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Curso Técnico de Meio Ambiente Professor: Márcio Turma 1º NA - Subsequente

Centro Federal de Educação Tecnológica Capítulo 3 ANÁLISE MORFOLÓGICA DO SOLO E EROSÃO Antônio Soares da Silva. Curso Técnico de Meio Ambiente Professor: Márcio Turma 1º NA - Subsequente Alunos: Camila Esteves, Fernanda Faria, Patrícia Fernanda e Rodrigo Passos. 1 INTRODUÇÃO.

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  1. Centro Federal de Educação TecnológicaCapítulo 3ANÁLISE MORFOLÓGICA DO SOLO E EROSÃOAntônio Soares da Silva Curso Técnico de Meio Ambiente Professor: Márcio Turma 1º NA - Subsequente Alunos: Camila Esteves, Fernanda Faria, Patrícia Fernanda e Rodrigo Passos.

  2. 1 INTRODUÇÃO Os problemas advindos do uso irracional do solo, seja ele urbano ou rural, têm despertado cada vez mais o interesse de estudiosos e pesquisadores do mundo inteiro. O aumento da população mundial e a crescente demanda por alimentos têm levado cientistas a buscar soluções para um uso mais eficiente do solo, equacionando uma maior produção com menores perdas por erosão.

  3. INTEMPERISMO X EROSÃO

  4. EROSÃO envolve o transporte de substâncias fragmentadas de um local para outro, já o INTEMPERISMO ocorre em um local não havendo transporte de substâncias fragmentadas, necessitando, assim, da erosão para transporte.

  5. Fatores controladores dos processos erosivos: • A erosividade da chuva; • As propriedades dos solos (textura, densidade aparente, porosidade, teor de matéria orgânica, teor e estabilidade de agregados e pH do solo); • Cobertura vegetal; • Características das encostas.

  6. Contribuintes para um diagnóstico mais rápido sobre a erosão: • A identificação do arranjo das partículas do solo; • A geometria de seus horizontes; • Reconhecimento da circulação lateral subsuperficial da água, a partir de uma abordagem predominantemente morfológica em topossequência.

  7. Análise Estrutural da Cobertura Pedológica: • Abordagem morfológica das estruturas do solo, que visa identificá-las, estabelecer seu papel no funcionamento do solo, entre outros. Abrange desde estudos de morfologia de campo até estudos mais detalhados de microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura, microssonda, etc.

  8. 2 DESCRIÇÃO DE UM PERFIL DE SOLO • Perfil do solo: é a seção vertical que se estende da superfície até o material que lhe deu origem e com dimensão lateral suficiente para observar a variação das características (FIG. 1 E 2)

  9. Perfil de solo FIGURA 1 - Perfil de solo típico com descriminação dos vários horizontes (adaptado de Press e Siever, 1998). Fonte: Site de Pesquisa Google Imagens. Acesso em: 15 set. 2009. FIGURA 2 - Corte vertical em um barranco. Fonte: Site de Pesquisa Google Imagens. Acesso em: 15 set. 2009.

  10. No corte vertical em um barranco de estrada ou na parede de uma trincheira, ou na observação de um barranco de rio, uma das primeiras etapas é realizar a delimitação dos principais horizontes, descrevendo seus limites e anotando suas profundidades.

  11. Os limites podem ser: Quanto ao grau de distinção: • Abrupto; • Claro; • Gradual; • Difuso.

  12. Quanto à topografia dos horizontes: • Plana; • Ondulada; • Irregular; • Descontínua.

  13. A descrição de cada horizonte deve ser a mais rica possível, de modo a permitir que o leitor seja capaz de “ver” o perfil a partir de sua descrição. • A correta interpretação em campo de alguns parâmetros morfológicos pode ajudar em diagnósticos mais rápidos e mais corretos, tornando os prognósticos mais precisos.

  14. 2.1 COR • É uma das feições mais notadas por ser de fácil visualização. • A cor do solo reflete as variações dos conteúdos de matéria orgânica, sílica e composto de ferro.

  15. Significado das Cores: Escuras →indicam altos teores de matéria orgânica. Vermelhas → indicam condições de boa drenagem e aeração do solo e estão relacionadas com a presença de hematita (Fe2O3); Acinzentadas → indicam condições de saturação do solo com água e estão relacionadas à redução de ferro.

  16. Amarelas → indicam condições de boa drenagem, mas um regime mais úmido e estão relacionadas com a presença de goethita (FeOOH); Horizontes mosqueados → são caracterizados pela presença de manchas amarelas, vermelhas, pretas ou de outras cores. São encontrados em horizontes onde ocorrem oscilações do lençol freático ou podem ser herdados do material de origem do solo.

  17. A cor dos solos, ou dos horizontes é determinada através da utilização de escalas de padrões comparativos, sendo a mais empregada a Escala Munsell (Munsell Soil Color Charts, 1954), sendo determinada por três variáveis: o matiz, o valor e o croma (FIG. 3 E 4)

  18. Escala Munsell Ex: 5YR 4/6 croma 5YR 4 / 6 matiz valor Matiz = A cor Valor = Tonalidade da Cor Croma = Pureza da Cor FIGURA 3 - Escala de Munsell Fonte: Slide de Morfologia do Solo – Professor Márcio.

  19. Escala Munsell FIGURA 4 - Escala de Munsell Fonte: http://www.cemarh.unifei.edu.br/itajuba/2007/marh17/Morfologia%20do%20solo.pdf. Acesso em: 15 set. 2009.

  20. A anotação da cor é feita comparando-se o fragmento ou torrão com os retângulos (FIG. 5). FIGURA 5 - Análise de fragmento ou torrão (b) comparado com a Escala de Munsell (a). Fonte: Slide de Morfologia do Solo – Professor Márcio.

  21. A cor varia em função da umidade do solo; portanto, deve-se determinar a cor do solo quando seco e quando úmido. • Solos mais escuros (enriquecidos com matéria orgânica) tendem a ser menos suscetíveis à erosão.

  22. Umidade do solo e o desenvolvimento da vegetação • A pouca umidade inibe o crescimento da cobertura vegetal, diminuindo a sua eficiência, aumentando, assim, o risco à erosão e também a movimentos de massa. • As vertentes que recebem maior insolação têm maior incidência de processos erosivos.

  23. Agregados • É um conjunto coerente de partículas primárias do solo com forma e tamanho definidos; • Comporta-se mecanicamente, como uma unidade estrutural; • Quanto a formação: a) natural – se formado naturalmente é denominado ped; b) artificial - se oriunda de pisoteio de animais, passagem de máquinas etc. é denominada torrão.

  24. Os horizontes do solo podem apresentar dois tipos de estruturas (agregados); • sendo o primeiro estruturas fragmentares – com a presença de agregados; • e o segundo estruturas contínuas – sem presença de agregados. ALGUNS MECANISMOS QUE PRODUZEM ESTRUTURAS FRAGMENTARES a) floculação dos constituintes – devido à presença de matéria orgânica e cátions; b) acumulação dos constituintes – devido à presença de matéria orgânica, a atividade biológica, argila, ferro, calcário e sílica; c) fissuração (quebra dos domínios floculados ou cimentados) – devido às variações de volume relacionadas às oscilações no teor de umidade e presença de argila expansíveis.

  25. Os agregados do solo são descritos pela sua forma: a) arredondados -granular – são pequenos, em geral menor que 1cm, bem arredondados; -grumosa – pequenos a médios, em geral menor que 2 cm, com contornos irregulares; -poliédrica ou blocos subangulares – agregados maiores, faces arredondadas e planas, com ângulos arredondados; b) anguloso -poliédrica ou blocos angulares – faces planas e vértices formandos por ângulos; -prismática – divide-se em prismática e colunar e seu desenvolvimento é mais visível verticalmente; c) laminar partículas do solo estão dispostas propiciando o desenvolvimento das dimensões horizontais. d) estrutura clounar

  26. Estruturas prismática ou paralelepipédica Solos mais argilosos...Presença de argilas 2:1

  27. Estrutura prismática colunar

  28. ESTRUTURA GRANULAR São arredondadas, não apresentam faces de contato. Normalmente são encontradas na maioria dos horz. ‘A’ dos solos... Os organismos vivos removem o material. Os Óxidos são arredondas (tem muito haver com a mineralogia)... Horiz. ‘B’ dos latossolos. ESTRUTURA LAMINAR Associados a lugares que tem neve em boa parte do ano... Exercendo pressão sobre a estrutura do solo. O pisoteio e rodas de veículos. Impactos no sistema infiltração/escoamento

  29. Porosidade • Entende-se por porosidade de um solo o volume não ocupado pelos constituintes sólidos do solo. • Em função do diâmetro são classificados como macro e microporos. • Em função da morfologia pode ser divida em três tipos: • porosidade tubular – originada através da ação biológica (formigas, cupins e minhocas) e vegetal; • porosidade fissural – originada pela contração e expansão de argilas; • porosidade de empilhamento – resultante da separação de agregados arredondados e em horizontes arenosos, resulta das separação de grãos de areia.

  30. Porosidade • Tem papel extremamente importante no funcionamento do solo. É responsável pela retenção de mais ou menos água no solo. • Uma porosidade eficiente, sem impedimentos, permite maior quantidade de água infiltrando a grandes profundidades, propiciando uma reserva permanente para as nascentes e para os vegetais.

  31. Feições Pedológicas • As feições pedológicas são organizações macro e microscópicas resultantes dos movimentos e da transferência de matéria que se produzem dentro do solo. • Essas feições envolvem movimentação e deposição de matéria, movimentação e precipitação de elementos em solução, movimentação de animais e raízes em expansão de argilas. • São quatro os principais tipos de feições pedológicas: revestimento ou cerosidade, bandas, nódulos e pedotúbulos.

  32. cerosidade Fendilhamento

  33. Revestimentos: são as movimentações de matéria dentro do solo, (quando se trata de movimentação de argila é chamada cerosidade). • Bandas: são feições que sofre variações de poucos milímetros a alguns centímetros, mais rica em argila, ferro e matéria orgânica. Dividi-se em de acumulação e de degradação. • Nódulos: são corpos cimentados, que podem ser removidos intactos do solo. São diferentes das concreções. Diferencia-se pela quantidade, tamanho, dureza, forma, cor e natureza. • Pedotúbulos: são resultado da atividade biológica animal, correspondem a galerias, canais, cavidades ou poros preenchidos por material pedológico.

  34. Estabilidade dos agregados • Se a estabilidade dos agregados for baixa, podendo formar crostas n a superfície do solo, isso dificulta a infiltração e aumenta o escoamento superficial. • Agregados estáveis dificulta o rompimento e a separação de partículas menores o que aumenta a infiltração no topo do solo.

  35. Consistência • Varia em função da umidade, sua descrição deve seguir os seguintes fatores: seco, úmido e molhada.

  36. Quando seca • Solta: material não coerente na mão; • Macia: o solo é muito frágil, quebra-se facilmente; • Ligeiramente dura: resiste pouco a pressão; • Dura: pode ser quebrado com a mão, mas dificilmente entre os dedos; • Muito dura: quebra-se nas mãos com muita dificuldade • Extremamente dura: não pode ser quebrado nas mão.

  37. Quando úmida - friabilidade • Solta: o material não é coerente; • Muito friável: esboroa-se com leve pressão, mas agrega-se por compressão posterior; • Friável: esboroa com pressão moderada, mas se agrega novamente; • Firme: apresenta resistência perceptível; • Muito firme: é necessária uma forte pressão para esboroar; • Extremamente firme: é necessária uma pressão muito forte, o agregado é apenas fragmentado.

  38. FIGURA N°:Determinação da friabilidade do solo Fonte: slide morfologia do solo profº Márcio

  39. Não plástica: nenhum fio ou cilindro se forma; • Ligeiramente plástica: forma-se um fio facilmente deformável; • Plástica: forma-se um fio, sendo necessária pressão para deformá-lo; • Muito plástica: forma-se um fio, sendo necessário muita pressão para deformá-lo

  40. FIGURA Nº: Solo mais argiloso e com plasticidade influenciada pelo maior nível de salinização Fonte:http://www.cnps.embrapa.br/sibcti/fotos/4mvc-013f.jpg

  41. FIGURA Nº: Exposição de esculturas Fonte: www.cienciamao.if.usp.br/tudo/sol.php?cod. Acesso em: 10 set. 2009

  42. Não pegajosa: após a pressão o material não adere aos dedos; • Ligeramente pegajosa: após a pressão o material adere aos dedos, mas solta de um deles; • Pegajosa: o material adere a ambos os dedos com tendência a alongar-se ao rompimento; • Muito pegajosa: adere-se fortemente aos dedos alongando quando estes são afastados.

  43. FIGURA Nº: Determinação da pegajosidade Fonte: slide morfologia do solo profº Márcio

  44. Estabilidade estrutural É uma medida de resistência dos agregados em face a ação da água. As medidas mais comuns são obtidas em laboratório, mas em campo basta colocar os agregados em um copo e adicionar água sem que esta atinja o agregado diretamente. Os agregados instáveis vão se desfazer rapidamente enquanto que os estáveis irão resistir por mais tempo.

  45. Laboratório FIGURA Nº: pesquisa de estabilidade do solo em laboratório Fonte: http://www.cientec.rs.gov.br/areasdeatuacao/geologia/mec.solos/ensaio.jpg. acesso em: 10 set. 2009

  46. FIGURA Nº:O impacto das gotas de chuva diretamente sobre a superfície desnuda desses solos, arranca as partículas finas arrastadas pela água Fonte: http://agriculturabrasileira.blogspot.com/2009/02/manejo-de-solos.html. acesso em: 10 set. 2009

  47. Solos ricos em matéria orgânica, hidróxidos, cátions bi e trivalentes tendem a apresentar agregados estáveis. • Já os ricos em silte, excesso de água (mesmo com hidromorfia temporária) tendem a apresentar agregados instáveis.

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