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Psicologia pós-Wundt

Psicologia pós-Wundt. Disputa sobre focos epistemológicos e ontológicos Como se estudar a consciência? Laboratório versus método Idiográfico Associação controlada vs associação livre Qual deve ser o foco da psicologia? Conteúdo versus Função. Disputas na Alemanha.

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Psicologia pós-Wundt

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Presentation Transcript


  1. Psicologia pós-Wundt • Disputa sobre focos epistemológicos e ontológicos • Como se estudar a consciência? • Laboratório versus método Idiográfico • Associação controlada vs associação livre • Qual deve ser o foco da psicologia? • Conteúdo versus Função

  2. Disputas na Alemanha • Wundt – Psicologia como ciência natural • Laboratório, instrospecção, processos elementares • Brentano – Psicologia como ciência humana • Diferença entre objeto físico e objeto psíquico (não extenso versus extenso) • Psicologia do Ato: fenômeno psíquico se constitui como atividade, e não como conteúdo • Dilthey – Psicologia como ciência humana • Naturwissenschaft versus Geisteswissenschaft • Kulpe – Psicologia entre humana e natural • Estudo de processos superiores (pensamento)

  3. Tendências psicológicas vão se organizar em torno de três tríades 3 Compreensivas 1 Filosofia e Psicofísica 2 Funcionalismo

  4. Contexto • A matriz mecanicista e atomista (racionalistas e empiristas, até Wundt) não explicava: • Reprodução • Desenvolvimento • Autoconservação • Vitalismo: doutrina filosófica romântica que entendia que a vida não pode ser inteiramente explicada em termos de princípios fisioquímicos. • Biologia: conceitos de organismo, função, evolução e desenvolvimento.

  5. Conceitos • Função: Uma série de atos ou fenômenos agrupados harmonizados com vistas a um resultado determinado • Estrutura: Todos os órgãos formando um sistema único. Sistema de transformações que comporta leis enquanto sistema e que se conserva ou se enriquece pelo jogo destas transformações. • Auto-regulação: Processos fisiológicos de caráter compensatório – meio interno adaptando-se ao meio externo.

  6. Plasticidade e desenvolvimento ontogenético: (2 teorias) • Mecanicista: desenvolvimento quantitativo - defendia o conceito de um ser pré-formado - um ser já concebido e nascido em sua forma definitiva • Epigeneticista: o desenvolvimento é entendido como um processo de diferenciação auto-regulado em que partes de organismo exercem um controle sobre o crescimento das outras. • Teorias da evolução • Teoria de Lamarck - transmissão hereditária de características adquiridas • Teoria de Darwin - Seleção natural

  7. Por que a análise funcional é sempre sistêmica e estrutural? • “Não pode haver um período inicial dedicado apenas à análise e à identificação dos elementos mínimos que seria então sucedido por outro, dedicado à síntese destes elementos. O funcionamento global é pressuposto em todas as operações analíticas.” • Intencionalidade = meta adaptativa.

  8. Funcionalismo • Estudo da totalidade das ações (e não mais as frações de fenômenos estudadas pela introspecção) • Teorias do condicionamento (behaviorismo): observação objetiva Introspecção Experimentação O que ocorre na experiência exterior O que ocorre na experiência interior

  9. Movimento da Psicologia Funcional • Sistema de psicologia genuinamente americano; • Dewey, Angell e Baldwin • A psicologia é o estudo da atividade mental, que é o termo genérico para comportamento adaptativo. Implica três fases essenciais: • (1) um estímulo motivador, • (2) uma situação sensorial e • (3) uma resposta que altera a situação para satisfazer as condições motivadoras.

  10. John Dewey (1859 – 1952) • Universidade de Chicago • 1886: Psychology • 1896:The Reflex Arc Concept in Psychology • Posição organísmica: o comportamento é uma coordenação total que adapta o organismo a uma situação. • Comportamento: • considerado tal como o organismo funciona • uso de unidades molares para análise

  11. Definição de psicologia (Dewey) “A psicologia interessa-se por todos os processos diretamente implicados na adaptação do organismo ao seu meio, enquanto que a fisiologia dedica-se a estudar atividades vitais como a circulação, a digestão e o metabolismo, envolvidas primordialmente na manutenção da integridade estrutural do organismo.”

  12. Consciência Operação seletiva e auto-reguladora de táticas comportamentais. Identifica interesses  Resultados adaptativos

  13. Psicologia Comparativa • E. L. Thorndike (1874 – 1949)

  14. Psicologia Comparativa • Edward Lee Thorndike (1874 – 1949) • Conexionismo - Sistema associacionista puro aplicado aos problemas psicológicos; • Animal Intelligence • Determinista, ambientalista, passivo em sua concepção de organismo

  15. Definição de Psicologia “Estudo das conexões e vínculos estímulo-reação” “As conexões podem ser determinadas por fatos que precederam os estímulos imediatos ou por uma parte maior ou menor da atitude concomitante...” “Elas levam a respostas de disposição ou falta de disposição, de tomada de consciência, de atenção, de interesse, de aceitação ou recusa...”

  16. Thorndike: Lei do Efeito • Tentativa e erro • Poder do exercício (êxito) • Todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz satisfação, associa-se a essa situação, de modo que, quando a situação se reproduz, a probabilidade de uma repetição do ato é maior que antes. Inversamente, todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz desagrado, dissocia-se da situação, de modo que, quando a situação reparece, a probabilidade de repetição do ato é menor que antes.

  17. A caixa-problema de Thorndike

  18. Condicionamento Clássico • Ou pavloviano. (Ivan Pavlov) - Enquanto estudava a fisiologia da salivação, Pavlov percebeu que o cachorro aprendeu a associar um estímulo antes não significativo (uma campainha) precedendo a comida, com o reflexo incondicionado de salivar pela comida.

  19. Behaviorismos I • John B. Watson (1878-1958)

  20. Behaviorismos I John Broadus Watson (1878 – 1958) • Behaviorismo metodológico ou empírico: Psicologia completamente objetiva. • Behaviorismo metafísico ou radical: nega, por implicação, a existência da mente.

  21. Definição de Psicologia “Aquela divisão da ciência natural que toma o comportamento humano – as ações e as verbalizações, tanto aprendidas como não-aprendidas, das pessoas como seu objeto de estudo” (1929) “Dizer é fazer – isto é, comportar-se. Falar abertamente ou para nós próprios (pensar) é um tipo de comportamento tão objetivo quanto o beisebol.”

  22. O comportamento compõe-se de elementos de resposta e pode ser cuidadosamente analisado por métodos científicos, naturais e objetivos; • O comportamento compõe-se inteiramente de secreções glandulares e movimentos musculares; portanto, é redutível a processos físico-químicos.

  23. Há uma resposta imediata, de alguma espécie, a todo e qualquer estímulo eficaz; toda a resposta tem alguma espécie de estímulo. Assim, existe no comportamento um rigoroso determinismo de causa-e-efeito; • Os processos conscientes, se é que existem, não podem ser cientificamente estudados; as alegações sobre a consciência representam tendências sobrenaturais e como remanescentes das fases teológicas e pré-científicas da psicologia devem ser ignoradas.

  24. Behaviorismos II

  25. Behaviorismos IIClark L. Hull (1884-1952) • Combinação da lei do efeito de Thorndike o paradigma do condicionamento de Pavlov (Watson: freqüência e recenticidade da resposta; Hull: ênfase no efeito) • Sistema hipotético-dedutivo formalizado • Behaviorista mais metodológico do que metafísico

  26. Apogeu do Behaviorismo I Burrhus F. Skinner (1904-1990)

  27. Apogeu do behaviorismo I B. F. Skinner • Insistência na abordagem descritiva e ateórica da pesquisa sobre o comportamento; • Desenvolvimento indutivo da teoria (determinada pelos dados); • Concepção ateórica do reforço • Condicionamento operante • Seleção do comportamento pelas conseqüências • Organismo ativo: comportamento é influência do organismo sobre o meio.

  28. Apogeu do Behaviorismo I

  29. Apogeu do behaviorismo I IEdward Tolman (1886 – 1959) • Interpretação molar do comportamento como intencional; • Invenção do paradigma da variável interveniente (a qual Hull complementará); • Distinção efetiva entreaprendizagem e desempenho.

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