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AVALIAÇÃO DE RISCOS

AVALIAÇÃO DE RISCOS. Setembro 2002 Turim - 16/17 Luís Lopes. Definições - 1. Perigo: A propriedade de uma coisa (materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho, p.ex.) potencialmente causadora de danos;

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

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  1. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Setembro 2002 Turim - 16/17 • Luís Lopes

  2. Definições - 1 • Perigo: A propriedade de uma coisa (materiais, equipamentos, métodos e práticas de trabalho, p.ex.) potencialmente causadora de danos; • Risco: A probabilidade do potencial danificador ser atingido, nas condições de uso e/ou exposição, bem como a possível amplitude do dano; • Avaliação do Risco: Processo de avaliar o risco para a saúde e segurança dos trabalhadores no trabalho decorrente das circunstâncias em que o perigo ocorre no local de trabalho.

  3. Definições -2 • Trabalhador - Toda a pessoa que realiza um trabalho, de maneira regular ou temporária, para um empregador; • Empregador - Toda a pessoa individual ou colectiva que empregue um ou mais trabalhadores; • Local de trabalho - Toda a área física onde os trabalhadores devam permanecer ou tenham de ir por razões de trabalho efectuado sobre o controlo de um empregador; • Acidente - Acontecimento imprevisto no decurso do trabalho ou em relação com o mesmo, do qual resultam lesões corporais; • Incidente - Acontecimento imprevisto no decurso do trabalho ou em relação com o mesmo, do qual resultam lesões corporais.

  4. Definições - 3 • Representantes dos trabalhadores para a SHST - Pessoa eleita ou designada, de acordo com a legislação e a prática nacionais para representar os trabalhadores nas questões relacionadas com a SHST no local de trabalho; • Comissão de Segurança e Saúde - Comissão integrada por representantes dos trabalhadores para a SHST e dos empregadores e que desempenha funções nesta área na Organização/Empresa, de acordo com a legislação e prática nacionais; • Sistema de gestão da SHST - Conjunto de elementos interrelacionados ou interactivos que têm como objectivo estabelecer uma política e objectivos em SHST e alcançar esses objectivos.

  5. Para que serve a Avaliação de Riscos • Para que o empregador possa tomar eficazmente as medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores. • Tais medidas incluem: • prevenção dos riscos profissionais; • informação aos trabalhadores; • formação dos trabalhadores; • organização e criação dos meios para aplicar as medidas necessárias.

  6. Etapas da Avaliação de Riscos • Identificação de perigos; • Identificação de trabalhadores (ou outros) potencialmente expostos a riscos derivados desses perigos; • Estimativa do risco em causa (qualitativa ou quantitativa); • Estudo da possibilidade de eliminar o risco... e apenas quando tal não for possível • Adopção de medidas para prevenir ou reduzir o risco.

  7. Abordagens para a Avaliação de Riscos • Observação do meio circundante do local de trabalho (vias de acesso, estado dos pavimentos, iluminação, segurança das máquinas, etc); • Identificação das actividades realizadas no local de trabalho; • Avaliação dos riscos na perspectiva de cada um dos trabalhos; • Observação dos trabalhos com eles em curso; • Consideração de padrões de trabalho; • Consideração de factores externos que possam afectar o local de trabalho (p.ex. condições atmosféricas nos trabalhos ao ar livre); • Consideração de factores psicológicos, sociais e físicos que possam contribuir para o stress no trabalho, a sua interacção mútua e relação com outros factores da organização e do ambiente laboral; • Consideração da organização de trabalhos de manutenção.

  8. Trabalhadores e outros expostos • Trabalhadores da produção, manufactura, distribuição, etc.; • Trabalhadores auxiliares ou pertencentes a serviços de apoio (limpeza, manutenção, segurança, etc.); • empreiteiros; • trabalhadores independentes; • estagiários, aprendizes e estudantes; • pessoal de escritório e comércio; • visitantes; • serviços de emergência;

  9. Trabalhadores especialmente expostos • Trabalhadores deficientes; • trabalhadores jovens e idosos; • mulheres grávidas e lactantes; • trabalhadores sem formação ou experiência (sazonais, temporários ou recém-contratados); • trabalhadores em espaços exíguos ou mal ventilados; • pessoal de manutenção; • trabalhadores com deficiências imunitárias; • trabalhadores com doenças já declaradas; • trabalhadores que tomem medicamentos susceptíveis de aumentarem a sua vulnerabilidade.

  10. Exemplos de avaliação de riscos -1 Equipamento de trabalho: • Peças móveis insuficientemente protegidas que possam esmagar, cortar, ferir, bater, prender ou puxar; • Peças ou material em movimento livre que possam cair, escorregar , soltar-se, etc, atingindo alguém; • Movimentos de máquinas e veículos; • Perigo de incêndio ou explosão por fricção ou pressão de recipientes, etc.; • Entalamentos

  11. Exemplos de avaliação de riscos - 2 Práticas de trabalho e características do local • Trabalhos em altura; • Superfícies perigosas (Arestas, saliências, pontas cortantes, etc.); • Trabalhos que impliquem posturas/movimentos forçados; • Espaço acanhado; • Superfícies molhadas ou escorregadias; • Efeitos do uso de EPIs; • Técnicas e métodos de trabalho; • Penetração e trabalho em espaços exíguos.

  12. Exemplos de avaliação de riscos - 3 Electricidade • Interruptores eléctricos; • Instalações eléctricas; • Equipamento accionado electricamente (controlos, isolamentos, etc,); • Ferramentas eléctricas portáteis; • Perigo de incêndios ou explosões causados por energia eléctrica; • Cabos eléctricos suspensos

  13. Exemplos de avaliação de riscos - 4 Exposição a substâncias perigosas • Inalação, ingestão ou absorção cutânea de substâncias perigosas para a saúde; • Uso de materiais inflamáveis e explosivos; • Falta de oxigénio (asfixia); • Presença de substâncias corrosivas; • Presença de substâncias reactivas/instáveis; • Presença de alergéneos.

  14. Exemplos de avaliação de riscos - 5 Exposição a agentes físicos • Exposição a radiação electromagnética; • Exposição a raios laser; • Exposição a níveis elevados de ruído,ou ultrasons; • Exposição a vibrações mecânicas; • Exposição a ambientes ou produtos muito quentes; • Exposição a ambientes ou produtos muito frios; • Presença de fluídos sob pressão (ar comprimido, vapor, líquidos, etc.).

  15. Exemplo de avaliação de riscos - 6 Exposição a agentes biológicos • Riscos de infecções por exposição não intencional a microrganismos ou toxinas; • Riscos de infecções por exposição inadvertida a microrganismos como bactérias; • Presença de alergéneos.

  16. Exemplos de avaliação de riscos - 7 Factores ambientais e condições climáticas • Iluminação inadequada; • Controlo deficiente da temperatura; • Controlo deficiente da humidade; • Controlo deficiente da ventilação; • Presença de poluentes.

  17. Exemplos da avaliação de riscos - 8 Interacção local de trabalho - factores humanos • Conhecimentos e aptidões profissionais dos trabalhadores; • Conhecimento das normas de comportamento; • Conhecimento e informação sobre os sistemas de segurança; • Boa comunicação e instruções adequadas para enfrentar situações anormais; • Impacto do abandono previsível de procedimentos de trabalho seguros; • Existência e adequação dos EPCs; • Existência e adequação dos EPIs; • Motivação para trabalhar em segurança; • Factores ergonómicos.

  18. Exemplos da avaliação de riscos - 9 Factores psicológicos • Intensidade das cadências e monotonia dos gestos; • Dimensões do local de trabalho; • Ambiguidade e/ou conflito de funções; • Contribuição para a tomada de decisões que afectem o trabalho; • Forte procura e/ou fraco controlo do trabalho; • Reacções em caso de emergência.

  19. Exemplos da avaliação de riscos - 10 Organização do trabalho • Processos de trabalho (trabalhos por turnos, trabalho nocturno, trabalho em equipa, etc.); • Sistemas de gestão eficientes e medidas de organização, planeamento, acompanhamento e controlo da saúde e segurança; • Manutenção do equipamento, incluindo o de segurança; • Existência de medidas adequadas para enfrentar acidentes e emergências.

  20. Exemplos da avaliação de riscos - 11 Factores diversos • Perigos causados por outras pessoas, actos de violência, perigosidade de algumas profissões/funções; • Trabalho com animais; • Trabalhos em atmosferas pressurizadas; • Condições atmosféricas extremas; • Trabalhos junto ou debaixo de água; • Estaleiros móveis. • Integridade do software informático.

  21. Consequências dos acidentes

  22. Custos de um acidente - 1 Custos directos: • Dias de trabalho perdidos; • Despesas com assistência médica e medicamentosa; • Indemnizações por salários perdidos; • Pensões por invalidez ou morte; • Despesas com deslocações; • Custos de reabilitação; • Aumento do prémio do seguro; • Prestação de primeiros socorros.

  23. Custos de um acidente - 2 Custos indirectos: • Tempo perdido para socorrer o acidentado, investigar as causas do acidente, tratar dos aspectos legais, retomar o ritmo normal de trabalho e reparar equipamentos avariados; • Baixa de produtividade; • Perdas de produtos; • Reintegração do acidentado; • Prejuízo para a imagem da empresa; • Custos de reparação de equipamentos e outros bens; • Formação de um substituto para o acidentado; • Mau clima social; • Não cumprimento de prazos

  24. Custos de um acidente - 3 • Os custos directos são mais evidentes e estão geralmente segurados; • Os custos indirectos passam geralmente despercebidos, sobretudo aos empregadores. • No entanto os custos indirectos são entre 3 a 5 vezes superiores aos custos directos. • Por isso, os acidentes são um factor de grande prejuízo para as empresas, para além de serem indicadores de uma má gestão de recursos e de perturbações importantes no processo de produção.

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