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Definição de asma - GINA 2008

Definição de asma - GINA 2008. Asma é uma doença inflamatória crônica de vias aéreas que envolve a participação de diversas células e componentes celulares. A inflamação crônica está associada a hiperreatividade de

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Definição de asma - GINA 2008

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Presentation Transcript


  1. Definição de asma - GINA 2008 Asma é uma doença inflamatória crônica de vias aéreas que envolve a participação de diversas células e componentes celulares. A inflamação crônica está associada a hiperreatividade de vias aéreas que determinam episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, opressão torácica e tosse, particularmente a noite ou ao despertar. Tais episódios estão associados a obstrução variável de vias aéreas reversível espontaneamente ou com tratamento.

  2. Diagnóstico de asma - GINA 2008 • Critérios clínicos • 2. Pico de fluxo • Aumento de 20% pós-broncodilatador • Variação diurna maior de 20%

  3. Diagnóstico de asma - GINA 2008 3. Espirometria VEF1/CVF reduzidos - previsto para a idade resposta ao BD (200 ml e 12%) repetir se necessário ≥12% e 200mL ≥ Exp Fluxo Insp TLC RV Volume

  4. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Definição: Doença pulmonar obstrutiva crônica é doença tratável e prevenível com alguns significantes efeitos extra-pulmonares que pode contribuir para a gravidade em diferentes pacientes. O componente pulmonar se caracteriza por limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão a partículas ou gases tóxicos GOLD 2008

  5. Diagnóstico da DPOC ►Deve ser considerado em qualquer pessoa com: • Tosse crônica • Expectoração crônica • Dispnéia • História de exposição à fatores de risco ►Confirmação diagnóstica pela espirometria: • Relação VEF1/CVF pós-broncodilatador <0,70

  6. O diagnóstico espirométrico define a doença e seu estádio

  7. Componentes das doenças das vias aéreas Sintomas Limitaçãovariável no fluxo aéreo Limitaçãocrônica no fluxo aéreo Inflamação Hiperresponsividade das vias aéreas HARGREAVE, FE and PARAMESWARAN, K. ERJ 2006;28:264-7

  8. Bronquíolo de paciente asmático Eosinófilos

  9. Inflamação na DPOC CD45 • Aumento no n° de células inflamatórias • Aumento no n° de células T CD8+ve • Aumento no n° de neutrófilos no escarro • Aumento no n° de células B na doença grave • Aumento no n° mastócitos CD8

  10. ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS EM DPOC-GOLD ZERO A- Vias aéreas normais B- Vias aéreas com muco aspirado C- Reação inflamatória precoce D- Reação inflamatória intensa

  11. Escarro eosinofílico (eos > 3%) Escarro neutrofílico (neutro > 65%)

  12. Não-eosinofíliconão-neutrofílico Escarro eosinofílico (eos > 3%) Escarro neutrofílico (neutro > 65%)

  13. % de eosinofilia no escarro 100 DPOC estáveis 75 % de participantes 50 25 0 Pizzichini 1998 Brightling 2000 Leigh 2005

  14. Inflamação na ASMA E DPOC Y Y Y DPOC ASMA Tabagismo Alérgeno Cels Ep Mastócitos Mo Alv Cels Ep Cels CD8+ (Tc1) Neutrófilo Cels CD4+ (Th2) Eosinófilo Estr pequenas vias aéreas Destruição alveolar Broncoconstricção HRVA Limitação ao fluxo aéreo Reversível Parcialmente reversível

  15. Y Y Y Inflamação na ASMA E DPOC DPOC ASMA Tabagismo Alérgeno Neutrófilo Eosinófilo Cels Ep Mastócitos Mo Alv Cels Ep Cels CD8+ (Tc1) Neutrófilo Cels CD4+ (Th2) Eosinófilo Estr pequenas vias aéreas Destruição alveolar Broncoconstricção HRVA Limitação ao fluxo aéreo Reversível Parcialmente reversível

  16. Heterogeneidade da Asma Valores normais CCT < 106/g Ne <64% Eo <1.1% D’SILVA L et al. AJRCCM 2008;177:A361 D’SILVA L et al. RESPIR MED 2007;101:2217-20.

  17. Diferenças no Tratamento da Asma e DPOC DPOCASMAASMA GRAVE Pequena resposta Grande resposta Pequena resposta BD BD BD Pouca resposta aos Boa resposta Resposta reduzida esteróides esteróides esteróides GOLD 2008

  18. Diferenças entre Asma e DPOC • 30% dos pacientes com limitação fixa do fluxo aéreo têm história de asma.Diferenciar Asma de DPOC pode ser difícil, especialmente em pacientes mais velhos. • O mais útil discriminador, a prova positiva ao BD inalado , pode não ser positiva e assim não diferenciar Asma de DPOC. Quando o VEF1 pós broncodilatação retorna ao normal é Asma(não existe obstrução fixa). • Muitos asmáticos, especialmente aqueles com doença de longa duração, podem mostrar nenhuma resposta aos broncodilatadores inalados de curta duração e alguns pacientes com DPOC podem mostrar alguma resposta positiva Celli et al Eur Respir J 2004;23:932-946

  19. Diferenças entre Asma e DPOC • Asmáticos com limitação fixa do fluxo aéreo têm outros achados que os distinguem da DPOC. Eles têm mais eosinófilos no sangue periférico, escarro e lavado broncoalveolar e na biópsia brônquica, têm aumentada a percentagem de linfócitos CD4+/CD8+ infiltrados nas vias aéreas e têm mais espessamento da membrana basal destas vias do que os com DPOC • Outros achados importantes são os altos níveis de NO exalado, menores escores de enfisema na Tomografia Computadorizada de alta resolução e capacidades de difusão maiores. Muitos destes achados não são práticos e portanto não são de uso geral tornando difícil o seu uso na prática clínica. Celli et al Eur Respir J 2004;23:932-946

  20. É possível distinguir entre Asma e DPOC? “ Em alguns pacientes não é possível distinguir entre Asma e DPOC com base nos meios de diagnóstico atuais. Estes pacientes devem ser tratados como asmáticos” American Thoracic Society / European Respiratory Society- 2004

  21. F I M O B R I G A D O

  22. Na DPOC, eosinófilos no escarro >3% Prevê o benefício com corticóide inalatório 0.15 0.10 * # * # eos <3% Δ VEF1 pós bd (L) 0.05 eos ≥3% 0.00 1.00 0.75 ** # ** # Δ Escore Dispnéia 0.50 0.25 0.00 Placebo Budesonida Prednisona LEIGH R, et al. ERJ 2006; 27: 964-71

  23. Impacto dos CEI nos neutrófilos Aumentonosneutrófilos 1 entre 8 estudos Neutrófilos inalterados 4 entre 8 estudos Redução nos neutrófilos 3 entre 8 estudos

  24. GOLD 2005

  25. EFEITO DO CORTICÓIDE ORAL SOBRE ECP(EOSINÓFILOS) E HNL(NEUTRÓFILOS) EM ASMA E DPOC Kaetings A. Am J Respir Crit Care Med 1997

  26. Declíneo rápido no VEF1 está associadoa neutrofilia dos escarro * 100 90 80 70 Neutrófilos (%) 60 50 40 0 > 30 20 - 30 < 20 Declíneo do VEF1 (ml / ano) * p < 0.01 Stanescu et al. Thorax 1996

  27. Efeito do tratamento nos eosinófilos 15 Eosinofílicos 10 Não-eosinofílicos Eosinófilos no escarro, % 5 * * 0 Basal Placebo Budesonida Prednisona Leigh R, Pizzichini MMM, Hargaeve FE, Pizzichini E. ERJ; maio de 2006.

  28. Efeito da associação FTC/S na Contagem Diferencial de Neutrófilos no Escarro Placebo(n = 60) Seretide (n = 51) p = 0.04* 86 84 82 80 ∆ Neutrófilos no escarro (%) 78 76 74 0 Basal Sem 13 Sem 8 Basal Sem 13 Sem 8 * Ajustada para comparações múltiplas (p=0.01 sem ajustes)

  29. Broncodilatodores na DPOC estável ►Os broncodilatadores são parte central do tratamento sintomático da DPOC. Podem ser utilizados quando necessário, ou em uso regular diário para prevenir ou reduzir sintomas (Evidência A) ►Os broncodilatadores utilizados no tratamento da DPOC são: beta-2agonistas, anticolinérgicos, teofilina e a combinação destas drogas (Evidência A) ►Os broncodilatadores de ação prolongada são mais convenientes ►A via inalatória deve ser preferida

  30. GRAVIDADE Broncodilatadores na DPOC estável Anticolinérgico de longa ação + Beta 2 longa duração + Teofilina AP Anticolinérgico de longa ação + Beta 2 de longa duração **Anticolinérgico de longa ação ou *Beta 2 de longa duração Anticolinérgico de curta ação ou Beta 2 de curta duração s.n.  Ipratrópio;  Fenoterol/Sabutanol; * Formoterol/Salbutamol; ** Tiotrópio

  31. Broncodilatadores na DPOC estável A COMBINAÇÃO de broncodilatadores de diferentes mecanismos e duração pode aumentar o grau de broncodilatação por equivalência ou diminuir os efeitos colaterais A combinação de um beta-2 e um anticolinérgico produz maior e mais sustentada melhora do VEF1 (Evidência A)

  32. Corticosteróide na DPOC estável Pacientes sintomáticos, com VEF1<50% (III e IV) e repetidas exacerbações ( três em pelo menos 3 anos) Esse tratamento reduz a freqüência das exacerbações e melhora a qualidade de vida (Evidência A), como também reduz todas as causas de mortalidade Corticosteróide + beta-2 de longa ação é mais efetivo do que quando usados isoladamente (Evidência A)

  33. Tratamento da DPOC Farmacológico Broncodilatadores - beta-agonistas - anticolinergicos - teofilina Corticosteróides inalatórios Antioxidantes Anabolizantes Não farmacológico • Oxigenoterapia • Reabilitação • Supressão do tabagismo

  34. Introdução • Estudo recente demonstrou que a associação de corticóide inalatório e B2 de longa duração diminui a inflamação da mucosa dos pacientes com DPOC podendo melhorar a função pulmonar (Neil Barnes et al) CelliI et al. AJRCCM 2008;178:332-338

  35. II Consenso Brasileiro de DPOC 2004

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