS as pessoas (inclusive os usuários de SPA têm saberes, poderes, histórias, sonhos, desejos... A aproximação deve ser sempre respeitosa

  3. Orientações para Abordagem, Vinculação e Manejo • Privilegiar a escuta; • Construir e manter relações cotidianas: cumprimento de contratos; mediar a referência e a contra-referência; manter continuidade das ações; dentre outros. • Fazer o cuidado possível para a pessoa em cuidado • Reconhecer os limites institucionais: estruturais; técnicos; individuais; do campo dos Direitos Civis; dentre outros. • Sustentar articulação e interlocução permanente com a rede de serviços; • Manter Espaços Coletivos Permanentes de discussão sobre o tema: o consumo de substâncias psicoativas, os contextos sociais, as determinações sociais...

  4. “Nem todo usuário de SPA demanda tratamento, mas todos têm direito ao cuidado”Rosário da Costa

  5. IMPORTANTE • Trabalhar a partir do desejo do usuário; • Fazer a distinção entre o que é desejo do usuário e o que é desejo do trabalhador; • Lembrar: O Público é instância, não parte! O Público é laico! • Reconhecer e respeitar Diretrizes e Princípios das Políticas Públicas; • A oferta precisa ser Plural e Flexível; • Gerar informação e avaliar o trabalho é fundamental; • O usuário deve fazer parte da construção e avaliação do Processo de Trabalho;

  6. IMPORTANTE • É fundamental garantir acesso • A “Espinha dorsal” do trabalho é a INTERDISCIPLINARIEDADE • Para o desenvolvimento dos Projetos Terapêuticos Individuais devemos necessariamente considerar questões: econômicas; políticas; históricas; culturais; de marginalização; dentre outras. • Os CAPS’s detêm a tarefa da ordenação e matricialidade do Sistema

  7. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS“O KIT CRACK” • População referenciada • Adolescentes entre 13 e 17 anos • Situação de rua • Alta vulnerabilidade • Nenhum abrigo ( à céu aberto, no relento...) • O Kit • Água de côco (caixinha) – hidratante e nutritiva • Água mineral (copo descartável) • Mel (Sachê) – protetor do Sistema Respiratório e nutritivo • Chocolate (barra) – energético • Protetor labial • Preservativos

  8. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS“O KIT CRACK” • O método • Distribuição do Kit mediante explicação detalhada da utilidade de cada item. • Trabalho em torno do direito ao cuidado: procurar abrigo; procurar cuidados nos serviços públicos; defesa de direitos... • Trabalho em torno do uso seguro: não compartilhar cachimbos; manejar horário de uso; alternar sempre que possível as SPA’s consumidas (entre uma dose e outra de crack, uma de maconha); • Trabalhar outras vulnerabilidades: sexo inseguro, violências, exploração sexual, exploração do trabalho infantil, entre outras; • Oferta de mediação junto às famílias • Oferta de informações gerais sobre processos de saúde / doença • Oferta de mediação para acessar políticas e serviços de proteção e cuidados.

  9. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS“O KIT CRACK” • Resultados • Vinculação ao Programa • Adesão ao Kit • Retomada de contatos importantes com algumas famílias • Uma solicitação de retorno a tratamento para abuso de SPA • O grupo passou a procurar abrigo para dormir e para consumir SPA • A incorporação, por parte da equipe, do Kit (assim como os demais insumos) como mediador da relação. O insumo é objeto intermediário.

  10. RELATOS DE CASO“DA PONTE PARA A VIDA” • Situação inicial: • Jovem • usuária de crack • situação de rua: sob uma ponte, próximo a um córrego (esgoto?) • trocando sexo por SPA • pequenos delitos. • Abordagens da equipe: • Oferta de vacinação • Dispensação de insumos • Orientações sobre cuidados à saúde • Manejo de situações e demandas pontuais • Atuações em formato de Rodas, buscando constituição de grupo social • Continuidade / manutenção das ações

  11. RELATOS DE CASO“DA PONTE PARA A VIDA” • Situação atual: • Alugou uma casa para morar • Trocou o crack pela maconha • Está trabalhando como profissional do sexo • Está convencendo seu companheiro a reorganizar também sua vida • Consome regularmente insumos de proteção à saúde. Mantém-se vinculada ao Programa • Planejando voltar a estudar • Investindo na reorganização de sua vida pessoal para “ser digna” (sic) de reassumir seu filho

  12. “O Campo somos nós” Domiciano Siqueira “Fazer Campo é acessar a Realidade” Rosário da Costa

  13. CONTATOS DÉCIO DE CASTRO ALVES PSICÓLOGO ESPECIALISTA EM SAÚDE MENTAL PÚBLICA – ENSP - FIOCRUZ ESPECIALISTA EM GESTÃO PÚBLICA DE SÁUDE - FMABC Dcalves.sm@gmail.comr

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