1 / 33

Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX

Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX. Idade Média. Melodia e fé Cristianismo – arte com objetivo de exteriorizar sensações e integração religiosa. Principalmente música vocal - hinos e cânticos inspirados em Salmos da Bíblia.

woods
Download Presentation

Uma pequena história da música Da Idade Média até o século XX

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Uma pequena história da músicaDa Idade Média até o século XX

  2. Idade Média Melodia e fé Cristianismo – arte com objetivo de exteriorizar sensações e integração religiosa. Principalmente música vocal - hinos e cânticos inspirados em Salmos da Bíblia. Roma define os padrões do canto litúrgico – Século VI - Papa Gregório Magno – canto gregoriano, que é caracterizado por uma melodia linear e plana – chamado de Cantochão.

  3. Idade MédiaSéculos XIII e XIV Ars antiqua Século XIII – cantos se infiltram na música tradicional dos castelos e canções populares. Música profana que reunia várias melodias no mesmo canto – caminhando para a polifonia. Apelo popular – torna-se, com os trovadores, canto tradicional. Compositores: Mestre Leoninus e seu aluno Perotinus (Paris). Não há registro por ser antes da invenção da notação musical.

  4. Idade MédiaSéculos XIII e XIV Ars nova Surge na França, e tem como característica a polifonia – contraponto. Trabalha com combinações harmônicas e junção com canções populares. Compositor: Bispo Filipe de Vitry. Na liturgia, surge a Missa, que dá vez aos organistas. Compositor: Guillaume de Marchaut (1300-1377).

  5. RenascençaSéculos XV e XVI • Formas vocais • A polifonia católica passa para os salões da aristocracia. • Reforma protestante cria formas mais abstratas e surge a canção (lied). • Temas das canções saem da esfera litúrgica e transparece a expressividade e a crise espiritual do período. • Compositores: • Josquin des Prés (1445-1521) • Clément Janequin (1480-1558) • Giovanni da Palestrina (1525-1594) • Giovanni Gabrieli (1557-1612)

  6. BarrocoSéculos XVI e XVII Ópera A revolução renascentista coloca o homem no centro do universo, e a música do período Barroco reflete esta postura. A música polifônica da renascença é substituída pelo canto individual com acompanhamento instrumental. Retorno das tragédias gregas cantadas – desenvolvimento da ópera na Itália. A ópera reflete a vida opulenta dos burgueses das cidades italianas, e ganha popularidade. Compositor: Claudio Monteverdi (1567-1643) – funde ópera e orquestra, dinamiza a harmonia e aperfeiçoa o melodrama.

  7. BarrocoSéculos XVI e XVII Rococó A expansão da ópera barroca invadiu os domínios da música sacra, absorvendo a teatralidade dos dramas litúrgicos. Aparecimento dos castrati – cantores preparados desde a infância para terem uma aguda voz feminina. Surgimento da ópera buffa, que satiriza igreja e costumes mundanos. O progresso da fabricação de instrumentos possibilita o aparecimento dos primeiros virtuosos, levando a música instrumental aos salões da nobreza. Formatos: Orquestras de Câmara (com poucos intérpretes) e Concerto Grosso (genuíno produto do Barroco – diversos instrumentos disputam a primazia).

  8. BarrocoSéculos XVI e XVII • Rococó • Compositores: • Arcangelo Corelli (1653-1713) – violinista e compositor religioso e profano • Antonio Vivaldi (1678-1741) – obra principalmente violinística • Gerog Philipp Telemann (1681-1767) – peças para instrumentos de sopro • Compositores para o cravo: • Domenico Scarlatti (1685-1764) • Jean-Philippe Rameau 91683-1764) • François Couperin (1668-1733)

  9. BarrocoSéculos XVI e XVII Apogeu do Barroco No final do século XVII e início do XVIII, o Barroco chega ao apogeu, devido a dois compositores alemães e protestantes, que deram vida nova à polifonia: Georg Friedrich Haendel (1685-1759) – criou oratórios, óperas, cantatas, concertos, sonatas, obras sacras e orquestrais. Johann Sebastian Bach (1685-1750) – considerado o maior compositor do Barroco e um dos maiores da música erudita. Mestre no contraponto e inventor da fuga tonal, é autor de extensa obra com profundidade intelectual, expressão emocional e grande domínio técnico. 1722 – Surgem dois tratados de harmonia: Cravo Bem Temperado, de Bach, e Tratado de Harmonia, de Rameau, que vão criar uma nova ordem tonal, anunciando novos períodos para a música.

  10. ClassicismoSéculo XVIII Ideal Clássico No século XVIII se realiza o ideal do barroco: a criação de uma arte abstrata. Os classicistas não pretendiam que a música fosse linguagem para religião, amor, trabalho ou qualquer outra coisa. A pureza total era o objetivo, para que o ato de ouvir a música bastasse. A perfeição da forma torna-se o ideal estético e a abstração completa era o meio para atingí-la. Compositor: Joseph Haydn (1732-1809), que explorou de forma inventiva as possibilidades musicais da sinfonia.

  11. ClassicismoSéculo XVIII Ideal Clássico Formas para atingir esta abstração: Sonata clássica – esboçada por Domenico Scarlatti, foi desenvolvida por dois filhos de Bach, Johann Christian e Carl Philipp Emanuel Sinfonia – definida por Alessandro Scarlatti (pai de Domenico), denominada Abertura Italiana, composto por três movimentos (allegro-adagio-allegro). Johann Stamitz (1717-1757) modificou esta estrutura, adicionando um minueto antes do allegro final.

  12. ClassicismoSéculo XVIII A ópera séria Alessandro Scarlatti estruturou, ainda no Barroco, a ópera cômica, na qual a força emocional do texto predomina sobre a música, que tornou-se padrão nos palcos europeus. Para renovar esse bel-canto, compositores classicistas decidiram voltar ao natural na palavra e na melodia. Buscavam uma síntese verdadeira do sentimento humano, ao invés do sentimentalismo. Compositor: Chistoph W. Gluck (1714-1787), que abriu um caminho brilhante para a ópera.

  13. ClassicismoSéculo XVIII Mozart O austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), que surge já quando o classicismo estava maduro, é considerado um dos expoentes do movimento. Virtuose no piano, sua obra está entre o Rococó e o Classicismo, mas suas últimas obras já antecipam a música de Beethoven. Gênio precoce, começou a compor aos cinco anos, e tem obra extensa, mesmo tendo morrido cedo. Sua personalidade musical complexa forneceu uma desenvoltura tanto para os gêneros instrumentais quanto vocais.

  14. ClassicismoSéculo XVIII Beethoven – música em transição No fim do século XVIII e início do XIX, o Classicismo entra em decadência, sem que nenhum outro estilo aparecesse. Mozart indica novos caminhos, mas morre cedo. Surge Ludwig van Beethoven (1770-1827), com uma obra que causaria impacto à música, fornecendo mais energia em suas obras. Inaugura-se então o período pré-romântico. Ele subverte a ordem vigente, alterando a estrutura da sinfonia. Rompe com a tradição na Sinfonia n 1, iniciando com um movimento de tensão. Em 1803, sua Sinfonia n 3 inaugura o Romantismo. Estudou com Haydn, e a partir de 1816 fica surdo, mas compõe mais 44 obras depois disso. Sua Sinfonia n 9 inclui, pela primeira vez, um coral em uma obra sinfônica.

  15. RomantismoSéculo XIX • A liberdade de criar • A Revolução Francesa repercute no mundo todo, e cria uma nova onda de liberalismo. • Democracia e liberdade de expressão tomam conta da mentalidade européia. • O espírito religioso passa para um plano de fundo e a música deixa os salões, apresentando-se em casas de concerto, mais próxima do povo. • Compositores passam a colorir suas obras com a cultura popular, e o subjetivismo é a principal característica da música romântica. • Compositores: • Niccolò Paganini (1782-1840) – vituose do violino, gênio e genioso. • Franz Schubert (1797-1828) – seus 600 lieders expõem sua natureza delicada. • Felix Mendelsshon (1809-1847) – contava através da música suas impressões de • viagens pela Itália e Escócia.

  16. RomantismoSéculo XIX • Ópera italiana • Na Itália, a ópera aderiu ao Romantismo, e o cantor passa a ter que empolgar também pelo talento teatral. • Compositores: • Gioacchino Antonio Rossini (1792-1868) • Vincenzo Bellini (1801-1835) • Gaetano Donizetti (1797-1848) • Giuseppe Verdi (1813-1901) – sua intensa força dramática tornou-o o mais famoso dentre os novos compositores de ópera.

  17. RomantismoSéculo XIX Ópera alemã Como reação à música lírica italiana, a Alemanha procurou em sua mitologia e no período medieval os temas para uma nova ópera. Richard Wagner (1813-1883), em busca de uma obra de arte integral, criou o Drama Musical, que reunia, além da música, pintura, poesia e arquitetura. Suas experiências no campo tonal (com o cromatismo) deram à sua obra uma originalidade tamanha que originou uma divisão no movimento romântico: ou os compositores seguiam Wagner, ou lutavam contra ele.

  18. RomantismoSéculo XIX Nacionalismo Polônia: Fréderic Chopin (1810-1849) – evoca ritmos de seu país em mazurcas e polonaises. Hungria: Franz Liszt (1811-1886) – rapsódias húngaras e poema sinfônico. Hector Berlioz (1803-1869) Rússia: Grupo dos Cinco – Rimsky-Korsakov (1844-1908), Cesar Cui (1835-1918), Balakirev (1837-1910), Borodin (1833-1887) e Moussorgsky (1839-1881) – utilizam exóticos sons modais da música sacra eslava e do folclore russo. Pyotr Ilitch Tchaikowsky (1840-1893) – assimilou a música ocidental fundindo-a com o patrimônio russo.

  19. RomantismoSéculo XIX Nacionalismo Tchecoslováquia: Bedrich Smetana (1824-1884) Anton Dvorák (1841-1904) Noruega: Edvard Grieg (1843-1907) Finlândia: Jan Sibelius (1865-1957) Bélgica: César Franck (1822-1890) – cria a forma cíclica, pela qual constrói uma obra inteira com um único tema.

  20. RomantismoSéculo XIX Brahms O alemão Johannes Brahms (1833-1897) é considerado, ao lado de Bach e Beethoven, um dos três maiores compositores da música erudita. Aos 10 anos fez seu primeiro concerto, e fica amigo de Liszt e Schumann. Em 1860 rompe com o cromatismo de Wagner, o que rendeu a ele a fama de reacionário, desfeita no século XX. Sua obra representa a fusão da expressividade romântica com a preocupação formal clássica. Brahms compôs música pura.

  21. RomantismoSéculo XIX Impressionismo Em 1900, com o impasse entre os wagnerianos e não wagneriamos, a música européia questionava a possibilidade de criação de algo novo no sistema tonal. A soluçào vem da França. Claude Debussy (1862-1918) cria uma estética que defende a arte de nuanças, que sugerisse ao invés de descrever. Ele explora o encadeamento de acordes que sugerem várias tonalidades. Maurice Ravel (1875-1937) desencadeia uma nova onda nacionalista impressionista. Rússia: Prokofiev (1891-1953) e Shostakovitch (1906-1975) Espanha: De Falla (1876-1946) Itália: Respigui (1879-1936)

  22. Pré-modernismoSéculos XIX e XX A ponte entre o romantismo e o modernismo Três compositores criam, no final do século XIX e começo do XX, novas formas de tratar a música que trazem uma estética pré-moderna: O austríaco Gustav Mahler (1860-1949) rompe com a tonalidade, criando longos trechos que não parecem estar em tom algum. Já o francês Richard Strauss (1864-1949) trabalhou a atonalidade de forma obssessiva. Para o russo Alexander Scriabin (1872-1915), a sinestesia (relação de planos sensoriais diferentes) era o caminho para a nova música. Ele procura uma música que exale cheiro, provoque visões e sugira cores. Busca uma espécie de êxtase místico, e chega a utilizar efeitos de iluminação nas salas de concerto.

  23. ModernismoSéculo XX Stravinsky Igor Stravinsky (1882-1971) não pode ser rotulado em nenhum movimento modernista, pois ele participou de vários. A estréia de Sagração da Primavera, em 29 de maio de 1913 é considerada o início do Modernismo e causou escândalo pela vanguarda da obra. Sua obra pode ser dividida em três períodos, que se entremeiam: período russo, neoclássico e serial. Diversos músicos do século XX têm essa característica de não se aterem a um só movimento.

  24. ModernismoSéculo XX • Expressionismo • Pode ser considerado como o último reduto do romantismo alemão, pois busca um máximo de expressão em suas obras. • Caracteriza uma música cheia de cor, violência e dramatismo, nem sempre atonal. • Compositores: • Arnold Schönberg (1874-1951) • Alban Berg (1885-1935)

  25. ModernismoSéculo XX • Neo-impressionismo • Movimento anti-romântico surgido na França, de oposição à herança wagneriana, à música atonal e à Debussy. • Retirada da carga retórica, clareza e simplicidade na linguagem. • Compositores: • Erik Satie (1866-1925) • Grupo dos seis (Francis Poulenc, Darius Milhaud, Arthur Honegger, Louis Durey, Germaine Tailleferre e Georges Auric)

  26. ModernismoSéculo XX • Futurismo • Movimento italiano qeu surge em 1911, contemporâneo ao Expressionismo na Alemanha. • Incorpora o ruído na criação musical, como ruídos de fábricas, aviões, trens e automóveis. • A obra musical deveria ser dominada pela máquina e pela eletricidade. • Compositores: • Luigi Russolo (1885-1947) • Francesco Balilla Pratella (1880-1955)

  27. ModernismoSéculo XX • Nova objetividade • Foi o correspondente à Bauhaus no campo musical. • Era um regresso à simplificaçao da linguagem e da forma. • A música deveria se colocar à parte da intelectualidade e refinamento e se integrar na vida, como se lê um jornal. • Compositores: • Ernst Krenek (1900-1991) • Paul Hindemith (1895-1963) • Kurt Weill (1900-1950)

  28. ModernismoSéculo XX • Novo nacionalismo • Hungria: • Béla Bartok (1881-1945) • Zoltán Kodály (1882-1967) • EUA: • George Gershwin (1898-1937) • Brasil: • Heitor Villa-Lobos (1887-1959) • Alberto Nepomuceno (1864-1920) • Ernesto Nazareth (1863-1934)

  29. ModernismoSéculo XX Neoclassicismo Desenvolvido entre 1918 e 1939, foi um retorno à chamada música clássica e barroca. Mais interessado em estilo que linguagem, está vinculado ao desejo de concisão e de objetividade. Compositores: Gustav Mahler (1860-1949) Richard Strauss (1864-1949) Serguei Prokofiev (1891-1953) Dimitri Shostakovitch (1906-1975) Benjamin Britten (1913-1976)

  30. ModernismoSéculo XX Dodecafonismo Arnold Schönberg (1874-1951) levou às última sconsequências o cromatismo de Wagner, levando a música à atonalidade. Organizou um sistema de composição, a Teoria do Dodecafonismo, que se baseia na escala dos 12 sons. Compositores: Alban Berg (1885-1935) Anton Webern (1883-1945) Pierre Boulez (1925- )

  31. ModernismoSéculo XX Música concreta Criada em Paris em 1950, baseia-se na pesquisa de sons concretos, retirados do ambiente, como barulhos de avião, trens, vidros, canto de aves etc. Estes sons são capturados e gravados em fita e depois editados na composição musical. Pierre Schaeffer (1910-1995) Pierre Henry (1927- )

  32. ModernismoSéculo XX Música eletrônica Iniciada em Colônia, Alemanha em 1950, tem como fonte os sons produzidos pelos geradores elétricos, ondas senoidais, ruído branco etc. Outra característica é a reprodução de instrumentos tradicionais por instrumentos elétricos. Compositor: Karlheinz Stockhausen (1928-2007)

  33. Sites Para download: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/ Para pesquisa: Google www.google.com.br Wikipedia http://pt.wikipedia.org

More Related