1 / 67

Principais Doenças da Cana de Açúcar

Principais Doenças da Cana de Açúcar. Doenças causadas por fungos Destacam-se a ferrugem e o carvão. Podridão Abacaxi ( Ceratocystis paradoxa ), Mancha amarela ( Mycovellosiella koepkey ), Mancha ocular ( Bipolaris sacchari ), Podridão vermelha ( Glomerella tucumanensis ),.

vala
Download Presentation

Principais Doenças da Cana de Açúcar

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Principais Doenças da Cana de Açúcar

  2. Doenças causadas por fungos • Destacam-se a ferrugem e o carvão. • Podridão Abacaxi (Ceratocystisparadoxa), • Mancha amarela (Mycovellosiellakoepkey), • Mancha ocular (Bipolarissacchari), • Podridão vermelha (Glomerellatucumanensis),

  3. - Podridão de Fusarium • Pokkah-Boeng (Fusarium moniliforme e Fusariumsubglutinans), • Podridões de raízes (Complexos de Pythium) • Podridão de Marasmius (Marasmiussacchari)

  4. Ferrugem Agente causal: Pucciniamelanocephala - Encontra-se disseminada em todas as regiões produtoras no . Brasil: novembro de 1986

  5. Sintomas: - Presença de pústulas na página inferior da folha de coloração amarelada a marrom-escuro, medindo de 2 a 7 mm de comprimento por 1 mm de largura; formação de esporos subepidérmicos com ruptura da epiderme para sua liberação.

  6. Variedades muito suscetíveis: pústulas agrupam-se, formando placas de tecido necrosado; • Plantas muito atacadas têm crescimento retardado com folhas queimadas e sem brilho.

  7. Sintomas da ferrugem: são bem mais claros nas primeiras etapas de crescimento, sendo bem mais lento ao final da epidemia, quando as plantas atingem maior grau de maturação e desenvolvimento. Máxima suscetibilidade das plantas: ocorre no estádio juvenil (3 a 6 meses).

  8. Maturidade: é normalmente acompanhada da recuperação dos sintomas, caracterizando em muitas variedades o que se denomina resistência da planta adulta. Controle: uso de variedades resistentes.

  9. Carvão Agente causal: Ustilagoscitaminea Ocorrência generalizada no Brasil, desde a sua primeira constatação em 1946 no Estado de São Paulo.

  10. OBS: Na região centro-sul do Brasil, com o aumento da área de plantio com a cultura, após o programa de incentivo à produção de álcool, o fungo U. scitaminea teve condições ótimas para disseminação e provocou altos índices de infecção, principalmente, sobre a variedade NA56-79, resultando em sua restrição ao plantio.

  11. Danos: - são variáveis, mas podem causar perdas de até 100% em variedades suscetíveis. - incidem tanto na redução da produção como na perda de qualidade do caldo.

  12. Sintoma: • Caracteriza-se pela emergência de um chicote, que consiste em uma modificação do meristema apical do colmo, induzida pelo fungo, com tamanho variável, de alguns centímetros a mais de 1 m de comprimento.

  13. Chicote: é composto por parte do tecido da planta e parte do tecido do fungo contendo milhões de esporos. Plantas doentes: antes de emitirem o chicote, têm o ângulo de inserção das folhas mais agudo, limbo foliar estreito e curto, colmos mais finos que o normal e touceiras com superbrotamento.

  14. Ocasionalmente: algumas variedades podem produzir sintomas atípicos como galhas, proliferação de gemas e vassoura-de-bruxa - Surgem em plantas com 2-4 meses de idade, com o pico ocorrendo quando as plantas estão com 6-7 meses de idade.

  15. Podridão abacaxi • Agente causal: Ceratocystisparadoxa • Brasil o patógeno é normalmente encontrado na sua forma assexual, Thielaviopsisparadoxa. • Está presente em praticamente todas as regiões onde a cana-de-açúcar é cultivada. • - Afeta de forma significativa a brotação inicial, o desenvolvimento e o vigor dos brotos.

  16. Áreas problemáticas apresentam muitas falhas, ficando com aspecto irregular exigindo em alguns casos o replantio (bastante onerosa) eao menor desenvolvimento das plantas. • Quando a brotação inicial é prejudicada, prejuízos ocorrem em todos os cortes do canavial.

  17. Thielaviopsisparadoxaestá presente no solo, onde pode sobreviver em restos de cultura e infectar a cana-de-açúcar logo após o plantio, através de cortes ou ferimentos. - Isto é particularmente importante nesta cultura, pois as mudas de cana-de-açúcar são cortadas em pedaços menores (toletes ou rebolos) no plantio, oferecendo portas de entrada para o patógeno.

  18. OBS: Essa situação é mais grave nos plantios mecanizados, pois as mudas colhidas mecanicamente apresentam mais ferimentos do que as obtidas pelo corte manual.

  19. Sintomas Sintomas iniciais: encharcamento e o avermelhamento dos tecidos internos dos toletes ou rebolos; a podridão avança até que todo o tecido fique recoberto por uma massa negra de esporos.

  20. Fermentação dos toletes ou rebolos, que passam a exalar um odor agradável e característico de abacaxi.

  21. Manejo: medidas que estimulem a brotação rápida das gemas ou que protejam os ferimentos por onde T. paradoxapenetra. • Escolha da época de plantio: • Quando a cana-de-açúcar é plantada em condições de altas temperaturas e com adequada umidade do solo, dificilmente a doença causará danos significativos.

  22. EX: no Estado de São Paulo, o plantio realizado a partir da segunda quinzena de setembro até o mês de abril é suficiente para evitar a podridão abacaxi.

  23. Fungicida: ingrediente ativo piraclostrobina e as misturas azoxistrobina + ciproconazol e azoxistrobina + fluodioxonil + metalaxil-M são registrados para este fim. Preparo de solo: reduz a compactação e elimina os torrões, fornecendo melhores condições para a brotação das gemas.

  24. Plantios muito profundos: podem provocar atrasos na brotação, favorecendo a ação do patógeno sobre as mudas; assim, em condições favoráveis à doença, recomenda-se o plantio mais raso.

  25. Uso de variedades resistentes • Utilização de gemas da parte superior do colmo, pois gemas mais jovens (ápice do colmo) tendem a brotar mais rapidamente que as mais velhas (base do colmo);

  26. Minimizar os ferimentos nas mudas, reduzindo as portas de entrada para o fungo; • Plantios em maiores densidades de gemas por metro.

  27. Mancha amarela Agente causal: Mycovellosiellakoepkei No Brasil, predomina na zona litorânea chuvosa do Nordeste e na região da Bacia Amazônica.

  28. Folhas mais velhas: manchas vermelho-amareladas, irregulares e de tamanho variado. As manchas localizam-se em uma das faces das folhas e na face oposta desenvolvem-se manchas cloróticas (brancas ou amareladas), visíveis contra a luz.

  29. Ambientes favoráveis: as manchas podem cobrir quase toda a folha, que fica com aspecto aveludado e cinza. - Altas doses de nitrogênio favorecem o desenvolvimento da doença

  30. Mancha ocular • Agente causal: Bipolarissacchari • É mais freqüente no Estado de Santa Catarina, vale do Rio Itajaí, na região norte do Paraná e, apenas ocasionalmente, no Estado de São Paulo.

  31. Sintoma mais típico: • Folhas: na forma de numerosas manchas redondas, o que evidencia morte do tecido vegetal. • Essas manchas são, inicialmente, pardas e, mais tarde, tornam-se marrom-avermelhadas. • O tamanho das lesões varia de 0,5 a três centímetros e em variedades muito suscetíveis podem aparecer estrias de até 60 centímetros.

  32. Condições favoráveis: a mancha ocular atinge as folhas novas do ponteiro, causando a morte dos tecidos jovens, do colmo imaturo e até da touceira jovem. - Pode causar queda de germinação. Controle:uso de variedades resistentes.

  33. OBS: Deve-se evitar o excesso de nitrogênio na adubação em plantio de variedades suscetíveis nas margens de lagos, rios e baixadas, onde o ar frio e a neblina acumulam-se durante o inverno.

  34. OBS: aplicação exagerada de vinhoto nas áreas de reforma de canaviais pode favorecer a doença.

  35. PODRIDÃO VERMELHA • Agente causal:- Glomerellatucumanensis(Speg.) - na fase perfeita. • - (ColletotrichumfalcatumWent)- fase imperfeita. • Ocorre inversão de sacarose. • Perda de 50 a 70% da sacarose de colmos atacados simultaneamente pelo fungo e pela broca da cana (Diatraeasaccharalis).

  36. Sintomas Germinação do tolete: causa a morte das gemas e redução na germinação. Colmos: o patógeno causa, internamente, uma podridão vermelha que dá nome à doença.

  37. Nervura central das folhas: aparecem lesões vermelhas que mais tarde ficam com o centro mais claro. • O tamanho das lesões é variável, mas em folhas velhas pode atingir toda a extensão da nervura. • Variedades suscetíveis: as lesões aprofundam-se na nervura. • Os sintomas podem ser confundidos com deficiência de potássio.

  38. Variedades altamente suscetíveis: à medida que a planta se desenvolve e amadurece, as folhas do palmito amarelecem e paralisam o crescimento. Bainhas das folhas de cor palha: ficam com a superfície recoberta de pontuações negras, que correspondem a frutificações do fungo.

  39. Região nodal: aparecem áreas necrosadas, de bordos definidos, que evoluem rapidamente até a completa necrose do entrenó que passa a exibir coloração pardo-escura e acérvulos do fungo. - Internamente, nos colmos, surgem bandas transversais brancas que caracterizam a podridão vermelha.

  40. Solos secos, raízes e colo da planta são atacados e exibem podridão seca semelhante aos colmos. • Controle • uso de variedades resistentes.

  41. Podridão de Fusarium e Pokkah-Boeng– Gibberellafujikuroi(Sawada) Wollenw. (Fusariuin moniliforme Sheldon), Gibberellasubglutinans(Edwards) Nelson, Toussoun, & Marasas (FusariumsubglutinansWollenw. & Reinking)

More Related