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CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO LEANDRO LIMA. É o sintoma mais comum associado a hipotensão liquórica e pode ocorrer em 15 à 35% dos pacientes após punção lombar diagnóstica . Quando presente surge em até 48 horas após o procedimento.
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É o sintoma mais comum associado a hipotensão liquórica e pode ocorrer em 15 à 35% dos pacientes após punção lombar diagnóstica . • Quando presente surge em até 48 horas após o procedimento.
Costuma ser de localização frontal, occipital ou difusa de tipo em aperto ou pulsátil por vezes acompanhada de náuseas , vômitos ,zumbidos e visão borrada. Piora com o paciente em pé e melhora na posição deitada!
Á causa mais comum é a punção lombar porém outras situações como o traumatismo craniano, fístulas liquóricas traumáticas ou espontâneas também estão associadas a hipotensão liquórica causando um quadro de cefaléia semelhante.
A cefaléia é secundária a tração dos seios durais e vasos sanguíneos , estruturas intracranianas sensíveis a dor , quando o paciente assume a posição ereta na presença de hipotensão intracraniana. • A venodilatação secundária é um mecanismo compensatório que contribui para a intensificação da cefaléia.
O diâmetro e o formato da agulha desempenham um papel importante na incidência e na intensidade da cefaléia. • Recomenda-se o uso de agulha fina para diminuir essa complicação. • Algumas evidências mostram que os pacientes que se movem menos após a punção apresentam menos cefaléia.
Na RM de crânio pode-se presenciar realce meníngeo pelo contraste.
Terapêutica: • Em 72% dos casos a dor termina em até 7 dias. • Manutenção de repouso na posição horizontal. • Aumentar ingesta hídrica apresenta um resultado incerto.
Nos casos de cefaléia intensa pode-se usar benzoato sódico de cafeína intravenoso. • Teofilina , diidroergotamina. • O uso de sumatriptano não é recomendado. • Em casos refratários a administração de bloodpatchepidural está recomendada.