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CSO 089 – Sociologia das Artes

CSO 089 – Sociologia das Artes. Aula 3 – 19/03/2012 dmitri.fernandes@ufjf.edu.br www.auladesociologia.wordpress.com. G. Lukács (1885-1971). Para se compreender a obra de Lukács é necessário , antes de tudo , reportar -se a conceitos-chave desenvolvidos por teóricos como :

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  1. CSO 089 – Sociologia das Artes Aula 3 – 19/03/2012 dmitri.fernandes@ufjf.edu.br www.auladesociologia.wordpress.com

  2. G. Lukács (1885-1971) • Para se compreender a obra de Lukács é necessário, antes de tudo, reportar-se a conceitos-chavedesenvolvidosporteóricoscomo: • Karl Marx (1818 – 1883) • Friedrich Engels (1820 – 1895) • Georg W. Hegel (1770 – 1831)

  3. Conceitos a seremesclarecidos • Dialética (métododialético, totalidade, absoluto e relativo) • Materialismo (histórico, dialético) • Estrutura (infra-estrutura e superestrutura) • Ideologia (causas e efeitos) • Trabalho e ontologia social • Divisão social do trabalho • Capitalismo • Reificaçãoe fetichização • Alienação

  4. Dialética • Divisão entre ente e ser (estáticaoudinâmica, HeráclitoouParmênides?) • Trêsmovimentos da dialética: • Tese (afirmação) • Antítese (negação) • Síntese (negação da negação) • Exemplo do senhor e do escravo.

  5. MétodoDialéticohegeliano • AspectosOntológico e Metodológico • Aspectoontológico: dialéticaexplica a realidadecomoeternodevir, vir a ser. • Todoser, segundo Hegel, contémumacontradiçãointrínseca, suaexistênciapressupõesuanegação (ex.: flor). • Contradiçãoexplicamovimentoperpétuo dos seres e do mundo.

  6. Aspectosmetodológicos • Tudo é História: toda a realidade é a modificaçãoperpétua, o movimentoconstante. • Realidadepara Hegel é o Espírito, ouseja, síntesequesupera a oposição entre Idéia e Matéria. É a unidade dos opostosem um patamar superior. • História divide-se emtrêsmomentos: 1 - pensamentopuro (idéiaemsi), 2 – matéria (idéiasai de si) 3 – Espírito (idéiapara-si, consciente de si).

  7. História • Para Hegel é o movimento do Espíritoquesai de si e tornaparasiem outro patamar. Realidade é movidapelascontradições de todososentes do mundo. Cadasíntesetransforma-se em nova tese e assimsucessivamente. • É a tomada de consciênciaque o EspíritoAbsolutorealiza de simesmo. Ocorretambémemcadaindivíduoem particular.

  8. DialéticaMarxista • Embora Marx aceitasse o métododialético de compreensão da realidade, elediziaque o conteúdo de Hegel estava de cabeçaparabaixo. • Marx coloca, portanto, no lugar do “pensamento” a matéria, fundando o materialismodialético. • O ideal, para Marx, é o material interpretadopela a cabeça do serhumano, nada além disso. • Pressupostos de Marx sãoreais, nãomaisideais. • A consciência é um produto social determinadopelascondiçõessociais. Nasce da necessidade de intercâmbio entre oshomens.

  9. Feuerbach e a Alienação • Homem se despe de suasmelhoresqualidadesparainventar a Idéia de Deus: esta é a alienação, segundo Feuerbach, filósofo neo-hegeliano. Deus seria, assim, a própriaessênciahumanaalienada de si. • Marx agrega o conceito de alienação à suaobraemdiversosmomentos, sobretudoemtermos de avaliação do trabalho no mundocapitalista. • Bens sociaisprovenientes do trabalho social figuramcomoseresautônomos e independentesaoshomens, osdominando - alienação.

  10. Capitalismo • Sistema social quealiena o homem de suaessência: o trabalho (o que o diferencia das outrasespéies), quepassa a nãomaispertencer-lhe. • A propriedadeprivadaseria a mantenedoraestrutural da situação de alienação no capitalismo. • Alienam-se o produto do trabalho, o processo de produção, a naturezahumana (trabalho a serviço do capital) e o homem de suaespécie (relaçõesmediadas).

  11. Materialismodialético • Síntese da dialéticahegeliana e do materialismo de Feuerbach. • De Hegel absorvemétododialético, rejeitandoconteúdoidealista. • De Feuerbach retémfundamentomaterialista, semestaticidadequelhe era própria. • Luta de classes e desenvolvimento das forçasprodutivassãoelementos da apreensãoanalítica de Marx.

  12. Materialismohistórico • Histórianão é fruto do EspíritoAbsoluto, mas do trabalhohumano. • Homensinteragemparasatisfazersuasnecessidades: “o modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectualemgeral” - Karl Marx. • Sociedades se transformamquandohomensalterammodo de produzir.

  13. Infra-estrutura e superestrutura • Infra-estrutura: forçasprodutivas + relações de produção de determinadasociedade (estruturaeconômica) • Superestrutura: Política (jurídica e política) e Ideológica (formassociais de consciência).

  14. Infra-estrutura • Sociedade: síntese do processodialéticopeloqual o homematuasobre a natureza, transformando-a (trabalho). • Trabalhoenvolveduasdimensões: homem com a natureza (mediadapelasmatérias-primas, instrumentos) e homem com o homem (relações de produção). • Aqui se insere a questão da Divisão Social do Trabalho, queconformamrelações de produção de determinadasociedade. • Forçasprodutivasentramemcontradição com relações de produção, eclodindoemrevoluções.

  15. Superestrutura • Sociedade se divide em classes sociais, quesurgemquandogrupo social se apropia dos meios de produção. • Propriedadeprivadadáorigemàs classes sociais. • Para consolidardomínio, dominantesfazemuso da forçapersuasiva (leis, imprensa) ou de violênciapurapormeio do Estado, o “comitê da burguesia”.

  16. Ideologia • Idéias da sociedadesãoidéias da classedominante. • Grupoqueascendeaopoderpolítico e econômicodifundesuavisão de mundo e valores. • Ideologia: conjunto de representações da realidadequeservemparalegitimar e consolidar o poder das classes dominantes; expressão ideal das relaçõesmateriaisdominantes. • Exemplosreligiosos.

  17. Fetichismo e Reificação • Mercadoria, porexemplo, queparecesercoisa trivial à primeira vista, é cheia de sutilezas e argúcias, conformando um caráter “misterioso”. • Elaencobrecaracterísticassociais do trabalho do homem, oculta a relação social entre ostrabalhosindividuais dos produtores e o trabalho total. • Aoperdercontato com o trabalho a mercadoriapareceganharvidaprópria, como se elativesse um valor contidoemsi.

  18. Por outro lado, o capital, desvinculado do trabalho, aliena o serhumano da produção de suaexistência social. • O capitalismoinverte o sentido das relaçõessociais: o homem (sujeito) se tornaobjeto, enquanto o objeto (mercadoria) se tornasujeito. • A acumulaçãorege a lógica do mundo social. As coisascontrolamoshomensemvez de seremcontroladasporele (processoprodutivo). • Aí reside a fantasmagoria da mercadoria, o seufetiche e a reificação (coisificação) do mundo.

  19. MovimentoDialético da História • Para Marx, a história dos homens é a história da luta de classes. • Pré-história da humanidadechegaráaoseutermo com o fim do capitalismo, forma última, maisbem-acabada de produção e de dominação dos homenspeloshomens. • Aí se instaurará a sociedadecomunista, umasociedadeemque a produçãoserádirigidaaohomem, semdivisão do trabalho social. • O Homememsuaessência, e não o Espírito, se verárealizado.

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