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História. Prof. Everton da Silva Correa. Os egípcios (Introdução). https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea. Repare na imagem abaixo.
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História Prof. Everton da Silva Correa
Os egípcios (Introdução) https://www.facebook.com/Prof.EvertonCorrea
Repare na imagem abaixo Pintura em parede da câmara mortuária de Ipouy, em Deir el-Medina (Egito), representa um jardineiro usando o shaduf, instrumento para irrigação, 1275 a.C.
Ela foi feita há mais de 3 mil anos e representa a forma como os antigos egípcios, um povo que viveu no norte da África, utilizava um equipamento conhecido como shaduf para recolher a água dos rios e regar jardins e hortas.
Agora observem a imagem abaixo Agricultor coletando água com um shaduf para irrigar plantação, no Chade, país da África subsaariana. Foto de 2005.
Ela mostra um morador do Chade, na África, usando nos dias de hoje o mesmo equipamento que os antigos egípcios utilizavam para recolher a água do rio Nilo.
Como você pode reparar, apesar de as duas situações estarem separadas no tempo por milhares de anos, esse modo de as pessoas recolherem água do rio praticamente não mudou. Isso é o que chamamos de permanências históricas, ou seja, um modo de ser e de viver dos povos que permanece ao longo dos tempos, algumas vezes com pequenas mudanças.
Agora preste atenção nestas duas outras imagens. Detalhe da fachada do Grande Templo de Abu Simbel representa o faraó Ramsés II. O templo faz parte do complexo arqueológico situado ao sul do Egito, na fronteira com o Sudão. Sua construção é de 1257 a.C. Egípcia deposita seu voto em um referendo de pacote de mudanças constitucionais após o presidente HosniMubarak ser deposto. Cairo, 19 de março de 2011.
A imagem ao lado representa a estátua do faraó Ramsés II. Os faraós eram os governantes do antigo Egito. Os egípcios acreditavam que eles eram deuses. Uma vez no poder, o faraó governava até a morte. Era então sucedido por um de seus herdeiros.
Essa imagem, feita em março de 2011, mostra uma mulher votando no referendo para validar as mudanças na Constituição egípcia. Esse referendo ocorreu depois de grande mobilização popular que derrubou o presidente HosniMubarak, que governava o país há quase trinta anos.
Nesse caso, vemos um exemplo de ruptura histórica, uma vez que o modo de se governar o Egito mudou. Por meio da observação dessas imagens, podemos concluir que a história é feita por mudanças, rupturas e permanências. E são algumas dessas características da milenar história do Egito que estudaremos nesse bimestre.
FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 71-72.