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Anatomia e Fisiologia Animal Aula 14. Fisiologia da Lactação

Anatomia e Fisiologia Animal Aula 14. Fisiologia da Lactação. João Paulo V. Alves dos Santos Engº Agrônomo/ESALQ-USP profjoaosantos@eduvaleavare.com.br. Aula 14. Fisiologia da Lactação. Mamíferos: mais de 4.000 espécies, 135 famílias e 18 ordens

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Anatomia e Fisiologia Animal Aula 14. Fisiologia da Lactação

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Presentation Transcript


  1. Anatomia e Fisiologia AnimalAula 14. Fisiologia da Lactação João Paulo V. Alves dos Santos Engº Agrônomo/ESALQ-USP profjoaosantos@eduvaleavare.com.br

  2. Aula 14. Fisiologia da Lactação Mamíferos: mais de 4.000 espécies, 135 famílias e 18 ordens Eutérios ou Placentários (Grupo): 95% dos mamíferos Glândula Mamária: Faz parte do Sistema Reprodutor Lactação: pode ser encarada como fase final de um ciclo de reprodução

  3. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: Corresponde a uma glândula sudorípara modificada que secreta leite para nutrição da prole Origina-se embrionariamente à partir do espessamento linear bilateral do ectoderma ventrolateral da parede abdominal, denominados: • Linhas Lácteas • Cristas Mamárias

  4. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: “Linhas Lácteas” ou “Cristas Mamárias”: Originam os “Botões Mamários” = dão origem a porção funcional da glândula mamária São formados com o embrião aos 35 dias de idade Botões Mamários Glândula Mamária Glândula Mamária: sistema de ductos que conectam massas de epitélio secretor = parênquima

  5. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: Parênquima Mamário: Formado por camada única de Células Epiteliais secretoras Formam os Alvéolos Mamários que por sua vez são agrupados em unidades denominadas Lóbulos O conjunto de Lóbulos agrupados dá origem aos Lobos Mamários Alvéolos Mamários: recobertos por células contráteis de natureza Mioepitelial

  6. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: Vaca

  7. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: Vaca Células Epiteliais Secretoras Alvéolos Lóbulos Lobos Ductos Cisterna Canal (Cisterna) do Teto

  8. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: diferenças entre espécies

  9. Aula 14. Fisiologia da Lactação Mamogênese: É o processo de formação, crescimento e desenvolvimento do tecido mamário Crescimento mamário: determinante no potencial de produção de leite Quanto maior for a quantidade de alvéolos mamários, maior atividade secretora terá a glândula

  10. Aula 14. Fisiologia da Lactação Mamogênese: Etapas Fase Fetal: Aos 35 dias = formação da Linha Mamária Aos 60 dias botão mamário se “aprofunda” na derme Aos 100 dias começa a formação de canais na extremidade do botão, prosseguindo até abertura exterior

  11. Aula 14. Fisiologia da Lactação Mamogênese: Etapas Puberdade: Grande desenvolvimento pós-fetal da glândula mamária, associadas a atividades cíclicas de hormônios ovarianos como estrógeno e progesterona Estrógeno: promove crescimento do sistema de ductos a cada estro Progesterona: crescimento e desenvolvimento dos alvéolos

  12. Aula 14. Fisiologia da Lactação Mamogênese: Etapas Gestação: Glândula mamária permanece subdesenvolvida até a confirmação da prenhez. Desenvolvimento geral do úbere: ocorre durante a gestação Secreção de leite: tem início no final da lactação com o aumento da produção de Prolactina Início da lactação: transformação de tecido conjuntivo em estrutura repleta de células alveolares secretoras de leite

  13. Aula 14. Fisiologia da Lactação Lactogênese: É o processo de transformação, diferenciação e preparação da glândula mamária, durante a gestação, para produção de leite Ocorre a multiplicação de células alveolares (epiteliais) Prolactina (liberada pela Adeno-Hipófise): aumenta no final da lactação; promove o desenvolvimento anatômico e funcional do epitélio secretor

  14. Aula 14. Fisiologia da Lactação Galactogênese (Galactopoese): Consiste no processo de manutenção da lactação Dependente de estímulos para produção de leite Estimulação dos tetos (ordenha) ou amamentação (bezerro) = aumento da concentração sanguínea de Prolactina Reflexo neural do hipotálamo Ondas de Prolactina: necessárias para manutenção da lactação

  15. Aula 14. Fisiologia da Lactação Secreção do Leite: Células Epiteliais: principais células responsáveis pela produção de leite Sintetizam gorduras, proteínas e carboidratos, liberando-os na luz do alvéolo Primeiramente a gordura é armazenada na porção citoplasmática basal das células Posteriormente são direcionadas para o ápice

  16. Aula 14. Fisiologia da Lactação Secreção do Leite:

  17. Aula 14. Fisiologia da Lactação Secreção do Leite:

  18. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Vacas leiteiras atuais = melhoradas geneticamente Seleção de raças especializadas (holandesa, jersey, pardo-suíço, sueca-vermelha) Verdadeira “máquina” de produzir leite Cuidados são necessários para garantir o pleno funcionamento da mesma

  19. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Vacas leiteiras atuais = melhoradas geneticamente

  20. Aula 14. Fisiologia da Lactação Vacas leiteiras atuais = melhoradas geneticamente; para cada litro de leite produzido 500 L de sangue passam pela glândula mamária

  21. Aula 14. Fisiologia da Lactação Ex.: vaca de altíssima produção no pico de lactação (holandesa) = 60 litros de leite/dia 60 L leite x 500 L de sangue/L de leite = 30.000 L sangue Pode passar pela glândula mamária de uma vaca de alta produção “1 caminhão” de sangue por dia !!!!!!!!!

  22. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Pode produzir e armazenar mais de 20 kg de leite entre cada ordenha Tecido bastante volumoso e pesado Possui ligamentos suspensórios: 2 laterais 1 médio

  23. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Com o passar dos anos os ligamentos podem sofre relaxamento ou com o aumento da produção de leite Úbere: subdividido em 4 compartimento onde em cada um atua 1 glândula independente Se uma para de funcionar (“perda” do teto), as outras continuam secretando leite, normalmente

  24. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Com o passar dos anos os ligamentos podem sofre relaxamento ou com o aumento da produção de leite Úbere: subdividido em 4 compartimento onde em cada um atua 1 glândula independente Se uma para de funcionar (“perda” do teto), as outras continuam secretando leite, normalmente 4 quartos: 2 anteriores e 2 posteriores, sendo que os anteriores pesam cerca de 2/3 dos posteriores

  25. Aula 14. Fisiologia da Lactação Glândula Mamária: exploração econômica = vacas de leite Glândula: 2 tipos de tecido – conjuntivo ou secretor Em cada cisterna da glândula é armazenado de 100 a 2.000 ml de leite Cisterna do teto: armazenado de 10 a 50 ml Leite flui das células epiteliais para cisterna da glândula através de milhares de ductos

  26. Aula 14. Fisiologia da Lactação Ejeção do leite: pico de ocitocina (1 a 2 ½ minutos)

  27. Aula 14. Fisiologia da Lactação Composição e Qualidade do Leite Leite: mistura heterogênea e complexa de substâncias Propriedades Físico-Químicas: Densidade: 1,028 a 1,032 g/mL Ex.: 1 litro (L) = 1000 mL 1,032 g ......... 1 mL x ........ 1000 mL X = 1032 g/L

  28. Aula 14. Fisiologia da Lactação Propriedades Físico-Químicas: Densidade: 1032 g/L ou 1,032 kg/L Conversão: Litros de leite kg 1 L = 1,032 kg; logo, supondo uma vaca produzindo 30 litros Temos: 30 L x 1,032 = 30,96 L = aprox. = 31 kg leite

  29. Aula 14. Fisiologia da Lactação Propriedades Físico-Químicas: Ponto Crioscópico: indica a temperatura de congelamento do leite Valor Normal (padrão): -0,525 a -0,535ºC Água (padrão): 0,000ºC (zero grau) O ponto crioscópico é alterado pelos elementos solúveis do leite, principalmente a lactose Água (adição) no leite = redução no ponto crioscópico

  30. Aula 14. Fisiologia da Lactação Propriedades Físico-Químicas: Acidez: pode ser medida de duas formas a) pH b) ºDornic (titulação com NaOH – hidróxido de sódio) Leite normal: pH = varia de 6,5 a 6,7 ºDornic = varia de 16 a 18 (teste mais utilizado)

  31. Aula 14. Fisiologia da Lactação Propriedades Físico-Químicas: Acidez (teste) – Objetivo: diagnosticar a presença de ÁCIDO LÁTICO = formado pela fermentação de lactose por bactérias mesófilas O teste de acidez indica a qualidade microbiológica do leite Leite ácido indica a presença do ácido lático, que por sua vez indica atuação bacteriana A acidez não é determinada somente pelo ácido lático

  32. Aula 14. Fisiologia da Lactação Propriedades Físico-Químicas: Acidez: é representada também pela presença de citratos, fosfatos e proteínas Por este motivo, amostras, individuais, de leite fresco (não contaminado e com baixa carga bacteriana) podem apresentar variação de 10 a 30ºD Amostras de tanque: 16 a 18ºD Vacas jerseys: acidez mais elevada em função da > concentração de sólidos totais

  33. Aula 14. Fisiologia da Lactação Composição do Leite: Leite: composto por mais de 100.000 moléculas diferentes Cada molécula apresenta uma função específica Função: Proporcionar nutrientes ou proteção imunológica ao recém-nascido Conhecimento da composição do leite: fundamental para Indústria Processadora

  34. Aula 14. Fisiologia da Lactação Composição do Leite: ALTERAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DO LEITE ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA DO VALOR COMERCIAL BRUTO DO PRODUTO

  35. 1 tonelada de queijos !! Aula 14. Fisiologia da Lactação Composição do Leite: 5 toneladas de Leite em Pó !! Redução: 0,5% sólidos totais ou 0,1% proteína PARA CADA 1 MILHÃO DE LITROS PROCESSADOS !!

  36. Aula 14. Fisiologia da Lactação Composição do Leite: Fonte: Santos, M.V. & Fonseca, L.F. (2000), adaptado de Goff & Hill (1992), Roy (1980) Tipos de Leite: A, B e C, Cru Refrigerado e Cru Pasterizado Regulamentados pela Instrução Normativa nº 51 do MAPA, de 18 de setembro de 2002

  37. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite A: Leite produzido sem contato manual (ordenha mecanizada) Sala de ordenha e de leite devidamente projetadas de acordo com especificações do MAPA (fiscalizadas) Leite ordenhado e transportado para tanques refrigeradores Leite refrigerado é pasteurizado e envasado na propriedade

  38. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite A: Validade: se superior a 24hs, deve ser “Homogeneizado” Deve ser armazenado a 4ºC (máximo) Deve ser comercializado a 7ºC (máximo) – chegar no ponto de venda

  39. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite B: Leite produzido sem contato manual (ordenha mecanizada) Sala de ordenha e de leite devidamente projetadas de acordo com especificações do MAPA (fiscalizadas) Leite ordenhado e transportado para tanques refrigeradores Leite refrigerado é transportado em caminhões refrigerados (coleta a granel), sendo pasteurizado e envasado no lacticínio

  40. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite B: Pode permanecer no máximo 48hs na propriedade Deve ser armazenado a 4ºC (máximo), temperatura que deve ser atingida 3hs após término da ordenha Deve chegar no posto de recebimento no máximo a 7ºC (máximo)

  41. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite C: Leite que pode ser produzido com contato manual (ordenha manual) Especificações técnicas para instalações bem mais simples “Teoricamente” é um leite mais sujeito à contaminações Não necessita ser refrigerado na propriedade

  42. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite C: Deve ser ordenhado e entregue no mesmo dia, no máximo até as 10:00hs da manhã Pode ser transportado em vasilhame adequado (latões) de até 50 litros

  43. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite Cru Refrigerado: Novo “produto” da IN51 Normas visando obter: “qualidade de leite” Normas abordando conceitos em comum para diferentes tipos de leite (B e C) Futuro

  44. Aula 14. Fisiologia da Lactação Tipos de Leite no mercado: Leite Cru Pasteurizado: Novo “produto” da IN51 Normas visando obter: “qualidade de leite” Normas e regulamentos para envasamento do Leite Cru Refrigerado Futuro

  45. Aula 14. Fisiologia da Lactação IN51 – deveria entrar em vigor em 2002 (data da assinatura) Ainda em fase de implantação Diversos “entraves” para seu pleno funcionamento IN muito importante para o setor = salto de qualidade Provocou e está provocando profundas modificações no setor 1º grande passo = GRANELIZAÇÃO (somente é possível em tanques refrigerados)

  46. Aula 14. Fisiologia da Lactação Avanços com a IN51: Qualidade do Leite Maior qualidade Produtores mais tecnificados Vacas mais especializadas Matéria prima de melhor qualidade Custos mais baixos: produção, captação

  47. Aula 14. Fisiologia da Lactação Avanços com a IN51: Qualidade do Leite

  48. Aula 14. Fisiologia da Lactação Desafios futuros: qualidade x mercado consumidor Imagem do produto na mídia:

  49. Aula 14. Fisiologia da Lactação Manejo de Ordenha Nova apresentação: Palestra - Treinamento

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