1 / 45

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO-GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS. QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS. LIVIO LUKSYS, eng. São Paulo, 14 de maio de 2013. Slide 1. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS?.

adonai
Download Presentation

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO-GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LIVIO LUKSYS, eng. São Paulo, 14 de maio de 2013 Slide 1

  2. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS? Normas brasileiras: RDC nº 57/2010 Art. 11. Os serviços de hemoterapia devem possuir equipamentos compatíveis com as atividades realizadas e estabelecer programa que inclua validação inicial, qualificação, calibração, manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e instrumentos, mantendo os respectivos cronogramas e registros. Slide 2

  3. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS? Portaria MS nº 1353/2011 Art. 2º Para os efeitos desta Portaria são adotadas as seguintes definições: equipamento crítico - equipamento que pode afetar a qualidade dos produtos ou serviços críticos do serviço de hemoterapia; manutenção preventiva - é a manutenção que visa manter o equipamento dentro de condições normais de utilização com o objetivo de serem reduzidas as possibilidades de ocorrência de defeitos por desgaste ou envelhecimento de seus componentes; Slide 3

  4. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS? Portaria MS nº 1353/2011 calibração - comparação das medidas realizadas por um instrumento com aquelas feitas por outro instrumento mais exato ou padrão com o propósito de detectar, relatar e eliminar erros em medições. O instrumento padrão deve ser rastreável; manutenção corretiva - são reparos de defeitos funcionais ocorridos durante a utilização do equipamento. Slide 4

  5. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS? Portaria MS nº 1353/2011 Art. 169. O serviço de hemoterapia deve identificar os equipamentos que são críticos para suas atividades e criar programa baseado em políticas, definição de processos e procedimentos que garanta a adequação destes às atividades relacionadas. § 1º O serviço de hemoterapia deverá ter processo de qualificação dos equipamentos baseado em definição de requisitos exigidos, adequação às atividades a que se destina, compatibilização com a infraestrutura disponível, suporte técnico do fornecedor e validação do equipamento Slide 5

  6. O QUE A LEGISLAÇÃO EXIGE NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS? Portaria MS nº 1353/2011 § 2º Os equipamentos utilizados para coleta, processamento, testes laboratoriais, armazenamento e transfusão do sangue devem ser objeto de programas de controle, que inclui a validação inicial, a calibração periódica, as manutenções preventiva e corretiva. Art. 172. A calibração e a manutenção preventiva dos equipamentos devem ser efetuadas em intervalos pré-determinados, utilizando métodos definidos e adequados e critérios de aceitação. Os parâmetros de calibração e de manutenção variam com as características de cada equipamento, conforme especificação técnica do fabricante. Slide 6

  7. A Gestão de Equipamentos e Qualificação de Equipamentos Responsabilidades do Gestor de Equipamentos Elaborar, implantar, monitorar e avaliar a execução e efetividade do Plano de Gestão de Equipamentos ; Registrar de forma sistemática a execução das atividades de cada etapa do plano de gestão de equipamentos e garantir a rastreabilidade das informações; Apoiar as Áreas Usuárias na elaboração e aplicação dos protocolos de Validaçãode processos; Elaborar um programa de educação permanente para os profissionais envolvidos nas atividades de gestão de equipamentos; Slide 7

  8. PLANO DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS Deve assegurar, no mínimo, as seguintes atividades: Levantamento do parque de equipamentos, das necessidades de aquisição, instalação, manutenção, calibração e qualificação; Desenvolver planos anuais de Manutenção Preventiva, Calibração e Qualificação dos equipamentos. Garantir o pleno funcionamento dos equipamentos com segurança; Manter documentação do parque de equipamentos atualizada; Slide 8

  9. QUALIFICAÇÃO Os equipamentos sujeitos à qualificação são aqueles que influenciam diretamente na qualidade dos produtos ou serviços. O Serviço de Hematologia e Hemoterapia deverá realizar um conjunto de operações com o objetivo de verificar, sob condições de funcionamento, se o equipamento apresenta o desempenho previsto, e as grandezas envolvidas estão em conformidade com as tolerânciasadmissíveis para a garantia da qualidade dos produtos e serviços. Slide 9

  10. QUALIFICAÇÃO É importante observar que as qualificações devem preceder a etapa de Validação de Processo. São aplicáveis três tipos de qualificação: Qualificação de Instalação - QI; Qualificação de Operação - QO; Qualificação de Desempenho - QD Slide 10

  11. QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO (QI) A Qualificação de Instalação poderá incluir, quando aplicável, os seguintes itens de verificação: Adequação elétrica e lógica; Adequação hidro-sanitária; Climatização e Condições ambientais; Acesso à área; Bancadas e superfícies; Estrutura de lajes e fundações; Utilidades (gases em geral, ar comprimido, vapor e outros). Slide 11

  12. Slide 12

  13. Slide 13

  14. Slide 14

  15. QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL (QO) É a comprovação realizada pela Área Usuária em conjunto com a Gestão de Equipamentos de que, mediante testes, o equipamento está funcionando como previsto, e atende as necessidades do processo ao qual se destina. A Qualificação Operacional inclui: • Calibração de parâmetros especificados; • Avaliação dos parâmetros críticos; • Verificação dos itens de segurança; • Testes nas condições limites especificados; • Verificação dos itens especificados; • Treinamento de pessoal. Slide 15

  16. Slide 16

  17. Slide 17

  18. Slide 18

  19. QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO (QD) Realizada pela Área Usuária com suporte da Gestão de Equipamentos, consiste na verificação sistemática da eficácia do equipamento no processo, com a finalidade de garantir que o(s) produto(s) final(is) possa(m) ser produzido(s) e reproduzido(s) conforme a qualidade exigida. A Qualificação de Desempenho poderá ser realizada em conjunto com a Validação do Processo que envolva este(s) equipamento(s), como por exemplo, equipamentos de análise e diagnóstico, cuja Qualificação de Desempenho faz parte integrante do protocolo de Validação da Área Usuária. Slide 19

  20. Slide 20

  21. Slide 21

  22. Slide 22

  23. Slide 23

  24. Qualificação de equipamentos Equipamentos da mesma marca e modelo podem ter performances diferentes. Portanto é necessária a qualificação dos equipamentos individualmente. Slide 24

  25. Slide 25

  26. REQUALIFICAÇÃO Caso ocorra uma mudança no processo, manutenção corretiva que possa interferir no desempenho do equipamento ou mudança de área física será necessário requalificar o equipamento. A Gestão de Equipamentos deverá fazer a análise da necessidade de requalificação. Após a requalificação, deverão ser atualizados os planos de Qualificação e Calibração. Slide 26

  27. QUALIFICAÇÃO TÉRMICA PARA A CADEIA DO FRIO • QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO : Conferência da instalação conforme projeto com a instalação desligada. • QUALIFICAÇÃO OPERACIONAL : aplicada antes de liberar o equipamento para rotina. Deverá ser realizada com o equipamento “sem carga”, fechado durante o período de análise. Pode-se utilizar este momento para efetuar a calibração do indicador de temperatura do equipamento, posicionando um dos sensores junto com o sensor do equipamento. O certificado da calibração para este sensor deve seguir as recomendações da NBR ISO 17025:2005. O Relatório de Qualificação Operacional não substitui o Certificado de Calibração do instrumento de medição do equipamento. • QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO: realizada com o equipamento nas condições normais de trabalho “com carga”, podendo ser aberto para carregamento e/ou retirada de produtos. Este procedimento deve assegurar que para uma condição normal de rotina, o equipamento manterá as condições térmicas dentro dos limites estabelecidos. Slide 27

  28. INMETRO-ORIENTAÇÃO PARA A CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS TÉRMICAS SEM CARGA Documento de caráter orientativo DOQ-CGCRE-028 Revisão 00 – MAI/2011 Slide 28

  29. Relatório de qualificação térmica • 1 Objetivo • 2 Aplicação • 3 Especificação Geral do Equipamento • 4 Parâmetros do Processo • 5 Estudos Realizados • 6 Critérios de Aceitação • 7 Instrumentos Padrão Utilizados na Qualificação de Desempenho Térmico • 8 Foto do Equipamento • 9 Distribuição dos Sensores • 10 Resultados do Estudo • 11 Gráficos de Distribuição das Temperaturas Internas x Limite • 12 Gráficos de Distribuição das Temperaturas Internas • 13 Avaliação dos Resultados • 14 Comentários Finais Slide 29

  30. QUALIFICAÇÃO TÉRMICA DE REFRIGERADORSUGESTÃO DE POSICIONAMENTO DE SENSORES Slide 30

  31. Qualificação térmica de refrigerador Slide 31

  32. Slide 32

  33. Geladeira doméstica “Reprovada” Slide 33

  34. Slide 34

  35. Qualificação térmica de centrífuga Slide 35

  36. Slide 36

  37. DATALOGGERS E VALIDADORESCritérios para especificação técnica • Faixa de medição; • Resolução e Incerteza de medição; • Quantidade de canais/pontos de medição; • Exigência de sensores/canais calibrados; • Facilidade de uso. Slide 37

  38. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Agilent • Modelo: 34970A • Vantagens • -Baixa incerteza de medição; • -Possibilidade de vários pontos de monitoramento com um único instrumento. • Desvantagens • -Uso de sensores externos (emaranhado de cabos); • -Custo elevado em comparação aos demais. Slide 38

  39. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Mikromática • Modelo: Maleta de validação • Vantagens • -Baixa incerteza de medição; • -Possibilidade de vários pontos de monitoramento com um único instrumento. • Desvantagens • -Uso de sensores externos (emaranhado de cabos). Slide 39

  40. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Eurotherm • Modelo: 6100 / 6180 • Vantagens • -Baixa incerteza de medição; • -Possibilidade de vários pontos de monitoramento com um único instrumento. • Desvantagens • -Uso de sensores externos (emaranhado de cabos); • -Custo elevado em comparação aos demais. Slide 40

  41. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Yokogawa • Modelo: DXAdvanced R4 • Vantagens • -Baixa incerteza de medição; • -Possibilidade de vários pontos de monitoramento com um único instrumento. • Desvantagens • -Uso de sensores externos (emaranhado de cabos); • -Custo elevado em comparação aos demais. Slide 41

  42. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Testo • Modelo: 177 • Vantagens • Possibilidade de medir 4 pontos simultaneamente; • Baixo custo em relação aos demais. • Desvantagens • -São necessários de 2 a 3 instrumentos para qualificar um equipamento de refrigeração. Slide 42

  43. Alguns equipamentos disponíveis no mercado • Fabricante: Kooltrak • Modelo: 214002 • Vantagens • -Uso de sensor interno; • -Está disponível em todos hemocentros (doação Hemobras). • Desvantagens • -Elevada resolução e incerteza de medição (0,5ºC); • -Possui vida útil pequena (5 anos); • -Não possui display. Slide 43

  44. OBRIGADO! MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO-GERAL DE SANGUE E HEMODERIVADOS LivioLuksys livio.luksys@saude.gov.br Esplanada dos Ministérios, SAF/Sul, Trecho 02, Ed. Premium Torre 02, ala B, 2ª andar sala 202 sangue@saude.gov.br

More Related