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O acompanhamento sistemático das clientelas psiquiátricas

O acompanhamento sistemático das clientelas psiquiátricas. Componentes da apresentação. . Introdução . Problemática e interrogações. . Consequências e soluções possíveis. . Definição e características de certos sistemas de prestação dos cuidados.

alexis
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O acompanhamento sistemático das clientelas psiquiátricas

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Presentation Transcript


  1. O acompanhamento sistemático das clientelas psiquiátricas

  2. Componentes da apresentação . Introdução . Problemática e interrogações. . Consequências e soluções possíveis. . Definição e características de certos sistemas de prestação dos cuidados. . Fins e objectivos para o seu funcionamento. . Instrumentos utilizados. . Aplicações: em meio médico-cirúrgico, em meio psiquiátrico. . Papéis e qualidades dos gestores de projecto. . Conclusão.

  3. Objectivos da apresentação (1) • Suscitar uma reflexão sobre certas problemáticas que ocorrem actualmente na sociedade, nos nossos meios de cuidados, particularmente em psiquiatria, do mesmo modo que no seio da nossa profissão. • Analisar as suas consequências e as suas repercussões sobre a organização dos cuidados.

  4. Objectivos da apresentação (2) • Propor algumas soluções realistas: • Familiarizar os participantes com o acompanhamento sistemático nos serviços hospitalares e o acompanhamento intensivo das clientelas psiquiatricas na comunidade. • Mostrar o papel importante dos enfermeiros neste sistema. • Fornecer alguns exemplos funcionais interessantes.

  5. Introdução

  6. Introdução • Os cuidados de enfermagem evoluem e abrem-nos novas perspectivas. Estas mudanças são devidas: • ao envelhecimento da população, à evolução da sociedade e dos seus valores, • à complexidade crescente dos cuidados, • ao aumento vertiginoso dos seus custos, • à necessária abertura para a comunidade.

  7. As mudanças da sociedade Na nossa socidade tudo se modifica rapidamente: • a população envelhece em todos os países ocidentais, criando um contexto de aumento das necessidades de cuidados para esta população frágil.

  8. As mudanças da sociedade(2) Os valores modificaram-se e por exemplo a família mudou criando muita instabilidade social. Por exemplo, as mulheres entraram maciçamente no mercado do trabalho e os divórcios e os novos casamentos enfraqueceram o tecido familiar. Disto resulta que os filhos adultos não se encontram sempre em condições de se ocuparem totalmente dos seus idosos.

  9. As mudanças nas organizações dos cuidados • Nos nossos meios de cuidados, as inovações tecnológicas e organizacionais sucedem-se rapidamente criando novas necessidades. Por exemplo, cada vez mais doentes são operados em cirurgia externa criando também novas necessidades ao nível do acompanhamento dos cuidados.

  10. Problemática

  11. A problemática da psiquiatria • No que toca particularmente à psiquiatria, a problemática é complexa. • A tendência para as curtas estadas e a desinstitucionalização dos doentes crónicos fê-los passar do hospital para a rua onde infelizmente os encontramos, numerosos, entre os itenerantes, os sem abrigo, criando assim um verdadeiro problema social, ao mesmo tempo que um problema de saúde pública.

  12. Problemática da psiquiatria • O aumento do número de doentes em psiquiatria . . em razão da vida moderna stressante, . em razão de melhores meios diagnósticos e de tratamento. . Prevê-se que 20% a 25% da população poderá eventualmente ter necessidade de cuidados psiquiátricos. A nossa profissão deverá também adaptar-se a este fenómeno.

  13. A problemática da psiquiatria As numerosas patologias que requerem hospitalizações: . por problemas da sociedade tais como o alcoolismo e as drogas, . por problemas de ansiedade, de stresse, de fobias, de depressão. . As pessoas que os sofrem sentem muitas vezes dificuldade em se readaptar a uma vida activa e estas patologias custam muito caro. Aqui, é preciso também questionarmo-nos.

  14. A problemática da psiquiatria • Os doentes crónicos que necessitam de cuidados prolongados. . As suas longas hospitalizações e as suas recaídas frequentes acentuam a sua dependência ao meio psiquiátrico e levam à cronicidade do seu estado. . Estas hospitalizações repetidas e prolongadas representam um custo enorme. . Impôe-se encontrar meios alternativos à hospitalização.

  15. Problemática • A falta de acompanhamento entre o hospital e o meio de vida devido à : • escassez dos recursos intermédios que permitam substituir as hospitalizações não essenciais e que se tornam muito dispendiosas. • A quebra de continuidade dos cuidados partilhados entre vários intervenientes e estruturas porque • - as estruturas de cuidados funcionam em círculo fechado, - os sistemas eficazes para fazer circular a informação entre as estruturas de cuidados são complexos e dispendiosos.

  16. Problemática - os profissionais trabalham de maneira individualista. - existe o receio da quebra de confidencialidade. O aumento do custo dos cuidados devido a: - melhoria das condições de trabalho e dos salários do pessoal, - o custo cada vez mais elevado das tecnologias de diagnóstico. Tudo isto acentua a necessidade de gerir o episódio de cuidados de maneira mais eficiente e eficaz.

  17. As consequências Disto decorre para o conjunto de cuidados, como para a psiquiatria: • A necessidade de gerir o episódio de cuidados de maneira mais eficiente e eficaz: . com objectivos bem determinados para cada etapa da evolução do problema, . numa demora de contacto pré-determinada, . com uma implicação na comunidade.

  18. As consequências • Resulta assim a necessidade de organizar os cuidados numa melhor continuidade entre o hospital e a continuidade. • De incluir nos cuidados uma fase pré-hospitalar, quando é possível, e uma fase pós-hospitalar para assegurar o acompanhamento dos cuidados (cuidados continuados).

  19. As consequências Resulta também: • A necessidade da busca de uma melhoria do estado de saúde dos doentes e da sua família: • O que o hospital não lhes pode oferecer, deve ser fornecido por serviços alternativos. E devemos pensar no nosso papel num tal sistema. • Elesestão cada vez mais conscientes das suas necessidades e cada vez mais ao corrente do seu problema de saúde e do seu tratamento.

  20. As modificações necessárias • Estas realidades, ao mesmo tempo que o crescimento astronómico do custo dos cuidados, leva-nos a procurar novas soluções. • Como profissionais devemos interrogarmo-nos e analisar a nossa prática a fim de ver se ela está bem ligada à evolução da sociedade, a fim de verificar se responde sempre às necessidades do meio que pretendemos servir.

  21. Questionamentos pertinentes • Também é preciso questionarmo-nos: • Será que a concentração hospitalar dos cuidados de enfermagem deve ainda continuar a ser quase a única via para prestar estes cuidados? • A organização actual constitui sempre um meio eficaz e eficiente de oferecer cuidados? • Esta organização permite-nos prestar cuidados no local e no momento certo?

  22. Questionamentos pertinentes • Outras questões: Não seria pertinente apoiar melhor as famílias que se ocupam de uma pessoa idosa ou de um doente que sofre de um problema ortopédico ou psiquiátrico por meio de um acompanhamento na comunidade que evitaria hospitalizações? • Deveríamos pensar noutras formas de responder às necessidades actuais de uma população em mudança?

  23. Constatações eloquentes • Estes desafios são de monta, mas devemos também lembrarmo-nos que as hospitalizações são muito dispendiosas para o sistema de saúde e que meios alternativos podem ser não somente possíveis, mas também desejáveis.

  24. Questionamentos sobre nós próprios • É preciso também olhar para nós. • Será que nos devemos contentar sempre com os nossos papéis profissionais tradicionais? • Será que não podemos esperar novos papéis, com um prestígio acrescido para a profissão de enfermagem?

  25. Algumas outras reflexões • Devemos também lembrarmo-nos que uma profissão que não responde às necessidades da sociedade que a fêz nascer, é levada a perder o seu prestígio e mesmo a desaparecer. • É pois importante que, como profissionais, interrogarmo-nos: Como poderemos influenciar os cuidados para os fazer evoluir? Que projectos poderemos por de pé para o conseguir?

  26. Soluções realistas (1) • Existem algumas soluções ao nosso alcance. Elas não fazem milagres, mas podem trazer melhorias. • Aquelas de que quero falar-vos são: a gestão de caso, o acompanhamento sistemático das clientelas e o acompanhamento intensivo dos doentes psiquiátricos na comunidade.

  27. Soluções realistas (2) • Estas soluções dizem respeito a uma organização mais sistemática dos cuidados e a uma implicação mais importante na comunidade. • Elas tocam sobretudo a prevenção secundária, isto é, a das complicações e das recaídas e a prevenção terciária que implica a readaptação à vida na comunidade.

  28. O acompanhamento sistemático das clientelas, a gestão de programa e o acompanhamento intensivo das clientelas psiquiátricas na comunidade

  29. Os fundamentos teóricos destas abordagens • Uma filosofia dos cuidados: . centrada no pensamento holístico e numa abordagem humanista dos cuidados. . privilegiando a relação terapêutica e o suporte do doente e da sua família. . direccionada para a qualidade dos cuidados, sobre a qualidade de vida do doente e sobre a sua readaptação social.

  30. Os fundamentos teóricos • Uma organização multidisciplinar • que exige uma abordagem menos hierarquizada dos cuidados, • uma comunicação mais eficaz e uma colaboração continua entre os intervenientes, entre eles e o meio hospitalar e com os diversos organismos comunitários.

  31. O acompanhamento • sistemático das clientelas

  32. Um modo de prestação dos cuidados O acompanhamento sistemático é um modo de prestação dos cuidados entre outros, tais como: • os cuidados integrais, • o trabalho em equipa, • a gestão de caso ou de programa.

  33. O acompanhamento sistemático das clientelas: definição (1) É uma abordagem que visa a continuidade dos serviços e a qualidade dos resultados clínicos em clientelas específicas, num contexto de gestão eficaz, eficiente e humana dos recursos .

  34. O acompanhamento sistemático das clientelas: definição (2) É un processo colaborativo de tomada a cargo do doente de que a enfermeira é responsável com a participação de todos os intervenientes. O plano de percurso clínico que lhe serve de guia determina as intervenções de todos, em função de uma demora ou de sequências de evolução bem determinadas, do problema de saúde.

  35. Novos desafios para a enfermeira • O trabalho na comunidade: o seu papel toma um outra face, o seu trabalho torna-se menos estruturado, mais inseguro. • A solicitação de novos papéis: • gestora de programa, de acompanhamento sistemático, • papel de consultora e de ligação.

  36. Fins e objectivos • dos programas de • acompanhamento sistemático.

  37. OS OBJECTIVOS A ALCANÇAR NESTES SISTEMAS • Maximizar a qualidade dos cuidados. • Assegurar a pertinência de cada etapa oude cada dia de cuidados. • Diminuir as complicações, as recaídas eas readmissões. • Assegurar a continuidade dos cuidados. • Optimizar a utilização dos recursos. • Controlar os custos da saúde.

  38. Os objectivos a alcançar(2) • Aumentar a satisfação do doente e da sua família. • Favorecer a evolução profissional. • Aumentar a satisfação do pessoal. • Apoiar a clínica na investigação.

  39. Objectivo 1: maximizar a qualidade dos cuidados

  40. Objectivo 1: maximizar a qualidade dos cuidados Respondendo melhor às necessidades da pessoa nos planos: espirituais sociais, emotivos, físicos, económicos, organizacionais, e dos conhecimentos.

  41. Objectivo 1: maximizar a qualidade dos cuidados(2) Isto significa: • qualidade do acto técnico, • qualidade da organização, • qualidade humana do acolhimento e do • suporte.

  42. Objectivo 2 : optimizar a utilização dos recursos

  43. Objectivo 2 : optimizar a utilização dos recursos • Pela eficácia da planificação assentando na avaliação dos resultados e na investigação, • Pela utilização optimizada das capacidades de todos os intervenientes, • Pelo diálogo e a colaboração eficaz entre os serviços e os intervenientes, o que permite explorar os seus potenciais. • Pela colocação em comum dos instrumentos de funcionamento que eles elaboram.

  44. Objectivo 3: assegurar a pertinência de cada dia ou de cada etapa do episódio de cuidados

  45. Objectivo 3: assegurar a pertinência de cada dia ou de cada etapa do episódio de cuidados • Planificar bem e bem coordenar as intervenções de todos os profissionais a fim de reduzir, se possível, o tempo de tratamento e maximizar a sua eficácia e isto, para cada dia ou cada etapa da evolução do problema.

  46. Objectivo 4: assegurar a continuidade dos cuidados

  47. Objectivo 4: assegurar a continuidade dos cuidados (1) • Por uma melhor comunicação entre os intervenientes e as diversas estruturas de cuidados, permitindo assim evitar as duplicações de intervenções • Pela presença de uma equipa tão estável quanto possível. • Pela colaboração entre os diferentes serviços hospitalares e os serviços complementares, (centros de saúde, clínicas externas, serviços comunitários).

  48. Objectivo 4: assegurar a continuidade dos cuidados (2) Pela colaboração • Entre o meio dos cuidados e o meio de vida (família, residências de acolhimento, lares de grupo), • Entre os intervenientes da saúde e diversos organismos (sopas populares, farmácias de bairro, organismos públicos, grupos de apoio, serviços jurídicos).

  49. Objectivo 4: assegurar a continuidade dos cuidados (3) A presença permanente de um/a enfermeiro/a coordenador/a é um factor de estabilidade. • Ele assegura a comunicação entre as estruturas e os intervenientes. • Ele implica-se junto do doente e da sua família. • Ele supervisa a aplicação dos planos directores de intervenções. • Ele procede ao tratamento dos desvios, à análise do funcionamento e à actualização (reformulação) dos planos de intervenção.

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