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SAÚDE ESCOLAR ESAE PAULO DA GAMA Equipe: Almi Nair Schneider (Nutricionista) Elzi Marina Flores da Silva (Enfermeira)

SAÚDE ESCOLAR ESAE PAULO DA GAMA Equipe: Almi Nair Schneider (Nutricionista) Elzi Marina Flores da Silva (Enfermeira) Denise B. Amaro (Psicóloga) Nair A . Menezes (Psicóloga). Oficina: Prevenção ao Abuso Sexual e Maus tratos Infanto-Juvenil. CONCEITO DE ABUSO SEXUAL.

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SAÚDE ESCOLAR ESAE PAULO DA GAMA Equipe: Almi Nair Schneider (Nutricionista) Elzi Marina Flores da Silva (Enfermeira)

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Presentation Transcript


  1. SAÚDE ESCOLAR ESAE PAULO DA GAMA Equipe: Almi Nair Schneider (Nutricionista) Elzi Marina Flores da Silva (Enfermeira) Denise B. Amaro (Psicóloga) Nair A . Menezes (Psicóloga)

  2. Oficina: Prevenção ao Abuso Sexual e Maus tratos Infanto-Juvenil

  3. CONCEITO DE ABUSO SEXUAL • É o envolvimento de crianças ou adolescentes em atividades sexuais inadequadas a sua idade ou ao seu desenvolvimento psicossexual e as quais não têm capacidade de compreender ou dar consentimento pleno. O abuso sexual acontece em todas classes sociais mas, nas classes mais desfavorecidas, sua presença é mais evidente.O sentimento de raiva provocados pelo abuso sexual e a sensação de impotência frente a este tipo de violência faz com que as pessoas fiquem revoltadas, mas o mais comum é a sua negação ou subestimação.

  4. CLASSIFICAÇÃO: • Abusos sensoriais (pornografia/exibicionismo/linguagem sexualizada • Abusos por estimulação (carícias íntimas, masturbação, contatos genitais • incompletos. • Abuso por realização: tentativa de violação por penetração oral, genital ou • anal. • Intra-familiar (o abusador é alguém da família) ou extra-familiar (o abusador • é alguém conhecido ou desconhecido, mas não tem vínculo de parentesco • com a vítima). • Quando o agressor é membro da família, o abuso é chamado de incesto. • Esta relação é mantida em “segredo”pela família que nega sua existência. • Este “segredo”é carregado pela vida toda, sendo depois revivido com • seus próprios filhos. • O abuso sexual é sempre responsabilidade do agressor e não provocado • pela vítima.

  5. Características das crianças e adolescentes abusados sexualmente • Podem apresentar uma conduta sedutora, como uma forma de defesa emocional para diminuir a ansiedade e o medo da agressão. • Dores e queixas psicossomáticas/Doenças sexualmente transmissíveis • Comportamento sexualmente explicitado (ao brincar demonstra comportamento inadequado para sua idade) • Masturbação visível e contínua, brincadeiras sexuais agressivas. • Relacionamentos entre crianças e adultos com ares de segredo, com exclusão dos demais. • Enurese e encoprese / Regressão da linguagem e do comportamento. • Distúrbios do sono (terror noturno) e distúrbios alimentares (vômito e anorexia) • Depressão, agitação e medo. Queda no rendimento escolar. • Contusões, lacerações em genitais, hemorragias e cicatrizes pelo corpo. Carat Carate

  6. Perfil do abusador sexual • Uso abusivo de drogas ou álcool • Agressividade com esposa e filhos • Dominação do cônjuge e superprote- • ção familiar • Solidão e grande dificuldade de • relacionamento social. • Dificuldade para falar sobre sexo • Sedução para com as crianças, • convidam as crianças para irem a sua • casa,para passearem e se mostram • excessivamente amistosas. • Foram abusadas quando crianças. • Tem reações negativas e exageradas • frente a educação sexual nas • Escolas.

  7. Como lidar com a situação de Abuso Sexual • Criar situações para que a criança fale, pois isto é um acontecimento traumatizante que levará para o resto da vida. • Acreditar no que a criança diz e verificar com prudência os fatos. • Proteger a criança de imediato, afastando-a do suspeito; se necessário levá-la para o hospital. • Comunicar ao Conselho Tutelar (que providenciará um lar substituto)/Fazer com que a criança seja submetida a exame de imediato. • Procurar manter um ambiente normal e tranqüilo no cotidiano da criança. • A criança poderá alternar períodos de depressão e ansiedade, por isso é necessário encaminhá-la para psicoterapia.

  8. MAUSTRATOS

  9. MAUS TRATOS • A punição física de crianças tem se tornado uma questão altamente controvertida em nossa sociedade. Na verdade há uma expectativa social e histórica de que os pais ou outras autoridades devem exercer seu “direito inerente” e dever de controlar, reprimir e disciplinar os seus filhos. Um exemplo disto pelo uso de violência em escolas, uma prática que tem ocorrido desde os tempos da Grécia Antiga e ainda persiste no Japão e Inglaterra. • Assim, como educadores devemos questionar a aceitação da punição física como parte da educação familiar e introduzir alternativas de como lidar com o comportamento da criança, abrindo espaços na escola para este tipo de discussão.

  10. Alguns estudos apontam que meninos são tratados de forma mais Cruel que as meninas. Há uma escala de agressão física: Disciplina física leve (ex. palmada) punição física mais grave (ex. chutes e pontapés) atos abusivos (bater com objetos que causem lesões) Este tipo de disciplina leva a conseqüências na vida adulta: comportamento agressivo e violento.

  11. MAUS TRATOS FÍSICOS • Dores abdominais, vômito constante, zonas mais sensíveis que o comum. INDICADORES DE CONDUTA • Não confia nos adultos, tem temor dos pais • Apresenta comportamentos agressivos ou retraimento extremos. • Na escola não participa das aulas, falta muito, não faz tarefas, não leva material, distúrbios de aprendizagem,reluta em voltar para casa, tem poucos amigos, dificuldades de atenção, hiperatividade e comportamento rebelde. • Quase nunca fala de sua casa, família, seus irmãos , demonstra medo e choro. • Pode apresentar tiques, dores de cabeça, desnutrição e abandono. • Indicadores Físicos • Cicatrizes velhas e novas • Marcas deixadas por cintas,cordas, • Sapatos ou chinelos de borracha. • Queimaduras de cigarros nas solas dos • Pés,mãos,braços e costas. • Fraturas principalmente na cabeça • Braços ou pernas inchados ou coloridos • (arroxeados ou esverdeados)

  12. MAU TRATO POR ABANDONO (NEGLIGÊNCIA) • Consiste na falta de atenção às necessidades • básicas, tais como: alimentação,vestuário, • atenção as suas perguntas e conversas. Os • pais não se interessam saber onde os • filhos estão, quem são seus amigos e que • atividades realizam. • INDICADORES: • Esfomeado e sujo/sem atenção à saúde. • Falta de cuidados e abandono • Fugas de casa/criança “pedichona” • Rouba comida/ingere álcool ou drogas • Na escola passa períodos bem prolongados, • chega muito cedo, está sempre cansado, • indiferente, desatento ou sonolento, tem • dificuldades de aprendizagem. • Apesar de carente, tem dificuldades em • relacionar-se. • É importante os professores observarem • qualquer indício de negligência. Como proceder em situação de mau trato? A escola deve comunicar o Conselho Tutelar. No caso de omissão da escola há penalidade prevista no ECA. Em situações graves, a escola pode encaminhar a criança para o Hospital ou posto de saúde.

  13. POSSIBILIDADES DE PREVENÇÃO À • SITUAÇÃO DE ABUSO SEXUAL e • MAUS TRATOS • Professores/educadores/pais/ • Agentes de saúde precisam esclarecer • e informar sobre abuso sexual, falando • com segurança e naturalidade de como • ocorre e como defender-se. • Crianças e adolescentes precisam • saber que seu corpo é só deles e • ninguém tem o direito de tocá-lo sem • permissão. • Que se alguém insistir em tocar seu • corpo, que devem buscar ajuda com • alguém da sua confiança (pais ou • Professores). • Explicar para criança entre um • segredo bom e mau, pois freqüentemente • O abusador pede segredo para • criança.

  14. Criança em idade escolar • As escolas e outras entidades de atendimento são locais privilegiados para a observação de crianças e famílias. • Geralmente as crianças e adolescentes fazem um vínculo estreito com educadores, que “são pessoas de confiança” escolhidos pela criança para contar o que está acontecendo com ela. A inclusão de temas (desde a pré-escola) como sexualidade, conhecimento do corpo, auto-estima, direitos da criança, são ações preventivas na escola. • Trabalho com pais e familiares: oportunizar espaços de discussões sobre a educação dos filhos (limites, não violência, uso seguro da internet).

  15. DADOS DE PESQUISA E LEGISLAÇÃO • 8 em cada 10 casos de abuso não chegam ao conhecimento das autoridades (Fonte:Cep rua-UFRGS), sendo que 80% dos casos são acobertados, o que gera impunidade e sofrimento contínuo às vítimas. • A pedofilia na internet lucra financeiramente , tanto quanto o tráfico de drogas, já fazendo parte de uma rede de crime organizado, bem como o tráfico de seres humanos (TSH). • ECA : Art. 56 –Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao CT os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos.

  16. BIBLIOGRAFIA PAGNOCELLI (org.) Situações de Risco a Saúde de crianças e adolescentes. Petropólis, Vozes,1993. . ZANCHET,O. Maus-tratos e abuso sexual Contra crianças e adolescentes. Contexto, 1998. ABENEPI.Debatesobre agressão física de criança. Abril de 1996. ESAE PAULO DA GAMA Fone: 3336-0611 Psics. Denise e Nair Email: dbamaro@ig.com.br menezesnair@hotmail.com EE

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