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Melhoramento para Resistência às Doenças

Melhoramento para Resistência às Doenças. O emprego da resistência genética no controle de doenças vegetais representa um dos mais significativos avanços tecnológicos da agricultura.

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Melhoramento para Resistência às Doenças

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Presentation Transcript


  1. Melhoramento para Resistência às Doenças

  2. O emprego da resistência genética no controle de doenças vegetais representa um dos mais significativos avanços tecnológicos da agricultura. O uso de cultivares resistentes é o método de controle preferido simplesmente por ser o mais barato e de mais fácil utilização.

  3. Na verdade, existem culturas onde o controle das doenças mais importantes dá-se, quase que exclusivamente, por meio da resistência, tais como as ferrugens e carvões dos cereais e da cana-de-açúcar, as murchas vasculares em hortaliças e as viroses na maioria das culturas.

  4. Três etapas básicas devem ser consideradas em qualquer programa de obtenção e utilização de cultivares resistentes: 1) Identificar fontes de resistência, ou seja, identificar germoplasma que possua os genes em cultivares procurados; 2) Incorporar estes genes em cultivares comerciais por meio dos métodos de melhoramento; 3) Após a obtenção de um cultivar resistente, traçar a melhor estratégia para que a resistência seja durável face à natureza dinâmica das populações patogênicas

  5. Conceitos: Tipos de reações ao patógeno: Imunidade, resistência, suscetibilidade e tolerância. Imunidade: o patógeno não consegue se estabelecer no hospedeiro, não havendo nenhuma reação fisiológica do hospedeiro contra o patógeno;

  6. Exemplos: -Em espécies hospedeiras do patógeno, como é o caso de determinados genótipos de Vignaunguiculata imunes a Uromycesphaseolif.sp.vignae.

  7. Hipersensibilidade: reação do hospedeiro ao patógeno, limitando sua multiplicação, formando muitas vezes lesões no local de penetração do patógeno. também chamada de resistência vertical ou monogênica.

  8. Nicotianabenthamianainoculada com Tospovirus

  9. Segundo Vanderplank, existem resistências que são efetivas contra algumas raças do patógeno ou seja as resistências ditas verticais (também chamadas de raças-específicas) Resistências que são efetivas contra todas as raças, ou seja, temos as resistências horizontais (ou raça-inespecíficas).

  10. Resistência vertical ou monogênica: Herança monogênica (1 gene) ou oligogênica (2 a 3 genes), efêmera, resistência á raça-específica. A resistência vertical é efêmera podendo durar em torno de 2 a 5 anos, dependendo do manejo vertical

  11. Resistência Horizontal ou Poligênica: herança poligênica (vários genes com ação aditiva), durável, quantitativa, não-específica, geral.

  12. Resistência: é a capacidade da planta em impedir ou retardar a entrada e/ou subseqüentes atividades do patógeno em seus tecidos

  13. Resistência de Plantas adultas: manifesta-se somente na fase adulta Resistência de Plântulas: manifesta-se somente na fase inicial de desenvolvimento. Resistência de Campo: manifesta-se somente em condições de campo

  14. Suscetibilidade: reação do hospedeiro em que permite a penetração, o estabelecimento e a multiplicação do patógeno, resultando em danos fisiológicos. Tolerância: permite o estabelecimento do patógeno, porém, não há redução significativa da produtividade do hospedeiro em relação á uma testemunha sadia.

  15. “Teoria gene a gene” – Harold H. Flor (1942) Plantas com gene dominante de resistência ( gene R - moléculas receptoras) --- patógenos com gene dominante de avirulência (gene Avr – moléculas indutoras).

  16. Patógeno • AvirulentoVirulento • PlantaSuscetível + + • Resistente- + • + = ocorre doença – Interações Compatíveis • = planta sadia – Interações Incompatíveis • OBS: A resistência somente pode ocorrer se houver o reconhecimento da proteína de avirulência do patógeno pela proteína de resistência da planta.

  17. Mecanismos de Resistência • - Necrose imediata dos tecidos adjacentes ás células infectadas; • Período latente prolongado; • Taxa de desenvolvimento da doença (multiplicação) lenta; • Diminuição do tamanho e número de pústulas • Barreiras físicas (parede celular espessa, tricomas, estômatos, etc) • EX: estômatos (mais fechados) de folhas cítricas resistentes a Xanthomonasaxonopodispv. citri • Mecanismos químicos (fenóis, alcolóides, áidoclorogênico, fitoalexinas etc.)

  18. Estratégias para manter a Estabilidade da Resistência Vertical • Utilização de múltiplas variedades • Utilização de variedades multilíneas (isolinhas obtidas por retrocruzamento, cada uma diferindo entre si por apenas um gene específico de resistência) • Plantio estratificado regional • Incorporação de novos genes.

  19. Considerações práticas sobre o Melhoramento Seleção para resistência/tolerância: ambiente propício para o aparecimento da doença dinâmica das epidemias, inoculação (técnicas), controle de variação ambiental (desenho experimental adequado), índices de doença, escalas de severidade, etc.

  20. Melhoramento para Resistência às Pragas

  21. 1- Mecanismos de Resistência: • Não- Preferência: inseto não utiliza a planta para alimentação, oviposição ou abrigo, por desinteresse; • Antibiose: a sobrevivência, o desenvolvimento, ou a reprodução do inseto, sofre efeitos adversos causados pela planta parasitada. • Tolerância: são todas as respostas da planta que a habilitem a suportar a infestação.

  22. 2- Principais razões da Resistência Morfológicos: cor, forma, espessura da parede celular, tricomas, incrustação minerais, depósitos superficiais de cêras, adaptações anatômicas de órgãos (efeito na alimentação, oviposição, locomoção, comportamento, etc).

  23. b) Bioquímicos: substâncias inorgânicas (EX: selênio), metabólitos primários e secundários ( ácido cítrico, aminoácidos aromáticos) e substâncias secundárias (alcalóides, isoprenóides, glicosídeos, cumarinas, taninos, etc.) EX: Isoprenóides: alfa-pineno em Pinus, gossypol em Gossypiumhirsutum(algodão do méxico), cucurbitacin em Cucurbitáceas.

  24. Agliconas aromáticas: quercetin em Gossypiumspp. (algodão) alcalóides: nicotina em Nicotiana

  25. 3- Considerações práticas sobre o Melhoramento Seleção para resistência/tolerância: ambiente propício para o aparecimento do inseto/ácaro, inoculação (técnicas), controle de variação ambiental (desenho experimental adequado), controle ambiente (casa de vegetação, telados, criatórios), mobilidade da pragas, dinâmica de populações, escalas de danos, etc.

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