1 / 46

DSI NA AMÉRICA LATINA

DSI NA AMÉRICA LATINA. Concílio Plenário latino-americano: convocado por Leão XIII e realizado de maio a julho de 1899, em Roma. CELAM = Conselho Episcopal Latino Americano. Único no mundo!

curry
Download Presentation

DSI NA AMÉRICA LATINA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. DSI NA AMÉRICA LATINA • Concílio Plenário latino-americano: convocado por Leão XIII e realizado de maio a julho de 1899, em Roma. • CELAM = Conselho Episcopal Latino Americano. Único no mundo! • O magistério dos Bispos latino-americanos e caribenhos é cheio de indicações da DSI, embora não o sejam no sentido estrito.

  2. I ENCONTRO DO CELAM • Local = Rio de Janeiro, 1955. • Motivação = Congresso Eucarístico Internacional. • Principal: Fundação do CELAM. • Assunto: Questão sobre formação dos Presbíteros.

  3. II ENCONTRO DO CELAM • Local: Medellín (Colômbia), 1968. • Tema: A Igreja na atual transformação da América Latina, à luz do Concílio Vaticano II. • Método: ver-julgar-agir.

  4. Documento de Medellin – 1968A Igreja da América Latina à luz do Concílio Vaticano II • Justiça • Paz • Família e demografia • Educação • Juventude • Pastoral das Massas • Pastoral das Elites • Catequese • Liturgia • Movimentos leigos • Sacerdotes • Religiosos • Formação do clero • Pobreza da Igreja • Colegialidade • Meios de Comunicação O método ver-julgar-agir está presente em todos estes mini-documentos

  5. Contribuições de Medellin para a DSI: • A opção pelos pobres. • Leitura crítica da realidade latino-americana: “injustiça institucionalizada”. • A luta pela justiça. • Reconhecimento das CEBs: Comunidades Eclesiais de Base. • Incentivo paraa realização de “Semanas Sociais”. • Importância dos leigos.

  6. No que diz respeito especificamente à ação política, Medellín reconhecia que a mudança das estruturas sociais passava pela reforma política, e por isso, o trabalho educativo da Igreja deveria ser com vistas a que os cristãos considerem sua participação na vida política da nação como um dever de consciência e como o exercício da caridade em seu sentido mais nobre e eficaz para a vida da comunidade.

  7. III ENCONTRO DO CELAM • Local: Puebla de Los Angeles (México), em 1979. • Tema: A Evangelização no presente e no futuro da América Latina. • Estrutura: O documento como um todo é ver-julgar-agir. • Contribuições: Opção preferencial pelos pobres; Opção pelos jovens; Opção pelas famílias; Opção pelos construtores da sociedade pluralista. • Apoio e incentivo à caminhada das CEBs.

  8. Documento de Puebla – 1979“A evangelização no presente e no futuro da AL” • Sínodo dos Bispos de 1974 influenciou Puebla. Tema: “Evangelização”. “Evangelii Nuntiandi” (Paulo VI). • Divisão do documento de Puebla: I. Visão pastoral da realidade da AL (ver) II. Desígnio de Deus sobre a realidade da AL (julgar) III. Evangelização na Igreja da AL: comunhão e participação (julgar) IV. A Igreja missionária a serviço da evangelização na AL (agir) V. Sob o dinamismo do Espírito Santo: opções pastorais (agir)

  9. I Parte: Visão pastoral I. Visão histórica II. Visão sociocultural: feições sofredoras (n. 32-39) III. Visão da realidade eclesial IV. Tendências atuais e Evangelização no futuro

  10. II Parte: Desígnio de Deus sobre a realidade da AL I. Conteúdo da evangelização • A verdade sobre Jesus Cristo • A verdade sobre a Igreja • A verdade sobre o homem: visões inadequadas. II. O que é evangelizar? • Evangelização, dimensão universal e critérios • Evangelização da cultura • Evangelização e religiosidade popular • Evangelização, libertação e promoção humana • Evangelização, ideologias e política

  11. III. Evangelização na Igreja da AL: comunhão e participação. • Centros de comunhão e participação • A Família • Comunidades eclesiais de base, Paróquia, Igreja particular. II. Agentes de comunhão e participação • Ministério hierárquico • Vida consagrada • Leigos • Pastoral vocacional

  12. III. Meios para a Comunhão e Participação • Liturgia, oração particular, piedade popular • Testemunho • Catequese • Educação • Comunicação social IV. O diálogo para a Comunhão e a Participação

  13. IV. A Igreja missionária a serviço da evangelização na AL • Opção preferencial pelos pobres • Opção preferencial pelos jovens • Ação da Igreja junto aos construtores da sociedade pluralista • Ação da Igreja em favor da Pessoa e da Sociedade nacional e internacional

  14. V Parte: Sob o dinamismo do Espírito Santo • Opções pastorais • Planejamento pastoral • O homem novo • Sinais de esperança e de alegria

  15. Contribuições de Puebla para a DSI • O método ver-julgar-agir. • A utilização do termo “doutrina social da Igreja”, ao invés de “ensino social” ou “pensamento social”. • A distinção entre “Política” e “política”: a primeira, referindo-se ao bem comum, que é um dever de todos; a segunda, com referência a atuação político-partidária, para os que sentem-se chamados a ela.

  16. A importância dos “leigos”, especialmente na participação político-partidária. A eles, inseridos na ação política, exorta-se ao empenho pela criação de estruturas sociais mais justas, a partir do princípio ético do bem comum, iluminados pela fé, e a partir das orientações da Doutrina Social da Igreja. • O binômio “comunhão e participação”, como chaves para se viver a vida da Igreja.

  17. As opções pastorais preferenciais: “pobres” e “jovens”. • A questão da “evangelização”, onde a ação pela justiça é parte indispensável.

  18. IV ENCONTRO DO CELAM • Local: Santo Domingo (República Dominicana), 1992. • Motivação: 500 anos da chegada de Colombo à América. • Tema: Nova Evangelização, Inculturação, Promoção Humana. • Ver-Julgar-Agir: Não foi usado. • Opções: (muitas!!). Pobres = “Opção preferencial, evangélica, não excludente,...”

  19. Documento de Santo Domingo - 1992Nova evangelização, Promoção humana, Cultura cristã. • Motivação: os 500 anos de evangelização. • João Paulo II: “nova evangelização” = aos Bispos reunidos no Haiti, em 1983: “nova em seu ardor, nova em seus métodos e nova em suas expressões”. • Utiliza-se a expressão “Promoção humana”, ao invés de “libertação”. • Importante a contribuição para a questão da “inculturação”.

  20. O eixo do documento é “Jesus Cristo”: • I Parte: Jesus Cristo, Evangelho do Pai • II Parte: Jesus Cristo, evangelizador em sua Igreja 1. A nova evangelização 2. A promoção humana 3. A cultura cristã • III Parte: Jesus Cristo, vida e esperança da América Latina e do Caribe

  21. Os Bispos apontaram os cristãos leigos como os protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura, tarefas prioritárias na América Latina. • Esse marco eclesiológico é novo, em relação às Conferências anteriores, e quer evidenciar a co-responsabilidade na ação da Igreja e no mundo, visando libertar o laicato da tentação de uma ação somente intra-eclesial

  22. V ENCONTRO DO CELAM • Local: Aparecida, 2007. • Tema: “Discípulos Missionários de Jesus Cristo para que n’Ele nossos povos tenham vida.” • Eixos: discipulado, missionariedade, vida. • Método: Ver-Julgar-Agir, em 10 capítulos.

  23. Documento de Aparecida – 2009“Discípulos Missionários de Jesus Cristo para que n’Ele nossos povos tenham vida.” • Retoma o método ver-julgar-agir. • Grandes eixos: “discipulado”, “missionariedade” e “vida”. • Contribuições: “Conversão Pastoral”; Opção preferencial pelos pobres; Renovada Pastoral Social; Valorização das CEBs e pequenos grupos; Novos rostos sofredores.

  24. I Parte: A vida de nossos povos hoje • Os discípulos missionários • Olhar dos discípulos missionários sobre a realidade • A realidade que nos desafia como discípulos e missionários • Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios

  25. II Parte: A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários III. A alegria de sermos discípulos missionários para anunciar o evangelho de Jesus Cristo IV. A vocação dos discípulos missionários à santidade. V. A comunhão dos discípulos missionários na Igreja VI. O caminho da formação dos discípulos missionários

  26. III Parte: A vida de Jesus Cristo para nossos povos VII. A missão dos discípulos a serviço da vida plena VIII. Reino de Deus e promoção da dignidade humana 8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade cristã 8.2. A dignidade humana 8.3. A opção preferencial pelos pobres e excluídos 8.4. Uma renovada Pastoral Social para a promoção humana integral 8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional 8.6. Rostos sofredores que doem em nós. IX. Família, pessoas e vida X. Nossos povos e nossa cultura

  27. Contribuições para a DSI • A questão do “Reino de Deus”, que estrutura o VIII capítulo. • Opção preferencial pelos pobres = ligada à fé cristológica. Esta deve atravessar transversalmente toda a pastoral da Igreja. • A DSI é inspiradora da ação dos leigos no campo social e político. Por vezes, os leigos engajados são abandonados pela comunidade.

  28. Os cristãos leigos são apresentados como imprescindíveis à resposta missionária que a Igreja é chamada a dar aos desafios do presente, salientando que sua missão específica evangelizadora é no mundo da cultura, do trabalho, das ciências, das artes, da política, da comunicação, da educação e da economia. • Para isto, uma formação que contribua para que eles possam atuar como discípulos missionários no mundo, na perspectiva de diálogo com outros atores sociais, e em ordem a transformar a sociedade.

  29. Elementos comuns às 04 Conferências • Um primeiro elemento, de corte sociológico, refere-se a “realidade”, pois todas as Conferências procuram conhecê-la, para responderem aos seus desafios, sendo por vezes esta descrita através de “rostos” sofredores. Em chave teológica, esta referência ao real é o que o Concílio chama de “atenção aos sinais os tempos”.

  30. Outro elemento, de caráter teológico-pastoral, é a responsabilidade dos cristãos leigos no empenho sociopolítico, ora sendo apresentados como ‘sujeitos’ dessa ação, ora como ‘protagonistas’. O que os fundamenta ontologicamente é o batismo, pelo qual são incorporados a Cristo e tornam-se presença Dele no meio das realidades terrestres.

  31. Um outro ainda, especificamente cristão porque relacionado à prática de Jesus, são os pobres. Esse aspecto é fundamental para a compreensão da ação da Igreja no âmbito socio-político. De fato, a parcialidade de Deus na história de Israel em favor do pobre, do órfão e do estrangeiro (Dt 24,19-21), continua na prática evangelizadora de Jesus em meio aos excluídos de seu tempo e se prolonga na tradição eclesial de privilegiar com amor os pobres, vendo neles a presença do Senhor, buscando a caridade macro-social, transformadora das estruturas sociais.

  32. Finalmente, um elemento de ordem estritamente evangélica, é o exercício do Poder como um serviço desinteressado da caridade. • É esse horizonte do serviço ao ser humano, sobretudo ao mais pobre, que caracteriza o agir cristão no mundo da política, como forma de se viver a caridade cristã.

  33. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil • 1952: fundação da CNBB. • 1961: João XXIII manifestou sua preocupação pastoral para com a América Latina, especialmente pelo avanço do comunismo no continente a partir de Cuba, embora isso não estivesse presente oficialmente. • Ele pedia um plano de ação com ênfase nos seguintes campos pastorais: evangelização e catequese, liturgia e vida sacramental, valorização dos religiosos e leigos, vocações. • 1962: a CNBB lança o “Plano de Emergência”, para responder a este apelo do Papa.

  34. 11/10/1962 a 08/12/1965: realização do Concílio Ecumênico Vaticano II. • 1966: a CNBB lança o ‘Plano de Pastoral de Conjunto”, para aplicar o Concílio na Igreja do Brasil. Objetivo: “Levar todos os homens à plena comunhão de vida com o Pai e entre si, em Jesus Cristo, no dom do Espírito Santo, pela mediação visível da Igreja”.

  35. Linhas de trabalho do Plano de Pastoral de Conjunto: 1- Unidade 2- Ação missionária 3- Ação catequética 4- Ação litúrgica 5- Ação ecumênica 6- Ação transformadora

  36. O objetivo geral mudou seu enfoque teológico-pastoral a partir de 1979, em comparação ao que vinha desde o PPC. A diferença entre esse objetivo geral e o que guiou a ação pastoral até agora é notável, uma vez que sua ênfase era trinitária e a palavra-chave era ‘comunhão’. O novo objetivo, por sua vez, incorporou todas as riquezas trazidas pela conferência de Puebla e, mais fontalmente, pela Evangelii Nuntiandi. O centro de convergência da ação pastoral passou a ser a ‘evangelização’.

  37. Objetivo geral de 1979-1982 • Evangelizar, a sociedade brasileira em transformação, a partir da opção pelos pobres, pela libertação integral, numa crescente participação e comunhão, visando a construção de uma sociedade fraterna, anunciando assim o Reino definitivo.

  38. As “dimensões” da evangelização: 1- Dimensão comunitária 2- Dimensão missionária 3- Dimensão catequética 4- Dimensão litúrgica 5- Dimensão ecumênica 6- Dimensão sócio-transformadora

  39. Entraram para o objetivo geral da ação pastoral da Igreja no Brasil a partir de 1979 expressões ético-teológicas inéditas e relevantes para uma teologia das relações fé e política, como ‘opção pelos pobres’, ‘construção de uma sociedade fraterna’ e ‘Reino definitivo’, tendo sempre como cabeçalho o paradigma ‘evangelizar’.

  40. Documentos importantes nesse período: “Comunicação pastoral ao povo de Deus” (1976), “Exigências cristãs de uma ordem política” (1977), “Reflexões sobre a situação nacional” (1978), “Subsídios para uma política social” (1979), “Igreja e problemas da terra” (1980), “Reflexão cristã sobre a conjuntura política” (1981), “Solo urbano e ação pastoral” (1982).

  41. Objetivo geral de 1983-1986, 1987-1990: “Evangelizar o povo brasileiro em processo de transformação social, econômica, política e cultural, a partir da verdade sobre Jesus Cristo, a Igreja e o Homem, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, pela libertação integral do homem, numa crescente participação e comunhão, visando formar o povo de Deus e participar da construção de uma sociedade justa e fraterna, sinal do Reino definitivo.”

  42. Documentos importantes nesse período: • “Por uma nova ordem constitucional” (1986) • Igreja, comunhão e missão, na evangelização dos povos, no mundo do trabalho, da política e da cultura.” (1988) • “Exigências éticas da ordem democrática” (1989)

  43. Objetivo geral de 1991-1994: • “Evangelizar com renovado ardor missionário, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão fraterna, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para formar o povo de Deus e participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a serviço da vida e da esperança, nas diferentes culturas, a caminho do Reino definitivo.”

  44. Documentos importantes no período 1995-2010: • “Ética, Pessoa e Sociedade” (1993) • “Missão e ministério dos cristãos leigos e leigas” (1999) • “Eleições 2002: propostas para reflexão” (2001) • “Exigências evangélicas e éticas de superação da miséria e da fome” (2002) • “Evangelização e missão profética da Igreja: novos desafios” (2005) • “Eleições 2006: orientações da CNBB” (2005)

  45. Objetivo geral 2008-2010: • Evangelizar, a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos e missionários, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, “para que todos tenham Vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

  46. Objetivo geral 2011-2015: • Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentados pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham Vida, rumo ao Reino definitivo.

More Related