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Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação. 5º Engenharia de Produção Mecânica Profa. Neli Silveira 2010. ERP. Enterprise resource planning Pacote de software que permite a uma empresa automatizar e integrar a maioria de seus processos de negócio. A palavra-chave dos ERPs é a integração.

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  1. Tecnologia da Informação 5º Engenharia de Produção Mecânica Profa. Neli Silveira 2010

  2. ERP Enterprise resource planning Pacote de software que permite a uma empresa automatizar e integrar a maioria de seus processos de negócio. A palavra-chave dos ERPs é a integração.

  3. ERP - Evolução histórica ERP - Enterprise Resource Planning ´90 ERP MRPII MRPII - Manufacturing Resource Planning ´80 MRP II MRP Evolução dos computadores MRP ERP MRP - Material Requirements Planning MRP ´70 MRPII MRP

  4. Principais características do ERP • Pacote de software; • Comercializado a partir de um conjunto de módulos; • Grande abrangência funcional; • Integra as diversas áreas da empresa; • Utiliza um banco de dados corporativos; • Usa a arquitetura cliente/servidor;

  5. Estrutura típica de um ERP Relatórios Projeto Finanças Administrativas Recursos humanos Base de dados Manufatura Produtivas Contabilidade Manutenção Vendas Compras Comerciais

  6. Vantagens • Redução dos tempos de ciclos das operações; • Redução de atividade que não agregam valor; • Satisfação dos clientes internos e externos; • Eliminação de operações manuais; • Oportunidade de repensar processos.

  7. Ciclo de vida dos ERPs

  8. Fatores envolvidos na implantação • Custos elevados; Custos de hardware e infra-estrutura computacional, de aquisição da licença de uso do ERP, treinamento e consultoria para a implantação. • Implementação difícil, demorada e cara; Dificuldade em cumprir prazos e orçamentos • Dependência de um único fornecedor; • Alteração nos processos produtivos e administrativos; Os fornecedores ERPs afirmam que seus sistemas incluem as chamadas best practices. • Não atendimento as necessidades específicas dos negócios; • Complexidade de customização; • Impacto sobre os recursos humanos. Pessoas terão de se preocupar com o processo como um todo e não apenas com a sua atividade específica.

  9. Exemplos de custos de implantação • Petrobrás • SAP R/3 • Custo estimado – US$ 164 milhões • US$ 90 milhões custos externos (aquisição de hardware, software e serviços de consultoria) • US$ 74 milhões custos internos (equipe de implantação) • Monsanto • SAP R/3 • Custo estimado - US$ 20 milhões • O Boticário • BPCS da SSA • Custo - US$ 900 mil • York S/A • OneWorld XE da J.D. Edwards • Custo - R$ 600 mil, software de gestão empresarial da

  10. A implantação • Pré-implantação • Escopo • Estudo de viabilidade • Seleção de software, hardware e parceiros de implantação • Implantação • Configuração do sistema • Infra-estrutura tecnológica • Pós-implantação • Atualizações • Busca de melhores soluções

  11. Estudo da viabilidade O estudo de viabilidade apresenta as justificativas sólidas para a implantação do sistema. • Oportunidade associadas à implantação: • Oportunidades estratégicas - o que pretende no futuro (posição de mercado, exploração de novos nichos, produtos que oferecerá, tipos de negócios que realizará, capacidade de reestruturação); • Oportunidades tático-operacionais – aprimoramento nos processos de negócios (automação, redução de tempo de ciclos, redução de custos, integração entre processos) • Avaliação econômico-financeira • Considera-se os custos envolvidos na implantação (one-time) e pós-implantação (repetitivos).

  12. Seleção de produtos e parceiros O modelo predominante para implantação de sistemas ERP é baseado em parceria entre a empresa usuária, fornecedor(es) de infra-estrutura, fornecedor do sistema e implantadores. • Seleção do sistema ERP

  13. Mapeamento dos processos Aspectos críticos à adoção de um Sistema de Gestão Integrada: • Gestão por Processos • Mapeamento e otimização dos processos organizacionais Senão pode haver a "automatização do erro” e grande gasto com "customização".

  14. Customizações Customizar um software nada mais é do que adaptar o mesmo,em algum grau, a realidade da empresa. Os vendedores destas "soluções" insistem em dizer que a necessidade de customização será pequena, uma vez que o software já fora testado em uma grande quantidade de clientes.   Os gastos com as horas de customizações podem chegar a ser maiores do que nas licenças do software propriamente dito.

  15. Redesenho baseado no sistema A idéia é usar no maior grau possível os processos de negócios suportados pelo sistema. Desenvolver alternativas se: • O processo for crítico ou estratégico para a empresa; • O sistema não der suporte ao processo; Redesenho baseado no ERP Não Sim Não Analisar processo atual Sim Boa prática? O ERP atende? Desenvolver alternativa I Crítico? Não Sim Implantar processo do ERP F

  16. Índice de satisfação A quase totalidade das empresas que implantaram os sistemas de ERP sem antes conhecerem detalhadamente seus processos de negócios teve sérios problemas, na fase de operação por problemas de aderência da tecnologia utilizada.

  17. Uso de alternativas • Modificação do sistema, através do desenvolvimento de funções complementares • Uso de bolt-ons – sistemas cujas funcionalidades complementam o sistema ERP. • EDI • Geradores de relatórios • Sistemas de PDV (ponto-de-venda) • SFA (automação de força de vendas) • Importação e exportação

  18. Seleção do implantador • São objetivos e imunes a aspectos políticos internos; • Têm experiência com os processos e com o sistema; • Trazem conhecimento de práticas de negócios em outras organizações; • Dispõem de metodologias e ferramentas para apoiar a implantação; • A comunicação entre áreas participantes é melhor. • Seleção de equipamentos O número de opções de plataformas operacionais é relativamente limitado ao software escolhido. • Garantias de funcionamento e desempenho; • Preço; • Nível de serviços de manutenção.

  19. Implantação Fatores inseridos no processo de implantação podem comprometer o sucesso de todo o projeto, seja em termos de cumprimento de prazos, custos ou resultados. • Definir esteratégia de implantação • Big bang – substituição do sistema existente (ou boa parte dele) pelo sistema ERP de uma só vez. • Gradual – substituição gradativa dos sistemas existentes por componentes correspondentes no novo ERP. • Início em processos críticos • Início em processos de menores riscos • Roll-out – configuração desenvolvida em outra instalação. • Plano de projeto - Prazos / Recursos • Planejamento de treinamento • Treinamento da equipe de projeto • Treinamento de usuários.

  20. Pós-implantação A partir da utilização do sistema a empresa começa a perceber os acertos e eventuais erros cometidos durante as etapas anteriores. Temas relevantes na pós-implantação: • Suporte ao usuário e ao sistema; • Desempenho da empresa e de seus processos de negócio; • Materialização dos benefícios; • Ações de desativação dos sistemas legados.

  21. Atualização do sistema • Atualizações técnicas e funcionais. • Grau de dificuldade para atualização • Amplitude (número de funcionalidades do sistema) • Quantidade de interfaces entre o ERP e sistemas periféricos. • Volume de modificações efetuadas no sistema inicial. • Documentação das parametrizações e das modificações

  22. Evolução dos ERPs BI SFA (Sales Force automation) Base de dados E-procurement E-Business CRM (Customer Relationship Management)

  23. Eletronic Data Interchange - EDI

  24. O EDI – Eletronic Data InterchangeTroca Eletrônica de Dados Definição: transferência eletrônica de informação estruturada, entre os sistemas de computadores de diferentes organizações, de acordo com normas pré-estabelecidas. • A importância do EDI no cenário atual • Os conceitos de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos têm provocado mudanças na maneira como as empresas se relacionam. • Como as empresas negociavam: • Negociações em ambiente de confrontação e de leilão de venda ou compra; • Controle na execução do fornecedor; • Problemas de qualidade, atraso, custos e condições não negociadas; • Alterações de última hora; • Informações sobre o mercado reservadas.

  25. Representação do EDI Fonte:O´Brien 2001

  26. Modalidades A base do EDI é o transporte das mensagens entre os computadores das empresas parceiras. A execução desta troca é realizada através de VAN’s (Value Added Networks ou redes de valor agregado). • As VAN’s • Fornecem softwares; • Mantém caixas postais seguras; • Autenticam usuários e senhas; • Testam e garantem integridade nas mensagens; • Criptografam as mensagens em alguns casos. • Web-EDI • Dispensa o uso de VAN’s. • A troca de informações é feita através de um provedor de EDI ou diretamente entre parceiros.

  27. Conexão Automaticamente – processo de transmissão e recepção é automatizado, garantindo: • Maior segurança; • Alta freqüência de transmissões; • Funcionamento fora dos horários de picos de comunicação, garantindo menores custos. Conexão manual – envolve a atividade de um operador. • Aumenta o tempo para a transmissão; • Maior custo; • Maiores riscos de não haver envio e recepção e mensagens. A qualidade da operação depende da integridade das mensagens.

  28. Aspectos técnicos Os padrões de comunicação e informação são essenciais para o intercâmbio eletrônico de dados (EDI). Estes padrões definem as características técnicas, permitindo que os computadores possam interpretar corretamente a troca de informações: • Determinam a estrutura e conteúdo dos documentos que serão transmitidos; • Determinam o conjunto de caracteres que compõe a mensagem; • Definem os tipos de documentos; • Determinam a prioridade e a velocidade da informação. Dois padrões gerais de comunicação são usados: O EDIFACT e ASCX.12 • O EDIFACT(Electronic Data Interchange For Administration, Commerce and Transport) é uma padronização mundial para troca de mensagens. Usado pelas Nações Unidas. • O EDIFACT congrega cerca de 250 tipos de documentos eletrônicos que atendem as necessidades de negócios de diversos segmentos de mercado (ver Tabela 2). • O ASCX.12 (American Standards Committee X.12) é conhecido como padrão americano. Padrões específicos de informações são usados por diversos setores da economia (ver Tabela 2).

  29. Tabela1. Formato de um transação de comunicação via EDI Fonte:Bowersox e Cloos (2001).

  30. Tabela 2. Conjuntos de transações de EDI comumente utilizados em logística. UCS (uniform communication standards): Supermercados VICS (voluntary inter-industry communication standards committee): Comerciantes por atacado WINS (warehouse information network standards): operadores de depósitos TDCC (transportation data coordinating committee): transportadoras

  31. Parcerias Sistemas e processo internos devem ser adaptados para que se integrem eletronicamente aos processos das empresas parceiras. Os parceiros necessitam ter acesso a informações prévias como: • Preços, • Condições de pagamento, • Prazos e locais de entrega, • Outras condições de comerciais que devem ser negociadas previamente. (quando produtos comercializados não são específicos de cada negociação). Alguns dados das negociações não são transmitidos na mensagem, são mantidos em bancos de dados e atualizados quando há novas negociações e alterações.

  32. EDI – Indústria, Varejo, Transportador O EDI informa o fornecedor sobre as vendas de seus produtos ao consumidor. • Diariamente • Em cada loja do varejista Esta estratégia aproxima o fornecedor do consumidor, permitindo uma visão mais rápida das alterações do mercado e previsões de venda mais apuradas. Refletindo em: • Melhor programação da produção • Estoques melhor elaborados e distribuídos • Redução das faltas de entrega de mercadoria no prazo combinado  redução de falta de mercadorias nas gôndolas e aumento das vendas. O EDI transmite dados ao transportador que permitem otimizar a coleta e o roteiro das cargas. • Transmissão de documentações (Notas fiscais); • Dados para os procedimentos administrativos; • Horários de retirada.

  33. Aplicações elegíveis para usar EDI Uma aplicação é candidata a utilizar o EDI quando forem atendidos alguns dos seguintes requisitos: • Receber dados agregados (documentos, arquivos) de outras empresas; • Os dados recebidos são saídas do processamento dessas empresas; • Os dados de entrada digitados são originários de outros sistemas de computação; • Dados recebidos em alguma mídia magnética (disquete, fita, cartucho); • Os dados chegam através de transferência de arquivos (file transfer); • Os fornecedores de informação estão dispersos por diversas localizações geográficas, do Brasil ou do exterior; • As informações devem transitar de forma ágil, com tempo medido em horas e não em dias. Satisfazendo apenas ao primeiro requisito, já é possível justificar a utilização de EDI num sistema. Contudo, quanto mais itens atender, maior será a aderência ao modelo e maiores, também, os benefícios com sua utilização.

  34. Resultados esperados pela adoção do EDI • Redução de trabalho administrativo por transação comercial. Eliminação de: • Pessoal envolvido com a transmissão/envio das informações; • Digitação; • Conferência; • Complementação manual de dados; • Telefonemas Um conjunto de atividades que não agregam valor ao produto. 2) Redução de erros. Eliminação de dados incorretos ou faltantes nos documentos das transações comerciais, o que acarretaria em custos para correção. 3) Redução do tempo de ciclo de reposição de produtos. Considerando que todos os processos já estão adaptados, negociações e análises de crédito foram acertadas previamente e, a necessidade da reposição seja detectada e transmitida imediatamente pelo varejista, e o processamento e reposição sejam processados imediatamente pelo fornecedor.

  35. Resultados esperados pela adoção do EDI (continuação) 4) Redução da quantidade de faltas e atrasos de entrega de mercadorias. 5) Aumento da precisão da previsão de vendas. 6) Redução do tempo de ciclo dos processos comerciais. Para aproveitar o potencial de redução do tempo, os processos internos de atendimento das transações devem ser previsíveis e rápidos • Não deve haver interrupção do atendimento do pedido por falta de mercadorias ou crédito; • Deve haver prioridade no atendimento de pedidos EDI; • Os problemas no atendimento EDI devem ter prioridade. 7) Aumento da quantidade de vendas. 8) Redução do prazo de pagamento do varejista.

  36. Benefícios oriundos da aplicação do EDI apontados pelo varejo e pela indústria Fonte: GALLON, Alessandra V.; ORO, Ieda M.; BEUREN, Ilse M.. Adoção do Eletronic Data Interchange em empresas: um estudo multicasos.XII SIMPEP – Bauru, 2005.

  37. EDI integrando indústria e varejo

  38. Business Intelligence

  39. Ferramentas do BI

  40. On-Line Analytical Processing - OLAP • Visão multidimensional dos dados; • Realização de cálculos complexos; • Criação de agregações e consolidações; • Realização de previsões e análise de tendência; • Construção de cenários a partir de suposições.

  41. Cases de aplicação de BI • Fraldas e cervejas • O que as cervejas tem a ver com as fraldas ? • homens casados, entre 25 e 30 anos; • compravam fraldas e/ou cervejas às sextas-feiras à tarde no caminho do trabalho para casa; • Wal-Mart otimizou às gôndolas nos pontos de vendas, colocando as fraldas ao lado das cervejas; • Resultado: o consumo de cerveja associadas a fraldas cresceu 30% .

  42. Cases de aplicação de BI • Lojas Brasileiras • Aplicou 1 milhão de dólares em técnicas de data mining. • Reduziu de 51000 produtos para 14000 produtos oferecidos em suas lojas. • Exemplo de anomalias detectadas: • Roupas de inverno e guarda chuvas encalhadas no nordeste. • Batedeiras 110v a venda em SC onde a corrente elétrica é 220v

  43. Cases de aplicação de BI • Bank of America • Selecionou entre seus 36 milhões de clientes • Aqueles com menor risco de dar calotes • Tinham filhos com idades entre 18 e 21 anos • Resultadoem três anos o banco lucrou 30 milhões dedólares com a carteira de empréstimos.

  44. Exemplo de aplicação de BI – Desempenho de produção

  45. Análise de eficiência com foco no turno e célula

  46. Análise da eficiência com foco no turno e equipe

  47. Análise da eficiência com foco no dia da semana

  48. Aquisição eletrônica / e-procurement

  49. Business to Business (BtoB ou B2B) A transação é conduzida eletronicamente entre empresas através da Internet, extranets, intranets ou redes privadas. É utilizado com o objetivo de agilizar os fluxos na cadeia de suprimentos e reduzir custos nas transações. • Sell-side (um-para-muitos) : Lado da venda, um vendedor para muitos compradores. • Grandes clientes podem ter listas de preços e catálogos diferenciados. • Usualmente as companhias separam os pedidos B2C dos pedidos B2B em função das diferenças no processamento do pedido. • É utilizado por exemplo, para vendas para os revendedores/distribuidores. Vendedor

  50. Comprador Buy-side (muitos-para-um) : Lado da compra, muitos vendedores para um comprador, e-procurement. • O processo de compras é essencial para a produção. • Pode tratar de materiais diretos e indiretos (maintenance, repairsandoperations) • Pode ocorrer através de contratos com fornecedores para adquirir produtos e serviços. BOLSAS (muitos-para muitos) Também conhecidos como marketplaces públicos. Os Marketplaces horizontais (servem a vários setores) e verticais (único setor). Exemplo:Mercado eletrônico ( www.me.com.br.)Entidades–Companhias. Cada uma com a sua perspectiva individual de compra e venda.–Intermediários eletrônicos. –Plataformas de comércio. –Serviços de pagamento. –Provedores logísticos.

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