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Módulo de Portuária e Construção Civil – AULA 7 Prof.º Marivaldo Oliveira

Módulo de Portuária e Construção Civil – AULA 7 Prof.º Marivaldo Oliveira. FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. COMPETÊNCIAS QUE TRABALHAREMOS NESTA AULA.

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Módulo de Portuária e Construção Civil – AULA 7 Prof.º Marivaldo Oliveira

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  1. Módulo de Portuária e Construção Civil – AULA 7 Prof.º Marivaldo Oliveira FTSTFormação Técnica em Segurança do Trabalho

  2. COMPETÊNCIASQUE TRABALHAREMOS NESTA AULA Articular todas as técnicas de saúde e segurança quanto ao transporte, manuseio, armazenagem e classificação de produtos perigosos seja na área portuária ou na construção civil.

  3. INTRODUÇÃO • Século XX – Diversos acidentes industriais envolvendo a armazenagem, manuseio e transporte de produtos perigosos • A necessidade de se criar uma regulamentação específica para o transporte de produtos perigosos, em função dos riscos desta atividade estarem presentes em todos os segmentos da sociedade • Século XXI – Aplicar os modelos de gerenciamento de segurança, saúde e meio ambiente, visando a melhoria continua das operações e condições de trabalho, contribuindo para minimizar os impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida da sociedade

  4. PRODUTO PERIGOSO? RISCO SEGURANÇA PÚBLICA SER HUMANO MEIO AMBIENTE

  5. DEFINIÇÃO Substâncias encontradas na natureza ou produzidas por qualquer processo que possuam propriedades físico-químicas, biológicas ou radioativas que coloquem em risco a saúde, a segurança pública e ao meio ambiente Considera-se produto perigoso aquele classificado e definido pelas portarias do Ministério dos transportes

  6. DEFINIÇÃO

  7. PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS Temperatura Inflamabilidade Pressão Potencial de Oxidação Toxicidade Explosividade Corrosividade Reação Espontânea

  8. MANUSEIO

  9. MANUSEIO

  10. DEFINIÇÃO São produtos de transformação obtidos por meio de processo industrial, constituídos de substâncias puras, compostas e misturas. Podem ser naturais ou sintéticos.

  11. DEFINIÇÃO PRODUTOS NATURAIS São obtidos de produtos encontrados na natureza. PRODUTOS SINTÉTICOS São obtidos artificialmente através da síntese de outros produtos.

  12. CONCEITOS • Risco • É a probabilidade de ocorrer um evento bem definido no espaço e no tempo, que causa dano à saúde, às unidades operacionais ou dano econômico/financeiro • Perigo • É a expressão de uma qualidade ambiental que apresente características de possível efeito maléfico para a saúde e/ou meio ambiente

  13. CLASSIFICAÇÃO • Classe 1 - Explosivos: • Substâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou fricção. As temperaturas de detonação são muito variáveis. Certas substâncias formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos com certos materiais combustíveis. Outras tornam-se explosivas em determinadas concentrações. Ex: ácido perclórico a 50%.

  14. CLASSIFICAÇÃO • Classe 2 - Gases: • Que estão divididos em: • Gases Inflamáveis: • Gases não Inflamáveis • Gases Tóxicos

  15. GASESCORES PARA IDENTIFICAÇÃO

  16. CLASSIFICAÇÃO • Classe 3 - Líquidos Inflamáveis: • São misturas de líquidos, ou líquidos • contendo sólidos em solução ou • em suspensão que produzem • vapores inflamáveis; Ex: gasolina, • acetileno, solvente LÍQUIDO • INFLAMÁVEL

  17. INFLAMÁVEL SÓLIDO CLASSIFICAÇÃO • Classe 4 - Sólidos Inflamáveis: • Substancias que em contato com • a água, emitem gases inflamáveis; • Substancias sujeitas a combustão espontânea • Substancia que em contato com água emitem gases inflamáveis

  18. OXIDANTE CLASSIFICAÇÃO • Classe 5 - Substancias oxidantes e Peróxidos Orgânicos: • Substancias Oxidantes - embora, não sendo necessariamente um combustível pode liberar oxigênio e causar combustão. • Peróxido Orgânico - esses produtos contem oxigênio e se comportam como oxidante perigoso;

  19. CLASSIFICAÇÃO • Classe 6 - Substancias tóxicas e infectantes: • Substancias tóxicas -podem levar a morte se ingeridas, bebidas ou entrar em contato com a pele. Ex: mercúrio, Cloro, amônia, defensivos agrícolas. • Substancias Infectantes - contém microorganismo que provocam doenças aos seres humanos e animais;

  20. CORROSIVO CLASSIFICAÇÃO • Classe 7 - Radioativas: • Para efeito de transporte e qualquer material cuja atividade especifica seja superior a 70 KBq/ Kg; Bqusado para quantificar a radiação eos efeitos que ela causa na matéria. • Classe 8 - Corrosivos: • São aqueles que podem causar danos severos, quando em contato com tecidos vivos, apresentam também outros riscos; Ex: Ácido sulfúrico, ácido nítrico, etc.

  21. SÓLIDO SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS 9 CLASSIFICAÇÃO • Classe 9 - Substancias perigosas diversas: • Incluem-se nesta classe as substancias e • artigos que durante o transporte apresentam • um risco não abrangido pelas outras classes;

  22. FISPQ MSDS Material Safety Data Sheet QUAL É A FORMA DE CONHECERMOS O QUE HÁ NOS PRODUTOS QUÍMICOS QUE UTILIZAMOS? Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico Ficha com Dados de Segurança de um Produto Químico O QUE HÁ NAS FICHAS? Identificação do Produto Químico, Composição do Produto Químico, Características Físicas e Químicas, Riscos de Fogo e Explosão, Informações sobre Primeiros Socorros, Informações sobre Tratamento de Efluentes, controles de segurança( EPI´s/ EPC´s) 3

  23. TRANSPORTE • Os produtos químicos só deverão ser transportados em embalagens fechadas e acondicionados de forma segura evitando derramamento. • A ficha de emergência deverá acompanhar o transporte do produto até sua chegada ao almoxarifado. • Os produtos inflamáveis para serem transportados fora da embalagem original, devem estar acondicionados em container metálico de segurança.

  24. EM CASO DE EMERGÊNCIA Comunique qualquer tipo de acidente o mais rápido possível para aumentar a eficácia do atendimento à emergência!

  25. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES 1. Derramamento de produto químico: - Limpar o local o mais rapidamente possível; - Ventilar o local: abrir portas e janelas; - Se o produto for extremamente tóxico evacuar o local e usar máscara adequada; - Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser descartados como resíduos químicos.

  26. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES 2. Princípio de incêndio: - Não tente ser herói. Chame ajuda imediatamente. - Desligar o quadro de energia elétrica - Se souber usar o extintor, use-o. Se não souber, não arrisque. - Evacue o local.

  27. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES 3. Acidentes com vítimas: Respingo de produto químico na região dos olhos: - Lavar abundantemente no lava olhos, pelo menos 15 minutos. Manter os olhos da vítima abertos; - Encaminhar imediatamente ao médico; - Jamais tentar neutralizar o produto.

  28. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTES - Respingo em qualquer região do copo: - Retirar a roupa que recobre o local atingido - Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência, dependendo da área atingida, por pelo menos 15 minutos. - Encaminhar ao médico, dependendo da gravidade.

  29. Industria de Borracha Industria da Galvanoplastia Vitiligo Ocupacional causado pelo monobentil éter de hidroquinona (MBEH). Dermatite alérgica de contato em pedreiro polissensiblizado a cromato. DOENÇAS DA PELE CAUSADAS POR PRODUTOS QUÍMICOS

  30. Industria de Cimento Industria de Cimento O contato frequente com massa de cimento causou alergia severa, comprometendo os membros inferiores e superiores. Dermatite alérgica de contato em pedreiro polissensiblizado a cromato. DOENÇAS DA PELE CAUSADAS POR PRODUTOS QUÍMICOS

  31. GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS A cidade de Seveso, na Itália, tornou-se mundialmente famosa quando em 10 de julho de 1976 tanques de armazenagem na indústria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas da dioxina. O acidente ocorreu durante a produção de triclorofenol, um herbicida, fungicida, e produtos químicos intermediários. Consequências: -3000 animais mortos, entre inumeros sacrificados; -193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas. 1976 - Seveso Itália 03/12/84 - BhoÍndia 4000 mortes, 200.000 intoxicados

  32. GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS 1984 – Vila Socó Cubatão – Brasil Por volta das 22h30 do dia 24/02/1984 moradores da Vila Socó (atual Vila São José), perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa. Com a movimentação das marés o produto inflamável espalhou-se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu a ignição seguida de incêndio. Consequência:-93 pessoas mortas (oficial) - mais de 500 mortes (número extra oficial)

  33. GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS •1984 – Bhopal Índia A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases; -Pelo menos 27 mil morreram; -Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente; - Aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho.

  34. GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS 1989 – Exxon Valdez Álaska Navio superpetroleiro, o Valdez, a serviço da Exxon, bateu na costa do Alasca, deixando escapar 260 mil barris de petróleo, imergindo em óleo praticamente toda a fauna da região. Consequências: Milhares de peixes, baleias, aves entre outros animais morreram.

  35. GRANDES ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS QUÍMICOS 2010 – Golfo do México Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma de petróleo da BP no golfo do México provocou a morte de 11 pessoas após a explosão da plataforma DeepwaterHorizon, além de jogar no mar mais de 4 milhões de barris de óleo, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.

  36. DOS VEÍCULOS E DOS EQUIPAMENTOS DECRETO 96044/88 • Devem garantir a segurança compatível com os riscos transportados • Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados deverão portar os rótulos de risco e painéis de segurança • Os veículos deverão portar o conjunto de equipamentos para situações de emergência indicado em norma e tacógrafo

  37. DO PESSOAL ENVOLVIDO NO TRANSPORTE DECRETO 96044/88 • Todos os veículos e equipamentos (tanques) destinado ao transporte a granel devem possuir o Certificado de Capacitação fornecido pelo INMETRO. • O condutor deverá possuir um certificado de habilitação, através de um curso de treinamento específico (MOPP). • O condutor, durante viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom uso dos equipamentos e acessórios do veículo.

  38. DO PESSOAL ENVOLVIDO NO TRANSPORTE DECRETO 96044/88 • O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e transbordo da carga, salvo se devidamente orientado pelo expedidor/destinatário e com anuência do transportador. • Todos que participam destas atividades devem utilizar os equipamentos de proteção individual.

  39. Movimentação de Produtos Perigosos - MOPP Resolução n° 91/99 - Contran/MJ • Direção Defensiva • Prevenção de Incêndio • Elementos Básicos de Legislação • Movimentação de Produtos Perigosos • Meio Ambiente Curso de 40 h Reciclagem em 5 anos

  40. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

  41. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

  42. PRESCRIÇÕES GERAIS SOBRE O TRANSPORTE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS • Extintores de incêndio portáteis e com capacidade suficiente para combater princípio de incêndio do motor e do carregamento. • Jogo de ferramentas adequado para reparos em situações de emergência durante a viagem. • No mínimo dois calços de dimensões apropriadas ao peso do veículo e ao diâmetro das rodas e compatíveis com o material transportado.

  43. PRESCRIÇÕES GERAIS SOBRE O TRANSPORTE

  44. RELAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS • Existem duas relações: numérica e alfabética • Nome apropriado para embarque • Número da ONU • Classe ou Subclasse • Riscos subsidiários

  45. RELAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS • Número de risco • Grupo de embalagem • Provisões especiais • Quantidade máxima (peso bruto) permitido para isenções

  46. NÚMERO DE RISCO • 2 Emissão de gás devido a pressão ou reação química • 3 Inflamabilidade de líquidos e gases ou líquido sujeito a auto-aquecimento • 4 Inflamabilidade de sólidos ou sólidos sujeitos a auto-aquecimento • Efeito oxidante (favorece incêndio)

  47. NÚMERO DE RISCO 6 Toxicidade 7 Radioatividade 8 Corrosividade 9 Risco de violenta reação espontânea X A substância reage perigosamente com água (prefixo) Ex: 23, X323, 59, 663

  48. TRANSPORTE PRODUTOS PERIGOSOS

  49. ATIVIDADE 1ª ETAPA • Para fins técnicos, o que é considerado Produto Perigoso? • Qual a Documentação obrigatória para transporte terrestre de produtos perigosos ? • Durante uma viagem, você se depara com um acidente envolvendo um caminhão sinalizado com placas cor de laranja, no tamanho 30x40, fixadas nas laterais, parte frontal e traseira. Como você deve proceder?

  50. ATIVIDADE • Com base na Resolução 420/04 da ANTT , apresente os padrões de sinalização de Produtos perigosos, as principais siglas e seu significado. • Registre através de fotos, 5 veículos habilitados a transportar carga perigosa (Dê ênfase à sinalização). • Faça uma pesquisa e relacione os principais produtos químicos movimentados nos Portos Brasileiros, relacionando em uma tabela a nomenclatura do produto, o risco para o ser humano, o risco para o meio ambiente e o Porto que opera o respectivo Produto.

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