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EMERGÊNCIAS EM ONCOLOGIA PEDIATRICA

EMERGÊNCIAS EM ONCOLOGIA PEDIATRICA. 2007. Núcleo Oncologia Hematologia Pediátrica HBDF / HAB www.paulomargotto.com.br. 29/4/2008. EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS. Infecciosas – Leucopenia febril Cardiotorácicas – SVCS e SMS, leucostase Abdominais Genitourinárias Metabólicas – Lise tumoral

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EMERGÊNCIAS EM ONCOLOGIA PEDIATRICA

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  1. EMERGÊNCIAS EM ONCOLOGIA PEDIATRICA 2007 Núcleo Oncologia Hematologia PediátricaHBDF / HAB www.paulomargotto.com.br 29/4/2008

  2. EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS • Infecciosas – Leucopenia febril • Cardiotorácicas – SVCS e SMS, leucostase • Abdominais • Genitourinárias • Metabólicas – Lise tumoral • SNC - Leucostase • Outras MORTALIDADE PRECOCE vs TARDIA

  3. CÂNCER INFANTIL

  4. SÍNDROME DE LISE TUMORAL - CONCEITO • Série de distúrbios bioquímicos decorrentes de lise celular tumoral espontânea ou relacionadas ao tratamento que podem levar a disfunção múltipla de órgãos. • Liberação de conteúdo intracelular mais rapidamente que o organismo pode eliminar. • Distúrbio metabólico agudo decorrente principalmente da liberação de ácidos nucléicos e íons intracelulares para o compartimento extracelular; • Acarretando: HIPERURICEMIA, HIPERPOTASSEMIA, HIPERFOSFATEMIA, hipocalcemia e insuficiência renal aguda. • Alta morbidade, podendo progredir para falência de múltiplos órgãos e morte

  5. Síndrome de Lise Tumoral

  6. SÍNDROME DE LISE TUMORAL • Composição Eletrolítica • Lise de células blásticas liberação de: purinas – HIPERURICEMIA fosfato potássio hidrogênio - ACIDOSE IRA

  7. SÍNDROME DE LISE TUMORAL • Metabolismo das purinas Xantina - oxidase ÁcidosNucléicos Ácidoúrico Hipoxantina Purinas Xantina Alopurinol Nefropatia IRA Ácido úrico

  8. HIPERPOTASSEMIA • K- íon intracelular • Gradiente através da membrana celular – ATPase Na/K • 1 pico-  ATPase - stress celular associado a QT / RT / Corticóide - K fora do tumor antes da lise completa • 2 pico - lise tumoral

  9. HIPERPOTASSEMIA • Letargia • Fraqueza muscular • Parestesia • Alterações ECG(alargamento QRS, onda T apiculada) • Bradicardia • Arritmia cardíaca • Óbito

  10. HIPERURICEMIA • Lise celular -  metabólitos dos nucleotídeos -  urato • Manejo renal: - Filtração livre no glomérulo - Reabsorção tubular proximal parcial - Secreção tubular distal. • Ácido úrico 13x mais solúvel em pH 7,0 que em pH 5,0

  11. HIPERURICEMIA • Clereance de urato- altamente dependente do fluxo filtração glomerular • Desidratação -  índice de filtração glomerular - clereance de urato • Acidose -  cristalização do ácido úrico • Deposição patológica de cristais de urato no túbulo renal distal - nefropatia úrica da SLT

  12. Massa tumoral grande Organomegalia importante Hiperleucocitose ácido úrico e DHL pré-tratamento Baixo débito urinário Acidose Quimiossensibilidade do tumor Depleção de volume Urina ácida Disfunção renal pré-existente SLT FATORES PREDISPONENTES

  13. PACIENTES DE RISCO • Linfomas: (1952 crianças - BFM) - Linfoma de Burkitt e LLA-B - 9% (1/4- IRA) - DHL > 10.00U/l- 19% - DHL 500-1.000 U/l- 13 % - DHL < 500 U/l- 1% - Linfomas T- 2% - Raro nos demais Wossman et al., Ann Hematol (2003) 82:160-165

  14. SLT PREVENÇÃO • Identificar pacientes de risco SLT - detecção e manejo precoce • Avaliação inicial: hemograma, eletrólitos (Na, K, Ca, P, Cl), gasometria, uréia, creatinina, DHL, ácido úrico, EAS, Rx tórax, USG abdome • Minimizar ou eliminar qualquer fator de risco modificável • Medidas iniciadas antes da terapia para o tumor - 48-72 hs.

  15. TRATAMENTO • Hiperhidratação - 3-5 l/m2/dia (2-4x manutenção) • Diluir soluto intravascular (urato e PO4) • Aumentar fluxo sanguíneo renal e filtração glomerular • Desobstruir solutos precipitados no túbulo renal • Complicações: sobrecarga CV, hiponatremia, edema pulmonar e cerebral • Monitorização intensiva - em casos específicos considerar monitorização PVC

  16. TRATAMENTO • Débito urinário - > 90 a 100 ml/m2/hora em pacientes recebendo 3 l/m2/dia (ou >3ml/Kg/h) • Retenção de fluído máxima/dia- 600 ml / m2 Diuréticos podem ser necessários - Manitol - 0,5 g/Kg - 6/6 hs - Furosemida - 1-2 mg/Kg q 6-8 hs

  17. TRATAMENTO • Alcalinização da urina: • NaHCO3 - 20-40 mEq/L do volume EV planejado • Manter pH urinário entre 6,5-7,3 • Se HCO3 >30 ou pH urinário >7,3- diminuir HCO3 - pH>7,3 • precipitação de fosfato de cálcio nos túbulos renais e outros orgãos • Considerar acetazolamida 150 mg/m2 q6-8 horas se HCO3- sérico > 30 mEq/L com urina não alcalina •  reabsorção do HCO3- pelo túbulo proximal

  18. TRATAMENTO • Hiperuricemia • Alopurinol - 100-500 mg/m2/dia- 8/8 hs (máximo 800 mg/dia) - dose reduzida se IR. • Urato oxidase - Uricase-100 U/Kg EV por 30 min q 12-24h - 5dias - Rasburicase - 0,15-0,2 mg/Kg em 30 min q24hs -5 dias

  19. MECANISMO DE AÇÃO * final do metabolismo das purinas em humanos ** excretado por alguns mamíferos, répteis e moluscos Catabolismo das purinas (A/G) Hipoxantina xantinooxidase Xantina Ácido úrico* alopurinol uratooxidase Alantoína**

  20. TRATAMENTO • Urato oxidase - converte ácido úrico em alantoína - 5-10x mais solúvel que o ácido úrico - Início mais precoce • Purificada do Aspergillus flavus (Uricase) • Reações alérgicas severas 5% dos casos- urticária, broncoespamo, hipoxemia • Metahemoglobinemia e anemia hemolítica em pacientes com deficiência de G6PD • Recombinante (Rasburicase) - menos alergênica

  21. TRATAMENTO Lise tumoral maciça • Urato oxidase - melhor opção • Incidência de diálise menor em linfomas de Burkitt avançado e LLA-B - 20% vs 2% • Controle mais rápido e menores níveis de ácido úrico em crianças com alto risco de SLT Pui et al., J Clin Oncol (2001), 19:697 Goldman et al., Blood (2001), 97:2998 Annemans et al., Support Care Cancer (2003), 11:249 Wosmann et al., Ann Hematol (2003), 82:160 Navolanic et al., Leukemia (2003), 17:499

  22. TRATAMENTO • Hiperpotassemia-  aporte K no soro e dieta • Kayexalate 1-2 g/dia VO q6h ou enema de retenção • Se alterações ECG: • NaHCO3 - 0,5 mEq/Kg EV em bolus • Gluconato de Cálcio 10% - 0,5 ml/Kg - 10-30 min • 0,5 g/Kg glicose 10% EV com 0,3 U de insulina simples por grama de glicose • Outros: salbutamol (aerosol ou EV), diurético de alça

  23. TRATAMENTO • Hiperfosfatemia • Com Ca normal ou alto - Hidróxido de Alumínio- 50-150 mg/Kg/dia- q6h • Administração de Ca - precipitação de fosfato de Ca nos tecidos (CaxP>80mg/dl) • Quelantes da absorção intestinal de fosfato (Sevelamer - 500-1800 mg/dia -q4-8 hs)

  24. TRATAMENTO • Diálise: indicação individualizada • Oligúria não responsiva a hidratação e diuréticos • Oligúria persistente com a ácido úrico> que 15 e ou fosfato > que dez • Hipocalcemia sintomática refratária com hiperfosfatemia • Leucocitaferese, exsanguíneotransfusão - controversos

  25. Hidratação • Alcalinização • Alopurinol Sem oligúria Oligúria Manter volume Introduzir diuréticos - furosemide - manitol - dopamina - dobutamina Aumentar volume Ác. úricofósforo NL Ác. úricofósforo ALT Ur. e c. Vol. Urin.  QT Uréia e Creat. normais Oligúria DIÁLISE Aumentar volume QT QT ALGORÍTMO PARA O CONTROLE DA SÍNDROME DE LISE TUMORAL

  26. Emergências OncológicasSíndrome de Veia Cava Superior/Mediastinal Superior Oncologia - Hematologia Pediátrica 2007

  27. CONCEITOS • Síndrome da Veia Cava Superior conjunto de sinais e sintomas decorrentes da compressão, obstrução ou trombose da VCS • Síndrome Mediastinal Superior conjunto de sinais e sintomas decorrentes da compressão traqueal Na oncologia pediátrica a causa mais comum são os tumores de mediastino

  28. FATORES DE RISCO • LLA com massa mediastinal • LNH de mediastino T • Neuroblastoma • TCG • Sarcomas • Raros: Hodgkin LMA Tu de Wilms

  29. SINAIS E SINTOMAS • Dispnéia, tosse, disfagia, ortopnéia, edema facial, dor torácica • Cianose em face, pletora da face e pescoço, congestão venosa cervical, sufusões hemorrágicas na conjuntiva e face, estridor EVOLUÇÃO RÁPIDA, É UMA EMERGÊNCIA

  30. AVALIAÇÃO INICIAL • Rápida e eficaz • Rx de tórax ( massa mediastinal, derrame pleural e pericárdico, via aérea, infecções associadas) • Ponderar sobre CT de tórax e uso de contraste • Hemograma, avaliação para SLT, coagulação, gasometria arterial ou oximetria de pulso • Avaliar necessidade de ecocardiograma, USG abdome

  31. AVALIAÇÃO INICIAL • Leucostase e SLT • Diagnóstico etiológico – não é a primeira medida! • Preferencialmente por método não invasivo • ATENÇÃO para anestesia geral e sedação • ATENÇÃO para biópsia por agulha

  32. TRATAMENTO • Medidas para SLT e hiperleucocitose • QT urgência: corticóide e ciclofosfamida SÓ APÓS medidas diagnóstica e rim funcionando • Boa experiência inicial com VPNI • CONTRA-INDICADO procedimento vascular nos mmss • Dreno de tórax • Punção/drenagem de pericárdio • Atenção para SVCS “tardia” - trombose

  33. Emergências OncológicasHiperleucocitose/Leucostase Oncologia - Hematologia Pediátrica 2007

  34. DEFINIÇÃO • Definição arbitrária > 100.000 células/mm3 • Mais comum LMC, LLA, LMA • Tamanho do blasto: mielóide até 2X > linfóide • Deformidade • Moléculas de superfície de adesão – CD56 • Citoquinas e lesão endotelial • Repercussão clínica > 200.000 LMA e 300.000 LLA

  35. GRANDE RISCO LEUCEMIAS MONOCÍTICAS AGUDAS LMA M4 e M5 > 200.000

  36. LEUCOSTASE • Hiperleucocitose sintomática • Pulmão: hipoxemia • Cerebral: alteração de consciência hemorragia/trombose do SNC atenção para coleta de LCR • Comorbidades: infecção, pneumonia, sepse, SLT, SVCS/SMS • Cefaléia, alterações visuais, convulsões, papiledema • Dispnéia, cianose, tosse seca • Priapismo, dactilite

  37. AVALIAÇÃO • Rx de tórax, avaliação SLT, gasometria arterial ou oximetria de pulso, coagulação • Cintilografia ventilação/perfusão • Perfusão cerebral

  38. TRATAMENTO • Hiperidratação para todos • Atenção para diuréticos • Transfusões: Hb até 6-7 *** Plaquetas 20.000 • Medidas para SLT • EST ou leucoaférese – distúrbios metabólicos e cateter • Tratamento citorredutor • Antigamente: radioterapia profilática do crânio

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