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Doenças orais

Camila Ferrari Ribeiro Reunião do serviço Agosto/2010. Doenças orais. Doenças dos lábios. Grânulos de Fordyce. Glândulas sebáceas não associadas a folículos pilosos Localizadas no vermelhão e mucosa oral Variação da anatomia normal Presentes em ambos os sexos Menos comuns na infância

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Doenças orais

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Presentation Transcript


  1. Camila Ferrari Ribeiro Reunião do serviço Agosto/2010 Doenças orais

  2. Doenças dos lábios

  3. Grânulos de Fordyce • Glândulas sebáceas não associadas a folículos pilosos • Localizadas no vermelhão e mucosa oral • Variação da anatomia normal • Presentes em ambos os sexos • Menos comuns na infância • Prevalência 70 a 85% na população adulta • Não há indicação de tratamento

  4. Grânulos de Fordyce • Apresentação clínica: • Múltiplas pápulas amareladas ou amarelo-esbranquiçadas • 1-2mm diâmetro • Geralmente bilaterais • Parecem ser estimuladas pela puberdade

  5. Sífilis • Cancro duro – localização labial segue em frequência a genital • Lesão ulcerada, indolor e bordas endurecidas • Adenite satélite • Secundarismo: pápulas achatadas, simétricas nas comissuras labiais – condilomas planos • Poliadenopatia cervical

  6. Queiliteactínica • Exposição solar excessiva, tabagismo • Aguda: eritema, edema, vesículas, crostas e descamação • Crônica: descamação discreta, crostas, exulceração, leucoqueratose, atrofia, perda de nitidez da linha de transição entre vermelhão e pele • Biopsiar – 20% evolui para CEC • Tto: crio, eletrocoagulação, vermelhectomia, 5-FU

  7. Queilite angular • = comissurite angular, perlèche • Intertrigo nos cantos labiais • Acúmulo de saliva, idosos em uso de próteses antigas ou mal adaptadas, queda dos cantos da boca • Contaminação por Candida albicans • HIV, isotretinoína • Tto: pomadas ou cremes de antibióticos e imidazólicos, cuidados dentários

  8. Queilite de contato • Aguda: edema, eritema, vesículas • Crônica: descamação e fissuras • Agentes mais comuns: batons, medicações tópicas, alimentos, frutas cítricas, objetos levados a boca • Irritação primária pela saliva (hábito de molhar os lábios com a língua)

  9. Queiliteesfoliativa • = queilofagia • Descamação, fissuras, hemorragias, escamo-crostas • Lábio superior e inferior • Decorrente de distúrbios emocionais (queilofagia) ou atopia • Tto: corticóides tópicos (pomada), tratar a dermatocompulsão

  10. Queilite glandular • Hipertrofia e inflamação secundária de glândulas salivares heterotópicas dos lábios • Início: infância e adolescência • Malformação congênita ou transmissão genética • Forma não-inflamatória: orifícios puntiformes (eliminam saliva) • Forma inflamatória: maior tumefação, crostas, dor • Tto: cirúrgico, antibiótico

  11. Queilitegranulomatosa • Tumefação dos lábios • Surtos recidivantes de edema labial, tornando-se crônico com macroqueilia • Pode comprometer a face, mucosa labial e gengivas • HP: inflamação granulomatosa • Pode ser isolada ou associada a outros achados clínicos e outras doenças (Crohn, TB, angioedema, HIV, periodontite apical...)

  12. Síndrome de Melkersson-Rosenthal: queilite granulomatosa, língua fissurada ou geográfica e paralisia facial • Granulomatose orofacial: associada a sarcoidose e Doença de Crohn • Tto: infiltração intralesional de corticóides associados ou não com antiinflamatórios, sulfona e clofazimina

  13. Queilite medicamentosa • Erupção fixa medicamentosa e eritema polimorfo (também acomete cavidade oral) • Retinóides orais: descamação e ressecamento • Tto: contínua hidratação, pomada de dexpantenol

  14. Prurigoactínico • Rara em nosso meio • Mais comum: México e países andinos • Leões cutâneas muito pruriginosas em áreas fotoexpostas • Queilite exuberante é quase sempre observada • Tto: Talidomida

  15. Queilites nas dermatoses • Inúmeras dermatoses acometem os lábios – como manifestação isolada ou quadro disseminado • Alguns exemplos: lúpus eritematoso, pênfigo vulgar, liquen plano, psoríase, eritema polimorfo

  16. Tumores benignos • Mucocele ou cisto mucoso: • tumoração translúcida, cística, superfície interna do lábio inferior. • Obstrução de canais de glândulas mucosas. • Tto: excisão e espremedura (elimina substância mucóide viscosa). Eletrocoagulação da cavidade.

  17. Tumores benignos • Ectasia venosa (lago venoso): • Vênula dilatada • Assintomática, cor violácea • Mais comum em idosos por trauma crônico do lábio inferior e fotoexposição. • Tto: eletrocoagulação, crio, laser.

  18. Tumores benignos • Granuloma piogênico: tumoração angiomatosa vegetante e friável, surge após trauma. Labios e mucosa oral são localizações comuns.

  19. Tumores malignos • Carcinoma espinocelular: • Principalmente lábio inferior, inicia-se como queilite crônica. • Lesões pápulo-nodulares, nódulo-ulceradas, vegetantes. Às vezes verrucoso. • Pode haver metástases para linfonodos submandibulares

  20. Doenças da cavidade oral

  21. Aftas • Recorrente; surtos de ulcerações de tamanho e número variáveis • Poupa áreas queratinizadas • Estresse emocional, pequenos traumas (patergia) • Pode haver pródromo de dor e disestesia (3 a 4 dias) • Depende de fatores locais – rara em tabagistas (queratinização reacional da mucosa)

  22. Ulceração rasa, com halo eritematoso, centro necrótico amarelado • Pode acometer toda a mucosa oral, bordas da língua e sulco gengivo-labiais

  23. Afta minor: lesões pequenas, superficiais, pequeno número • Afta major (doença de Sutton): periedenite necrótica recorrente, com nódulos ulcerados profundos • Afta herpetiforme: pequenas, agrupadas, suventrantes

  24. Afta major Afta herpetiforme

  25. Aftose complexa: ulcerações genitais, febre, artralgia, eritema nodoso e pústulas cutâneas • Afta x lesão aftóide – lesão pequena e única, pós traumática, jovens, recorrente porém sem repetição constante

  26. Doença de Behçet: recorrente e grave, associa diferentes graus de aftas orais e genitais, uveíte, vasculite cutânea e do SNC

  27. Aftas • Tratamento: • Bochechos com tetraciclina: podem abreviar a duração • Bochechos com clorexidina 2%: prevenção da infecção que prolonga o surto • Fase prodrômica: corticóide em base adesiva (Omcilon orabase) • Fase ulcerada: corticóide em xarope (diluídos ou puros)

  28. Tratamento sistêmico: depende do tamanho das lesões e frequência dos surtos • Solução de corticóide VO, em bochechos, 3 a 4x dia com solução de micostatina • Dapsona 100mg/dia – por 3 a 6 meses • Talidomida 100mg/dia – formas resistentes • Colchicina 0,5-2mg/dia • Pentoxifilina 400mg 8/8h

  29. Líquen plano • 1/3 cutâneo; 1/3 cutâneo-mucoso; 1/3 mucoso • Cutâneo – surtos autolimitados • Mucoso – crônico • Mucosa oral: diversas apresentações, bilaterais e simétricas • Forma pápulo-queratótica: pápulas esbranquiçadas, isoladas ou confluentes, aspecto reticulado ou arboriforme, assintomática

  30. Forma eritêmato-atrófica: pápulas e áreas de atrofia mucosa e despapilação lingual, ardor bucal principalmente ao contato com alimentos • Líquen plano erosivo: erosões brilhantes, bem demarcadas, circundadas por lesões brancas típicas, bastante sintomáticas

  31. Líquen plano atrófico-erosivo: parte da síndrome de gengivite descamativa. Dx dif: lesões brancas (leucoplasia, sífilis, candidose) ou erosivas (lúpus eritematoso, farmacodermias, doenças bolhosas)

  32. Pênfigo vulgar • Bolhas flácidas que logo rompem deixando erosões disseminadas na mucosa • Muito desconforto • Sinal de Nikolsky presente • Comprometimento gengival frequente

  33. Penfigóide das membranas mucosas • Penfigóide cicatricial • Afecção mucosa (ou mucocutâneas) onde há autoimunidade contra antígenos da membrana basal • Bolhas mucosas tensas que rompem em erosões, localizadas nas gengivas, mucosa jugal e palato (mais localizado que o pênfigo) • Outras mucosas acometidas: esofágica, genital e ocular • Sinéquias cicatriciais incapacitantes

  34. Pênfigo, penfigóide e líquen plano • Podem localizar-se exclusivamente nas gengivas • Eritema, erosão e descamação • Gengivite descamativa crônica • Aspecto clínico semelhante – necessita histopatológico e imunofluorescência

  35. Outras doenças bolhosas • Dermatite herpetiforme, dermatose bolhosa por IgA linear, epidermólise bolhosa adquirida – ocorrem sempre com lesões cutâneas que orientam o diagnóstico

  36. Eritema polimorfo, Síndrome de Stevens-Johnson e NET • Comprometimento mucoso em geral acompanha o quadro cutâneo • Pode haver eritema polimorfo exclusivo • Lesões orais: congestas, erosivas e com crostas hemorrágicas

  37. Reações a quimioterápicos • Antineoplásicos – atuam no ciclo de divisão celular – tecidos com grande atividade mitótica terão sua função alterada • Mucosa oral – ulcerações extensas, dolororsas • Mielossupressão droga-induzida – favorecem infecções como herpes simples e infecções piogênicas e hemorragias

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