1 / 35

Rafael Augusto Esbroglio Müssnich Fernanda Cogo Schietti Lúcio Costa Morosini

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Administração Programa de Pós-Graduação em Administração ADP014 - Teorias Organizacionais - Prof. Klering. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA. Rafael Augusto Esbroglio Müssnich Fernanda Cogo Schietti Lúcio Costa Morosini.

mili
Download Presentation

Rafael Augusto Esbroglio Müssnich Fernanda Cogo Schietti Lúcio Costa Morosini

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Administração Programa de Pós-Graduação em Administração ADP014 - Teorias Organizacionais - Prof. Klering ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Rafael Augusto Esbroglio Müssnich Fernanda Cogo Schietti Lúcio Costa Morosini Porto Alegre, Abril de 2000

  2. 1ª PARTE A ESCOLA CIENTÍFICA

  3. Origens da Administração Científica • Conseqüência da Revolução Industrial (1860-1914) e organização da produção em massa; • Liberalismo: livre concorrência, maximização do lucro (acumulação de riqueza), e não intervenção do Estado; • Método científico (Descartes); • Crescimento acelerado e desorganizado das empresas; • Aumento da eficiência e da competência das organizações; • Aumento do contingente de assalariados.

  4. Contexto Histórico • Início do século XX; • Variedade de empresas

  5. Principais Características • Ênfase nas tarefas; • Organização formal; • Racionalidade; • Divisão do trabalho; • Padronização; • Engenharia humana (adaptação do homem à máquina); • Fadiga fisiológica; • Incentivos monetários; • Identidade de interesses; • Análise dos cargos.

  6. Administração Científica “Consiste em certa combinação de elementos que não existiam no passado, isto é, conhecimentos antigos coletados, analisados, agrupados e classificados em leis e normas que constituem uma ciência, acompanhada de completa mudança na atitude mental dos trabalhadores e da direção, quer reciprocamente, quer nas respectivas atribuições e responsabilidades.” Taylor, 1907

  7. Principais Nomes da Escola • Frederick Winslow Taylor • Henry Ford • Harrington Emerson • Frank Gilbreth • Henry Gantt

  8. Administração CientíficaFrederick Winslow Taylor (1856-1915) • Nascido em Germantown, Filadélfia, Estado da Pensilvânia, em 20/03/1856; • Família de quaker - classe média, “bem nascido”; • Educação rigorosa; • Iniciou como aprendiz de oficina mecânica, passando a operário da Midvale Steel Company.

  9. Administração CientíficaFrederick Winslow Taylor • Objetivos do Taylorismo • prosperidade máxima, evitando o desperdício; • produção máxima, rentabilidade máxima e custos reduzidos; • valorização do homem econômico através de incentivos financeiros. • Elementos Essenciais da Administração Científica • Desenvolvimento de normas para o movimento de cada homem; • Seleção e treinamento de trabalhadores adequados; • Adaptação aos métodos, com vigilância e direção; • Divisão eqüitativa do trabalho e responsabilidades entre operários e direção.

  10. Administração CientíficaFrederick Winslow Taylor Princípios Tayloristas • Princípio de Planejamento • Princípio de Preparo • Princípio do Controle • Princípio da Execução

  11. Bases da Administração Científica • Organização Racional do Trabalho (ORT) • Tempos e Movimentos; • Fadiga Humana; • Vadiagem no Trabalho; • Divisão do Trabalho e Especialização; • Desenho de Cargos e Salários; • Incentivos Salariais e Prêmios de Produção; • Conceito de Homem Econômico; • Condições Ambientais de Trabalho; • Padronização; • Supervisão Funcional.

  12. Administração CientíficaBases da Administração Científica Estudo de Tempos e Movimentos Todo trabalho manual pode ser reduzido a movimento elementares. “A notável economia de tempo e o conseqüente acréscimo de rendimento, possíveis de obter pela eliminação de movimentos desnecessários e substituição de movimentos lentos e ineficientes por movimentos rápidos em todos ofícios, só poderão ser apreciados de modo completo depois que forem completamente observadas as vantagens que decorrem dum perfeito estudo de tempo e movimento, feito por pessoa competente.” Taylor, 1907

  13. Administração CientíficaBases da Administração Científica Fadiga Humana Aplica-se a trabalhos nos quais é atingido o limite da capacidade do homem pela fadiga. Para cada movimento, o trabalhador só pode ficar sob o peso durante parte do dia, dependendo da carga que lhe é fornecida para carregar.

  14. Administração CientíficaBases da Administração Científica Vadiagem no Trabalho “Trabalhar menos, isto é, trabalhar deliberadamente devagar, de modo a evitar a realização de toda a tarefa diária, fazer cera, soldering, como se diz nos EUA, ..., é o que está generalizado na indústria...” Taylor, 1907 Causas Pensamento de que o maior rendimento do homem e da máquina terá como resultado o desemprego; Sistema defeituoso da administração; Métodos empíricos ineficientes - desperdício.

  15. Administração CientíficaBases da Administração Científica Divisão do Trabalho e Especialização Com o objetivo de elevar a produtividade, dividiu-se o trabalho de cada operário a uma tarefa básica, de modo que cada um se especializasse em uma tarefa. Idéia de aumento da eficiência com a especialização.

  16. Administração CientíficaBases da Administração Científica Conceito de Homem Econômico O conceito de Homo Economicus estabelece que todo e qualquer homem é influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais. “... Para que haja alguma esperança de obter a iniciativa de seus trabalhadores, o administrador deve fornecer-lhes incentivo especial, além do que é dado comumente no ofício. Esse incentivo pode ser promessa de rápida promoção ou melhoria, salários mais elevados, sob a forma de boa remuneração por peça produzida, ou por prêmio, ou por gratificação de qualquer espécie, ...” Taylor, 1907

  17. Administração CientíficaHenry Ford (1863-1942) • Nascido em Dearborn, Michigan, em 1863; • Família de fazendeiros; • 1898 - Fundação da Detroit Automobile Co. com outros investidores; • 1903 - Fundação da própria fábrica, a Ford Motor Co.

  18. Administração CientíficaHenry Ford Princípios Fordistas • Princípio da Intensificação • Princípio da Economicidade • Princípio de Produtividade

  19. Administração CientíficaHenry Ford • Ford Motor Co.; • Linha de montagem; • Preços populares; • Plano de vendas; • Assistência técnica; • “O melhor e o pior homem de marketing”.

  20. Administração CientíficaHenry Ford • Linha de Montagem - Ford: grande avanço na história das organizações. 1909 - 14.000 automóveis 1914 - 230.000 automóveis • A linha de montagem tinha seu próprio ritmo, e o trabalhador tinha de se adaptar a ele.

  21. Administração CientíficaHarrington Emerson (1853-1931) • Seleção e treinamento de pessoal; • Simplificação dos métodos de Taylor; • Bom senso e justiça social no trabalho; • Preconizador da Administração por Objetivos (APO).

  22. Administração CientíficaFrank Gilbreth (1868-1924) • Método de análise do trabalho; • Redução dos custos e planejamento; • Estudo dos tempos e movimentos; • Estudo da fadiga; • Psicologia da Administração.

  23. Administração CientíficaHenry Gantt • Aspecto psicológico do operário; • Conceito de homem econômico; • Sistemas de prêmio de produção; • Régua de cálculo

  24. Crítica à Administração Científica • Pouca atenção ao elemento humano; • Mecanicismo; • Limitação do campo de ação; • Superespecialização do operário; • Falta de flexibilidade organizacional; • Abordagem incompleta da organização; • Automatização do operário; • Falta de ajuda social; • Visão incompleta do homem.

  25. 2ª PARTE A ESCOLA CIENTÍFICA NOS DIAS DE HOJE

  26. Questão Muitos experts consideram o Taylorismo obsoleto. Outros dizem que suas idéias são dominantes no mercado de trabalho de hoje em dia. Qual destas visões parece ser mais válida?

  27. A Escola Científica nos Dias de Hoje • Desde que os métodos de Taylor para “trabalhar de forma mais inteligente” o tornaram famoso, o apetite das empresas por uma maior produtividade tem sido insaciável. • Taylor fornecia cartões de instruções para que o trabalhador não tivesse de pensar - é o início das padronizações de tarefa, amplamente utilizadas em diversas empresas nos dias de hoje.

  28. A Escola Científica nos Dias de Hoje • “A economia da Internet nos ensinou que o mundo físico em que Taylor vivia determina cada vez menos o que valorizamos.” • “O que os trabalhadores têm entre as orelhas, evitado por Taylor e mal tolerado por Ford, tornou-se um tesouro para os gestores de hoje.” Ann Harrington Revista Fortune, 22/11/1999

  29. A Escola Científica nos Dias de Hoje • As pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado no final do século XX fizeram com que a busca por aumentos em eficiência seja a prioridade de todos os executivos - tema surgido com Taylor em 1911. • “Taylor fez da eficiência o modus operandi da indústria americana e a virtude central da cultura deste país. Ele teve provavelmente mais influência que qualquer outro indivíduo sobre a vida pública e privada de homens e mulheres no século XX.” Clemente Nóbrega Diretor de Marketing da Amil Assistência Médica Autor do livro “Em Busca da Empresa Quântica”

  30. A Escola Científica nos Dias de Hoje • No pós-guerra, os japoneses “devoraram” os escritos de Taylor. No seu primeiro momento, o sucesso japonês foi muito mais vinculado a sistemas otimizados de produção do que com a idéia de “cliente em primeiro lugar”. • Tudo relacionado com maximização de recursos no tempo tem algo a aprender com Taylor: da Federal Express (entregas expresso) aos robôs das linhas de montagem informatizadas.

  31. A Escola Científica nos Dias de Hoje • Taylor teve o discernimento decisivo: é possível aplicar conhecimento ao trabalho. É possível otimizar a produção descobrindo e prescrevendo a maneira certa de se fazer as coisas, “the one best way”, para atingir o máximo em eficiência. • O taylorismo é o início de todas as propostas posteriores para formatar racionalmente o ato de produzir qualquer coisa.

  32. A Escola Científica nos Dias de Hoje • Da concepção de operação do McDonald’s ao advogado que contabiliza ao centavo o tempo que dedica a cada cliente, da universidade ao estádio de futebol, do hospital ao partido político, das igrejas às organizações não governamentais, o taylorismo é algo profundamente entranhado na nossa maneira não só de gerir, mas de viver.

  33. A Escola Científica nos Dias de Hoje • Para Taylor, o trabalhador não precisava pensar, mas teria de participar, senão nada funcionaria. É a participação no resultado, não na formulação e processos ou das decisões que levam aos melhores resultados. • Na empresa moderna, isto não basta, mas o fato é que até hoje não há uma alternativa que torne viável a participação de todos nas decisões, sem distinção hierárquica, tanto que os mais bem pago são aqueles responsáveis por identificar o “one best way”. A inteligência continua separada da execução.

  34. A Escola Científica nos Dias de Hoje “Ninguém proporia hoje a aplicação literal dos princípios de Taylor como solução para os impasses do mundo do início do século XXI. Todos sabemos que temos de superá-lo, só não sabemos o que colocar em seu lugar.” Clemente Nóbrega Diretor de Marketing da Amil Assistência Médica Autor do livro “Em Busca da Empresa Quântica”

  35. Referências Bibliográficas CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books, 1993. HARRINGTON, Ann. As Grandes Idéias. Revista Fortune, 22/11/1999. NÓBREGA, C. Frederick Taylor: Mal-Amado e Incompreendido. Revista Exame. 24/09/1997. TAYLOR, F. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1994.

More Related