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FISIOLOGIA DA DIGESTÃO

FISIOLOGIA DA DIGESTÃO. unicavitários. Porque a Digestão é Importante?. Os alimentos como são ingeridos não estão no formato que o corpo pode aproveitá-los.

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FISIOLOGIA DA DIGESTÃO

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Presentation Transcript


  1. FISIOLOGIA DA DIGESTÃO unicavitários

  2. Porque a Digestão é Importante? • Os alimentos como são ingeridos não estão no formato que o corpo pode aproveitá-los. • Devem ser transformados em pequenas moléculas de nutrientes antes de serem absorvidos no sangue e levados às células para sua nutrição e reprodução.

  3. CLASSIFICAÇÃO • Herbívoros: Bovídeos, Equideos, Coelhos, Caprinos e Ovinos • Onívoros: Suínos, Galináceos, Humanos • Carnívoros: Felinos e Caninos DOIS GRUPOS PRINCIPAIS: UNICAVITÁRIOS POLICAVITÁRIOS

  4. NÃO RUMINANTES • AVES • SUÍNOS • EQUINOS • CANINOS E FELINOS • COELHOS • OUTROS...

  5. Fonte: ANDRIGUETTO et al. (1982).

  6. Digestão conceito: Compreende os processos químicos e físicos que são responsáveis pela transformação do alimento em seus nutrientes, e os mecanismos de transporte até as células do intestino. • Absorção conceito: Envolve os processos químicos e físicos relacionados com o transporte dos nutrientes pela membrana do intestino e seu transporte até a circulação sangüínea ou linfática.

  7. O Aparelho digestivo ou sistema digestório, como recomenda a nova nomenclatura, é composto de uma série de órgãos tubulares interligados formando um único tubo que se estende desde a boca até o ânus. • Recobrindo este tubo há um tipo de "pele" chamado de mucosa. • Na cavidade oral (boca) , estômago e intestino delgado a mucosa contém pequenas glândulas que produzem líquidos específicos utilizados na digestão dos alimentos.

  8. MASTIGAÇÃO É voluntária, porém contém componentes reflexos. Exige controle coordenado dos músculos da oro-faringe, da posição dos lábios, bochechas e língua. Envolve várias estruturas do SNC nervos cranianos envolvidos: trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso.

  9. O Trânsito dos Alimentos Através do Tubo Digestivo

  10. Deglutição A partir deste momento há uma reação em cadeia de movimentos involuntários controlados pelo sistema nervoso.

  11. Esôfago • É o órgão ao qual os alimentos são impulsionados após a deglutição. • Ele comunica a cavidade oral ao estômago. Sua única função é transportar o alimento ao estômago. • Ao nível da junção do esôfago com o estômago, há uma estrutura valvular que permanece fechada entre os dois órgãos. • Com a aproximação do alimento esta válvula se abre permitindo a passagem do alimento ao estômago.

  12. Estômago • O alimento então entra no estômago, que tem três funções mecânicas básicas. • 1- reservatório do alimento , função realizada pela parte superior do estômago que relaxa sua musculatura e aumenta sua capacidade. • 2- é realizada pela parte inferior do estômago misturando os alimentos com o suco digestivo produzido pelo estômago. • 3- é a de liberar os alimentos (esvaziamento gástrico) , já parcialmente digeridos para o intestino delgado. Este processo ocorre lentamente.

  13. Estomago – não ruminante

  14. Esvaziamento Gástrico - Fatores • Vários fatores afetam o esvaziamento gástrico como o tipo de alimento, ação da musculatura do estômago e a capacidade do intestino delgado de receber mais alimentos parcialmente digeridos.

  15. Fígado e Pâncreas • São órgãos digestivos sólidos , que também produzem líquidos utilizados na digestão , estes líquidos chegam ao intestino delgado através de pequenos tubos. • Papila duodenal

  16. Intestino Delgado • Quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado ele sofre a ação do suco digestivo produzido pelo pâncreas, fígado e intestino e é impulsionado para frente para dar espaço a mais alimento vindo do estômago.

  17. Intestino Delgado • Ao final todos os nutrientes digeridos são absorvidos através da parede do intestino delgado . • A parte não digerida que são as fibras e restos celulares da mucosa do intestino.

  18. Intestino Grosso • Este material é levado ao intestino grosso (cólon) mantendo-se lá por um dia ou dois até as fezes serem expelidas pelo movimento do intestino grosso até a evacuação.

  19. Produção dos Sucos Digestivos • As glândulas do sistema digestivo são essenciais no processo da digestão. Elas produzem tanto os sucos que degradam os alimentos como também os hormônios que controlam todo o processo.

  20. Produção dos Sucos GástricosGlândulas Salivares • As primeiras glândulas são as que estão na cavidade oral ( glândulas salivares) . A saliva produzida por essas glândulas , contém uma enzima que inicia o processo da digestão , agindo sobre o amido presente nos alimentos degradando-o a moléculas menores. Amilase salivar

  21. Produção dos Sucos Digestivos Glândulas Gástricas • O próximo grupo de glândulas encontram-se na mucosa do estômago. • Produzem o ácido e enzimas que digerem as proteínas. • O ácido produzido no estômago é capaz de digerir todos os alimentos que chegam ao estômago , porém não afeta o próprio estômago devido a mecanismos especiais de proteção.

  22. Digestão no estômago  Pela ação do suco gástrico, secretado pela mucosa do estômago Composição do suco gástrico: Pepsina, HC e renina Obs: há quem admita a existência de uma lipase Pepsina digere parcialmente as proteinas a fragmentos chamados proteoses e peptonas (oligopeptídeos) em pH 2.0 Renina  presente no suco gástrico de filhotes  promove a coagulação das proteínas do leite.

  23. Observações: 1. O suco gástrico tem ação antiséptica 2. Após passar pela ação do suco gástrico no estômago, que dura, em média 2 a 4 horas, o alimento transforma-se em uma pasta esbranquiçada, espumosa e ácida chamada QUIMO. 3. A pepsina é produzida de forma inativa  pepsinogênio pelas células principais da mucosa estomacal. Já o HC é produzido pelas células parietais dessa mucosa. Na luz estomacal o pepsinogênio encontra-se com o HC e converte-se em pepsina ativa.

  24. Isso evita a auto-digestão da mucosa estomacal !!!

  25. Mecanismo hormonal da secreção de suco gástrico Estímulo psíquico (visão, estresse) Estímulo visual Estímulo olfativo Estímulos mecânicos: mastigação ou presença física de alimento tocando a mucosa gástrica Produção de gastrina Produção de suco gástrico

  26. Obs.: A presença do alimento no duodeno estimula a produção de enterogastrona, que “freia”a produção de gastrina e, assim, conseqüentemente, a produção de suco gástrico no estômago. Conclusão: A gastrina “liga” a produção de suco gástrico A enterogastrona “desliga” a produção de suco gástrico.

  27. Produção dos Sucos Digestivos • Após os esvaziamento gástrico , o alimento já parcialmente digerido com o suco gástrico vai para o intestino delgado encontrar mais dois sucos digestivos para continuar o processo da digestão. • Um deles é produzido pelo pâncreas que contêm enzimas capaz de digerir carboidratos , gordura e proteínas. • Outra parte é produzida pelas glândulas do próprio intestino.

  28. Produção dos Sucos DigestivosBile • O fígado produz ainda outro suco digestivo: a bile. A bile é armazenada na vesícula biliar e durante as refeições esta " se espreme" liberando-a através de ductos para o intestino. Ao atingir o alimento a bile tem como principal função desmanchar as gorduras para serem digeridas pelas enzimas produzidas pelo pâncreas e intestino.

  29. È produzida continuamente pelo fígado, suas funções são: • Neutralizar o pH do quimo + suco pancreático para que as enzimas atuem. • Facilitar a digestão de gorduras • COMPOSIÇÃO DA BILE: • Ácidos biliares, bilirrubina • Bile: emulsificante de gorduras • Regulação da secreção da Bile: • Humorais: Colicistocinina e Secretina • Nervosos: parassimpático

  30. SECREÇÃO ENTÉRICA: • Secreção do próprio intestino ao nível do duodeno. • Funções: • Proteção da Mucosa • Transporte do conteúdo

  31. MUCOSA INTESTINAL: • Gl de Brünner: produz secreção aquosa rica em eletrólitos ( duodeno) • Gl de Lüberkhum: Produz secreção aquosa + muco • Microvilosidades: produz uma enzima que terminam a degradação anterior • CONTROLE: • Quimiorreceptores, mecanorreceptores, ( pele ), Basicamente Nervoso e Reflexos locais

  32. MOVIMENTOS DO INTESTINO DELGADO: • Segmentação: contrações que modificam as alças intestinais como um colar: misturar o conteúdo com o suco • Peristalse: É um movimento misto: ( misturar e propulsão ) • Pendular: movimento de Pendulo, função absorção. ( herbívoros não ruminantes) • Controle dos Movimentos: Intrínsico ( não depende do SNC ) e Extríncico ( depende do SNC via Vago)

  33. Digestão no duodeno Bile  conduzida pelo canal colédoco Suco pancreático Conduzido pelo ducto pancreático Suco entérico  produzido no próprio duodeno

  34. Observação: A tripsina e a quimotripsina são produzidas na forma inativa pelo pâncreas para evitar sua auto-digestão. Tripsina  forma inativa  tripsinogênio Quimotripsina  forma inativa  quimotripsinogênio Vejamos como elas são ativadas na luz do duodeno:

  35. TripsinogênioTripsina Enteroquinase do suco entérico QuimotripsinogênioQuimotripsina

  36. Suco entérico

  37. INTESTINO GROSSO • Nos herbívoros não ruminantes acontece antes uma digestão bacteriana. • MOVIMENTOS: • AUSTRAL: semelhante a segmentação, reabsorção de água • PERISTALSE E ANTIPERISTALSE: Reabsorção de água e eletrólitos • DEFECAÇÃO: Eliminação das fezes

  38. Ocorre: • Distenção • Reflexão nas paredes do reto • Esfíncter anal externo: Musculatura esquelética • Esfíncter anal interno: Musculatura Lisa • O Bolo chega ao reto, distende a parede , reflexo nervo aferente –( sacros e pélvicos) • Centro da defecação: medula ( c. 1ª ) bulbo ( c.2ª)

  39. Produtos finais da digestão: Aminoácidos, glicose, frutose, galactose, nucleotídeos, ácidos graxos, monoglicerídeos e glicerol

  40. Após terminar de sofrer a ação da bile, suco pancreático e suco entérico, o alimento transforma-se em uma pasta esverdeada, alcalina, cheia de nutrientes prontos para serem absorvidos, chamada QUILO. O QUILO passa para o jejuno-íleo onde os nutrientes digeridos são absorvidos pelas vilosidades intestinais.

  41. Observações: • Na passagem do alimento pelo duodeno ocorrem mecanismos para a produção dos sucos digestórios: • A acidez do quimo no duodeno estimula a produção de SECRETINA, que promove a secreção de suco pancreático rico em íons bicarbonato. • A presença de alimento gorduroso no duodeno estimula a produção de COLECISTOQUININA (CCQ) que promove a contração da vesícula biliar e a produção de suco pancreático rico em enzimas.

  42. Intestino grosso Responsável pela absorção do excesso de água dos restos alimentares formando o bolo fecal. Aí temos bactérias compondo a flora intestinal. Elas produzem vitamina K e vitaminas do complexo B.

  43. Importância do fígado • Alem de produzir bile, ele: • Armazena glicose na forma de glicogênio. • Armazena ferro e algumas vitaminas. • Sintetiza uréia a partir da amônia. • Sintetiza várias proteínas do sangue. • Degrada o álcool e outras substâncias tóxicas.  Destrói hemácias velhas formando bilirrubina a partir da hemoglobina.

  44. Processos Químicos Þ Atuação das enzimas

  45. Observações importantes: • Os dissacarídeos mais importantes nos processos digestivos são: Maltose, que será quebrada em duas moléculas de glicose; Sacarose, que será quebrada em uma molécula de glicose e outra de frutose; e Lactose, que será quebrada em uma molécula de glicose e outra de galactose. • O estômago secreta pepsinogênio que, em contato com ácido clorídrico, transforma-se em pepsina que é a enzima ativa para proteínas.

  46. O tamanho do intestino delgado varia de acordo com os hábitos alimentares. • Um animal carnívoro apresenta um tamanho relativo do intestino menor do que os animais considerados herbívoros, devido à dificuldade na digestão de celulose. • Um intestino maior permite um tempo mais prolongado da digestão, o suficiente para ação enzimática, realizada por microorganismos simbiontes.

  47. O fígado participa dos processos digestivos produzindo e secretando a bile no duodeno. • A bile, que não é uma enzima, atua como se fosse um detergente natural. Serve para emulsificar gorduras, aumentando a superfície de contato, facilitando a ação das lipases pancreáticas e entéricas. • A vesícula biliar não produz bile somente a armazena

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