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Curso: Teoria política libertária

Curso: Teoria política libertária. Prof. Wallace Moraes DCP-IFCS-UFRJ. “O governo no futuro”. Noam Chomsky [1970] (2007). Tese do autor:. Defende o socialismo libertário como modelo ideal para uma sociedade industrial.

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Curso: Teoria política libertária

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Presentation Transcript


  1. Curso: Teoria política libertária Prof. Wallace Moraes DCP-IFCS-UFRJ

  2. “O governo no futuro” Noam Chomsky [1970] (2007)

  3. Tese do autor: • Defende o socialismo libertário como modelo ideal para uma sociedade industrial. • O socialismo libertário é apresentado pelo autor como última elaboração do liberalismo clássico.

  4. Introdução: • Chomsky divide as interpretações sobre o papel do Estado em uma sociedade industrial em quatro possibilidades: • Liberalismo clássico • Socialismo libertário • Socialismo de estado • Capitalismo de estado.

  5. Liberalismo clássico • O autor sustenta suas ideias sobre o liberalismo clássico a partir principalmente das teses de Wilhelm von Humboldt (1792). • Baseado em Humboldt, Chomsky assevera que “o liberalismo clássico afirma ter como ideia-chave a oposição a todas as mínimas formas de intervenção do Estado na vida social e pessoal.” (p.6)

  6. Liberalismo clássico • Amparado nas ideias de Humboldt Chomsky defende: • “uma vez que os homens são por essência seres livres que se aperfeiçoam, que buscam, o que se conclui é que o Estado é uma instituição profundamente anti-humana”. P.7

  7. Críticas de Chomsky a Humboldt • Chomsky afirma que Humboldt erra quando apenas defende limitar o poder estatal e não se preocupa abertamente com os riscos do poder privado. • “Humboldt não previu que, numa economia capitalista predatória, a intervenção do Estado seria uma necessidade absoluta para preservar a existência humana e evitar a destruição do ambiente físico”. • Mercado X Estado? Ele cita K. Polanyi para defender a intervenção do estado contra o mercado.

  8. Críticas de Chomsky a Humboldt • “Humboldt também não entendeu em 1790 que as relações econômicas capitalistas perpetuaram uma forma de servidão que, já em 1767, Simon Linguet declarou ser ainda pior do que a escravidão” • Bela citação na pag. 14: sobre a necessidade dos homens constituir-se como fonte da escravidão capitalista.

  9. Críticas de Chomsky a Humboldt • Não interessou a Humboldt perceber as desigualdades sociais, tampouco suas causas, • mas, mesmo assim, Chomsky insiste em valorizar suas reflexões. Ver p. 15

  10. Chomsky aproxima o pensamento de Humboldt do anarquismo • “Ele de fato ansiava po uma comunidade de livre associação sem coerção pelo Estado ou outras instituições autoritárias, em que homens livres podem criar, informar-se e atingir o mais elevado desenvolvimento de seu potencial. De fato, bem à frente de seu tempo, ele apresenta uma visão anarquista que talvez seja adequada à fase seguinte da sociedade industrial”.

  11. Problemas de interpretação • Ao mobilizar Humboldt como referência do liberalismo, Chomsky tenta atribuir um papel muito positivo para a ideologia liberal. • O principal problema dessa metodologia é que Humboldt não foi o mais importante, nem o primeiro, autor do liberalismo. No máximo ele foi apenas uma vertente do liberalismo muito marginalizada.

  12. Erro de Chomsky • Ele ignorou o pensamento de John Locke como “pai” do liberalismo, sobretudo, por escrever no século XVII e se colocar como referencia teórica da revolução gloriosa de 1689.

  13. Visão idílica do liberalismo clássico • “ a visão liberal clássica é desenvolvida a partir de um certo conceito de natureza humana, um conceito que enfatiza a importância da diversidade e da criação livre, e portanto se opõe fundamentalmente ao capitalismo industrial (!) com sua escravidão assalariada, sua alienação do trabalho e seus princípios hierárquicos e autoritários de organização social e econômica. Pelo menos a sua forma ideal, o pensamento liberal clássico se opõe aos conceitos de individualismo possessivo, intrínsecos à ideologia capitalista” p. 17-18.

  14. Grande erro: • o anarquismo como extensão do liberalismo clássico. P 18

  15. Socialismo libertário: • Ao descrever as teses do socialismo libertário Chomsky busca uma associação como o marxismo conselhista, chamado por Lenin de ultra-esquerdismo infantil. • “Todo anarquista é por essencia socialista, mas nem todo socialista é anarquista. • Todo anarquista deve se opor à propriedade privada dos meios de produção. Esta propriedade é na verdade como afirmou Proudhon, um roubo.

  16. Socialismo de Estado • Significa: “o comando de funcionários de Estado sobre a produção e o comando de administradores, cientistas, funcionários de fábrica na fábrica” • “o objetivo da classe trabalhadora é libertar-se da exploração. Este objetivo não é atingido e não pode ser alcançado por uma nova classe dirigente e governante em substituição à burguesia. Só pode ser realizado pelos próprios trabalhadores como senhores da produção” citando Pannekoek. P. 19

  17. Carta de Engels de 1883 apud Chomsky , p. 25 • “Os anarquistas viram as coisas de perna para o ar. Eles declararam que a revolução do proletariado deve começar pela extinção da organização política do Estado(...)Mas destruí-lo num momento desses seria destruir o único organismo por meio do qual o proletariado vitorioso pode afirmar seu poder recém-conquistado, controlar seus adversários capitalistas e realizar essa revolução economica da socieadade sem a qual toda vitória deve terminar numa nova derrota e numa carnificina em massa dos trabalhadores semelhante à que se seguiu na Comuna de Paris.”

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