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HUMANIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA PERINATAL

HUMANIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA PERINATAL. Subsecretaria de Ações e Serviços de Saúde 200 6. Algumas definições. Período s Perinatal e Neonatal Assistência Perinatal e Neonatal. Assistência à Saúde Perinatal.

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HUMANIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA PERINATAL

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Presentation Transcript


  1. HUMANIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA PERINATAL Subsecretaria de Açõese Serviços de Saúde 2006

  2. Algumas definições • Períodos Perinatal e Neonatal • Assistência Perinatal e Neonatal

  3. Assistência à Saúde Perinatal • “Os cuidados oferecidos à unidade mãe-feto nos períodos pré-natal, parto, pós-parto, e ao recém-nascido para facilitar a sua adaptação ao meio ambiente e promover o seu crescimento e desenvolvimento normais. Engloba ainda os cuidados referentes ao período pré-concepcional, procurando assegurar a fecundação em momento de homeostase” MS, 1991

  4. Atenção Perinatal no Brasil • Fragmentação tanto na abordagem dos diferentes elos que compõem a cadeia de eventos perinatais quanto na ausência de rede integrada de serviços; • Falta de uniformidade na cobertura e confiabilidade nos registros sobre nascimentos, óbitos e utilização de serviços;

  5. Atenção Perinatal no Brasil • Dificuldades de acesso e iniquidade em função da oferta insuficiente de serviços, especialmente os de maior complexidade; • Incorporação inadequada de tecnologia, insuficiência quantitativa e qualitativa de recursos humanos e utilização ainda insuficiente de práticas baseadas na melhor evidência disponível.

  6. Atenção Perinatal no Brasil • Visibilidade de mortalidade neonatal e agenda das políticas públicas de saúde. • Acúmulo das áreas técnicas de gestão, programação e coordenação na saúde da criança. • Paradoxo epidemiológico. • Expansão / concentração dos leitos neonatais intensivos e intermediários. • Fragilidade da discussão dos aspectos éticos.

  7. Rio de Janeiro, década de 90 • Déficit de leitos neonatais no MRJ (1993); • Déficit em torno de 200 leitos neonatais na Região Metropolitana II (1998); • Superlotação em maternidades de risco MRJ; • Unidades de atendimento de alto risco obstétrico e neonatal situadas fora de Hospitais Terciários; • Rede fragmentada.

  8. S/SSC/CPS/Gerência do Programa de Saúde da Mulher, déc 90 Nascimento: nem especialmente fácil, nem especialmente difícil... Momento único do início de uma nova vida.

  9. Distribuição % NV ocorridos no SUS, MRJ,1994 - 2004

  10. Distribuição percentual NV MBPN ocorridos no SUS, MRJ,1994 - 2004

  11. MORTALIDADE NEONATAL NO MRJ, 1990 - 2005

  12. Mortalidade Neonatal em países selecionados, Campinas e MRJ, 2001 / 2003 e 2005

  13. Taxa de mortalidade materna Município do Rio de Janeiro - 1995 a 2002 Taxa por 100.000 NV 68,2 80 59,9 59,1 70 55,1 54,4 52,7 51,5 50,8 60 46,1 50 40 30 20 10 0 98 96 97 98 99 0 1 2 Média 95-02 Fonte: GIE/COE/SSC/SMS-RJ

  14. Humanização e Assistência Perinatal • Humanização na atenção ao parto e nascimento • Humanização na atenção neonatal de risco (UTI e UI)

  15. Humanização na atenção ao parto e nascimento • Um pouco de história ... • crítica ao modelo tecnocrático • protoganismo e autonomia da mulher

  16. CRIANÇA: Objeto historicamente construído • Ariès,1986 • descoberta do sentimento da infância a partir do século XVII • Idade Média: • miniaturas dos adultos • fase de pouca relevância na vida social • convivência com adultos = socialização

  17. Séculos XVII e XVIII - formação e consolidação dos estados nacionais • formas específicas de conservação e educação • as famílias voltam-se para os lares nos quais a criança vai ocupar o centro • constituem-se corpos de disciplinas que têm na mulher e na criança os seus principais objetos

  18. Séculos XVII e XVIII - formação e consolidação dos estados nacionais • Dominação masculina no campo da saúde. O discurso a respeito da saúde e higiene, assim como os critérios para julgá-las, eram na maior parte controlados por homens: • Normas relativas aos hábitos de higiene, rotinas alimentares – horários e tipos de alimentos, aspectos ambientais, vestuário, horário de sono etc, são ditadas por técnicos e executadas pelas gestantes e mães.

  19. “Para mudar o mundo, é preciso mudar a forma de nascer.” Michel Odent, 1981 “É necessário que se veja além do período perinatal.” Michel Odent, 2000

  20. Humanização na atenção ao parto e nascimento • Os muitos sentidos ...

  21. Humanização na assistência ao parto e nascimento • Ambiência • Rotinas assistenciais • Acolhimento • Paciente • Família na perspectiva ampliada • Condições e processo de trabalho

  22. Humanização na assistência ao parto e nascimento • Rotinas “consagradas” x evidências • Estratégias de revisão das práticas • âmbito hospitalar • Centros de Parto Normal

  23. Ações de Humanização descritas por profissionais de saúde de uma UTI Neonatal • integração entre instituição e familiares • negociações entre equipe e acompanhantes • respeito frente às particularidades de cada paciente internado • oferta de informação • projetos assistenciais Souza,2006 O processo de trabalho da UTI Neonatal e a produção de cuidados humanizados: limites e potencialidades

  24. Humanização na atenção neonatal intermediária e/ou intensiva • RNs prematuros ou gravemente enfermos “Infelizmente... um certo número de mães abandona as crianças cujas necessidades elas não tiveram que atender, e pelas quais, perderam todo o interesse. A vida do filho foi salva, é verdade, mas à custa da mãe.” Pierre Budin

  25. Método Canguru • O início na Colômbia • A disseminação em diferentes contextos • Método Canguru • Posição Canguru • As experiências brasileiras

  26. Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso – Método Canguru • Um pouco de história … • A formulação da política pública • Discussão da proposta • Formulação das normas • Elaboração do material técnico • Estratégias de capacitação • Centros de Referência • Cursos

  27. Atenção Humanizada ao recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru Centros de Referência do MS, 2000 • IMIP – Pernambuco • HU – UFMA • HU – UFSC • HMAC – Ceará • SMS - RJ

  28. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru • Primeira etapa: Unidade Neonatal (cuidados intensivos ou intermediários) • Segunda etapa: Unidade Canguru (mãe-bebê) • Terceira etapa: seguimento ambulatorial

  29. KLAUS E KENNEL • Estudos sobre o efeito da separação da mãe e seu bebê • Prematuridade e internação precoce * Atraso das vacinas * Negligência * Maus tratos

  30. “O BEBÊ SOZINHO, NÃO EXISTE” WINNICOTT, 1969

  31. Vaughn, Deane & Walters, 1985 “Segundo a teoria da ligação afetiva, a separação do bebê dos seus pais é causadora de estresse para o bebê e pode perturbar o estabelecimento de relações afetivas seguras e de competências sociais futuras”

  32. Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso – Método Canguru • Primeira etapa: • Intervenções no meio ambiente • Desenvolvimento e avaliação das características comportamentais do neonato • Cuidado e manuseio individualizado

  33. A FAMÍLIA E A UTI • Bebê imaginário/real • Crise • Incoerência • Conflito

  34. ACOLHER A FAMÍLIA • Família ampliada • Papel da avó - mãe da mãe • “Pessoa importante” • Irmãos • Rede social de apoio

  35. Cuidado intensivo neonatal • Complexidade • Trabalho interdisciplinar • Práticas baseadas em evidências NÃO PODE HAVER “O” RESPONSÁVEL PELA HUMANIZAÇÃO !!!

  36. Ambiência • Rádio • Celular • Conversas/cantos • Colocação de objetos na incubadora • Round/passagem de plantão • Água do circuito do respirador • Alarmes • Luz

  37. Intervenções e procedimentos • Dor • Desconforto • Alterações do ciclo sono-vigília

  38. Colo … • Momento que não exponha à instabilidade ventilatória e/ou hemodinâmica. • Respeitar o momento da mãe – desejo, medo. • Importância para a mãe – nunca esquece a equipe/profissional que proporcionou o momento.

  39. Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso – Método Canguru • Segunda etapa: • Unidade Canguru • Leito para mãe e berço para o RN • Singularidade !!!

  40. Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso – Método Canguru • Terceira etapa: • Seguimento ambulatorial

  41. Desafio ! Singularidade e processo de trabalho em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

  42. A rotina de avaliação de sinais vitais, gavagem, higiene, venopunção, aspiração do tubo traqueal, administração de surfactante exógeno terá o mesmo roteiro de antes, mas certamente não será a mesma. E isso fará muita diferença. Diferença sentida pela equipe, pelo bebê e por sua família.

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