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Doeação Movimento Socialmente Organizado pelos Bebês Receptores e Doadores de Órgãos. Plano de Ação Prioridade, histórico e próximas ações Reunião com Ministério da Saúde Dr. José Temporão 05 de abril de 2006.
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DoeaçãoMovimento Socialmente Organizadopelos Bebês Receptores e Doadores de Órgãos Plano de Ação Prioridade, histórico e próximas ações Reunião com Ministério da Saúde Dr. José Temporão 05 de abril de 2006
DoeaçãoMovimento pelos Bebês Receptores e Doadores de ÓrgãosFocar em notificar, priorizar a vida04 de abril de 2006 Melhor a notificação para melhorar o processo de salvação de vidas pela doação e transplantes de órgãos
Qual é nosso foco? • Nossos próximos passos se concentram • em melhorar o processo de salvar vidas pela doação e transplante de órgãos. • Hoje o gargalo deste processo é a etapa de notificação. • Temos que atuar no principal problema. • Vamos fazer com que a doação de órgãos possa evitar que pessoas continuem morrendo na fila de transplantes.
O Problema e o Desafio • Este problema é a subnotificação • Na etapa do gargalo ocorre a subnotificação que se caracteriza por haver muito mais potenciais doadores que não são informados às centrais de transplantes. • Como conseqüência somente 25% dos mais de 60.000 receptores são transplantados. O SNT informa que 53% das mortes encefálicas são notificadas. Há informações da ADOTE que esta subnotificação pode ser na verdade de 7 em cada 10 mortes encefálicas. • Temos que superar um imenso desafio, contudo possível: • Aumentar em quatro vezes (4x) o número de notificações. • Difícil? Sim, mas não impossível. Pelo contrário, há muitas ações que podemos empreender para reverter este quadro.
Pressão social para notificação (cobrança da sociedade) • Treinar intensivistas e neurologistas (morte encefálica) • Criar comissões de Doação • Criar prog. nacional de coord. intra-hospitalar • Financiar/custear melhor a doação (uti, médicos, equip.) • Campanha nacional pela notificação • Deixar claro que existem e ampliar os pagamentos aos médicos e hospitais na atenção ao doador (os donos e diretores de hospitais e os médicos devem saber que existem pagamentos maiores para manter os órgão aptos à doação (do SUS) e estes pagamentos devem ser ampliados, visto que é mais barato e humano transplantar do que manter 63 mil pessoas e suas famílias na fila do transplante) • Treinar médicos na doação de órgãos e no diagnóstico de morte encefálica, dentro e fora das Universidades • Focar mídias e publicidade na notificação • Divulgar o dia nacional pela doação de órgãos. Dia 27 de novembro • Criar sistemas de informação integrados, principalmente nas etapas antes da notificação e imediatamente depois da notificação • Revisão da política de transplantes para focar na notificação • Realocação orçamentária para priorizar a notificação • Promover pesquisas e estudos sobre a notificação • Ampliar e articular Redes de ONG, Polícias Rodoviárias, Ambulâncias, Hospitais, Universidades, SNT, Conselhos, Imprensa e Advogados • Promover campanhas nas empresas pela doação de órgãos • Aumentar a notificação de morte encefálica de 53% para 85% em 1 ano, para 95% em 2 anos e para 99% em 3 anos (hoje alguns acham que 30% é o percentual de notificação) O foco hoje e no futuro: a notificação Fontes da conclusão: Dr. Joaquim Ribeiro (Coord. SNT RJ) Dr. Luis Pereira (Coord. SNT SP) Dr. Miguel Barbero (Cirur. Incor) Renato Gomes (Adote) Rafael Paim (Adote/Doeação) Angela Lemos (Dohe-fígado) Outros Gargalo do processo MORTE VIDA Doadores Transplantados Doar Notificar Captar Transportar Transplantar Qual o Gargalo? A notificação limita a entrada de doadores e a saída de VIDAS salvas pelo transplante de órgãos. Nesta etapa, intensivistas e neurologistas diagnosticam a morte encefálica e informam ao SNT. Como melhorar o processo? Atuar na notificação, sistemicamente. Pressão social para notificação (cobrança da sociedade) Treinar intensivistas e neurologistas (morte encefálica) Criar comissões de Doação Criar prog. nacional de coord. intra-hospitalar Financiar/custear melhor a doação (uti, médicos, equip.) Campanha nacional pela notificação Mais...(clique até aparecer) O que é um Gargalo? Etapa que limita a capacidade e os resultados a serem gerados. É o elo mais fraco da corrente. Se atuarmos nele, melhoramos o processo como um todo. Conheça o processo. Clique em cada etapa.
Ações Prioritárias e Imediatas • Circular Nacional pela Notificação • Conteúdo: urgência, ações, conseqüências • Exemplo do caso Arthur e provas que o processo é ineficaz, ineficiente e inefetivo. • Focar mídias e publicidade na notificação • Realocação orçamentária para priorizar a notificação • Criar comissões de Doação • Nomear coordenadores de comissões intra-hospitalares • Vincular repasse de recursos à criação da comissão
Ações Prioritárias • Criar comissões de Doação • Nomear coordenadores de comissões intra-hospitalares • Vincular repasse de recursos à criação da comissão • Treinar • Intensivistas e neurologistas (morte encefálica e notificação) • Comissões • População, através de campanhas. Entender e desmistificar o processo • Criar prog. nacional Agilização do processo • Entendimento do processo e redução da burocracia, que for desnecessária. Simplificação e efetivação, transparente de etapas • Agilização logística (atual causa principal segundo SNT) • Adoção dos indicadores espanhóis (alguns básicos e prioritários).
Ações da Sociedade • Pressão social para notificação • Cobrança da sociedade. Visitas de interessados em hospitais de emergência para cobrar ações como: • identificação de potenciais doadores, • implementação das comissões intra-hospitalares de notificação Res. MS 1752/05 – compulsoriedade e descumprimento da lei/regulamentação • Treinamento • Equipe • Equipamentos e • Procedimentos internos
Ações Médio Prazo • Dotar unidades CNCDO de KITs de notificação • Com todos equipamento e recursos necessários para Notificar. • Inclui KITs de treinamento em morte encefálica e em sobre como estruturar comissões intra-hospitalares de notificação • Financiar/custear melhor a doação (uti, médicos, equip.) • Deixar claro que existem e ampliar os pagamentos aos médicos e hospitais na atenção ao doador (os donos e diretores de hospitais e os médicos devem saber que existem pagamentos maiores para manter os órgão aptos à doação (do SUS) e estes pagamentos devem ser ampliados, visto que é mais barato e humano transplantar do que manter 63 mil pessoas e suas famílias na fila do transplante) • Prêmio Nacional de Campanhas de Notificação, para hospitais, médicos, mídia, agência e ONGs. Prêmio especial para articulação. • Treinar médicos na doação de órgãos e no diagnóstico de morte encefálica, dentro e fora das Universidades • Criar sistemas de informação e comunicação integrados • Principalmente nas etapas antes da notificação e imediatamente depois da notificação. Uso de sistemas de informação e rádio de comunicação, com gravação para agilização. • Revisão da política de transplantes para focar na notificação • Divulgar o dia nacional pela doação de órgãos. Dia 27 de setembro
Ações Longo Prazo • Promover pesquisas e estudos sobre a notificação • Criar Fundação ou Instituto complementar ao Sistema Nacional de Transplante • Exemplo: Fundação Pró-sangue. Incor • Produtos. • Receita pública e privada • Equipe e missão bem definidos • Remuneração • Conselho de Administração, com SNT, Hospitais, Planos de Saúde, ONG, Universidades e Conselhos/Academias/Sociedades de Especialistas Médicos • Oferta de cursos de Pós-graduação, com nova especialização em doação, como produto • Participação em cursos de graduação, como produto • Prestação de serviços: estruturação de comissões, plano de melhoria da notificação em hospitais, neurologistas, intensivistas. • Ampliar e articular Redes de ONG, Polícias Rodoviárias, Ambulâncias, Hospitais, Universidades, SNT, Conselhos, Imprensa e Advogados, ABTO, ADOTE etc. • Criar rede nacional de médicos notificadores, centrais de captação e unidades de transporte/distribuição • Promover campanhas nas empresas pela doação de órgãos • Aumentar a notificação de morte encefálica de 53% para 85% em 1 ano, para 95% em 2 anos e para 99% em 3 anos (hoje alguns acham que 30% é o percentual de notificação)
DOAR 1. IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS DOADORES. QUEM? PROFISSIONAIS DE SAÚDE • Há dois tipos comuns de doadores em potencial: pessoa em morte encefálica ou um bebê com anencefalia. Ambos os casos devem ser identificados por equipes médicas especializadas, independentes das equipes de remoção e transplante, sendo ao menos um deles um neurologista. 2. FAMÍLIA DO DOADOR AUTORIZA O TRANSPLANTE. QUEM? FAMILIARES • Caso algum dos dois casos seja diagnosticado formalmente por médicos, a família deve autorizar formalmente o transplante. Voltar Doar Notificar Captar Transportar Transplantar
NOTIFICAR 3. MÉDICOS ANALISAM ÓRGÃOS E TECIDOS DO DOADOR • Os médicos selecionam quais sãos os órgãos e tecidos que podem ser doados. Esta avaliação deve descartar quaisquer possibilidades de existência de doença transmissível, bem como avaliar se os órgãos e tecidos a serem transplantados encontram-se morfológica e funcionalmente aptos ao transplante. 4. MÉDICOS INFORMAM RESULTADO À CNCDO • Os médicos entram em contato com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) responsável pela região para informar quais são os órgãos e tecidos do doador que podem ser doados. Voltar Doar Notificar Captar Transportar Transplantar
CAPTAR 5. CNCDO IDENTIFICA POTENCIAIS RECEPTORES • A CNCDO identifica se há receptores em potencial na sua região. Caso haja, a família é contatada para encaminhamento dos órgãos. Caso contrário, a CNCDO entra em contato com a Central Nacional, que identificará em que região encontra-se um possível doador. Em seguida, a CNCDO da região se responsabiliza para mobilizar a família receptora para encaminhamento dos órgãos. 6. RECEPTOR AUTORIZA TRANSPLANTE • Antes do transplante para o receptor o procedimento precisa se expressamente autorizado pelo receptor ou, se suas condições de saúde não o permitirem ou se ele for juridicamente incapaz, por um dos pais ou responsável legal. Na ausência destes um médico poderá autorizar o procedimento, caso não exista possibilidade de manter o receptor vivo por outro meio. Junto ao termo de autorização, devem ser guardados os laudos dos exames de compatibilidade com o doador. 7. SNT PROVIDENCIA CAPTAÇÃO DO ÓRGÃO • Depois da autorização do receptor, o SNT transporta uma equipe até o doador. A equipe retira o órgão do corpo morto com órgãos mantidos em funcionamento com assistência médica e equipamentos adequados. Voltar Doar Notificar Captar Transportar Transplantar
TRANSPORTAR 8. SNT PROVIDENCIA DISTRIBUIÇÃO DO ÓRGÃO • Depois da captação, o SNT transporta com muito respeito a integridade física do corpo, haverá o transporte até o hospital no qual será realizado o transplante. O corpo do doador é entregue aos familiares de forma íntegra e ética. 9. SNT ENTREGA O ÓRGÃO PARA O HOSPITAL • O órgão é transportado por avião, ambulância ou helicóptero. Esta atividade deve ser feita com muita agilidade, visto que os órgãos não conseguem ficar aptos para o transplante por muito tempo, conforme tabela abaixo: • c Voltar Doar Notificar Captar Transportar Transplantar
TRANSPLANTAR 10. HOSPITAIS REALIZAM O TRANSPLANTE • Hospitais e equipes credenciados recebem o órgão. Na seqüência, tem início a cirurgia para transplantar o órgão do doador para o receptor. 11. RECEPTOR É SALVO E FAMILIARES CUIDAM DE UMA NOVA VIDA • Depois da cirurgia, têm início os cuidados com o transplantado, que sai da fila e dá lugar para outra vida ser salva. Voltar Doar Notificar Captar Transportar Transplantar
Como terminar? • O Senhor é meu pastor. Nada me faltará! Salmo, 23.