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Abordagem sobre as diferentes substâncias psicoativas

Abordagem sobre as diferentes substâncias psicoativas. Ministrante: Roney Oliveira. Abordagem em DQ. Envolve anamnese detalhada Abordagem multidisciplinar Reestruturação de vida Avaliação das comorbidades. Critérios de Dependência em Psicofámacos. Tolerância aos seus efeitos

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Abordagem sobre as diferentes substâncias psicoativas

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Presentation Transcript


  1. Abordagem sobre as diferentes substâncias psicoativas Ministrante: Roney Oliveira

  2. Abordagem em DQ • Envolve anamnese detalhada • Abordagem multidisciplinar • Reestruturação de vida • Avaliação das comorbidades

  3. Critérios de Dependência em Psicofámacos • Tolerância aos seus efeitos • Sintomas de retirada • Aumento da freqüência e quantidade utilizadas • Dispêndio excessivo de tempo em busca da droga • Interferência nas atividades cotidianas devidas ao uso • Continuação do uso apesar de conhecer seus efeitos adversos

  4. Dependência de opióides • AA síndrome de dependência de opióides é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas associados ao uso patológico de opióides. • Define-se como um padrão mal-adaptativo de uso da substância, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativos.

  5. Abstinência de opióides • Hiperalgesia • Fotofobia • Diarréia • Taquicardia e hipertensão • Câimbras • Dores mio-articulares • Distúrbios de ansiedade • Humor deprimido

  6. Enfoques ao tratamento da dependência de opióides • Psicoterapias • Grupos de auto-ajuda mútua (Narcóticos Anônimos) • Tratamento hospitalar e ambulatorial • Tratamento psicofarmacológico.

  7. Intoxicação por opióides • A intoxicação por opióides por si só não leva os indivíduos a procurar tratamento médico • Overdoses de opióides geralmente ocorrem: • Pessoas com baixa tolerância • Dependentes que misturam o uso de opióides com outras drogas que deprimem o SNC • Variação brusca na dosagem.

  8. Manejo da Overdose de Opióides • Estabelecimento de um suporte ventilatório adequado; • Correção da hipotensão; • Manejo de edema pulmonar (relacionado ao vazamento nos capilares pulmonares e não à sobrecarga de fluido). As drogas diuréticas são contra-indicadas;

  9. Manejo da Overdose de Opióides • O uso de naloxona é proposto em todos os casos suspeitos; • Avaliação da temperatura corporal, infecções, inclusive pneumonia de aspiração; • Crises epilépticas induzidas por meperidina são revertidas pelo uso de naloxona.

  10. Síndrome de dependência de opióides • As alterações adaptativas ocorrem com a ingestão da primeira dose de um opióide (denominada "dependência física aguda"). • Sintomas leves ou moderados de abstinência de opióides podem ser observados após o uso regular de um opióide por somente alguns dias.

  11. Enfoques farmacológicos na dependência de opióides • Abstinência supervisionada: Isso pode variar tanto pela duração do tratamento quanto pelo tipo de medicações utilizadas (terapias de substituição x tratamentos sintomáticos). • Manutenção - Em geral, essa forma de tratamento envolve administração de medicação contínua sem diminuição gradualda dose e pode durar anos.

  12. Terapia de Substituição • As medicações de substituição são farmacoterapias da mesma classe da substância abusada. • Há atualmente duas medicações de substituição principais utilizadas para abstinência de opióides: metadona e buprenorfina.

  13. Metadona • É a medicação mais comumente utilizada para o tratamento de abstinência de opióides. • Quando usada oralmente, o início dos efeitos é gradual e os níveis plasmáticos de pico ocorrem em 4 horas; • 90% da metadona liga-se a proteínas.

  14. Metadona • Possui meia-vida longa • Em doses suficientes produz tanto a supressão dos sintomas da abstinência de opióides como o bloqueio (ou tolerância cruzada) dos efeitos de outros opióides. • Além disso, produz efeitos colaterais mínimos.

  15. Uso da Metadona • A dose inicial gira em torno de 20 a 50 mg; • Quando utilizada de forma ambulatorial as doses são tipicamente reduzidas lentamente (em geral, semanalmente, ou até em intervalos de tempo maiores);

  16. Uso da Metadona • As reduções podem ocorrer em incrementos progressivamente menores quando as doses diárias chegam a 30 mg ou menos; • Em geral, os pacientes têm melhores desfechos no longo prazo na manutenção com a metadona do que com sua retirada, mesmo quando essas abstinências ocorrem em vários meses.

  17. Buprenorfina • É um agonista parcial dos receptores de opióides tipo um; • Demonstrou resultados promissores no manejo da síndrome de abstinência de opióides; • É mais potente que a meperidina e pode ser administrada pela via sublingual ou parenteral;

  18. Buprenorfina • Possui uma meia-vida longa, e tem um risco de abuso potencialmente baixo; • Dose Inicial de até 32 mg/dia. Na manutenção, a dosagem recomendada é de 8-16 mg/dia; • É igualmente eficaz quando dada três vezes por semana, porque tem uma dissociação lenta dos receptores de opióides.

  19. Buprenorfina • Uma desvantagem é que não produz suficientes efeitos agonistas de opióides para compensar os pacientes com níveis mais altos de dependência física. • Seu uso visa mais a substituição da medicação de manutenção do que induzir abstinência.

  20. Terapias de não substituição: • Envolvem a clonidina e os tratamentos sintomáticos;

  21. Clonidina • É um agonista de receptores alfa-2; • É efetiva na redução de sinais e sintomas de abstinência de opióides, tais como sudorese, piloereção, formigamento, náusea e vômito; • No entanto, possui pouco ou nenhum efeito em reduzir a fissura por opióides.

  22. Clonidina • As doses de clonidina variam de 0,6 a 1,2 mg/dia; • Os dois principais efeitos colaterais são hipotensão e sedação; • A clonidina não é recomendada para pacientes com histórico recente de acidente vascular cerebral, mulheres grávidas e pacientes com doenças cardíacas.

  23. Tratamentos Sintomáticos Podem incluir: • Drogas antiinflamatórias não esteróides (NSAIDs) para dores mioarticulares; • Antieméticos para náusea e vômitos; • Sedativos para distúrbios do sono.

  24. Álcool • Principal droga de abuso em todas as sociedades ocidentais. • Alcoolistas crônicos têm sua vida abreviada em 20 anos em média. • Entre 30 a 50% dos acidentes automobilísticos envolvem o álcool. • Morbi-mortalidade por doença hepática, cardiovascular e câncer. • Aumento da taxa de suicídio e homicídios.

  25. Efeitos Farmacológicos do Álcool Efeitos Centrais Agudos • Ansiolítico e euforizante em baixas doses; • Prejuízo cognitivo e motor; • Depressão de centros vitais; • Estupor e coma. Efeitos Centrais Crônicos • Amnésia; • Demência; • Encefalopatia.

  26. Álcool Efeitos Periféricos • Neuropatia; • Hepatite e cirrose; • Gastrite e úlcera péptica; • Pancreatite; • Miopatia; • Impotência.

  27. Tratamento do Alcoolismo • Benzodiazepínicos • Antipsicóticos • Dissulfiram • Naltrexona • Acamprosato • Outras drogas • Psicoterapia

  28. Nicotina • É o principal alcalóide presente no tabaco. • É um leve psicoestimulante, produzindo aumento da atenção e concentração, além de reduzir o apetite. • Aumenta a salivação, a motilidade e a secreção ácida gástricas. • O uso continuado induz tolerância e dependência, sendo a taxa de recaída em 1 ano de 70%.

  29. Nicotina Fumantes pesados que interrompem abruptamente experimentam sintomas de retirada como: • Compulsão • Depressão • Ansiedade • Dificuldades de concentração • Distúrbios do sono • Hiperfagia • Bradipnéia

  30. Nicotina • Os agentes utilizados para o tratamento do tabagismo são divididos em 2 grupos: • Nicotina em formas menos tóxicas • Bupropiona.

  31. Crack em Nosso Meio • Aumento da proporção de usuários. • Estima-se uma taxa de mortalidade anual 10 vezes maior para estes usuários. • Causas secundárias respondem por cerca de 70% das mortes.

  32. Crack em Nosso Meio • O Crack é obtido pela alcalinização da pasta de cocaína. • Seu ponto de fusão e ebulição são mais baixos, permitindo sua queima em cachimbos improvisados.

  33. Crack e seu Usuário • Menor duração de efeitos. • Elevados níveis séricos. • Baixo custo.

  34. Tratamento: e agora? • Não há farmacoterapia específica. • Avaliação de comorbidades. • Descrições na literatura para o uso de carbamazepina, desipramina, agonistas dopaminérgicos e serotonérgicos...

  35. Vacinação? • Nova estratégia: Anticorpos anticocaína para prevenir sua entrada no SNC. • Chamada de IPC-1010 ou de TA-CD liga-se perifericamente à cocaína. • Aparentemente poucos efeitos adversos.

  36. Vacinação? • Não tem seu efeito prejudicado pelo uso de cocaína durante o período de imunoterapia. • Efeito sustentado por cerca de 4 meses. • Elevado custo. • Estudos com baixo “n”.

  37. O que fazer? • Antecipar • Dar alternativas • Suporte social e de saúde.

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