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Higiene e Profilaxia – Doenças causadas por bactérias

Higiene e Profilaxia – Doenças causadas por bactérias. Técnico em Farmácia MÓDULO II Prof. Fernando A. A. Oliveira. TRANSMISSÃO E PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS. Transmissão das doenças. Conceitos: - Saúde; - Doença: - Aguda; - Crônica; - Tipos de doenças:

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Higiene e Profilaxia – Doenças causadas por bactérias

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Presentation Transcript


  1. Higiene e Profilaxia – Doenças causadas por bactérias Técnico em Farmácia MÓDULO II Prof. Fernando A. A. Oliveira

  2. TRANSMISSÃO E PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS

  3. Transmissão das doenças • Conceitos: - Saúde; - Doença: - Aguda; - Crônica; - Tipos de doenças: - Parasitárias; - Imunológicas; - Auto-imunes; - Infecciosas; - Hereditárias; - Congênitas. - Degenerativas;

  4. Meios de transmissão • Conceito: • Eles podem ser por seres animados ou inanimados. -Animados: Humanos, macroscópicos, microscópicos; - Inanimados: Ar, água, solo, etc.

  5. Formas de transmissão das doenças • Direta: Contato direto do organismo doente com o organismo sadio (beijo, ato sexual, espirro).

  6. Formas de transmissão das doenças • Indiretas: Objetos usados por um individuo doente e que, posteriormente foram usados por um individuo sadio. (copos, talheres, agulhas e seringas).

  7. Formas de transmissão das doenças • Específica: Agente de infecção atinge o individuo sadio através de outros organismos (moscas, mosquitos e outros vetores).

  8. Vias de transmissão de Doenças • Pele • Ferimentos arranhões, picadas de insetos, mordedura de animais. • Ar • Reunião de muitas pessoas em ambientes com deficiência de ar. • Alimentos • Ingestão de alimentos mal lavados ou mal cozidos. • Objetos • Objetos inanimados como peças de vestuário, calçados, toalhas e utensílios.

  9. Vias de transmissão de Doenças • Relação sexual • O contato com os órgãos sexuais de portadores de doenças que atingem as genitálias e ainda algumas doenças transmitidas pelo contato com sangue. • Sangue • Contato com sangue contaminado. • Vetores • Picaduras de vetores (especialmente artrópodes) • Placenta • Pode legar alguns agentes etiológicos para o feto junto com o alimento

  10. Patogenicidade dos microorganismos • Patogenicidade: Capacidade de um microorganismo causar doença superando a defesa do hospedeiro. • Microorganismo • Primário: Agente causador de doença em indivíduos saudáveis. Não faz parte da microbiota. • Oportunista: Pode fazer parte da microbiota normal mas dependendo da defesa do hospedeiro pode causar doença. Vírus da herpes.

  11. Patogenicidade dos microorganismos • Virulência: Grau de patogenicidade de um microorganismo, depende do numero de microorganismo que entra em contato. • Infecção: Quando microorganismo invade ou penetra no organismo e se colonizou, não tendo alteração do estado de saúde. • Doença: Quando ele invade, penetra e altera o estado de saúde. Ele vence o sistema imune.

  12. Comportamento • Muitas bactérias permanecem no meio extracelular quando elas invadem o corpo, enquanto outras podem sobreviver e se replicar tanto fora quanto dentro das células hospedeiras, e algumas só crescem dentro das células hospedeiras.

  13. Infecções Transmitidas pelo ar • São aquelas que ocorrem pela entrada do microorganismo no aparelho respiratório, resultado do contato direto com gotículas contaminadas • Coqueluche • Difteria • Meningute • Pneumonia • Tuberculose

  14. Coqueluche • Infecção das vias aéreas causada pela bactéria Gram negativa Bordetella pertussis. • O contágio pode ser direto gotículas de saliva, objetos contaminados com secreções de pessoas doentes.

  15. Quadro clínico • Período de incubação: 7 – 15 dias. • Fases da doença • 1ª Fase (Fase catarral): Anorexia, espirros, lacrimejamento, coriza, mal- estar, irritabilidade, febrícula, tosse discreta, muita secreção catarral na garganta ( 7 – 14 dias). • 2ª Fase (Fase paroxística): Crises fortes e freqüentes de tosse, dificuldade para respirar (geralmente estado afebril). • 3ª fase (Período de convalescença): Nessa fase as crises de tosse diminuem, até o restabelecimento total.

  16. Complicações • Distúrbios respiratórios - Pneumonia • Distúrbios neurológicos – Consulsão, • Distúrbios hemorrágicos

  17. Profilaxia e controle • Imunização com a Vacina tríplice (DPT) (contra difteria, coqueluche e tétano), com doses administrativas a partir de 2 meses de idade. • Tratamento e isolamento temporário dos doentes. • Apesar de ser altamente contagiosa, a coqueluche só se torna realmente grave quando ataca menores de um ano de idade, subnutridos ou portadores de outras doenças que tenham sua capacidade de defesa comprometida.

  18. Difteria • Agente etiológico: Corynebacterium diphteriae. Bacilo gram positivo. • Transmissão: Pessoa a pessoa através de aerossóis. • Caracterizada por lesão inflamatória nas vias respiratórias onde pode formar placas de membrana esbranquiçada ou acinzentada. Também conhecida como crupe.

  19. Sinais e sintomas • Febre • Palidez • Fraqueza • Desânimo • Dor de garganta • Sufocação quando a membrana diftérica envolve a faringe, a traquéia ou os brônquios. • Complicações • Lesões cardíacas • Neurológicas • Renais

  20. Patologia • A difteria, ao contrário de outras doenças infecciosas agudas, é tipicamente toxêmica. • Essa toxina provoca lesões na porta de entrada, e invasão do organismo, esta produzida continuamente no foco da infecção, através da corrente linfática e sanguínea.

  21. Profilaxia e controle • A vacina tríplice é o melhor forma de conter a doença. Caso a doença se estabeleça, assim como na coqueluche, recomenda-se o imediato isolamento do enfermo. • O tratamento pode ser feito com o soro antidiftérico, que inativa a toxina produzida pelo bacilo. Como profilaxia também é recomendado a observação de todos que estiveram em contato com o enfermo.

  22. Meningite • Agente etiológico: Neisseria meningitidis(meningococo). • Inflamação das meninges (membranas que cobrem o cérebro e a medula óssea). Pode ser de origem viral, fúngica e bacteriana, mas esta última é a forma mais grave e contagiosa.

  23. Sinais e sintomas • Febre; • Dor de cabeça; • Rigidez na nuca; • Problemas para encostar o queixo no peito; • Náusea; • Vômitos em jato; • Confusão mental; • Convulsão; • Abaulamento das fontanelas (aumento das moleiras).

  24. Contágio • É transmitida pelas pessoas infectadas através de gotículas e secreções do nariz e da garganta durante a fala, tosse espirros e beijos. • Podem levar a surdez, deficiência mental, hidrocefalia, evoluindo para óbito.

  25. Tratamento e profilaxia • Tratamento e profilaxia feito com antibióticos em isolamento hospitalar. Recomenda-se em alguns casos o uso de antibióticos profiláticos em pessoas próximas do paciente. • Vacinação da população e garantias de higiene e alimentação adequadas garantem o controle da doença.

  26. Pneumonia • Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae. • É uma infecção aguda do parênquima pulmonar, podendo ser causada por vários microorganismos.

  27. Contagio e desenvolvimento • É transmitida pela inalação de gotículas (perdigoto) expelidas pelo doente no ar e pelo contato na boca com objetos contaminados por suas secreções respiratórias. • Desenvolvimento • Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença. • Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão. • A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.

  28. Sinais e sintomas • Febre; • Calafrios; • Dor nas costas, no lado afetado, que é agravada pela respiração e pela tosse; • Respiração acelerada; • Sudorese; • Tosse com escarro mucoso, algumas vezes purulento, geralmente de cor rósea ou ferruginosa.

  29. Tratamento e profilaxia • Atualmente existe uma vacina que pode ser aplicada. Seu efeito dura 6 anos. Porém não é todo caso que exige tal vacina. Processos básicos de profilaxia e controle são recomendados: • Lavagem das mãos, principalmente após o contato com o doente e seus pertences; • Alimentação saudável; • Não beber em excesso; • Não fumar; • Tratamento de adequado de doenças respiratórias comuns, como a gripe.

  30. Tuberculose • A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela Bactéria, Mycobacterium tuberculosis, mais conhecido por, Bacilo de Koch, apresenta-se na forma de bacilo delgado aeróbico obrigatório. • Curiosidade: Recebeu este nome, MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS, devido a suas características de crescimento em meios de cultura liquido,assemelhar-se com a forma de bolor, característicos de fungos.

  31. Sinais e sintomas • Reservatório: seres humanos infectados pela Mycobacterium tuberculosis. • Perda de peso; • Falta de apetite; • Febre; • Transpiração noturna; • Tosse com escarro e sangue.

  32. Contágio • TransmissãoDireta: Pessoa – Pessoa • Indireta: Talheres, Copos, etc. • Complicações • Insuficiência respiratória, lesões tuberculosas, nas meninges, coração, rins, fígado, ossos, e articulações. • Profilaxia e controle • Vacina BCG e condições satisfatórias de alimentação, habitação e higiene. • Tratamento com Isoniazida, Rifampicina e pirazinamida (2 meses) • Resistência - Etambutol

  33. Infecções transmitidas pelos alimentos

  34. Alimentos • Alimentos e a água podem ser veículos que transportam e introduzem microorganismos patogênicos no homem. Uma medida fundamental em relação ao tratamento de água consiste em: Pingar duas gotas de água sanitária para cada litro de água, agitar e esperar 30 minutos antes de consumir esta água. Ou ferver a água por 15 a 20 minutos também antes de consumir a água em questão. • Botulismo • Cólera • Febre Tifóide

  35. Botulismo • O Botulismo é uma forma de intoxicação alimentar rara mas potencialmente fatal, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados.

  36. Sinais e sintomas • Os sintomas vão de uma indisposição moderada a um quadro fulminante (aparecem de 12 a 36 horas após a ingestão da toxina). • Fraqueza, cansaço e tonturas; • Visão turva e dupla; • Dificuldade de engolir e de falar; • Pupilas dilatadas e fixas; • A pior complicação desta doença é a paralisia respiratória.

  37. Contágio • Enlatados, embutidos e produtos embalados a vácuo são os principais alimentos aonde encontramos a toxina.

  38. Profilaxia e controle • Para controle, além de exigir uma vigilância sanitária eficiente sobre os alimentos, um consumidor deve ter atenção em: • Latas de conservas estufadas; • Conservas de procedências duvidosas; • Alimentos com tampas estufadas; • Enlatados e embutidos com o prazo de validade; • Não consumir alimentos com aparência duvidosa; • Ferver alimentos por mais de duas horas a 100ºC.

  39. Cólera É uma infecção gastrintestinal aguda muito grave (gastrenterite) causada pelo Vibrio cholerae (vibrião colérico).

  40. Sinais e sintomas • A doença se caracteriza por diarréia e vômitos intensos. A diarréia é parecida com água turva e esbranquiçada. • Complicações como desidratação devido ao excesso de vômitos e diarréia é comum. • Contágio feito com a ingestão de alimentos e água contaminadas pelas pessoas doentes e portadores.

  41. Higiene e profilaxia Algumas medidas são fundamentais para evitar e controlar a cólera. • Higiene dos alimentos (lavagem, cozimento e armazenagem, em especial frutos do mar); • Higiene Pessoal (mãos limpas e cuidados no manuseio de alimentos); • Oferta de água para consumo humano de boa qualidade e em quantidade suficiente; • Destino adequado dos dejetos do lixo.

  42. Febre tifóide • Outra gastrenterite também conhecida como salmonelose, cujo agente etiológico é a Salmonella typhi. • Ingestão de água alimentos contaminados com bactéria são a principal forma de transmissão (frutas verduras cruas, leite, mariscos, maioneses caseiras).

  43. Sinais e sintomas • Dor de cabeça; • Mal estar; • Manchas rosadas no tronco; • Diarréia e constipação; • Febre alta continua; • Dor abdominal; • Tosse; • Aumento do volume do baço; • Hemorragia intestinal, desidratação grave e invasão bacteriana na corrente sanguínea.

  44. Profilaxia e controle • Higiene dos alimentos (lavagem, cozimento e armazenagem); • Higiene pessoal (mãos limpas e cuidados no manuseio dos alimentos); • Oferta de água para consumo humano de boa qualidade e em quantidade suficiente; • Destino adequado dos dejetos e do lixo.

  45. Ferimentos, escoriações e queimaduras podem ser uma grande porta de entrada para microorganismos nocivos à pele e ao organismo; Objetos contaminados podem facilmente transmitir estes agentes de doença. Erisipela Hanseníase Impetigo Leptospirose Tétano Infecções transmitidas pela pele

  46. Erisipela • Infecção da pele e dos tecidos subcutâneos que geralmente acomete a face e os membros inferiores, causada por exotoxinas da infecção superficial por Streptococcus pyogenes.

  47. Sinais e sintomas • Lesão cutânea que se aprofunda, caracterizada por vermelhidão,inchaço e endurecimento. • Podendo ocorrer, febre calafrios, cefaléia, mal–estar geral, anorexia, astenia.

  48. Profilaxia e controle • Quando não tratados de forma adequada, os doentes podem desenvolver desde uma faringite até problemas renais e cardíacos. Tratamento imediato da lesão na fase inicial com antibióticos segundo orientação médica pode evitar complicações. • Evitar contato direto com a pele do paciente além de tomar cuidados com as roupas e pertences do mesmo podem evitar a propagação da doença. • Cuidados higiênicos locais, mantendo os espaços entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas. Uso constante de meia elástica, fazer repouso com as pernas elevadas.

  49. Hanseníase • A lepra, ou doença de Hansen é uma infecção lentamente progressiva causada pelo Mycobacterium leprae, afetando os nervos periféricos, resultando em deformidades incapacitantes. • Pode-se apresentar na forma • Paucibacilar: Poucos bacilos; • Multibacilar: Muitos bacilos.

  50. Sinais e sintomas • Na manifestação branda da doença a lesão da pele é acompanhada de perda de sensibilidade e despigmentação. • Na forma mais grave, além da perda da sensibilidade tátil, também ocorre: espessamento e enrugamento da face, que adquire o aspecto de face leonina. • Destruição das cartilagens das orelhas e do nariz, assim como das pontas dos dedos.

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