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Semiologia Cardíaca Grupo Tranchesi

Semiologia Cardíaca Grupo Tranchesi. Tiago Gazonatto Brenga Rafael de Nucci Lucas Bevilacqua Costa Guilherme Chohfi de Miguel Roberta Laís dos Santos Mendonça. ANAMNESE. Importância. Relação m é dico paciente - Contato Inicial. Raciocínios Clínicos aplicados aos tempos propedêuticos

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Semiologia Cardíaca Grupo Tranchesi

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Presentation Transcript


  1. Semiologia CardíacaGrupo Tranchesi Tiago Gazonatto Brenga Rafael de Nucci Lucas Bevilacqua Costa Guilherme Chohfi de Miguel Roberta Laís dos Santos Mendonça

  2. ANAMNESE

  3. Importância • Relação médico paciente - Contato Inicial. • Raciocínios Clínicos aplicados aos tempos propedêuticos -Inspeção -Palpação -Percussão -Ausculta

  4. Identificação • Nome • Idade - Crianças: Cardiopatias Congênitas, - Adultos/Idosos: Síndromes Comsuptivas/ Degenerativas • Sexo - Menor Incidência de DCV em mulheres no período fértil, • Raça - Negros: distúrbios genéticos da Hb, HAS, • Local de Nascimento - prevalência de doenças, • Tipo de Moradia - Cardiopatia Chagásica

  5. Identificação • Trabalho - natureza, - estresse físico e emocional maior ocorrência de doenças degenerativas e HAS

  6. História • Queixa e Duração • História da Moléstia Atual -Cronologia dos sintomas, local, tipo, intensidade, seqüência em que ocorrem, sintomas que são associados, fatores desencadeantes, agravantes e de melhora, resposta à terapêutica

  7. Antecedentes Pessoais • Doenças Anteriores: HAS, Dislipidemia, DM Cardiopatias, IAM, ICC e demais DCV, DPOC, Glomerulonefrites, Doenças Auto-Imunes, DSTs; • Hábitos: Atividades Físicas, Tabagismo, Etilismo, uso de drogas; • Uso de Anovulatórios, menopausa tardia; • Internações e cirurgias prévias; • Tratamentos atuais e anteriores;

  8. Antecedentes Familiares • HAS; • DM; • Cardiopatias; • Doenças Genéticas • História de DCVs de ocorrência precoce

  9. ISDA • Dor Torácica, • Palpitação • Dispnéia, • Tosse, • Expectoração, • Hemoptise, • Cianose, • Síncope, • Edema, • Palidez, • Alteração da Temperatura, • Claudicação Intermitente, • Varizes.

  10. Dor Torácica • Localização, irradiação, característica do desconforto, o que piora e alivia a dor, duração, freqüência, padrões de recorrência, seqüência em que ocorre e sintomas associados; • Lembrete: A dor pode originar-se no coração e em diversas estruturas intratorácicas.

  11. Dispnéia • Revela-se pela anormalidade dos movimentos respiratórios, tiragem intercostal/supraclavicular, batimento de asas de nariz) • Início/horário de aparecimento, esforços (grandes, médios, pequenos e repouso), decúbito, duração, evolução, intensidade, fenômenos que acompanham e fatores de melhora e piora.

  12. Tipos de Dispnéia • Súbita - Edema Agudo, Asma Brônquica, Embolia Pulmonar, Pneumotórax); • De Esforço - (ICC classes II e III, Doenças Restritivas do Ap. Respiratório, Anemia; • De Repouso - (ICC classe IV, Asma Brônquica, Enfisema Pulmonar, Pneumonia, Derrame Pleural, Pneumotórax, Infarto Pulmonar; • Paroxistica - (ICC, Asma) • Ortopnéia - dispnéia de decúbito - piora quando o paciente se deita - ICC.

  13. Causas de Dispnéia • Cardiocirculatórias - ICC; • Mediastinais - Processos Compressivos vias aéreas; • Mecânicas - Obesidades, Gravidez, Cifoescoliose; • Metabólicas - Comprometimentos de centros ou vias nervosas; • Psíquicas - Neuroses; • Inalação de Gases Tóxicos; • Grandes Altitudes.

  14. Tosse • Sintoma Cardiorrespiratório freqüente; • Início/duração, o horário de aparecimento, a freqüência, intensidade, fator desencadeante, fenômenos acompanhantes e de melhora e piora, relação com o decúbito, se e seca ou produtiva (características da expectoração)

  15. Exemplos • Hipertensão Venosa Pulmonar/Estenose Mitral: seca, irritativa, em crises e noturna; • DPOC/ICC: acompanhada de dispnéia de esforço; • Infarto Pulmonar: Tosse acompanhada de expectoração ferruginosa; • AE/Artéria Pulmonar: compressão do nervo laríngeo recorrente - Tosse Ruidosa

  16. Hemoptises • Expectoração de sangue vivo/escarro sanguinolento. • Extravasamento de hemácias dos vasos pulmonares congestos para o alvéolo (EAP); • Ruptura de vasos endobrônquicos dilatados (Estenose Mitral); • Necrose e hemorragia intra-alveolar (Infarto Pulmonar); • Ulceração mucosa brônquica ou extravasamento de lesão caseosa (TB); • Tosse excessiva com lesão da mucosa traqueobrônquica/invasão vascular (CA Pulmão); • Necrose mucosa com ruptura da conexão venosa brocoalveolar (Bronquiectasias).

  17. Cianose • Tonalidade azul-escura da pele (Taxas de Hb reduzidas > 5g/100 ml de sangue. • Central - insaturação do sangue das veias pulmonares/ mistura de sangue venoso e arterial no coração/grandes vasos; • Periférica - secundária a vasoconstrição cutânea decorrente de  DC/exposição ar/água frios.

  18. Cianose • Início, localização, duração, intensidade (leve, moderada e grave), fatores desencadeantes, fenômenos acompanhantes, fatores de melhora e piora. • RN e Crianças- Cardiopatias Congênitas; • Embolia Pulmonar; • Hipocratismo Digital - ``Dedos em baqueta de tambor``/ ``Unhas em vidro de relógio``.

  19. Síncope • Perda da consciência decorrente da redução da perfusão cerebral. • Início, duração, sintomas que precedem, fatores desencadeantes, fenômenos acompanhantes, sintomas após recuperação da consciência, tempo desde último episódio, evolução.

  20. Síncope • Stokes-Adams - crises freqüentes diárias, causadas por arritmia cardíaca, epilepsia, hiperventilação ou hipoglicemia. • Chagas/Coronariopatias - associada ao comprometimento do tecido de condução da estimulação cardíaca; • Hiperatividade Vagal, na Hipotensão Constante/periódica, hipotensão postural, taquicardias intensas e bradicardias acentuadas, Mixoma AE, Pré-Choque, Crise Hipertensiva, Processo Ateromatoso de Carótida.

  21. Palpitações • Sensações desagradáveis de batimentos cardíacos rápidos/lentos • Início/término, duração, ritmo, condições de aparecimento, freqüência, evolução, fator de melhora e piora, fenômenos acompanhantes, número de vezes de aparecimento , ao esforço físico, alterações de ritmo, relacionado a emoção, uso de medicações, tabagismo excessivo.

  22. Palpitações • Compassadas - Taquicardia Sinusal, ICC, Hipertireodismo; • Descompassadas - FA; • Inicio e Final Súbitos - relacionada a algumas arritmias.

  23. Edema • Acúmulo de líquido no espaço intersticial • Início, horário de aparecimento, coloração, consistência, temperatura, evolução, fenômenos acompanhantes, distúrbios tróficos da pele, alterações bruscas de peso, fatores de melhora e piora, diurese, se e generalizado (anasarca).

  24. Edema • Origem Cardíaca - Simétrico, progressão ascendente PernasCoxasGenitáliaParede abdominal • ICC - edema nas pernas (maléolos) mais pronunciados à tarde e tb no abdome, dificuldade de calçar os sapatos, edema em região sacral, dispnéia, ascite. • Cirrose Hepática - pernas/abdome; • Obstrução da Veia Cava Superior - limitado a face, pescoço e região supraclavicular; • Trombose Venosa - limitado a uma extremidade.

  25. Fadiga • Inespecífico • Pode estar relacionado : -Medicamentos (β-Bloqueadores); -Fraqueza Muscular; -Redução Excessiva da PA; -Diurese Abundante; -Hipocalemia.

  26. Outros • ANOREXIA e CAQUEXIA - ICC avançada; • NOCTÚRIA - ICC; • NÁUSEAS e VÔMITOS - IAM, Intoxicação digitálica; • FEBRE e CALAFRIOS - Endocardite Infecciosa

  27. EXAME FÍSICO

  28. INSPEÇÃO

  29. Método de Inspeção • Iluminação homogênea, focalizando a região precordial, pescoço e partes superior do abdome; • Tórax nu; • Posição do paciente em pé ou sentado, decúbito dorsal e lateral esquerdo; • Musculatura relaxada. (O médico dirige o raio visual de frente ou ortogonal para o estudo do ictus cordis, e oblíquo e tangencial à superfície do tórax na região precordial, no abdome superior e no pescoço).

  30. Inspeção À inspeção devemos referir os seguintes elementos : • Deformidades da região precordial (abaulamento ou retrações); • Ictus cordis ou choque de ponta;

  31. Abaulamentos O tórax normal e simétrico. Toda assimetria deve ser considerada patológica, e apresenta causas intrínsecas e extrínsecas

  32. Retrações • Não há retração precordial por lesões endocárdicas ou miocárdicas, porém, nas pericardites crônicas, não ocorrerá a elevação inspiratória normal do terço inferior do esterno com processo xifóide; observa-se ao contrário a retração inspiratória desta região; • Deformidades esqueléticas, por retrações pleuropulmonares ou por tórax deformado, são outras ocorrências de retrações na região precordial.

  33. Ictus Cordis ou Choque de Ponta Os caracteres propedêuticos que devem ser obrigatoriamente descritos são : -Sede; -Extensão; -Intensidade e Forma; -Mobilidade; -Ausência; -Retração Sistólica Justa-Apexiana e Peri-Apexiana; -Ritmo.

  34. Sede (Posição do Ictus) Normalmente, no adulto se localiza no 5o intercosto esquerdo, um pouco para dentro da linha hemiclavicular esquerda. Pode variar com : -Tipo Morfológico; -Idade; -Estado de Nutrição; -Excitações Psíquicas.

  35. Extensão Normalmente, no adulto, a extensão é de 2 a 2,5 cm o mesmo que duas polpas digitais.

  36. Intensidade Tem valor propedêutico quando acompanhadas também do aumento da extensão. (estados emocionais, esforço físico e febre)

  37. Forma • Ictus cupuliforme (teria expressão geométrica de um segmento de elipse = hipertrofia; • Ictus globoso (seria o segmento de uma esfera = dilatação).

  38. Mobilidade A imobilidade nos decúbitos ocorre na dilatação exagerada do coração

  39. Ausência Para afirmação de ausência do ictus devem ser realizadas as manobras de valsalva, com a flexão do tronco e mais a pesquisa palpatória em decúbito lateral esquerdo ou decúbito de Pachon.

  40. Retrações Sistólicas Justa -Apexiana e Peri-Apexiana É normal nos magros e longilineos: É uma retração dinâmica em torno do ictus, geralmente na borda superior e interna do ictus, ocasionanda pelo recuo e rotação para a direita do coração, na fase de ejeção da sístole ventricular.

  41. Ritmo Pode ser bradicárdico, taquicárdico, bigeminado, estrassistólico e a da fibrilação atrial ou ventricular.

  42. Região do Pescoço As pulsações arteriais são raramente encontradas no eretismo vascular, nas emoções e nos grandes esforços físicos. As pulsações venosas do pescoço, em geral não são visíveis.

  43. Pulsações e Retrações Epigástricas A pulsação epigástrica produzida pelo coração coincide com o ictus. Estas Pulsações são dadas pela hipertrofia e dilatação do ventrículo direito.

  44. PALPAÇÃO

  45. PALPAÇÃO • Ictus cordis - choque da ponta; • Localização, extensão, mobilidade (1-2 cm), intensidade, ritmo e freqüência; • Batimentos ou movimentos; • Frêmito (localização, fase do ciclo e intensidade)

  46. AUSCULTA

  47. Ausculta • Local - O local de realizar a ausculta cardíaca deve ser uma sala silenciosa para que se possa ouvir e interpretar corretamente os sopros que, as vezes, são de pequena intensidade.

  48. Posição • A - Decúbito dorsal; Obs. : Ortopnéia ângulo de 30o > conforto. • B - Paciente de pé ou sentado (fenômenos estetoaústicos originados na base do coração); • C - Paciente deitado em decúbito lateral esquerdo (fenômenos da área mitral, ex. : sopro diastólico da estenose mitral); • D - Posição de pé, debruçando-se sobre a mesa de exame (hipofonese das bulhas ou quando se quer exacerbar os sons originados na base do coração).

  49. Focos ou Áreas de Ausculta • Numa ausculta cardíaca correta, todo o precordio e as regiões circunvizinhas, incluindo a região axilar esquerda, o dorso e o pescoço devem ser auscultadas. • Os clássicos focos servem como pontos de referência porque, nas regiões correspondentes a eles, encontram-se as informações mais pertinentes às respectivas valvas.

  50. Foco ou Área Mitral • 5o EIC esquerdo na linha hemiclavicular, o qual corresponde também aos ictus cordis (fenômenos esteatoacústicos : alteração de bulhas, estalidos sopros originados em uma valva mitral estenótica e/ou insuficiente.

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