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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. Tatiana Di Perrelli Dezembro/2012. DST. Substitui termo Doenças Venéreas (Vênus – Deusa do Amor) Grupo heterogêneo de infecções – Atividade sexual Tratamento efetivo => Relaxamento na prevenção

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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

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Presentation Transcript


  1. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Tatiana Di Perrelli Dezembro/2012

  2. DST • Substitui termo Doenças Venéreas (Vênus – Deusa do Amor) • Grupo heterogêneo de infecções – Atividade sexual • Tratamento efetivo => Relaxamento na prevenção • Métodos anticoncepcionais => Modificação no comportamento => Risco DST • Problema de saúde pública • Relação sexual: Homossexual / Heterossexual => cópula genital, felação, sodomia, contato orogenital e anolingual.

  3. DST • Infecções em que a relação sexual é uma das maneiras de transmissão: • Uretrite não gonocóccica • Herpes simples • Hepatite B • Verruga genital / Condiloma • Molusco contagioso • Candidíase genital • Tricomoníase • Gardnerella • Ftiríase pubiana • Escabiose • Infecções bacterianas do aparelho digestivo

  4. GONORRÉIA • = Blenorragia – Galeno 130 d.c. • 1879 - Neisser • Mais frequente DST nos países subdesenvolvidos • Neisseriagonorrheae • Diplococo Gram negativo, aeróbio e intracelular • Pilli – Filamentos finos – Adesão às células da mucosa • 5 tipos – T1 a T5 – T4 e T5 (não tem pilli) • Membrana – Peptídeoglicanos – Potencial patogênico • Após morte cel. – Liberação de endotoxina – Secreção purulenta

  5. GONORRÉIA - Quadro clínico • URETRITE GONOCÓCCICA • 2 – 3 dias após coito infectante (até 10 dias) • Início com ardor e prurido na uretra • QC – Edema de meato e secreção purulenta amarelo-esverdeada abundante (manhã). Micção dolorosa, Mal estar, subfebril e adenopatia inguinal • Complicações: Prostatite, Epididimite, Orquite • Diagnóstico diferencial – Tricomoníase • URETRITE PÓS TRATAMENTO • Pcte tratado, melhora inicial – secr. mucóide e disúria • Dupla infecção – Fazer Gram,. UNG ???

  6. GONORRÉIA Secreção purulenta

  7. GONORRÉIA - Quadro clínico • ANORRETITE GONOCÓCCICA • Após coito anal • Eventualmente em mulheres por contaminação da secreção vaginal • Ardor, dor, tenesmo e secreção purulenta • OROFARINGITE GONOCÓCCICA • Secundária a felação – Mulheres e homosexuais • Pode ser assintomático • QC – Eritema e inflamação das amígdalas e faringe com secr. purulenta

  8. GONORRÉIA- Orofaringite

  9. GONORRÉIA - Quadro clínico • OFTALMIA GONOCÓCCICA • Rn no canal do parto • Rara hoje em dia – CREDÉ • Adulto – Inoculação acidental – Edema palpebral e secreção purulenta => Perda da visão • INFECÇÃO GONOCÓCCICA DISSEMINADA • Rara / + em mulheres • Período menstrual => Sepsegonocóccica – Súbita, calafrios, febre, artralgias, manchas eritematosas, púrpuras necróticas (mãos e pés)

  10. GONORRÉIA OFTÁLMICA

  11. GONORRÉIA - Quadro clínico • INFECÇÃO GONOCÓCCICA EM MULHERES • Após primeiras horas do contágio • QC – Edema de meato, secr. purulenta, disúria, bartolinite. • 60% são assintomáticas • Progressão => endometrite, salpingite, DIPA (Causa infertilidade e abdome agudo)

  12. GONORRÉIA – Diagnóstico Laboratorial • Gram da secr. – Colher com alça a 1 – 2 mm da uretra • Diplococos gram/ – /intracelulares – grão de café • Cultura da secr. • Indicações – QC sugestivo em homens e gram negativo para diplococos; Mulheres com DIPA. • Meio Thayer – Martin, NYC e Martin Lewis • Biologia molecular • Diagnóstico do DNA do diplococo por PCR e LCR na urina do paciente

  13. GONORRÉIA – Tratamento • Tetraciclina – 500mg 4x/dia 7-14d • Doxiciclina – 100mg 2x/dia 7d • Eritromicina – 500mg 4x/dia 7d • Ciprofloxacina – 500mg VO DU • Ofloxacina – 400mg VO DU • Ceftriaxone – 250mg IM DU (Forma faríngea tb.) • Persistência no corrimento (retorno ou recidiva) • Eritromicina 500mg VO 4x/dia 7d + Metronidazol 2g DU

  14. GONORRÉIA – Diagnóstico diferencial • Infecção por clamídea e ureaplasma • Infecção por micoplasma • Tricomoníase • Vaginose bacteriana • Artrite séptica bacteriana

  15. URETRITES NÃO GONOCÓCCICAS • Incubação 7 a 15 dias • Sintomas frustos – Secreção uretral escassa, clara e mucóide • Em mulheres é assintomática • 50% dos casos – ChlamydiaTrachomatis; Também por ureaplasma, tricomonascorynebacterium, cândida, gardnerela, CMV, HSV e HPV

  16. URETRITES NÃO GONOCÓCCICAS INFECÇÃO POR CLAMÍDEA • Homens – Prostatite e Epididimite • Mulheres – Causa DIPA, Associada ao Ca. cervical, Cervicite . • Gram negativa anaeróbia e intracelular • Complicações: Endometrite, Sindromeoculogenital, Pneumonia e Conjuntivite no neonato • Diagnóstico laboratorial • Imunofluorescência direta – Mais realizado atualmente • Cultura em células de Mc Coy • PCR e LCR na urina • Tratamento • Doxiciclina 100mg VO 12/12hs 7 dias • Tetraciclina 500mg 4x/dia 7 dias • Ofloxacina 400mg 2x/dia 7 dias • Azitromicina 1g VO DU

  17. LINFOGRANULOMA VENÉREO • Sinonímea • 4ª Moléstia Venérea • Doença de Nicolas – Durant – Favre • Mula • Ag. Etiológico - ChlamydiaTrachomatis(sorotipos L1, L2 e L3) • Capacidade metabólica limitada • Parasitismo intracelular obrigatório • F. infecciosa – Corpo elementar (CE)– Inativa • CE + cel. do hospedeiro = Corpo reticular = Replicação

  18. LINFOGRANULOMA VENÉREO

  19. LINFOGRANULOMA VENÉREO • Epidemiologia • 2ª e 3ª década - + em homens • Climas tropicais e subtropicais • LV = Infecção do tecido linfático – Processo básico – Trombolinfangite e perilinfangite com proc. Inflamatório dos linfonódulos • 70 a 80% assintomáticos nas fases iniciais • Incubação 3 a 30 dias – Pequena erosão, pápula, edema ou úlcera – indolor – Lesão primária

  20. LINFOGRANULOMA VENÉREO • Adenopatia inguinal uni ou bilateral = BUBÃO • Após 1 a 6 semanas – Regra nos homens, rara nas mulheres • Ranhura central – Lig. de Poupard • Fistulização por vários orifícios = Secreção purulenta espessa (Bico de regador) • Sinais e sintomas sistêmicos – Febre, artralgias, mialgias e anorexia • Adenopatia perirretal – Porção posterior da vulva ou do reto = mulheres

  21. LINFOGRANULOMA VENÉREO

  22. LINFOGRANULOMA VENÉREO BUBÃO

  23. LINFOGRANULOMA VENÉREO • COMPLICAÇÕES • Vulvovaginite • Cervicite • Proctite e Retite hemorrágica • Elefantíase dos genitais (Linfoestase crônica) • Estionemo em mulheres • Síndrome Anogenitorretal = Elefantíase da genitália + ulcerações + fístulas + anoproctite • Estenose do reto (Retiteestenosante)

  24. LINFOGRANULOMA VENÉREO • DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Bacterioscopia – Exame direto do esfregaço • Reação de fixação do complemento - + específica e + sensível • Fazer 2 dosagens com intervalos de 15 dias • Histopatológico • Cultura tecidual – Células de Mc Coy • Solicitar marcadores para Sífilis e HIV

  25. LINFOGRANULOMA VENÉREO • TRATAMENTO • Sulfametoxazol 800mg + Trimetoprim 160mg - 12/12hs por 21 dias • Doxiciclina 100mg VO 12/12 por 21 dias • Tetraciclina 500mg VO 6/6 por 21 dias • Eritromicina 500mg VO 6/6 por 21 dias (1ª escolha para gestantes e lactantes) • Punção do bubão com agulha de grosso calibre- não abrir para drenar

  26. CANCRO MOLE • Cancróide / Cancro simples / Cancro venéreo / Cavalo • Ulceração aguda, específica e contagiosa – Geralmente na genitália externa • Haemophilusducreyi – Cocobacilogram -, anaeróbio, produz 2 toxinas (hemolítica e destruição de células epidérmicas) • Afeta 1 homem para cada 20 mulheres – Prostitutas portadoras saudáveis • Altamente infeccioso – Transmissão direta no ato sexual

  27. CANCRO MOLE – Quadro Clínico • Incubação 2 a 14 dias • Úlceras em genitais e região perineal – Dolorosas, amolecidas, secretantes com bordas vermelhas e fundo necrótico – Odor fétido • Únicas ou múltiplas (auto-inoculantes) • Bubão – 30 a 50% - Unilateral, doloroso, com supuração por 1 saída apenas • Tipos do Cancro: • Herpetiforme • Vesicopustuloso • Folicular • Ragadiforme • Úlcero - Crostoso

  28. CANCRO MOLE Cancróide – múltiplas lesões- espelho

  29. CANCRO MOLE

  30. CANCRO MOLE

  31. CANCRO MOLE • DIAGNÓSTICO • Exame direto da secreção (bubão) ou raspado do centro da úlcera (parte solapada) – Gram ou Giemsa – Cocobacilosgram-, cardume, impressão digital, paliçada • Cultura – Mais sensível, difícil cultivo • PCR • Histopatológico

  32. CANCRO MOLE • TRATAMENTO • Recomenda-se tratar o parceiro / Abstinência sexual • Sulfametoxazol 800mg + Trimetoprim 160mg – 12/12hs por 10 dias • Azitromicina 1g VO DU • Ceftriaxone 250mg IM DU • Tetraciclina 500mg 6/6 10 dias • Ciprofloxacim 500mg 12/12 3 dias • Eritromicina estearato 500mg 6/6 10 dias • Tianfenicol 500mg 8/8 5 dias • Cancro de Rollet (misto) – Associação com sífilis – Pen. Benzatina – 2.400.000 UI • Drenagem da adenite (Punção)

  33. DONOVANOSE • Granuloma tropical • Granuloma venéreo • Pouco frequente – NE – Brasil • + em negros, homens / 20-40 anos • Evolução progressiva, crônica, localização genital, lesões destrutivas e granulomatosas

  34. DONOVANOSE • Agente etiológico • Calymmatobacteriumgranulomatis (Donovaniagranulomatis). Gram- • Corpúsculo de Donovan – Macrófago com a bactéria no seu interior (Oval) – Giemsa > HE • Argumentos pró via sexual: • História de exposição sexual recente • Aumento da incidência em gr. etário de > atividade sexual • Lesões encontradas em cervix, perianal, genitais externos e proximidades

  35. DONOVANOSE • Argumentos contra via sexual: • Crianças de 1 a 4 anos – Nova Guiné • Idosos – Relato de caso com 94 anos • Raridade da doença em prostitutas • Ocorrência de lesões não genitais • Raridade da doença em parceiros de doentes com lesões abertas • Isolamento em fezes de paciente:Organismo de origem fecal? Sexo anal? Contaminação vaginal porfezes?

  36. DONOVANOSE - Classificação • Genitais e Perigenitais • Ulcerosas - > dimensão, secr. abundante, auto-inoculação (dobras), aspecto carcinomatóide • Com bordas hipertróficas • Com bordas planas • Úlcero-vegetantes - + freq., abundante tecido de granulação (sangra facilmente) • Vegetantes – Pouco freq., peq., limitadas e pouca secreção • Elefantiásicas – Ocorre após as f. ulcerativas – Alterações linfáticas => estase => elefantíase em genitais (mulheres)

  37. DONOVANOSE - Classificação Ulcerosas com borda hipertrófica Lesões vegetantes

  38. DONOVANOSE Lesão Elefantiásica Borbas Planas

  39. DONOVANOSE - Classificação • Extra-genitaisPráticas sexuais anormais ou extensão do foco inicial. Gengivas, axilas, parede abdominal e couro cabeludo • SistêmicasEm áreas endêmicas – Manifestações ósseas, articulares, hepáticas, esplênicas e pulmonares. Alteração do estado geral – toxemia, febre, anemia e perda de peso

  40. DONOVANOSE – Quadro clínico • Incubação – Não está definido • 3 dias a 6 meses • 3 a 80 dias • Inoculação experimental – 40 a 50 dias • Inicia com pápula ou nódulo indolor que pode ulcerar e crescer lentamente – Úlcera “em espelho”, fundo amolecido e vermelho vivo • Pseudo bubões – Acometimento granulomatoso do TCSC

  41. DONOVANOSE Úlcera em espelho Lesão úlcero-vegetante

  42. DONOVANOSE – Diagnóstico • Esfregaço – Bastonete gram- encapsulado ou não • Biópsia ou raspados – Corpúsculos de Donovan – Estr. ovóides escuras dentro ou fora das células – Colher mat. das bordas e centro. Biópsia da borda da lesão – Hiperplasia pseudoepiteliomatosa => CEC • Testes intradérmicos • Reação de fixação do complemento • PCR

  43. DONOVANOSE – Tratamento • Doxiciclina – 100mg VO 12/12 por 21d ou cura clínica • Ciprofloxicina – 750mg VO 12/12 21d ou cura clínica • SMX + TMP 800/160 - VO 12/12 21d ou cura clínica • Eritromicina – 500mg VO 6/6 21d ou cura clínica • Tetraciclina – 500mg VO 6/6 40d ou cura clínica • Tianfenicol – 2,5g VO DU, dps 500mg 6/6 até cura • Azitromicina – 1g VO DU, dps 500mg/d até cura • Lesões exuberantes – Exéresecirurgica • Em HIV positivo – Associar Gentamicina 1mg/kg/d IV 8/8

  44. SÍFILIS • Lues / Mal Francês / Mal Gálico • Uma das doenças mais importantes da humanidade – Flagelo da civilização • 1530 – Fracastoro • 1905 – Identificação da espiroqueta • 1906 – Sorologia Wasserman • 1910 – Arseno-benzeno p/ tratamento- 1ª Quimioterapia • 1943 – Penicilina – Cai a incidência- Erradicação ??? • Década de 60 – Aumenta casos no Br. – Comportamento Sexual • 1979 – Aids nos EUA • 1980 – Aids no Brasil – Alter.da clínica e evolução

  45. SÍFILIS • Agente etiológico • Treponema pallidum – Espiroqueta de alta patogenicidade • Classificação: • Sífilis adquirida primária (recente) • Sífilis adquirida secundária • Sífilis adquirida tardia • Latente tardia • Terciária • Forma cutânea • Forma cardiovascular • Forma neurológica

  46. SÍFILIS ADQUIRIDA • SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE: PRIMÁRIA / SECUNDÁRIA • Sífilis Adquirida Recente Primária • Incubação 10 a 90 dias • Lesão inicial cancro duro ou protossifiloma – Úlcera única, erosiva, indolor e infiltrada nos genitais externos. Dura 10 a 20 dias – Desaparece sem cicatriz (4 sem.) => Adenopatia Satélite • DD – Cancróide e herpes genital • Reações sorológicas para Sífilis => + após 3ª sem.

  47. SÍFILIS Sífilis Primária – Cancro Duro

  48. SÍFILIS ADQUIRIDA • Sífilis Adquirida Recente Secundária • Disseminação do treponema no organismo • 4 a 8 sem. após o cancro duro • Lesão + precoce – exantemamorbiliforme não pruriginoso => Roséola Sifilítica – pd. ter artralgia, cefaléia, polimicroadenopatia (cervical e epitrocleana) => Regressão sem TTO – pc dos atc • Pápulas palmo-plantares • Adenopatia generalizada

  49. SÍFILIS Lesões Palmo-Plantares Roséola Sifilítica

  50. SÍFILIS Lesões Palmo-Plantares

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