1 / 17

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL. Eleusio Curvelo Freire. Cotonicultura no Brasil no final do secúlo XX. 4,1 milhões de hectares plantados no Brasil; 3,2 milhões de algodoeiros arbóreos no Nordeste; Sistema exploração familiar ou em parceria;

vince
Download Presentation

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL Eleusio Curvelo Freire

  2. Cotonicultura no Brasil no final do secúlo XX • 4,1 milhões de hectares plantados no Brasil; • 3,2 milhões de algodoeiros arbóreos no Nordeste; • Sistema exploração familiar ou em parceria; • Mecanização de poucas etapas do cultivo; • Colheita manual • Pouca utilização de insumos modernos; • Baixa produtividade; • Agricultura empresarial apenas, nas regiões Sul e Sudeste

  3. Causas da crise no final do secúlo XX • Introdução da praga “ bicudo do algodoeiro” em 1983; • Mudanças na política de credito rural; dificultando o acesso dos pequenos produtores; • Incapacidade técnica e econômica dos pequenos produtores conviverem com o bicudo; • Intervenções governamentais restringindo as exportações; • Redução da alíquota de importação de 55% para 10% em 1988 e para 0% em 1991; • Cambio defasado favoreceu a importação de grandes volumes de algodão, a prazos longos.

  4. Localização da produção em 1981

  5. Tabela 1 – Evolução da cotonicultura brasileira de 1981 a 2007

  6. Evolução da área,produção de pluma e produtividade de pluma: 1980 a 2005(Fonte Conab)

  7. Algodão em Pluma no Brasil Saldo da balança comercial:1996 a 2005 (Fonte Conab) US$ Milhões

  8. SITUAÇÃO ATUAL DA COTONICULTURA BRASILEIRALocalização de produção em 2006 (Fonte: Conab 2007, elaborado por Cotton Consultoria)Áreas zoneadas e com restrição para plantio de transgenicos(Fonte: Barroso et al)

  9. Custos comparativos de defensivos (DEF) e custos totais/ha (CT), nas regiões de Rondonópolis (ROND) e Chapadão do Sul (CS) de 1997 a 2006. (Fonte: Freire e Brandão (2006)

  10. Tabela 2 – Evolução dos custos de produção da cotonicultura no cerrado de Mato Grosso.

  11. FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA O AUMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL • Uso preferencial de cultivares de alta produtividade de fibra, com susceptibilidade a doenças viróticas; • expansão gradativa do bicudo para as áreas de cerrado não colonizadas induziram a maior utilização de inseticidas; • elevação continua das doses de fertilizantes propiciaram retornos proporcionais de produtividade; • surgimento de cultivares com alta % de pluma, porem sensíveis a doenças foliares induziram ao uso crescente de fungicidas; • não disponibilidade aos produtores nacionais de cultivares transgenicas e de defensivos genéricos; • política de juros altos induziu a forte defasagem cambial, resultando em baixa remuneração aos exportadores brasileiros; • componentes dos custos de produção não atrelados ao dólar ( salários, impostos, combustíveis e fretes) tiveram seus preços elevados continuamente por política interna do Brasil; • novas legislações ambientais e trabalhistas obrigaram as administrações das fazendas a elevarem seus custos; • agravamento dos problemas fitossanitários e exigências dos exportadores, obrigaram os produtores a investirem em treinamento de mão-de-obra, consultoria tecnológica e na modernização dos implementos e algodoeiras.

  12. ESTRATÉGIAS À NÍVEL DAS FAZENDAS PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • Implantação do sistema de plantio direto especialmente no esquema algodão-soja-milho = rentabilidade + 17%; • Integração agricultura-pecuária, especialmente no esquema algodão-soja-milho+braquiaria = redução herbicidas e fungicidas, além de receita adicional proporcionada pela pecuária de corte; • Substituição de cultivares sensíveis a viroses por cultivares resistentes, reduz em 20% os custos de controle de pragas e até em 10% os custos de produção totais; • Substituir cultivares de ciclo mais longo por cultivares de ciclo médio e precoce; • Aumento da capacidade e eficiência dos equipamentos de preparo do solo, plantio, colheita e destruição de soqueira, tem reduzido os custos de preparo em até 30% e as despesas trabalhistas;

  13. ESTRATÉGIAS À NÍVEL DAS FAZENDAS PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • Uso de defensivos genéricos em aplicações enfocando a praga ou doença que atingiu o nível de controle, em vez de uso de misturas de produtos, tem contribuído para reduzir os custos de defensivos que chegam a superar 30% dos custos de produção; • Uso de cultivares transgenicas resistentes a lagartas e herbicidas simultaneamente, consegue-se reduzir os custos totais do manejo da cultura em 4,1% ou US$77.50/ha, inclusive com pagamentos dos royaltes e licenciamentos; • Uso do biodiesel em substituição ao diesel poderá reduzir em 50% os custos dos combustíveis,que correspondem a 8% do custo da lavoura, ou seja economia de US$60.00/ha.

  14. ESTRATÉGIAS À NÍVEL DE ORGANIZAÇÕES • Organização dos produtores em cooperativas para aquisição de insumos, para exportação e analises de HVI = reduções de até 30% na aquisição dos insumos, além de isenção ou redução de impostos como PIS, Confins; • Organização de cooperativas para produção de biodiesel de algodão (R$0,712 no Nordeste a R$0,975 no Centro Oeste) ou de soja (R$0,952 no NE e CO) negociando parcela da produção para uso dos cooperados; • Reivindicar redução dos impostos no diesel e no biodiesel para uso no agro-negócio, bem como liberação da importação de defensivos genéricos do mercosul, sem impostos;

  15. ESTRATÉGIAS À NÍVEL DE ORGANIZAÇÕES • Reivindicar agilização das pesquisas e liberações comerciais de transgenicos e, de genéricos para produção e comercialização no Brasil; • Reivindicar redução das taxas de juros (hoje em media de 14%) e eliminação da defasagem cambial que está 22,7% abaixo da cotação correta que deveria ser acima de R$2,70 para US$1,00; • Continuar a reivindicação por um comercio internacional mais justo, com redução dos subsídios agrícolas; • Melhoria da logística para redução dos custos de exportação, incluindo estradas, ferrovias e portos; • Campanha na midia sobre a importancia do agronegocio e da biotecnologia para os consumidores brasileiros das grandes cidades.

  16. PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL

  17. Obrigado pela atenção eleusiofreire@hotmail.com

More Related