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Conjuração dos Suassunas, 1801

Conjuração dos Suassunas, 1801. Por Luís Gustavo Molinari Mundim. Revisado por Michelle Fialho da Silva Silvia Drumond Elaine Castro. A denúncia. A conjuração foi denunciada em 1801, em Pernambuco.

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Conjuração dos Suassunas, 1801

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Presentation Transcript


  1. Conjuração dos Suassunas, 1801 Por Luís Gustavo Molinari Mundim Revisado por Michelle Fialho da Silva Silvia Drumond Elaine Castro

  2. A denúncia • A conjuração foi denunciada em 1801, em Pernambuco. • Foram denunciados três irmãos da importante família Cavalcante de Albuquerque, mais conhecidos como os Suassunas.

  3. Os irmãos denunciados: • Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque • Luis Cavalcante de Albuquerque • José Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque

  4. - Sr. Antônio Manoel Galvão [Juiz de Olinda]: Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque leu para mim uma carta de seu irmão José, que reside em Lisboa, com “notícias políticas da Europa”, perguntando a ele [Francisco] sobre aqueles que pudessem entrar “nos nossos projetos”. - Depois, o mesmo Francisco de Paula leu outra carta, em que o seu irmão [Luís] repetia as idéias “revolucionárias”, acrescentando, após a leitura, “que era preciso procurar a liberdade”. Declarações feitas pelo comerciante José da Fonseca Silva e Sampaio, na denúncia apresentada em 21 de maio de 1801 a um juiz de Olinda:

  5. Atividade A fala do denunciante faz referência à idéias de revolução e de liberdade que vinham da Europa e que faziam parte do “discurso” dos irmãos Cavalcanti. Reflita: O que estava ocorrendo no continente europeu naquele momento???? Dica

  6. O Contexto Europeu Em 1789, eclodiu a Revolução Francesa, que marcou a decadência do Antigo Regime e irradiou ideais de liberdade por muito tempo. Por que esse evento foi tão significativo? Porque representou a queda da monarquia absolutista na França, através de um movimento popular. Porque o movimento reforçou o poder da monarquia, e esta concedeu maior liberdade ao seus súditos. Porque, com esta revolução, a França se viu livre da dominação portuguesa.

  7. O Contexto Europeu Em 1789 eclodiu a Revolução Francesa, que marcou a decadência do Antigo Regime e irradiou ideais de liberdade por muito tempo. Por que esse evento foi tão significativo? ERRADO! A França nunca foi dominada por Portugal. Tente outra vez! Porque representou a queda da monarquia absolutista na França através de um movimento popular. Porque o movimento reforçou o poder da monarquia, e esta, concedeu maior liberdade ao seus súditos. Porque com esta revolução, a França se viu livre da dominação portuguesa.

  8. O Contexto Europeu ERRADO! A Revolução fez exatamente o contrário ao contribuir para enfraquecer a imagem e o poder da monarquia. Em 1789 eclodiu a Revolução Francesa, que marcou a decadência do Antigo Regime e irradiou ideais de liberdade por muito tempo. Por que esse evento foi tão significativo? Porque representou a queda da monarquia absolutista na França através de um movimento revolucionário. Porque o movimento reforçou o poder da monarquia, e esta, concedeu maior liberdade ao seus súditos. Porque com esta revolução, a França se viu livre da dominação portuguesa.

  9. O Contexto Europeu CORRETO! A Revolução Francesa tornou-se significativa, entre outros motivos, por ter representado uma ameaça ao poder dos reis sobre seus súditos ao ter propagado os ideais de Fraternidade, Igualdade e Liberdade. Em 1789 eclodiu a Revolução Francesa, que marcou a decadência do Antigo Regime e irradiou ideais de liberdade por muito tempo. Por que esse evento foi tão significativo? Porque representou a queda da monarquia absolutista na França através de um movimento popular. Porque o movimento reforçou o poder da monarquia, e esta, concedeu maior liberdade ao seus súditos. Porque com esta revolução, a França se viu livre da dominação portuguesa.

  10. Atividade: • Baseado na questão anterior e nas declarações de José da Fonseca, responda: O que havia de comprometedor na carta de José Cavalcanti, lida por seu irmão, Francisco de Paula?

  11. Leia atentamente as frases atribuídas aos Suassunas antes e depois das denúncias. Atividade

  12. Francisco de Paula Cavalcante de Alburqueque “Na Europa a chama da liberdade arde com intensidade, cabe a nós experimentarmos um pouco dessas idéias.” “Pronto já rasquei a segunda carta, agora cabe a mim queimar a primeira.”

  13. José Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque Será que “este país podia para o futuro ser livre”?

  14. Agora responda: • Quais eram as idéias defendidas pelos irmãos? • Qual foi a atitude tomada por um deles, após as denúncias?

  15. A Devassa • Da devassa que se seguiu nada resultou, concluindo os sindicantes, em 8 de junho de 1801, que, tendo ouvido “de 21 a 27 de maio passado mais de oitenta testemunhas, maiores de toda a exceção e da maior amizade com os denunciados, destas não só não tem resultado prova alguma contra os mesmos, mas quase todas a uma voz os abonam de fiéis e religiosos vassalos.” • Por conseguinte, “das perguntas e acareações anexas à devassa não resultou prova alguma; de maneira, a que aparece contra os denunciados é a que resulta de denúncia que parece verossímil, já pelo comportamento do denunciante, já pela amizade com os denunciados”. • Texto adaptado

  16. Figura: Retrato de Azeredo Coutinho, de Henrique José da Silva e Domingos José da Silva, 1816 • O Bispo Azeredo Coutinho era membro da Junta Governativa que governava Pernambuco quando do recebimento da denúncia contra os Suassunas. • A Junta decidiu pela prisão de ambos (Francisco e Luís Cavalcante).

  17. O Destino dos Irmãos • Em 1804, Francisco tornou-se capitão de ordenanças da freguesia de Jaboatão e cavaleiro da Ordem de Cristo, pela contribuição de cinco contos de réis para as despesas extraordinárias da Coroa. Em 1805, assumiu o cargo de capitão-mor de Olinda e, três anos depois, foi elevado a fidalgo cavaleiro da Casa Real. • Seu irmão José, cujas cartas de Portugal tinham motivado a denúncia, continuou na metrópole, aparentemente seguindo uma carreira administrativa e, em 1817, o alçara ao posto de governador em Moçambique, onde morreu por essa mesma época. • Francisco e Luís envolveram-se na Revolta de Pernambuco em 1817, na qual Luís perdeu a vida. Francisco de Paula foi preso e condenado ao cárcere na Bahia, morrendo logo depois de libertado em 1821.

  18. Para o historiador José Honório Rodrigues, a conspiração: “Foi um pensamento sem ação, e como tal pertence à história das idéias formadoras da consciência nacional.” “Não passou do plano das idéias, não se concretizando em atos de rebeldia.”

  19. Para refletir e redigir um texto: • Você considera a Conjuração dos Suassuanas irrelevante ou relevante? • Pense: • Nas idéias associadas à Conjuração. • Há alguma idéia que possa ser associada verdadeiramente à “consciência nacional brasileira”. • Se ela implicou um movimento organizado e armado contra a Coroa. • No envolvimento posterior, em 1817, dos irmãos Francisco e Luís Cavalcanti na Revolução Pernambucana.

  20. - Sr. Antônio Manoel Galvão [Juiz de Olinda]: Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, leu para mim uma carta de seu irmão José, que reside em Lisboa, com “notícias políticas da Europa”, perguntando a ele [Francisco] sobre aqueles que pudessem entrar “nos nossos projetos”. - Depois, o mesmo Francisco de Paula leu outra carta, em que o seu irmão [Luís] repetia as idéias “revolucionárias”, acrescentando, após a leitura, “que era preciso procurar a liberdade”. Declarações feitas pelo comerciante José da Fonseca Silva e Sampaio, na denúncia apresentada em 21 de maio de 1801 a um juiz de Olinda: Voltar para atividade

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