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DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL. Prof. Cassimiro Nogueira Junior. DIMENSIONAR É.

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DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL

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  1. UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL Prof. Cassimiro Nogueira Junior

  2. DIMENSIONAR É... … um processo sistemático que tem por finalidade a previsão da quantidade e qualidade por categoria necessária para atender direta ou indiretamente, às necessidades de assistência de enfermagem da clientela.

  3. INTRODUÇÃO • "Os aspectos quantitativos dos profissionais de enfermagem nas instituições de saúde são enfatizados para que haja a garantia da segurança e da qualidade de assistência ao cliente e a continuidade da vigília perante a diversidade de atuação nos cuidados e na atenção da equipe de enfermagem." Enf. Lidia Demeneghi

  4. Implicações para a Segurança do Paciente “Quando as instituições trabalham com quadros reduzidos, a enfermagem não consegue supervisionar, monitorar ou avaliar adequadamente seus pacientes para que possa detectar sua resposta ao tratamento e às medicações, para avaliar se o paciente está sob risco de queda ou de desenvolver úlcera por pressão, ou mesmo para detectar mudanças sutis no estado do paciente que possam indicar piora em sua condição" EileenLake, 2010

  5. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL • Fixa e estabelece parâmetros para dimensionar o quadro de profissionais de enfermagem para as unidades assistenciais nas instituições de saúde e assemelhados. • Os parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se em referências para orientar os gestores e gerentes das instituições de saúde: • No planejamentodas ações de saúde; • Na programaçãodas ações de saúde; • Na priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas.

  6. Fatores a ser considerados CARACTERÍSTICAS DA INSTIUIÇÃO • Missão; • Porte; • Estrutura organizacional; • Estrutura física; • Tipos de serviços e/ou programas; • Tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; • Política de pessoal; • Política do RH; • Política financeira; • Atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas; • Indicadores tanto do Ministério da Saúde quanto institcionais.

  7. Fatores a ser considerados CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM • Modelo gerencial; • Modelo assistencial; • Métodos de trabalho ; • Jornada de trabalho; • Carga horária semanal; • Padrões de desempenho dos profissionais; • Índice de segurança técnica (IST); • Taxa de absenteísmo (TA); • Taxa de ausência de benefícios (TB); • Proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e médio; • Indicadores de avaliação de qualidade de assistência.

  8. Fatores a ser considerados INDICADORES • Quedas de paciente; • Contenção mecânica no leito; • Úlceras por pressão; • Soromas; • Flebite; • Manutenção da integridade da pele; • Taxa de ocupação; • Tempo médio de permanência; • Índice de infecção; • Índice de mortalidade; • Outros.

  9. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES (SCP) • Escore de Schein/Rensis Likert • Método de perfil simples

  10. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES (SCP) • Pacientes de cuidados mínimos (PCM)/autocuidado - Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, e fisicamente autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas. • Pacientes de cuidados intermediários (PCI) - Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas. • Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI) - Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. • Pacientes de cuidados intensivos (PCIt) - Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

  11. Escore de Schein/RensisLikert

  12. Método de perfil simples

  13. Como efetuar o dimensionamento do pessoal de enfermagem? • Resolução COFEN 293 de 21 de setembro de 2004 – Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados

  14. Resolução COFEN 293/2004 • Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas: • 3,8 horas de enfermagem por paciente, na assistência mínima ou autocuidado (PCM); • 5,6 horas de enfermagem por paciente, na assistência intermediária (PCI); • 9,4 horas de enfermagem por paciente, na assistência semi-intensiva (PCSI); • 17,9 horas de enfermagem por paciente, na assistência intensiva (PCIt).

  15. Resolução COFEN 293/2004 Distribuição percentual dos profissionais de enfermagem: • Assistência mínima e intermediária, de 33 a 37% de enfermeiros e os demais são técnicos de enfermagem; • Assistência semi-intensiva, de 42 a 46% de enfermeiros e os demais são técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; • Assistência intensiva, de 52 a 56% de enfermeiros, demais são técnicos de enfermagem. ATENÇÃO: A distribuição de profissionais por categoria deverá seguir o grupo de pacientes de maior prevalência.

  16. Resolução 293/2004 Considerando: • Índice de segurança técnica – IST – 15 (nunca inferior) – (acréscimo percentual no quantitativo de pessoal de enfermagem, por categoria profissional, para a cobertura de todos esses tipos de ausências). Obs.: O IST poderá ser aumentado quando: • 60% ou mais dos profissionais de enfermagem, que atuam nas Unidades de Internação, estiver com idades acima de 50 anos (aumentar 10 % do IST). • A unidade assistencial apresentar Taxas de Absenteísmo e de Benefícios, comprovadamente superior a 15%.

  17. Resolução 293/2004 Considerando: • Jornada semanal de trabalho – JST – Considerar 20; 24; 30; 32,5; 36 e 40 horas • Período de tempo: 4, 5 e 6, 12 horas – PT

  18. Cálculo de Quadro de Pessoal (QP) para Unidades de Internação • 1º passo: Classificação dos Pacientes segundo escalas mencionadas e observação da taxa de ocupação. • 2º passo: Obtenção da Constante de Marinho (Km) - coeficiente deduzido em função de DS, da JST e do IST.

  19. Constante de Marinho (Km) • Esta é um constante que pode ser utilizada conforme o quadro abaixo:

  20. Cálculo de Quadro de Pessoal (QP) para Unidades de Internação • 3º passo: Cálculo do Total de Horas de Enfermagem (THE) • Importante: • Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a criança menor de seis anos e o recém-nascido devem ser classificados com necessidades de cuidados intermediários. • O paciente crônico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado pelo SCP com demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva deverá ser acrescido de 0,5 às horas de Enfermagem.

  21. Cálculo de Quadro de Pessoal (QP) para Unidades de Internação • 4º passo: Cálculo da quantidade de profissionais (QP) de enfermagem para unidade de internação Ou realiza todo o Cálculo diretamente pela Fórmula de Fugulin

  22. Exemplo • Em uma unidade com 36 leitos, distribuídos entre 21 pacientes com cuidados mínimos e 15 pacientes com cuidados intermediários, qual será a necessidade de pessoal de enfermagem para as 24h, sabendo que a taxa de ocupação é de 80% e a JST é de 36h?

  23. Calculando...

  24. Calculando... • Distribuição por categoria: Pacientes prevalentes são de cuidados mínimos O que corresponde a necessidade de 33 a 37 % de enfermeiros. E isto resulta em: • Enfermeiros = 9 (33%) • Técnicos ou Auxiliares de Enfermagem = 20 (77%). Para as 24 horas.

  25. Cálculo de Quadro de Pessoal (QP) para Unidades Especializadas Locais onde são desenvolvidas atividades especializadas por profissionais de saúde, tais como: • Ambulatório; • Pronto-socorro; • Central de material; • Centro cirúrgico; • Hemodiálise; • Etc.

  26. Cálculo de Quadro de Pessoal (QP) para Unidades Especializadas Entender Sítios Funcionais – é a unidade de medida que possui visão tridimensional para a enfermagem, esta unidade considera: • Atividades desenvolvidas; • Período de tempo; • Local (ou área operacional).; Este sítio deve ser quantificado para as diversas categorias profissionais da enfermagem (enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem).

  27. Sítios Funcionais • Recomenda-se a elaboração de uma tabela,, para identificar, conforme as atividades de enfermagem executadas, período de tempo e área operacional distribuir o quantitativo de profissionais.

  28. Sítios Funcionais

  29. Cálculo do Quadro de Pessoal (QP) para Unidades Especializadas • 1º passo: Elaborar a tabela de Sítios Funcionais para quantificar os profissionais. • 2º passo: Obtenção da Constante de Marinho (Km) - coeficiente deduzido em função de DS, da JST e do IST. Km = PT x IST JST PT = período de trabalho

  30. Constante de Marinho (Km) • Esta é um constante que pode ser utilizada conforme o quadro abaixo:

  31. Cálculo do Quadro de Pessoal (QP) para Unidades Especializadas • 4º passo: Cálculo da quantidade de profissionais (QP) de enfermagem para unidade especializada por categoria. ENFERMEIROS TÉCNICOS OU AUX. ENFERMAGEM

  32. Calculando o exemplo da tabela...

  33. Exercícios • Hospital com uma unidade de assistência à pacientes crônicos, com capacidade de 120 leitos, cuja taxa de ocupação é de 80%. Definido pelo SCP que sendo 45 leitos são para pacientes de cuidados mínimos e 38 leitos para pacientes de cuidados Intermediários, 10 leitos para cuidados semi-intensivo e 03 leitos para cuidados intensivos. deverá manter quantos profissionais. A Jornada Semanal de Trabalho é de 40 hs.? • Qual a necessidade de pessoal de enfermagemparaumaunidadeassistencial com 24 leitos de pacientenosdiferenteturnos, sendoque 16 sãopacientes com cuidadosintermediários e 08 com cuidadosmínimoscujaocupaçãodaunidade é de 90% e a jornada de trabalhodaequipe de enfermagem é de 36 horassemanais?

  34. Exercícios 3) Calcular o quadro de pessoal de enfermagem para uma Unidade Básica de Saúde, que funciona de 8 às 17hs, com jornada semanal de 40 hs, de 2ªà 6ª feiras, 8 hs diárias e que possui as seguintes salas de atendimento da enfermagem: • sala de acolhimento, necessitando de 1 Aux. Para M e T; • 2 consultórios para o Enfermeiro, 01 Enfermeiro por sala M e T; • sala de vacina, 2 Técnicos de Enfermagem M e T; • sala de inalação, 01 Aux. De Enf. M e T; • sala de medicação, 01 Técnico e 01 Aux. M e T; • Sabe-se ainda que a Central de Material recepciona e embala o material, sendo esterilizado no Hospital de referência, sendo necessário 01 Aux. M e T.

  35. Referências • Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo [Internet]. São Paulo: Coren; [acesso em 10 ago 2010]. Resolução COFEn-293, de 21 de setembro de 2004, que fixa e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de saúde e assemelhados. [acesso em 2012 out. 03]. Disponível: http://site.portalcofen.gov.br/node/4329 • Gaidzinski RR, Fugulin FMT, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições de saúde. In: Kurcgant P, coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p. 125-37.

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