Confraria do Sagu Santa Cruz do Sul/RS

1. Confraria do Sagu Santa Cruz do Sul/RS Vinhos Portugueses Alentejo, Beiras, Douro e Porto

2. Região Alentejo Portugal foi conquistado do Norte para o Sul. Quando os conquistadores ultrapassaram o maior rio português, o Tejo, que deságua em Lisboa, disseram "Além do Tejo" e assim se originou a palavra Alentejo. Localização Alentejo é uma sub-região da região de Portugal. Denominações A região vinícola do Alentejo possui as seguintes denominações: DOC Alentejo REG Alentejano

3. Herdade do Esporão Brut 2004 Este vinho Espumante foi produzido através do Método Clássico. Castas: Verdelho / Antão Vaz Verdelho Os vinhos elaborados a partir da casta Verdelho são meio secos de aromas delicados e sabores cítricos (lima / limão). Antão Vaz A casta Antão Vaz é umas das castas mais importantes da zona do Alentejo. Oriunda da Vidigueira, no sul alentejano, é bastante resistente à seca e às doenças. Apresenta cachos de tamanho médio com bagos pequenos e uniformes que são de cor verde amarelada e que no fim da maturação passam a ser de cor amarela. Os vinhos produzidos por esta casta são bastante aromáticos (predominam os aromas a frutos tropicais) e têm, geralmente, cor citrina. Características Visuais: Aspecto límpido com perlage de bolhas e cordão médios. Características Olfativas: Nariz de aromas finos que revelam notas minerais. Complexo com aromas de bolacha (biscoitos) e avelãs. Características Gustativas / Táteis: Na boca mostrou-se equilibrado, seco e fresco. Paladar frutado, rico e bem estruturado. Harmonização Entradas tipo fois-gras e peixe fumado, frutos secos.

4. Esporão Private Selection 2007 Produzido na Herdade do Esporão a partir de uma cuidadosa seleção das castas nobres do Alentejo (85% Semillon / 15% Marsanne e Roussanne), fermentou em barricas de carvalho francês novo, ficando durante 6 meses "sur lie" (contato direto com as borras). Após este processo resultou um vinho elegante onde impera a riqueza, o volume, a textura e a complexidade. "Há um sítio onde a alma descobre memórias" foi a imagem escolhida para o rótulo desta colheita. Foi captada no Alentejo, pela lente do fotógrafo José Manuel Rodrigues. Castas: 85% Semillon / 15% Marsanne e Roussanne Características Visuais: Aspecto cristalino, cor de palha. Amarela palha dourado de média intensidade, límpido e brilhante com lágrimas de média espessura e bem lentas. Características Olfativas: Aroma frutado com notas sutis de madeira de carvalho, fruta exótica, pêssego e baunilha. Média intensidade aromática com abacaxi em compota, notas minerais, de baunilha e tostadas com mel e brioches. Roussanne A uva branca Roussanne possui casca cor de ferrugem, que lhe atribui esse nome (fr. roux = ferrugem). Os vinhos, em função da acidez acentuada, são apropriados para a armazenagem e para o corte com o Chardonnay, Marsanne e Rolle. Seu aroma característico é de ervas. É exigente quanto ao cultivo, sendo encontrado na França, Itália e espanha. Tem potencial quando serve de uva única para a produção de vinhos. Essa uva faz parte do Châteauneuf-du-Pape branco. Semillon Variedade originária da região de Bordeaux, na França, esta uva branca teve problemas de ajuste de produtividade no início, quando sofria muito podridão. Atualmente está estabilizada e permite produzir um vinho de excelente qualidade (alguns o preferem ao Riesling), nervoso pela sua acentuada acidez, aromas intensos, algo acetonados, e sabor marcante. Ideal para ser consumido ainda jovem, porém com o envelhecimento, evolui muito bem e passa a ter aroma tostado, de limão e mel, e pode ser guardado por muito tempo. É o segundo varietal em importância comercial entre os brancos nacionais. Esta variedade é a base da elaboração do famoso Sauternes francês. Marsanne Seu sabor enche a boca. Possui uma acidez relativamente baixa e uma extrema afinidade com o carvalho. Seus aromas combinam notas florais como jasmin, avelãs e ervas, mas seu caráter é marcante em relação ao corpo e a riqueza dos vinhos que origina. Características Gustativas / Táteis: Vinho complexo e encorpado, cheio, cremoso, com bom equilíbrio e persistência na boca. Encorpado, com boa acidez e longo com as notas de madeiras. Revelou grande estrutura e equilíbrio compatível com o merecido destaque. Harmonização: Ideal com peixe gordo grelhado ou no forno e com bacalhau.

5. Região do Douro É às margens do Rio Douro que nascem os vinhos que muitos especialistas consideram ser os melhores tintos de Portugal. Elaborados geralmente com as uvas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz (Tempranillo), Tinta Barroca e Tinto Cão provenientes muitas vezes de vinhedos com mais de 70 anos, de baixo rendimento e, conseqüentemente, grande concentração de sabor e complexidade. Seus vinhos são bastante potentes, com caráter marcante ao mesmo tempo que são macios e elegantes. Região Beiras A produção de vinho inicia-se durante a ocupação romana, mas foi no limiar do século XII, pelas mãos dos Monges de Cister, que esta se desenvolveu de forma muito significativa. Devido à sua posição geográfica (relativamente próxima ao mar) e às direções montanhosas (central e nordeste) o clima mediterrânico continental é beneficiando pela proximidade com a da Serra da Estrela (que faz um dos queijos de cabra mais tradicionais de Portugal). 2º e 3º Vinhos – Região do Douro Os Três Vinhos Tintos serão degustados às cegas No alto do monte o solo é Granítico: onde a Touriga Nacional adquire aromas florais e desenvolve taninos e acidez de extrema qualidade. No meio do montetemos um solo xistoso: onde as uvas adquirem fortes aromas de frutas negras e na beira do Rio Douro o solo é argiloso e confere características minerais aos caldos que elabora. Os verões são muito quentes e secos e essas extremas condições climáticas são bem suportadas pelas castas e resultam em vinhos muito macios. O Douro está situado numa falha geológica onde pode-se encontrar até três tipos diferentes de solo que influenciam decisivamente nas características das uvas e conseqüentemente nas características dos vinhos que elas produzem. 1º Vinho – Região Beiras

6. Vinhos da Noite

7. Lokal Sílex 2004 • Tipo de Vinho: Tinto • Região Produtora: Beiras • Uva: • Touriga Nacional (80%) • Alfrocheiro Preto (20%) Touriga Nacional Alfrocheiro Preto Graduação Alcoólica: 14% Viticultura / Vinificação: Região de produção: Vinha na região de Vila Nova de Tazem. Vinhedo: exposição sul e solo granítico. Vinificação: colheita manual. Fermentação com temperatura controlada abaixo dos 28ºC em lagar de inox com extração suave dos taninos com pisa manual. Afinamento: 12 meses em pipas de 650 ltrs O Alfrocheiro produz vinhos com uma cor profunda e grande exuberância aromática de amoras maduras, flores silvestres e especiarias. Tem um excelente equilíbrio entre ácidos e açúcar, boa estrutura e taninos suaves mas potentes. O Alfrocheiro é um bom companheiro de castas menos ricas em acidez como a Touriga Nacional, no Dão, e o Aragonez, no Alentejo. Originária de Portugal, possui cachos e bagas de tamanho médio. É utilizada na elaboração dos vnhos do Porto de qualidade e, também, de vinhos não-licorosos. O vinho é complexo e potente, com bom corpo, boa estrutura fenólica, cor relativamente intensa, podendo ser envelhecido por longo tempo. Principais descritores aromáticos: aroma frutado, principalmente de cassis. Filipa Pato Formada em Química na Universidade de Coimbra em 1999 Château Centenac Brown em Bordeaux Finca Flichman na Argentina

8. Carm – Casa Agrícola Roberedo Madeira Empresa familiar do século XVII 60 Hectares de vinhedos Douro Superior, dentro da Reserva do Vale da Côa Características agrestes com solos pobres e pedregosos, profundos declives, poucas chuvas e altas temperaturas Produção de uvas orgânicas a partir de uma agricultura biológica sem uso de defensivos e vinhos de alta qualidade.

9. Carm – Casa Agrícola Roberedo Madeira A Casa conta com um Vinho Branco em seu Portfólio (o Carm 2007) e cinco vinhos tintos, sendo o CARM 2006 (88 pontos de RP) o mais simples, seguido do CARM RESERVA 2005 (91 pontos de RP – safra 2004), o CARM GRANDE ESCOLHA 2001 (que vamos degustar Hoje), o CARM GRANDE RESERVA 2005 (que também recebeu 91 pontos de RP para a safra 2004) e o ícone da Casa o CARM CM RESERVA 2000 (que recebeu 91 pontos de RP).

10. Localização da Vinha: Almendra – Sub Região: Douro Superior • Denominação de Origem Controlada (DOC) DOURO • Composição Varietal: • Touriga Nacional – 75% • Touriga Franca e Tinta Roriz Estágio: Barricas novas de carvalho Francês grão extra fino por um período de cerca de 12 meses. Touriga Franca Tinta Roriz NOTAS DE PROVA: Cor: Vermelho opaco Aroma: Intenso, concentrado e complexo, frutos de bosque, notas florais em equilíbrio com notas do estágio em barricas. A Tempranillo é uma variedade originária de Rioja, Espanha, mas cultivada também em Portugal, com outras denominações (tinta roriz). O tamanho do cacho varia de médio a grande, e as bagas são médias. O vinho pode ser fino e complexo, é de boa qualidade, de cor intensa e bem estruturado, mas geralmente com pouca acidez. Principais descritores aromáticos: frutas vermelhas (framboesa e morango), especiarias e tabaco. Paladar: Estruturado, com taninos de qualidade, final elegante e longo. Proporciona vinos tintos secos y equilibrados. En nariz recuerda aromas florales. En boca son afrutados.

11. CHRYSEIA Bruno Prats & Família Symington O Chryseia 2005 recebeu 92 pontos de Robert Parker Em pouco tempo, este vinho tornou-se um dos mais importantes rótulos de Portugal que é elaborado a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Cão Em 1998, a família Symington, produtora de vinhos na região do Douro desde 1882, uniu-se com o enólogo francês Bruno Prats, antigo proprietário do Chateau Cós D’Estournel para criar o projeto Chryseia.

12. Chryseia 2005 Foram vinificados pela 200,000 kgs. de uvas NOTA DE PROVA: Cor: vermelho rubi violáceo, intensa, quase retinto que denota um vinho muito jovem. Olfato: Nariz delicado com notas florais e toques sutis de baunilha e cereja. Paladar: Na boca o ataque é muito fresco (característica marcante nos vinhos do Douro) e extremamente bem integrado aos taninos. Um final de boca macio e suave com um frutado intenso na percepção retro-nasal. 25,000 litros foram encaminhados para Chryseia 30,500 garrafas Touriga Nacional que representa 70% Touriga Franca e Tinta Roriz 30%

13. Voltando às Claras degustemos o último vinho de nosso encontro

14. Região Douro / Porto

15. Wiese & Krohn A vinícola foi fundada em 1865 por dois jovens noruegueses que conheciam profundamente o vinho do Porto. No início exportavam para a Escandinávia e Alemanha mas, em pouco tempo, conseguiram muitos outros países com seus vinhos de alta qualidade. Desde 1933 a vinícola está aos cuidados da Família Falcão Carneiro e é uma das poucas que ainda estão sob o comando de Portugueses. Os Porto Vintage, LBV e Colheita são produzidos com uvas da Quinta do Retiro Novo que está localizada em uma das mais nobres partes da Região Demarcada do Douro, o Vale do Rio Torto. Esta propriedade pertence ao restrito grupo das propriedades “Classe A” da região.

16. Os Porto Vintage mais raros e mais caros da casa são das safras de 1957, 1958, 1960, 61, 63, 65, 67, 70, 82, 95 e 2003 (vinhos elaborados somente em anos especiais), sendo o mais caro (safra 1957) R$ 2.964,00. Só a título de curiosidade (e para aqueles que não se importam de desembolsar altos valores para ter prazeres exóticos) a casa conta com um Porto Colheita do ano de 1900 pela bagatela de R$ 8.295,00.

17. Vamos avaliar a relação custo x benefício? Alentejo Esporão Private Selection safra 2007 Carm Grande Escolha 2001 Porto - Krohn Vintage 2003 Bairrada - Sílex 2004 Chryseia 2005 Espumante Herdade do Esporão Brut safra 2004 R$ 109,00 R$ 135,00 R$ 278,00 R$ 92,90 R$ 176,00 R$ 102,90

18. Saúde a todos!! E até ao próximo encontro. Luciano e Walter