1 / 1

INTRODUÇÃO

ALMEIDA AJ 1 , BEDIN GL 2 , BEDIN V 3 , (1) Mestrando em Anatomia Patológica UNICAMP, Professor da BWS-Pele Saudável -diretor do CIPE ( 2) Médico Residente do Hospital Heliópolis - SP (3) Mestre e Doutor em Medicina – UNICAMP - Diretor da BWS – Pele Saudável e Presidente da SBC.

Download Presentation

INTRODUÇÃO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ALMEIDA AJ1 , BEDIN GL2, BEDIN V3, (1) Mestrando em Anatomia Patológica UNICAMP, Professor da BWS-Pele Saudável -diretor do CIPE(2) Médico Residente do Hospital Heliópolis - SP(3) Mestre e Doutor em Medicina – UNICAMP - Diretor da BWS – Pele Saudável e Presidente da SBC ZINCO E CABELOS INTRODUÇÃO O zinco é um elemento químico cada vez mais estudado e tem recebido sua devida importância para a saúde humana. Ele está presente em diversas funções bioquímicas, pois é componente de várias enzimas, dentre estas a anidrase carbônica, a fosfatase alcalina e enzimas do sistema nervoso central. Participa também da expressão genética, da transcrição genética, da morte celular, age como estabilizador de membranas, além de participar da função imunológica e do desenvolvimento cognitivo. A deficiência de zinco pode causar danos oxidadivos, dentre eles , na pele e anexos, dermatites, alterações do sistema imunológico e alopecia. Desde 1869 o zinco é estudado com Raulin, que descobriu que este elemento químico era essencial para o Aspergillus Níger. Voltou a ser estudado quarenta anos após por Mazé que percebeu problemas ao cultivar milho devido à deficiência de zinco. Todd, Evehjem e Hart, em 1934, descobriram sua essencialidade em ratos. Mais tarde, em 1955, Tucker e Salmon descobriram problemas relacionados a pele do ser humano, devido a deficiência de zinco. Em 1960, O'Dell observou que este mineral era essencial para crianças. Diversos estudos posteriores demonstrando que a deficiência de zinco poderia se revertida pela suplementação. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS As recomendações nutricionais de zinco é de 8 mg/dia para mulheres e de 11 mg/dia para os homens. Os alimentos ricos em Zn são ovos, ostras, mariscos, fígado, carne vermelha, leite, arenque, farelo de trigo e nozes. DISCUSSÃO A circulação representa a menor parte do total de zinco do organismo, sendo predominante a concentração nos ossos, músculos voluntários, fígado e pele, porém o turnover plasmático é o mais elevado. A concentração plasmática normal é de aproximadamente 100mg/dL e representa apenas cerca de 0,1% do conteúdo corporal, mais é a fonte primária deste mineral para todas as células, tendo uma dinâmica rápida e estando sob controle homeostático, contrapondo com os valores normais de zinco no organismo (tabela 1). Uma das primeiras manifestações da deficiência de zinco, clinicamente identificada, foi a acrodermatite enteropática, uma desordem congênita que surge na infância e é caracterizada por alopecia, diarréia, lesões de pele e imunodeficiência celular. Com a deficiência de zinco é ocasionado primeiro uma mobilização das reservas funcionais e, com a deficiência prolongada, podem ocorrer, anorexia, pelo aumento dos níveis de nor-epinefrina e alterações no hipotálamo. Com as disfunções imunológicas ocorre infecções intercorrentes. Favorece ao envelhecimento precoce e dermatites. Doze por cento dos pacientes com alopecia androgenética apresentam níveis séricos de zinco reduzidos. Os índices do estado nutricional referente ao zinco, assim como sua concentração no plasma, células sangüíneas, cabelo e excreção urinária, diminuem na deficiência grave. Existem aminoácidos como a histidina e a cisteína que melhoram a solubilidade e assim a absorção do zinco pelo organismo. Estudos recentes tem mostrado que crianças suplementadas com zinco têm menor incidência de diarréia,alopecia e dermatites quando comparadas com crianças que não recebem zinco. Os fatores que podem levar à deficiência de zinco são: consumo inadequado de zinco, deficiência de zinco pela nutrição parenteral total, consumo de fibras que diminuem a biodisponibilidade de zinco, desnutrição energético-protéica, má-absorção, insuficiência renal crônica e outras doenças associadas. CONCLUSÃO Nem todo zinco ingerido tem a garantia de que será absorvido pelo organismo. Alguns fatores podem alterar a absorção deste íon alterando a sua biodisponibilidade. As fontes de zinco não contêm elementos que inibem sua absorção, já em presença de alguns aminoácidos como a cisteína e a histidina melhoram sua solubilidade. Este íon é essencial para a manutenção da pele contribuindo para a estabilidade do sistema imunológico deste órgão. Sua deficiência pode gerar alopecia, dermatites e infecções cutâneas, devido a instabilidade do sistema imunológico provocado por esta carência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Szckurek EI, Bjornsson CS, Taylor CG. Dietary zinc deficiency and repletion modulate metallothionein immunolocalization and concentration in small intestine and liver of rats. J Nutr 2001; 131: 2132-8.        [ Links ] 2. McCall KA, Huang C, Fierke CA. Function and mechanism of zinc metalloenzymes. J Nutr 2000; 130 Suppl:1437-46.         [ Links ] 3. Organização Mundial de Saúde. Elementos traço na nutrição e saúde humana. São Paulo: Roca; 1998. p.63-91.         [ Links ] 4. Denise MAFRA,Sílvia Maria Franciscato COZZOLINO. Rev. Nutr., Campinas, 17(1):79-87, jan./mar., 2004. 5. Dyck KV, Tas S, Robberecht H, Deelstra H. The influence of different food components on the in vitro availability of iron, zinc and calcium from a composed meal. Int J Food Sci Nutr 1996; 47: 499-506.        [ Links ] 6. Lee HH, Prasad AS, Brewer GJ, Owyang C. Zinc absorption in human small intestine. Am J Physiol 1989; 256:87-91.         [ Links ] 7. Jackson MJ. Physiology of zinc: general aspects. In: Mills CF, editor. Zinc in human biology. London: Springer-Verlag; 1989. p.323-33.         [ Links ] 8. Maret W. The function of zinc metallothionein: a link between cellular zinc and redox state. J Nutr 2000; 130 Suppl:1455-8.        [ Links ] 9. McMahon RJ, Cousins RJ. Mammalian zinc transporters. J Nutr 1998; 128:667-70.         [ Links ] 10. Cousins RJ, McMahon RJ. Integrative aspects of zinc transporters. J Nutr 2000; 130 Suppl: 1384-7.         [ Links ] 11. Liuzzi JP, Blanchard RK, Cousins RJ. Differenctial regulation of zinc transporter 1, 2 and 4 mRNA expression by dietary zinc in rats. J Nutr 2001; 131:46-52.         [ Links ] 12. Michalczyk AA, Allen J, Blomeley RC, Ackland ML. Constitutive expression of hZnT4 zinc trasnporter in human breast epithelial cells. Biochem J 2002; 364:105-13.         [ Links ] 13. Sekler I, Moran A, Hershfinkel M, Dori A, Margulis A, Birenzweig N, et al. Distribution of the zinc transporter ZnT-1 in comparison with chelatable zinc in the mouse brain. J Comp Neurol 2002; 447(3):201-9.         [ Links ] 14. Gibson RS. Principles of nutritional assessment. New York: Oxford University; 1990. p.543-53.         [ Links ] 15. Fairweather-Tait SJ. Zinc in human nutrition. Nutr Res Rev 1988; 1:23-37.         [ Links ] 16. Powell SR. The antioxidant properties of zinc. J Nutr 2000; 130 Suppl:1447-54.         [ Links ] 17. Mafra D, Cozzolino SMF. Zinco protoprofirina como parâmetro de deficiência de ferro na insuficiência renal crônica. J Bras Nefrol 2000; 22:52-6.         [ Links ] 18. Cunningham BC, Bass S, Fuh G, Wells JA. Zinc mediation of binding of human growth hormone to the human prolactin receptor. Science 1990; 250:1709-13.         [ Links ] 19. Fraker PJ, King LE, Laakko T, Vollmer TL. The dynamic link between the integrity of the immune system and zinc status. J Nutr 2000; 130 Suppl: 1399-406.         [ Links ] 20. Gibson RS. Principles of nutritional assessment. New York: Oxford University; 1990. p.543-53.

More Related