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Cenário Macro 2002-03 4º Seminário Econômico ELETRO CEEE Prof. Luciano Coutinho Novembro 2002

Cenário Macro 2002-03 4º Seminário Econômico ELETRO CEEE Prof. Luciano Coutinho Novembro 2002. Melhora Recente da Conjuntura sustentável ?. Conjuntura Internacional: Melhora. • Em outubro, as expectativas ensaiaram uma melhora

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Cenário Macro 2002-03 4º Seminário Econômico ELETRO CEEE Prof. Luciano Coutinho Novembro 2002

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Presentation Transcript


  1. Cenário Macro2002-034º Seminário EconômicoELETRO CEEEProf. Luciano CoutinhoNovembro 2002

  2. Melhora Recenteda Conjunturasustentável ?

  3. Conjuntura Internacional: Melhora • Em outubro, as expectativas ensaiaram uma melhora 1) Balanços corporativos do 3º trimestre foram considerados satisfatórios, melhorando o desempenho das bolsas de valores

  4. Conjuntura Internacional 2) O risco de guerra no Iraque diminuiu, reduzindo também o preço do petróleo e as chances de elevação dos juros mundiais

  5. Conjuntura Internacional 3) A aversão ao risco diminuiu – as taxas de risco dos emergentes recuaram – a remuneração dos títulos de longo prazo dos EUA subiu

  6. Conjuntura Internacional • Implicações desta melhora de expectativas – restauração gradativa da confiança global – recuperação das bolsas de valores – consolidação da trajetória de crescimento mundial – redução da aversão ao risco dos investidores – melhora gradual das condições de financiamento externo – redução da pressão cambial em países emergentes

  7. Conjuntura Internacional • Mas melhoria de expectativas ainda é incipiente, e pode ser frustrada por vários fatores de risco – no curto prazo . preocupante enfraquecimento do consumo privado nos EUA . eventual recrudescimento da ameaça de conflito no Iraque . ruptura da “bolha imobiliária” – no médio prazo . déficits fiscal e externo dos EUA, que podem causar turbulências cambiais nos países centrais, exigindo elevação de juros, prejudicial à atividade econômica

  8. Conjuntura Doméstica • Melhora externa e assimilação do discurso moderado do PT reduziram o risco-Brasil e aliviaram o mercado cambial

  9. Conjuntura Doméstica • Mas tranqüilidade do mercado cambial depende: – de que o BC consiga atenuar a queda-de-braço nos vencimentos de títulos cambiais – de que a transição política evolua sem percalços – da consolidação de um ambiente internacional mais favorável – de que as condições de financiamento externo não se tenham deterioração adicional, e comecem a melhorar gradativamente • Presidente eleito e sua equipe são os maiores interessados em evitar deterioração da asfixia cambial: inversão de expectativas é possível e será buscada

  10. Conjuntura Política • A obtenção da maior bancada da Câmara não dá a Lula a maioria: o PT e seus aliados terão de 220 a 230 deputados – para aprovar leis complementares são necessários 257 votos e para mudanças constitucionais, 308. • No Senado, a base do novo governo terá cerca de 35 senadores – para leis complementares, a maioria necessária é de 42 votos; para mudanças constitucionais, 49 • Governo eleito terá de ampliar base de apoio e fazer concessões, costuradas com cautela, para não gerar desgastes e perda de identidade

  11. Conjuntura Política 1) Social – prioridade para o programa de combate à fome – sob a direção de aliados mais à esquerda: é nela que Lula tentará diferenciar seu governo em relação aos anteriores 2) Desenvolvimento – prioridade para as políticas industrial e de exportação – composição entre PT e partidos que já estão mais próximos: busca dos pactos setoriais entre produtores e empregados 3) Gestão fiscal e macroeconômica, responsável – prioridade para a aquisição de confiança do mercado

  12. Conjuntura Política • O período de transição envolve três questões centrais: – a revisão do Orçamento 2003, receitas adicionais – a montagem da equipe de governo – os primeiros contatos com o FMI As primeiras serão testes para a composição de forças políticas A terceira será teste para a credibilidade da área econômica

  13. Cenário Básico(60%)crise é vencida, com sacrifícios

  14. Cenário Básico (60%): Condicionantes • Ambiente internacional • Período mais crítico da instabilidade está ficando para trás • Restauração gradual da confiança a partir deste 4º trimestre • Consolidação de trajetória de expansão moderada da economia global e do comércio mundial, ainda que sujeita a descontinuidades

  15. Cenário Básico (60%): Condicionantes

  16. Cenário Básico (60%): Condicionantes 3. Política Econômica • Conservadorismo monetário e fiscal, para acalmar mercados • Preservação do sistema de metas de inflação • Depois, prioridade será acelerar a redução da vulnerabilidade . mudanças negociadas, visando estimular a produção doméstica e a exportação

  17. Cenário Básico (60%): Câmbio • Dólar está caro – superávits comerciais são recordes; cotações nos mercados futuro, paralelo e turismo estão mais baixos • Descompressão após eleições, mas modesta – vencimento de papéis cambiais seguirá elevado até dezembro – expectativa quanto à nomeação da equipe econômica – ambiente internacional ainda incerto – redução da aversão ao risco demora algum tempo para se traduzir em melhora das condições de financiamento externo

  18. Cenário Básico (60%): Câmbio • Descompressão mais consistente no 2º trimestre de 2003 – com a restauração das linhas de crédito externo, dólar algo acima de R$ 3,00 estimula superávits comerciais suficientes para, com a entrada de IDE e os recursos do FMI, atender às necessidades de financiamento externo de 2002-03 • Período provável de estresse (moderado): 3º trimestre de 2003 – governo terá que aprovar medidas fiscais para compensar perda de receita prevista para 2004 (por exemplo, com CPMF)

  19. Cenário Básico (60%): Câmbio

  20. Cenário Básico (60%): Inflação • Pressão cambial eleva custos e estimula aumentos de preços: – mais fortes no atacado, onde os preços são mais sensíveis às variações cambiais – mais moderados no varejo, em função da demanda deprimida • Índices gerais ficarão bem mais elevados no curto prazo, e depois terão desaceleração mais rápida • Índices ao consumidor subirão mais devagar, mas demorarão mais a desacelerar – repasse do custo cambial no varejo é mais espaçado no tempo, no ritmo da recomposição de estoques

  21. Cenário Básico (60%): Inflação • No médio prazo, tendência é de desaceleração gradativa, acompanhando lenta descompressão de custos: – alívio cambial – reajustes um pouco mais brandos de tarifas públicas – commodities externas ainda bem-comportadas – queda no preço internacional do petróleo – reajustes salariais ainda contidos

  22. Cenário Básico (60%): Inflação • Mas IPCA deve correr acima do teto das metas trimestrais acertadas com o FMI (limitando o espaço para cortar juros) • Meta anual de 2003, do BC, é ainda mais apertada: deve ser descumprida, mesmo com a margem majorada de tolerância

  23. Cenário Básico (60%): Juros • Espaço para cortar juros ainda em 2002 é quase nulo • 2003: cortes cautelosos de juros, em concordância com o FMI, em períodos de alívio cambial e desaceleração da inflação – período mais favorável: 2º trimestre

  24. Cenário Básico (60%): Projeções

  25. Cenário Básico (60%): Implicações Atividade Econômica • 2002: sustentação no 2º semestre (eleições e exportações) • 2003: crescimento baixo, ainda contido por: – inflação: deprime a renda real e o consumo básico – juros altos: inibem crédito, consumo de duráveis e investimento – condições fiscais apertadas: restringem o gasto público

  26. Cenário Básico (60%): Implicações Setor Externo • Ajuste externo prossegue: – superávits comerciais expressivos, estimulados por câmbio e demanda doméstica contida ... – ... reduzem déficit em conta corrente, coberto por IDE

  27. Cenário Básico (60%): Implicações Finanças Públicas • Cumprimento estrito das metas fiscais – contenção de despesas e medidas para ampliar arrecadação – recuo do dólar permite reduzir dívida líquida/PIB, sem necessidade de elevação da meta de superávit primário

  28. Cenário Pessimista(30%)

  29. Pessimista (30%) • Recrudescimento da crise cambial • BC sobe juros para conter alta do dólar e da inflação • Recursos adicionais do FMI seriam necessários para dispensar a necessidade de introduzir controles sobre câmbio (acordados com FMI) • Atividade econômica deprimida • Deterioração do mercado de trabalho • Dívida pública pressionada

  30. Pessimista (30%): Projeções

  31. Pessimista (30%): Projeções

  32. Cenário Otimista(10%)melhora rápida do ambiente externo

  33. Otimista (10%) • Internacional: melhora mais rápida do quadro global – fatores de risco se desvanecem; crescimento global acelerado – aversão ao risco se dissipa, melhorando rapidamente as condições de financiamento externo • Doméstico: assimilação do quadro político – composição do governo é muito bem assimilado pelo mercado – dólar desaba, aliviando inflação: corte mais rápido de juros – condições fiscais mais favoráveis – atividade econômica tem expansão mais acentuada

  34. Projeções: câmbio, juros e inflação Unidade 2001 2002 2003 Câmbio (R$/US$) 2,32 3,30 3,10 fim de período Câmbio (R$/US$) 18,7 42,2 -6,1 % ao ano Câmbio (R$/US$) 2,35 2,85 3,15 médio anual Câmbio (R$/US$) 28,4 21,0 10,6 % ao ano Juros nominais 17,2 19,0 16,0 % ao ano Juros reais (IPCA) 8,8 10,6 10,5 % ao ano Juro básico 19,0 20,0 15,0 % a.a. dez. IPCA 7,7 7,5 5,0 % ao ano IGP-M 10,4 15,5 6,0 % ao ano

  35. Projeções econômicas

  36. Implicações para o setor • 2003 será um ano fiscal muito apertado: o investimento público estará contido em patamar inferior ao de 2002 • Haverá, no entanto, grande interesse do novo governo em promover investimentos em – habitação (CEF, Novo Ministério, coordenação com estados/prefeituras) – saneamento (parceria com setor privado/quadro legal) – rodovias/transportes urbanos – energia elétrica em geração e transmissão (qual o modelo ?)

  37. Implicações para o setor • Há oportunidade de definição de um novo modelo de planejamento e regulação credível e fixado por consenso para as áreas de: – saneamento – energia • Definições: – papéis do setor público e do setor privado – sistema de planejamento: clara definição de prioridades, necessidades de investimento – modelo regulatório – aperfeiçoamento imprescindível • “Funding” ?

  38. Implicações para o setor • Há uma oportunidade de proposição de saídas para o “funding” de investimentos sem pressão sobre os recursos fiscais muito escassos – BNDES/project finance/empréstimos – Fundos de Pensão – Recursos das instituições multilaterais – Eletrobrás ? – Ajuste tarifário: controle inflação vs. Rentabilidade do capital

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